Questões de Concurso Público IF-PE 2013 para Assistente em Administração
Foram encontradas 7 questões
LONGE DO CONSENSO
O debate sobre a viabilidade, as consequências e o alcance da transposição do Rio São Francisco se acirra cada vez mais, à medida que se aproximam os preparativos para a efetivação do projeto. No atual momento, os detalhes técnicos acabam dominando a cena. De um lado, está o governo federal, representado pelo Ministro da Integração Regional, que define o projeto como tecnicamente perfeito. Do outro, os críticos que, mobilizados em movimentos organizados ou não, tentam levar à opinião pública os argumentos que os fazem considerar o projeto um erro do começo ao fim. Cada lado vai para o embate munido de toda sorte de índices, tabelas, modelos e estatísticas. O geógrafo Aziz Ab'Saber faz logo a ressalva: "Água sozinha não cria condições de desenvolvimento. Falta aos técnicos do governo conhecer melhor a região como um todo, bem como as áreas que receberão água", alfineta.
(Anselmo Massad, Revista Fórum, nº27, junho/05)
Subi a porta e fechei a escada
Tirei minhas orações e recitei meus sapatos.
Desliguei a cama e deitei-me na luz.
Tudo porque
ela me deu um beijo de boa-noite.
(AUTOR ANÔNIMO)
(MARCUSCHI, Luiz Antônio. IN: Apresentação do livro Lutar com Palavras: coesão e coerência, de Irandé Antunes, 2005 p.14)
É fácil explicar que o vento nas montanhas faz corrente para baixo e para cima, como também o ar é mais frio debaixo da leve nuvem. A um passageiro assustado o comissário diz que “isso é natural". Mas o avião, com o tranquilo conforto imóvel com que nos faz vencer milhas em segundos, havia nos tirado o sentimento do natural (...) (BRAGA, In, PAULINO, 2013, p.37-38)
O céu está limpo, não há nenhuma nuvem acima de nós. O avião, entretanto, começa a dar saltos, e temos de por os cintos para evitar uma cabeçada na poltrona da frente. Olho pela janela: é que estamos sobrevoando de perto um grande tumulto de montanhas. As montanhas são belas, cobertas de florestas; no verde-escuro há manchas de ferrugem de palmeiras, algum ouro de ipê, alguma prata de embaúba — e de súbito uma cidade linda e um rio estreito. Dizem que é Petrópolis.
É fácil explicar que o vento nas montanhas faz corrente para baixo e para cima, como também o ar é mais frio debaixo da leve nuvem. A um passageiro assustado o comissário diz que “isso é natural". Mas o avião, com o tranquilo conforto imóvel com que nos faz vencer milhas em segundos, havia nos tirado o sentimento do natural (...)
(BRAGA, In, PAULINO, 2013, p.37-38)
O céu está limpo, não há nenhuma nuvem acima de nós. O avião, entretanto, começa a dar saltos, e temos de por os cintos para evitar uma cabeçada na poltrona da frente. Olho pela janela: é que estamos sobrevoando de perto um grande tumulto de montanhas. As montanhas são belas, cobertas de florestas; no verde-escuro há manchas de ferrugem de palmeiras, algum ouro de ipê, alguma prata de embaúba — e de súbito uma cidade linda e um rio estreito. Dizem que é Petrópolis.
É fácil explicar que o vento nas montanhas faz corrente para baixo e para cima, como também o ar é mais frio debaixo da leve nuvem. A um passageiro assustado o comissário diz que “isso é natural". Mas o avião, com o tranquilo conforto imóvel com que nos faz vencer milhas em segundos, havia nos tirado o sentimento do natural (...)
(BRAGA, In, PAULINO, 2013, p.37-38)
O céu está limpo, não há nenhuma nuvem acima de nós. O avião, entretanto, começa a dar saltos, e temos de por os cintos para evitar uma cabeçada na poltrona da frente. Olho pela janela: é que estamos sobrevoando de perto um grande tumulto de montanhas. As montanhas são belas, cobertas de florestas; no verde-escuro há manchas de ferrugem de palmeiras, algum ouro de ipê, alguma prata de embaúba — e de súbito uma cidade linda e um rio estreito. Dizem que é Petrópolis.
É fácil explicar que o vento nas montanhas faz corrente para baixo e para cima, como também o ar é mais frio debaixo da leve nuvem. A um passageiro assustado o comissário diz que “isso é natural". Mas o avião, com o tranquilo conforto imóvel com que nos faz vencer milhas em segundos, havia nos tirado o sentimento do natural (...)
(BRAGA, In, PAULINO, 2013, p.37-38)
I. Uma das funções da vírgula é separar as conjunções pospostas, como ocorre em “O avião, entretanto, começa a dar saltos" (linha 1).
II. O emprego dos dois pontos (linha 2) tem como finalidade introduzir um enunciado de natureza explicativa.
III. A vírgula após a expressão “para baixo e para cima" (linha 6) poderia ser substituída por dois pontos, sem prejuízo de sentido.
IV. O ponto que separa o enunciado “Dizem que é Petrópolis" (linha 5) infringe a norma culta, por isso deveria ser substituído por vírgula.
V. O ponto e vírgula, após o termo “florestas" (linha 4), separa as partes da descrição, levando o leitor a uma pausa mais acentuada.
Estão CORRETAS apenas as proposições que constam nos itens