Questões de Concurso Público IF-PE 2016 para Professor - Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, (Opção 110)
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A cor oferece um vocabulário enorme e de grande utilidade para o alfabetismo visual.
A variedade de significados possíveis vem expressa neste fragmento do poema “The People, yes”, de Carl Sandburg:
Sendo vermelho o sangue de todos os homens de todas as nações, a Internacional Comunista fez vermelho o seu estandarte. O papa Inocêncio IV deu aos cardeais seus primeiros capelos vermelhos dizendo que o sangue de um cardeal pertencia à Santa Madre Igreja. O vermelho, cor de sangue, é um símbolo.
Referência no estudo da arte e do desing, Donis Dondis, em sua obra A sintaxe da linguagem Visual, propõe que a cor possui três dimensões que podem ser definidas e medidas. São elas:
Segundo Heloísa Buarque de Hollanda e Adrian Izel, no quadro da intensificação da produção cultural de caráter urbano, no final do século XX, um segmento que vem surpreendendo é o da atuação de coletivos de artistas plásticos, que são associações de pessoas que têm interesses comuns. A finalidade de um coletivo é integrar pessoas para trocar experiências e enriquecer seus trabalhos e conhecimentos.
Os coletivos propagam-se em proporção geométrica pelo Brasil, configuram-se por ações conjuntas, mas não constituem cooperativas, tampouco apresentam número de participantes determinados. Sua forma de organização é independente e, para cada ação ou conjunto de ações, os coletivos buscam patrocínio, oferecendo cursos e vendendo trabalhos.
São exemplos de Coletivos de Arte em Pernambuco os seguintes:
Em sua obra, Henry Giroux destaca que a cultura e o currículo são elementos inseparáveis. Se a cultura é um campo de lutas e conflitos por imposição de significados e se o currículo está envolvido em uma política cultural, então ele é terreno privilegiado de lutas, conflitos e contestações na busca de significados e sentidos. Portanto, é fundamental entender o currículo como um instrumento, um espaço, um campo de produção e criação de significados, no qual se fazem presentes os interesses das camadas sociais.
De acordo com esse texto, são ações de suma importância para os processos constantes de ensino de arte no que se refere ao currículo:
Antes mesmo da invenção do tecido, o ser humano produzia pinturas sobre a própria pele. No século VI e V antes de Cristo, surgiram as primeiras técnicas de estamparia, utilizando substâncias ácidas e corantes naturais. Desde então, nunca mais a estamparia deixou de evoluir.
No que se refere a processos de estamparia em tecidos feitos a partir de processos artesanais e manuais, destacam-se os seguintes:
Técnica de estamparia, tradicional da Indonésia, que faz uso de cera derretida para delimitar o desenho e isolá-lo do tingimento. Pode fazer uso de um instrumento chamado tjanting.
Essa técnica é conhecida como
I. Escola de Atenas de Rafael.
II. A Descida da Cruz de Rubens.
III. A Ronda da Noite de Rembrandt.
IV. Enterro em Ornans de Courbet.
V. O Jardim das Delícias Terrenas de Bosch.
Dentre essas obras, aquelas que pertencem ao Barroco estão nas alternativas:
Usando uma definição ampla, mas flexível, pode-se dizer que Estudos Críticos são a esfera do ensino que transforma os trabalhos de arte em percepção precisa e não casual, analisando neles a presença estética, os processos formativos, causas espirituais, sociais, econômicas, políticas e os efeitos culturais. Os Estudos Críticos alertam, assim, para o perigo de uma análise ingênua que prime somente pelas combinações de forma, cor, textura e outros aspectos, isentando a obra de outras questões importantes presentes na origem delas.
Marque a alternativa em que há exemplos de obras que trazem, respectivamente, a crítica social ao trabalho opressivo e à existência marginal, e fatos histórico-políticos.
O ensino de arte vem-se desenvolvendo a partir de vários caminhos que contribuem, cada vez mais, para a diversidade de possibilidades de pensamento e ação. Na atualidade, estudos e pesquisas apontam o deslocamento da linha da arte como linguagem para a arte imagética. Dessa forma, esse ensino não se daria por comunicação, mas por metáfora.
Segundo Efland, em Art and cognition: integriting the visual arts in the curriculum, é a metáfora que constrói ligações as quais nos permitem entender e estruturar o conhecimento em diferentes domínios para estabelecer conexões entre coisas aparentemente não relacionadas.
De acordo com o autor, a metáfora possui três partes, que são: