Questões de Concurso Público IF-PE 2016 para Auxiliar em Administração

Foram encontradas 40 questões

Q627115 Português

TEXTO 01

QUE HORAS ELA VOLTA?

(Contardo Calligaris)

      Gostei muito do novo filme de Anna Muylaert e admirei as performances de Regina Casé e de Camila Márdila. Também achei bem-vinda a escolha do filme para representar o país no Oscar, porque "Que Horas Ela Volta?" é um retrato tocante e fiel de nossa sociedade hoje.

      Sem spoilers: Val é babá e empregada na casa de Bárbara e Carlos. Ela criou o filho deles, Fabinho, e, enquanto isso, há anos, deixou de criar (e de ver) sua própria filha, Jéssica. Um dia, Jéssica reaparece: ela vem a São Paulo para tentar o vestibular. Val hospeda a filha na casa onde mora: a dos patrões.

      1) Na classe média abastada, a babá se transforma quase sempre em empregada. Aliás, ela nunca foi propriamente uma babá, mas uma empregada que tinha jeito com as crianças. Ou talvez ela nunca deixe de ser uma babá: ela começou como babá das crianças e acaba sendo a babá de toda a família – que é assim reduzida a um jardim de infância de pseudoadultos.

      A infantilização de todos pela babá-empregada é um exemplo do que Hegel observava sobre o mestre e o escravo: à força de ser servido, o mestre desaprende a lidar com o mundo, torna-se um inútil. O mestre antigo, ao menos, de vez em quando, saía pelo mundo desafiando a morte: a coragem o qualificava como mestre. O mestre moderno, nem isso: ninguém entende mais por qual mérito ele continuaria sendo "mestre".

      2) Uma consequência habitual do recurso ao serviço da babá é o ciúme das mães, que se sentem (e são) menos amadas do que a mulher a quem elas confiam seus filhos.

      3) A babá mima tanto quanto a mãe, se não mais: o filho de criação é idealizado além da conta (talvez para compensar o abandono do filho natural, no caso de Val, da filha). Conclusão: a mãe topa qualquer coisa para que o filho lhe perdoe a ausência, e a babá topa qualquer coisa para se perdoar pelo abandono de seus próprios filhos. Em suma, o filho do qual cuida a babá é, para a babá como para a mãe, a coisa mais linda (e mais "rica") do mundo. Coitado dele.

      4) Fabinho, mimado por Val, é improdutivo e incapaz de encarar uma frustração. Carlos desistiu da vida. Bárbara é "estilista", o que, no caso, significa que sua função social se resume em manter uma pose. Os que chamávamos de "emergentes" são hoje os afundantes. Até porque há verdadeiros emergentes: Jéssica, por exemplo, que é obrigada a acreditar no seu esforço, e não no amor da mãe (que não teve) ou da babá (que também não teve).

      5) Quando cheguei ao Brasil, nos anos 1980, o país parecia dividido em castas, criadas e mantidas pela extrema desigualdade. Ou seja, as diferenças quantitativas (de renda) produziam uma distância qualitativa, aparentemente insuperável. Ora, um sistema de castas, para se manter, precisa que cada um, em cima ou embaixo, "saiba qual é seu lugar" e se identifique com ele. Jéssica, como diria Val, não sabe mais qual é o seu lugar. Graças às Jéssicas, pode acabar a sociedade de castas no Brasil.

      6) Na Folha de domingo (13), Mauro Paulino e Alessandro Janoni, do Datafolha, notaram que as Jéssicas são, hoje, vítimas da crise e do desgoverno. Será que por isso elas deixarão de desafiar o sistema brasileiro de castas? Penso que não: as Jéssicas não são apenas novas consumidoras (eventualmente subsidiadas). O país não está melhor porque Val e Jéssica podem bancar um aluguel ou comprar potinhos com capa de renda. O país está melhor porque, para as Jéssicas, ser cidadão não é o efeito de uma condição econômica privilegiada. Jéssica, mesmo empobrecida, continuará se dando o direito de se sentar na sala, dizer o que pensa e tentar o vestibular numa escola de elite.

      7) Anna Muylaert poderia ter me contratado como consultor para "Que Horas Ela Volta?". Em Porto Alegre, quando cheguei ao Brasil, no fim dos anos 1980, nossa Val era a Vera. Vera tinha uma filha, que se chamava Letícia e que tinha uma idade parecida com a de meus enteados. 

