Questões de Concurso Público IF-RR 2015 para Professor - Arte e Música

Foram encontradas 8 questões

Q1024091 Música
Frère Jacques Frère Jacques Frère Jacques Dormez-vous? Dormez-vous? Sonnez le matines! Sonnez le matines! Ding, Ding, Dong! Ding, Ding, Dong!
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A canção “Frère Jacques” apresenta no arranjo escrito da partitura uma textura:
Alternativas
Q1024092 Música
“Existem algumas discussões a respeito da “escala blue” e sua harmonia. Sua melhor definição é, provavelmente, a que a descreve como uma adaptação das escalas europeias às africanas, ainda que muitos blues primitivos e a linha vocal de muitos clássicos sejam quase que puramente africana; pois é mais fácil cantar tais canções como um quarto de tom do que tocá-la em alguns instrumentos europeus. A maneira mais simples de reconhecer sua escala é através do uso das blue notes, as terceiras e sétimas (aproximadamente) abemoladas na melodia, mas não na harmonia, que é europeia. O conflito entre as duas coisas produz os efeitos característicos do blues”. HOBSBAWM. E. J. História social do jazz. Paz e Terra: São Paulo, 2009.
O uso da escala mixolídia na música brasileira é frequente, a sétima abaixada ou abemolada é comum nos gêneros típicos do nordeste, a síntese do conflito entre as matrizes africanas e europeias geraram um efeito similar à ocorrência das blue notes em:
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Q1024093 Música
“? E o que foi feito da segunda sinfonia de Penderecki? • Você comete um erro ao estabelecer limites muito rígidos. […] Os limites não são claros. É como um dia que começa com um tempo horrível e termina ensolarado. Não se pode precisar quando fez bom ou mau tempo. Para começar, não se tem certeza de que esteja bom ou ruim. Depois, as nuvens começam a clarear. Mas estariam os limites entre bom e ruim às cinco e dez ou às cinco e quinze? Seria a nuvem Penderecki um resquício do mal tempo ou já anuncia a cor menos sombria do tempo bom? ? O pomo é um fenômeno universal? […] • Ele é uma fase do decorrer artístico a partir da tradição euro-americana. E o pomo, usando de todos os meios, tenta opor-se à tendência uniformizante que nela existe. ? Fico imaginando uma expedição a recantos dos fins-do-mundo esbarrando num reclame do tipo “Drink Coca-Cola”. • Beba Coca-Cola. Este é o título de uma obra muito gostosa de Gilberto Mendes. Um bom exemplo para ilustrar minha resposta. […] ? E agora você vai dizer que, em flagrante oposição ao modernismo, o pomo tenta não ser exatamente o mesmo na Rússia ou na Inglaterra, apenas como exemplo. • Assim é. Dificilmente você poderá comparar Gilberto Mendes com Schnittke ou com John Taverner. Essas citações foram extraídas do ensaio “O Pequeno Pomo: ou a história da música do pós-modernismo”, escrito, no formato do diálogo socrático, pelo compositor e musicólogo belga Boudewijn Buckinx. Acerca deste tema e das personalidades que ele aborda, assinale a alternativa INCORRETA.
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Q1024094 Música
Observe a introdução da “Sonata para Violão” do compositor britânico Peter Maxwell Davies, nascido em 1934. Assim como em diversas outras obras contemporâneas, as barras de compasso são indicadas, mas as fórmulas de compasso não. Esta prática se tornou comum em peças em que o compasso sempre varia de tamanho e de subdivisões internas.
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Indique a opção que representa respectiva e corretamente, os nove compassos iniciais da sonata:
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Q1024096 Música
Apesar de sempre citada como o exemplo perfeito da utilização do modomixolídio na música brasileira; a famosa canção “Baião”, composta em 1946 por Luiz Gonzaga, encerra uma complexidade harmônico-melódica bem maior, como se pode perceber pela observação da partitura a seguir, que apresenta apenas a primeira estrofe do canto.
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Não obstante a mencionada complexidade, a música se encontra claramente no tom de Mi. O que varia a todo o momento é o modo construído sobre esse Mi, configurando uma verdadeira mistura modal. Essa é uma interpretação que vai diretamente contra o pragmatismo propagado pela famosa instituição estadunidense Berklee College of Music, em que uma situação como a apresentada por esta canção seria analisada de modo a considerar cada acorde, tendo em vista que todos têm 7ª menor, como um caso de mixolídio ancorado em sua fundamental. Assumindo, ao contrário, que o Mi nunca para de exercer sua força como polo principal de atração, assinale a alternativa que mais precisamente lista os modos caracterizados por cada acorde e o trecho melódico que lhe corresponde.
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Q1024098 Música
“Chega de Saudade” é um dos clássicos do cancioneiro de Tom Jobim. Um trecho dessa música se encontra na partitura a seguir, baseada nos Songbooks da Editora Lumiar dedicadas a esse autor. A cifra indicada na versão 1 foi utilizada em edições mais antigas que a da versão 2, ou seja, a editora, em ambas as épocas ainda coordenada por Almir Chediak, resolveu mudar a harmonia desse compasso.
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Sobre os aspectos harmônico-melódicos não apenas desse compasso, mas de todo o trecho, é correto afirmar que:
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Q1024099 Música
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Na Idade Média a Igreja Católica proibiu o uso de um determinado intervalo por considerá-lo impróprio para a liturgia classificando-o como diabólico, este intervalo é justamente a metade da “oitava musical”, que compreende a escala cromática com seus 12 semitons de Dó a Dó, conforme representação gráfica na partitura acima. Se invertermos a nota aguda pela grave, e vice-versa, teremos sempre a mesma relação intervalar, destacada pelas semínimas no segundo compasso do gráfico, isto porque o intervalo é simétrico e daí seu nome indicar a quantidade de três tons. O texto refere-se ao intervalo e sua quantidade de semitons:
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Q1024105 Música
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O padrão rítmico representado na partitura é típico do samba e comumente realizado por um instrumento musical percussivo denominado
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Respostas
1: B
2: D
3: C
4: B
5: D
6: C
7: A
8: E