Questões de Concurso Público IF-PE 2016 para Enfermeiro - Clínica Geral
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Segundo Almeida Filho & Barreto (2012), a epidemiologia embasa o raciocínio e as técnicas tidas como fundamentais para o êxito das ações de saúde e, em contrapartida, o êxito dessas ações muito contribuiu para o desenvolvimento da Epidemiologia. Nesse sentido, sobre a concepção epidemiológica de risco, analise as afirmativas e assinale a alternativa que corresponde à resposta CORRETA.
I. Risco em epidemiologia equivale a efeito, probabilidade de ocorrência de uma patologia em uma dada população, expresso pelo indicador de incidência.
II. Para se indicar uma estimativa de risco, faz-se necessário observar a ocorrência de casos de doença ou de óbitos de determinada doença, uma base populacional e uma base temporal.
III. O conceito de risco bem como a sua incorporação possibilitou à epidemiologia uma enorme ampliação de seu objeto de estudo, apesar de não se aplicar às doenças não transmissíveis.
IV. Partindo da abordagem conceitual, pode-se, portanto, definir o risco em termos epidemiológicos, como "a probabilidade de um membro de uma população definida desenvolver uma dada doença em um período de tempo”.
V. O risco, na epidemiologia, também se articula às contínuas mudanças na sociedade, cujo conceito é assumido como condição de suscetibilidade individual e não mais uma condição populacional.
Estão CORRETAS apenas
A dor é um fenômeno frequente no pós-operatório, podendo resultar em sofrimento e riscos desnecessários ao paciente. Sobre a conduta do enfermeiro, no alívio da dor no pós-operatório, analise as seguintes afirmativas e assinale a alternativa CORRETA.
I. A dor aguda deve ser avaliada pelo enfermeiro no momento da chegada do paciente na sala de recuperação pós-anestésica - SRPA - e na unidade de internação. Seu controle eficaz inibe os reflexos nociceptivos, permitindo uma mobilização ativa, deambulação precoce e nutrição oral eficaz.
II. A mensuração da dor, apesar de ser importante para o tratamento, quer seja através de autorrelato, quer seja através da observação do comportamento, quer seja, ainda, através da avaliação de variáveis biológicas, não é importante no pós-operatório, uma vez que tal quadro é inerente a qualquer intervenção cirúrgica e a terapêutica medicamentosa estará sempre presente.
III. O controle da dor, no pós-operatório, deve ser instituído antes da cirurgia com analgesia preemptiva ou preventiva, independente do tipo e porte da cirurgia, somente através de fármacos, visando diminuir a sensibilização central e a intensidade da dor no pós-operatório.
IV. No que se refere às intervenções farmacológicas para o controle da dor pós-operatória, a Organização Mundial da Saúde - OMS - recomenda a utilização da escada de analgesia, onde se incluem anti-inflamatórios não hormonais - AINHs -, opióides, medicações adjuvantes e analgesia controlada pelo paciente - ACP -.
V. As intervenções não farmacológicas visam reduzir a ansiedade, o estresse emocional e promovem conforto, incluindo: utilização de práticas complementares, como a calatonia, aplicação de calor e frio e minimização de ruídos.
Estão CORRETAS apenas
As ações para a prevenção e controle do câncer do colo do útero e da mama constituem-se uma linha de atenção considerada prioritária para o Ministério da Saúde, integrando, inclusive, uma das prioridades do Pacto pela Saúde (2006). Depois de analisar as metas estabelecidas nas afirmativas seguintes, assinale a alternativa CORRETA.
I. Aumentar a cobertura de mamografia em mulheres entre 25 e 69 anos.
II. Ampliar a cobertura de exame citopatológico em mulheres de 35 a 55 anos.
III. Tratar 100% das mulheres com diagnóstico de lesões precursoras de câncer.
IV. Realizar a punção da mama em 100% dos casos necessários, conforme protocolo.
V. Incentivar a realização de cirurgia de alta frequência para lesões epiteliais de alto grau.
Leia o TEXTO 05 para responder à questão.
TEXTO 05
Paciente de 63 anos, sexo masculino, apresenta dor torácica súbita, início agudo, intensa, irradiando para a região cervical e membro superior esquerdo em toda a sua extensão, associado a períodos eméticos e sudorese, esta por sua vez, discreta. Relata que seu pai tem hipertensão e dislipidemia, sendo acometido de acidente vascular encefálico aos 60 anos. Sua mãe tem colelitíase e diabetes, tratando esta com dieta e insulinoterapia. Ao exame mostrava-se consciente, orientado, afebril, perfusão periférica lentificada. Dado vital: PA= 70x 35 mmHg. ECG solicitado mostrava-se compatível com IAM, identificando uma FC de 123 bpm, QRS estreito, havendo uma relação de onda P para cada complexo QRS em todas as derivações, infradesnivelamento em V1 e V2. Trinta minutos depois de ter sido assistido, faz fibrilação ventricular e entra em parada cárdio-respiratória.
Leia o TEXTO 05 para responder à questão.