Lembro-me de um diálogo (incompreensível para mim, europeu) para decidir se Letícia podia usar a piscina de casa. Lembro-me também que Vera gastava muito mais do que seria prudente em enciclopédias e coleções de clássicos. Aqueles livros, acumulados no quartinho dos fundos, eram o jeito de Vera lembrar o que ela desejava para a filha. Funcionou: Letícia, hoje, é professora. Letícia é a primeira Jéssica que conheci. Esta coluna é dedicada a ela.

                        (Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/) 

Com relação ao TEXTO 01, analise as afirmativas que seguem:

I. O TEXTO 01 faz uma apreciação do filme “Que horas ela volta?”, com fortes traços de opinião.

II. Em nenhum momento, o autor faz qualquer tipo de crítica à sociedade brasileira.

III. Para Contardo Calligaris, ocorre hoje uma transformação na estrutura social do Brasil.

IV. O filme de Anna Muylaert faz um retrato verossímil de nossa estrutura social.

V. O autor do TEXTO 01 não utiliza exemplos para mostrar o que se passa no filme.

Estão CORRETAS apenas

Alternativas
Q627116 Português

TEXTO 01

QUE HORAS ELA VOLTA?

(Contardo Calligaris)

      Gostei muito do novo filme de Anna Muylaert e admirei as performances de Regina Casé e de Camila Márdila. Também achei bem-vinda a escolha do filme para representar o país no Oscar, porque "Que Horas Ela Volta?" é um retrato tocante e fiel de nossa sociedade hoje.

      Sem spoilers: Val é babá e empregada na casa de Bárbara e Carlos. Ela criou o filho deles, Fabinho, e, enquanto isso, há anos, deixou de criar (e de ver) sua própria filha, Jéssica. Um dia, Jéssica reaparece: ela vem a São Paulo para tentar o vestibular. Val hospeda a filha na casa onde mora: a dos patrões.

      1) Na classe média abastada, a babá se transforma quase sempre em empregada. Aliás, ela nunca foi propriamente uma babá, mas uma empregada que tinha jeito com as crianças. Ou talvez ela nunca deixe de ser uma babá: ela começou como babá das crianças e acaba sendo a babá de toda a família – que é assim reduzida a um jardim de infância de pseudoadultos.

      A infantilização de todos pela babá-empregada é um exemplo do que Hegel observava sobre o mestre e o escravo: à força de ser servido, o mestre desaprende a lidar com o mundo, torna-se um inútil. O mestre antigo, ao menos, de vez em quando, saía pelo mundo desafiando a morte: a coragem o qualificava como mestre. O mestre moderno, nem isso: ninguém entende mais por qual mérito ele continuaria sendo "mestre".

      2) Uma consequência habitual do recurso ao serviço da babá é o ciúme das mães, que se sentem (e são) menos amadas do que a mulher a quem elas confiam seus filhos.

      3) A babá mima tanto quanto a mãe, se não mais: o filho de criação é idealizado além da conta (talvez para compensar o abandono do filho natural, no caso de Val, da filha). Conclusão: a mãe topa qualquer coisa para que o filho lhe perdoe a ausência, e a babá topa qualquer coisa para se perdoar pelo abandono de seus próprios filhos. Em suma, o filho do qual cuida a babá é, para a babá como para a mãe, a coisa mais linda (e mais "rica") do mundo. Coitado dele.

      4) Fabinho, mimado por Val, é improdutivo e incapaz de encarar uma frustração. Carlos desistiu da vida. Bárbara é "estilista", o que, no caso, significa que sua função social se resume em manter uma pose. Os que chamávamos de "emergentes" são hoje os afundantes. Até porque há verdadeiros emergentes: Jéssica, por exemplo, que é obrigada a acreditar no seu esforço, e não no amor da mãe (que não teve) ou da babá (que também não teve).

      5) Quando cheguei ao Brasil, nos anos 1980, o país parecia dividido em castas, criadas e mantidas pela extrema desigualdade. Ou seja, as diferenças quantitativas (de renda) produziam uma distância qualitativa, aparentemente insuperável. Ora, um sistema de castas, para se manter, precisa que cada um, em cima ou embaixo, "saiba qual é seu lugar" e se identifique com ele. Jéssica, como diria Val, não sabe mais qual é o seu lugar. Graças às Jéssicas, pode acabar a sociedade de castas no Brasil.

      6) Na Folha de domingo (13), Mauro Paulino e Alessandro Janoni, do Datafolha, notaram que as Jéssicas são, hoje, vítimas da crise e do desgoverno. Será que por isso elas deixarão de desafiar o sistema brasileiro de castas? Penso que não: as Jéssicas não são apenas novas consumidoras (eventualmente subsidiadas). O país não está melhor porque Val e Jéssica podem bancar um aluguel ou comprar potinhos com capa de renda. O país está melhor porque, para as Jéssicas, ser cidadão não é o efeito de uma condição econômica privilegiada. Jéssica, mesmo empobrecida, continuará se dando o direito de se sentar na sala, dizer o que pensa e tentar o vestibular numa escola de elite.

      7) Anna Muylaert poderia ter me contratado como consultor para "Que Horas Ela Volta?". Em Porto Alegre, quando cheguei ao Brasil, no fim dos anos 1980, nossa Val era a Vera. Vera tinha uma filha, que se chamava Letícia e que tinha uma idade parecida com a de meus enteados. 

Lembro-me de um diálogo (incompreensível para mim, europeu) para decidir se Letícia podia usar a piscina de casa. Lembro-me também que Vera gastava muito mais do que seria prudente em enciclopédias e coleções de clássicos. Aqueles livros, acumulados no quartinho dos fundos, eram o jeito de Vera lembrar o que ela desejava para a filha. Funcionou: Letícia, hoje, é professora. Letícia é a primeira Jéssica que conheci. Esta coluna é dedicada a ela.

                        (Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/) 

Se substituirmos a palavra MULHER por ESCOLA, em “(...)menos amadas do que a mulher a quem elas confiam seus filhos.” (5º parágrafo), a única forma CORRETA seria:
Alternativas
Q627117 Português

TEXTO 02

A fome/2

      Um sistema de desvínculo: Boi sozinho se lambe melhor... O próximo , o outro, não é seu irmão, nem seu amante. O outro é um competidor , um inimigo, um obstáculo a ser vencido ou uma coisa a ser usada. O sistema, que não dá de comer, tampouco dá de amar: condena muitos à fome de pão e muitos mais à fome de abraços.

  (GALEANO, Eduardo. O livro dos abraços. Porto Alegre: L&PM Pocket, 2009, p. 81.) 

De acordo com o texto, NÃO é possível afirmar que
Alternativas
Q627118 Português

TEXTO 02

A fome/2

      Um sistema de desvínculo: Boi sozinho se lambe melhor... O próximo , o outro, não é seu irmão, nem seu amante. O outro é um competidor , um inimigo, um obstáculo a ser vencido ou uma coisa a ser usada. O sistema, que não dá de comer, tampouco dá de amar: condena muitos à fome de pão e muitos mais à fome de abraços.

  (GALEANO, Eduardo. O livro dos abraços. Porto Alegre: L&PM Pocket, 2009, p. 81.) 

Baseando-se no trecho “Um sistema de desvínculo: Boi sozinho se lambe melhor...”, observe as proposições abaixo.

I. O uso dos dois pontos no trecho sinaliza uma sentença explicativa em relação ao afirmado anteriormente.

II. A relação semântica entre as duas sentenças que formam o trecho é construída a partir da contrariedade, expressa nas ideias adversas presentes no trecho.

III. A ideia presente na primeira sentença é confirmada na segunda sentença: o sistema desvincula as pessoas, tornando-as cada vez mais individualistas.

IV. De acordo com o expresso na segunda sentença, o “boi sozinho” representaria a sociedade desvinculada que vê no outro um inimigo em potencial.

V. Na primeira sentença, o sistema caracteriza-se por vincular as pessoas umas às outras, sem estabelecer relações de conflito.

Está(ão) CORRETA(S) apenas

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Q627119 Português

TEXTO 02

A fome/2

      Um sistema de desvínculo: Boi sozinho se lambe melhor... O próximo , o outro, não é seu irmão, nem seu amante. O outro é um competidor , um inimigo, um obstáculo a ser vencido ou uma coisa a ser usada. O sistema, que não dá de comer, tampouco dá de amar: condena muitos à fome de pão e muitos mais à fome de abraços.

  (GALEANO, Eduardo. O livro dos abraços. Porto Alegre: L&PM Pocket, 2009, p. 81.) 

No trecho “O sistema, que não dá de comer, tampouco dá de amar”, a conjunção destacada estabelece, entre as orações, a relação de
Alternativas
Q627120 Português

TEXTO 02

A fome/2

      Um sistema de desvínculo: Boi sozinho se lambe melhor... O próximo , o outro, não é seu irmão, nem seu amante. O outro é um competidor , um inimigo, um obstáculo a ser vencido ou uma coisa a ser usada. O sistema, que não dá de comer, tampouco dá de amar: condena muitos à fome de pão e muitos mais à fome de abraços.