TEXTO 05
Paciente de 63 anos, sexo masculino, apresenta dor torácica súbita, início agudo, intensa, irradiando para a região cervical e membro superior esquerdo em toda a sua extensão, associado a períodos eméticos e sudorese, esta por sua vez, discreta. Relata que seu pai tem hipertensão e dislipidemia, sendo acometido de acidente vascular encefálico aos 60 anos. Sua mãe tem colelitíase e diabetes, tratando esta com dieta e insulinoterapia. Ao exame mostrava-se consciente, orientado, afebril, perfusão periférica lentificada. Dado vital: PA= 70x 35 mmHg. ECG solicitado mostrava-se compatível com IAM, identificando uma FC de 123 bpm, QRS estreito, havendo uma relação de onda P para cada complexo QRS em todas as derivações, infradesnivelamento em V1 e V2. Trinta minutos depois de ter sido assistido, faz fibrilação ventricular e entra em parada cárdio-respiratória.
A Síndrome Coronariana Aguda (SCA) pode ser dividida em dois grandes grupos: a SCA com supradesnível de segmento ST (quase sempre um Infarto Agudo do Miocárdio com supradesnível de segmento ST) e a SCA sem supradesnível de segmento ST (que pode também ser dividida em Angina Instável e Infarto Agudo do Miocárdio sem supradesnível de segmento ST). Observe as afirmações.
I. O infarto agudo do miocárdio é definido como um evento clínico, causado por isquemia miocárdica, no qual existe evidência de injúria ou necrose miocárdica.
II. A dor torácica, sendo uma condição obrigatória para o diagnóstico de IAM, apresenta como característica dor opressiva ou tipo peso, intensa, com irradiação para membro superior esquerdo, pescoço, dorso ou região do abdômen superior; pode vir associada ou não a sudorese, tonturas e vômitos.
III. O eletrocardiograma (ECG) é uma ferramenta fundamental para o diagnóstico de uma SCA e deve ser realizado de forma precoce, dentro dos primeiros 10 minutos de atendimento.
IV. A troponina é o marcador de necrose miocárdica de escolha para o diagnóstico de injúria miocárdica devido à sua especificidade aumentada e melhor sensibilidade, quando comparada com a creatinofosfoquinase isoforma (CK-MB).
V. A angina instável é considerada, quando pacientes apresentam sintomas isquêmicos sugestivos de uma SCA, sem elevação dos biomarcadores de necrose miocárdica, na presença ou não de alterações eletrocardiográficas indicativas de isquemia.
Estão CORRETAS
Leia o TEXTO 05 para responder à questão.
TEXTO 05
Paciente de 63 anos, sexo masculino, apresenta dor torácica súbita, início agudo, intensa, irradiando para a região cervical e membro superior esquerdo em toda a sua extensão, associado a períodos eméticos e sudorese, esta por sua vez, discreta. Relata que seu pai tem hipertensão e dislipidemia, sendo acometido de acidente vascular encefálico aos 60 anos. Sua mãe tem colelitíase e diabetes, tratando esta com dieta e insulinoterapia. Ao exame mostrava-se consciente, orientado, afebril, perfusão periférica lentificada. Dado vital: PA= 70x 35 mmHg. ECG solicitado mostrava-se compatível com IAM, identificando uma FC de 123 bpm, QRS estreito, havendo uma relação de onda P para cada complexo QRS em todas as derivações, infradesnivelamento em V1 e V2. Trinta minutos depois de ter sido assistido, faz fibrilação ventricular e entra em parada cárdio-respiratória.
Em pacientes, com quadro de Infarto Agudo do Miocárdio, pode-se administrar as medicações relacionadas a seguir.
I. Oxigênio.
II. Ácido Acetil Salicílico.
III. Isordil.
IV. Morfina.
V. Metalyse.
Para o caso descrito acima, é CORRETO afirmar que algumas destas medicações não devem ser administradas. Assinale a alternativa correspondente.
Leia o TEXTO 05 para responder à questão.
TEXTO 05
Paciente de 63 anos, sexo masculino, apresenta dor torácica súbita, início agudo, intensa, irradiando para a região cervical e membro superior esquerdo em toda a sua extensão, associado a períodos eméticos e sudorese, esta por sua vez, discreta. Relata que seu pai tem hipertensão e dislipidemia, sendo acometido de acidente vascular encefálico aos 60 anos. Sua mãe tem colelitíase e diabetes, tratando esta com dieta e insulinoterapia. Ao exame mostrava-se consciente, orientado, afebril, perfusão periférica lentificada. Dado vital: PA= 70x 35 mmHg. ECG solicitado mostrava-se compatível com IAM, identificando uma FC de 123 bpm, QRS estreito, havendo uma relação de onda P para cada complexo QRS em todas as derivações, infradesnivelamento em V1 e V2. Trinta minutos depois de ter sido assistido, faz fibrilação ventricular e entra em parada cárdio-respiratória.
Na Fibrilação Ventricular e/ou Taquicardia Ventricular Sem Pulso, devemos realizar os seguintes procedimentos:
I. Desfibrilação postergada com carga máxima de 200 J bifásico ou 360 J monofásico.
II. Afastar todos para a segurança do choque.
III. Desconectar as fontes de oxigênio.
IV. Desfibrilação imediata com carga máxima de 200 J bifásico ou 360 J monofásico.
V. Retomar imediatamente as compressões após o choque.
Assinale a alternativa que contempla os procedimentos a serem executados.