  (GALEANO, Eduardo. O livro dos abraços. Porto Alegre: L&PM Pocket, 2009, p. 81.) 


TEXTO 03

A violência urbana, da necessidade ao desejo

      O estado de necessidade, que viola todos os requisitos da dignidade humana, constitui a pior violência que se pode cometer com alguém. Há décadas, no entanto, já sabemos que o estado de necessidade não é a causa principal da violência. Ele é inaceitável, totalmente inaceitável, mas não porque cause aborrecimentos aos de cima; é inaceitável porque não se pode conviver mais com a miséria. É inaceitável só por isso, sem precisar de nenhum outro interesse pragmático para ser mais inaceitável do que já é. Não obstante, o pensamento político brasileiro, na média, estabelece um vínculo falso entre uma coisa e outra. Aqui, os demagogos difundem a crença fácil de que a necessidade é a mãe da violência. A maldade humana seria um mito, só o que existe é a perversidade das condições materiais da vida.

(BUCCI, Eugenio. Disponível em:<http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,a-violencia-urbana-da-necessidade-ao-desejo-imp-,960628>. Acesso em: 16 fev. 2015.)

Compare os TEXTOS 02 e 03 e assinale a alternativa CORRETA quanto às informações presentes nos textos.
Alternativas
Q627121 Português

TEXTO 03

A violência urbana, da necessidade ao desejo

      O estado de necessidade, que viola todos os requisitos da dignidade humana, constitui a pior violência que se pode cometer com alguém. Há décadas, no entanto, já sabemos que o estado de necessidade não é a causa principal da violência. Ele é inaceitável, totalmente inaceitável, mas não porque cause aborrecimentos aos de cima; é inaceitável porque não se pode conviver mais com a miséria. É inaceitável só por isso, sem precisar de nenhum outro interesse pragmático para ser mais inaceitável do que já é. Não obstante, o pensamento político brasileiro, na média, estabelece um vínculo falso entre uma coisa e outra. Aqui, os demagogos difundem a crença fácil de que a necessidade é a mãe da violência. A maldade humana seria um mito, só o que existe é a perversidade das condições materiais da vida.

(BUCCI, Eugenio. Disponível em:<http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,a-violencia-urbana-da-necessidade-ao-desejo-imp-,960628>. Acesso em: 16 fev. 2015.)

Observe o trecho “Não obstante, o pensamento político brasileiro, na média, estabelece um vínculo falso entre uma coisa e outra.” e responda à questão.

A expressão em destaque pode ser, sem que haja mudança nas relações semânticas do período, corretamente substituída por

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Q627122 Matemática

A unidade monetária de um determinado país é uno (U$). O custo de um deputado federal nesse país é composto de

• salário;

• auxílio-moradia;

• cota de atividade parlamentar, que inclui passagens aéreas, fretamento de aeronaves, alimentação, assinatura de publicações e serviços de TV e internet, contratação de serviços de segurança, entre outros;

• verba para gabinete, utilizada para contratação de funcionários do deputado.

Sabe-se que o salário corresponde a um quinto do custo mensal de um parlamentar, enquanto que a cota de atividade parlamentar representa um quarto desse custo. Já o auxílio-moradia corresponde a um décimo do salário. Sabe-se, também, que a verba para o gabinete é U$ 90.100,00. Sendo assim, qual o custo mensal de um deputado federal nesse país?

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Q627123 Matemática
Se hoje fosse domingo, qual dia da semana seria daqui a 1000 dias?
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Q627124 Matemática
“Chama-se ano bissexto aquele em que se acrescenta um dia extra, ficando ele com 366 dias, um dia a mais do que os anos que contabilizam 365 dias, ocorrendo nos anos divisíveis por 4 (exceto anos múltiplos de 100 que não são múltiplos de 400). Isto é feito com o objetivo de manter o calendário anual ajustado à translação da Terra e aos eventos sazonais, relacionados às estações do ano. O presente ano (2016) é bissexto, o anterior ano bissexto foi 2012 e o próximo será 2020.” (texto corrigido a partir do original retirado do site //pt.wikipedia.org/wiki/Ano_bissexto, em 01/02/2016). Qual dos seguintes anos foi bissexto?
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Q627125 Matemática
Sabendo que uma resma de papel (500 folhas) tem a massa de 1,2kg, qual é o valor aproximado da massa de uma folha de papel desta resma?
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Q627126 Raciocínio Lógico
Qual das seguintes planificações dá origem a um cubo?
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Q627127 Raciocínio Lógico
Em uma empresa, houve um problema de encanamento. O problema foi resolvido se, e somente se, o técnico, o encanador e o porteiro foram ao trabalho. Se o porteiro foi ao trabalho, então, o técnico ou o encanador foi ao trabalho. Se o problema não foi resolvido, então, o técnico não foi ao trabalho. Se o porteiro não foi ao trabalho, então, o problema foi resolvido. Ora, o problema não foi resolvido, logo é possível saber que
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Q627128 Raciocínio Lógico
Em período de concursos, uma mãe desconfiou que seus três filhos, Amanda, Bernardo e Carla, não fizeram inscrição para nenhum concurso. Amanda disse que se ela fez a inscrição, então Bernardo também fez; Bernardo disse que ele ou Carla fez a inscrição do concurso; e Carla disse que Bernardo não fez a inscrição do concurso. Sabendo que todos falaram a verdade, é possível afirmar que
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Q627129 Administração Geral
No universo organizacional, seja em empresas privadas, seja em empresas públicas, quando falamos sobre atendimento, precisamos ampliar o conceito e expandir nossa percepção, pois ora somos clientes, ora fornecedores de algum serviço ou informação nas relações interpessoais no trabalho. Nessa cadeia, a única coisa que não se alterna, são as necessidades humanas. Neste contexto, considerando a teoria das necessidades de Maslow, aquela à qual a situação acima se refere é a
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Q627130 Arquivologia

TEXTO 04

      “O conjunto de documentos produzidos e recebidos por órgãos públicos, instituições de caráter público e entidades privadas, em decorrência do exercício de atividades específicas, bem como por pessoa física, qualquer que seja o suporte da informação ou a natureza dos documentos” (Art. 2º da lei nº 8.159/1991).

      Podemos afirmar que o conjunto de documentos, mencionados, no texto da lei resulta das atividades realizadas pela entidade produtora e deve ser compreendido dentro do contexto orgânico de produção, a fim de que sejam mantidas suas características e seus valores de prova.

O conjunto de documentos mencionados no TEXTO 04 possuem uma característica que está relacionada ao fato de que a produção documental ocorre em determinado contexto e para determinado fim. Esses documentos são redigidos por meio de uma ação humana, mas, ao mesmo tempo, são imparciais, pois são criados para atender um objetivo específico, como por exemplo, a compra de um material. Essa característica acima descrita refere-se à(ao)

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Q627131 Administração Geral

No que se refere à cultura organizacional, é CORRETO afirmar que:

I. É o conjunto de hábitos e crenças, estabelecidos por normas, valores, atitudes e expectativas, compartilhados por todos os membros da organização.

II. Proporciona um referencial de padrões de desempenho entre os funcionários, influenciando a pontualidade, produtividade e a preocupação com a qualidade do serviço prestado.

III. É o conjunto de organizações que se aglutinam em uma dada cultura e suas formas de relacionamento.

IV. Cada organização cultiva e mantém a sua própria cultura organizacional.

V. Os indicadores devem estar ligados aos processos empresariais e focados no cliente interno e externo.

Estão CORRETAS, apenas, as afirmações constantes nos itens

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Q627132 Administração Geral

Uma gerente geral de fábrica do setor automobilístico sabe bem da importância de tratar corretamente seus funcionários e de criar um clima construtivo objetivando uma plena comunicação. Ela afirma que não é produtivo ter uma mão-de-obra diversificada e altamente competente, se você não solicita, valoriza e escuta as opiniões e ideias dela.

No texto acima, a alternativa CORRETA que indica a opinião da gerente geral é

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Q627133 Arquivologia
Considerando a afirmação a seguir, assinale a alternativa CORRETA, em que fica evidente que o intervalo de tempo em que se guarda o documento com cuidados específicos, antes de eliminá-lo ou encaminhá-lo para guarda permanente, é denominado
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Q627134 Administração Geral
A maioria das pessoas confunde motivação com autoajuda, ou ainda com emoção. Na realidade, motivação não se assemelha à emoção. Sobre o tema motivação das pessoas, assinale a alternativa CORRETA.
Alternativas
Respostas
1: E
2: C
3: A
4: B
5: C
6: D
7: D
8: A
9: E
10: B
11: D
12: A
13: D
14: C
15: E
16: B
17: E
18: C
19: C
20: A