Questões de Concurso Público IF Sul Rio-Grandense 2021 para Professor - História

Foram encontradas 40 questões

Q1854310 História
Leia o excerto a seguir.
“A guerra que Napoleão movia na Europa contra a Inglaterra, em princípio do século XIX, acabou por ter consequências para a Coroa portuguesa. Após controlar quase toda a Europa Ocidental, Napoleão impôs um bloqueio ao comércio entre a Inglaterra e o continente. Portugal representava uma brecha no bloqueio e era preciso fechá-la. Em novembro de 1807, tropas francesas cruzaram a fronteira de Portugal com a Espanha e avançaram em direção a Lisboa.”
FAUSTO, B. História Concisa do Brasil. São Paulo: Edusp, 2009. p. 66.
No excerto acima o autor faz referência ao contexto da
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Q1854311 História

.Analise o mapa da América Colonial portuguesa abaixo.


Imagem associada para resolução da questão

Fonte: NOVAIS, F., Org. História da Vida Privada no Brasil. Vol. I. São Paulo:

Companhia das Letras, 1997, p.19


Ao analisar-se o mapa, afirma-se que se refere

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Q1854312 História
.Leia o excerto a seguir.
“A Conferência de Genebra – sede das Nações Unidas – não foi além de planos e debates. Hoover, presidente americano, propôs que os efeitos de terra se reduzissem em 1/3 e que se abolissem tanques, artilharia pesada e aviões de bombardeio. Entretanto, a Alemanha, não alcançando o mesmo direito de se armar que a França, abandonou a conferência e levou-a ao descrédito e ao fracasso. Em 1934 – ano em que o nazismo estava a caminho do apogeu – cessaram as conversações de Genebra. Em 1935, a Alemanha fez voltar o serviço militar obrigatório. Enquanto os fatos citados se desdobravam e os anos passavam, outros esforços se fizeram, a nível de tratados, no sentido de garantir a paz obtida em 1919, em meio a rancores, dúvidas e ressentimentos.”
LOPEZ, L. R. História do século XX. 3. ed. Porto Alegre, RS: Mercado Aberto, 1987. p. 27
O historiador Luiz Roberto Lopez referiu-se a qual acordo que procurou garantir a paz adquirida em 1919?
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Q1854313 História
Leia o excerto a seguir. 

"Há oito séculos, a orla marítima da região situada entre o Rio Volta e os Camarões não tinha aspectos muito diferentes do que tem hoje. A derrubada da floresta primária teve início há milhares de anos e acelerou-se com a difusão das técnicas de emprego do ferro.”
SILVÉRIO, V. R. (Coord.). Síntese da Coleção História Geral da África: Pré-história ao século XVI. Brasília, DF: UNESCO, 2013. Vol. I. p. 482
O fato mencionado pelo autor favoreceu a
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Q1854314 História

Leia o excerto a seguir.


“O nascimento de numerosos Estados africanos, entre 1960 e 1964, complicou a tarefa do pan africanismo, como movimento de integração. Contudo, incontestavelmente facilitou e Silvério o seu desenvolvimento na qualidade de movimento de libertação. Se, por um lado, os novos dirigentes africanos estavam em desacordo em relação à natureza de integração política que devia ser realizada na África, era quase unânime o reconhecimento da urgente necessidade em libertar inteiramente o continente do colonialismo.


SILVÉRIO, V. R. (Coord.). Síntese da Coleção História Geral da África: século XVI ao século XX.

Brasília, DF: UNESCO, 2013. Vol. II p. 573


Sobre o contexto mencionado pelo autor, afirma-se que

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Q1854315 História
Leia o excerto a seguir.
As teorias raciais do século XIX aglutinaram os mitos raciais da ciência positivista. Dessa forma, foi possível a criação de uma tipologia racial metódica, supostamente objetiva, aliada aos critérios evolucionistas e progressos positivistas que permitiram fazer considerações sobre a “qualidade” de determinado grupo humano, com status de embasamento científico no século XX.
PADRÓS, E. S.; RIBEIRO, L. T.; GERTZ, R. E. (Orgs). Segunda Guerra Mundial: Da crise dos anos 30 ao Armagedón. Porto Alegre, RS: Folha da História, 2000.
Considerando a política racial nazista da Segunda Guerra Mundial, afirma-se, EXCETO que
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Q1854316 História
.Leia o excerto a seguir.
“O Comércio Colonial Interno, tanto o sistema que fornecia gêneros básicos a mercados de cidades quanto o sistema de longas distâncias que transportava prata, têxteis, e especialidades regionais, requeria meios de articulação. Já mencionamos aquelas instituições, como leilões do governo e privados, pósitos e alhóndigas, corporações de comerciantes e de artesãos, e comerciantes e negociadores menores que juntavam pequenas quantidades de artigos valiosos nos mercados de aldeias para expedi-los para estabelecimentos maiores nas cidades.”
MACLEOS, M. J. Aspectos da economia interna da América Espanhola Colonial: Mão de obra, tributação, distribuição e troca. In: BETHELL, L (org.) HISTÓRIA DA AMÉRICA LATINA. História da América Latina/América Latina Colonial. 2. ed. São Paulo, SP: Brasília, DF: USP, Fundação Alexandre de Gusmão, 2012. p. 262.
De acordo com o autor, do excerto acima, os mecanismos de troca predominantes na América hispânica eram os (as)
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Q1854317 História

Observe o mapa abaixo.

Imagem associada para resolução da questão

Fonte: Atlas of world history – Mapping the human journey. London: Dorling Kindersley, 1999. In:

AZEVEDO, G; SERICOPI, R. História: ensino médio: volume único.

São Paulo, SP: Ática, 2007. p. 268 [adaptado]


O processo político a que o mapa faz referência insere-se na

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Q1854318 Conhecimentos Gerais

Leia o excerto a seguir.

“Também entre as elites políticas, sobretudo no Brasil, não escondiam a contrariedade com o fato de os EUA, depois da Segunda Guerra Mundial, destinarem milhares de dólares para a Europa e esquecerem a América Latina, para a qual só se voltavam, como no caso da Guatemala, com a preocupação de reprimir o comunismo, sem se cuidar de suprimir as causas – o atraso econômico e a pobreza – que permitiam seu aparecimento. O comportamento do governo Truman gerou, realmente, essa insatisfação. Ele se recusou a estender o Plano Marshall à América Latina, sob a alegação de que a sua execução, por si só, traria benefícios imediatos e diretos a todos os países south of border, mediante a intensificação do intercâmbio, dando a entender ou prometendo que compraria diretamente da América Latina os produtos primários a serem doados à Europa. Não cumpriu a promessa. Apenas uma percentagem ínfima foi adquirida na América Latina.”


BANDEIRA, L. A. M. De Martí a Fidel: a Revolução Cubana e a América Latina. 2.ed. Rio de Janeiro,

RJ: Civilização Brasileira, 2009. P.128.


Essa postura do governo estadunidense, mencionada no texto acima, alterou-se com a/o

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Q1854319 História e Geografia de Estados e Municípios
Leia o excerto a seguir.
“[...] é preciso refutar a compreensão que se tem sobre os indígenas no Brasil, fugindo do ‘índio genérico’ para reconhecer que são grupos sociais muito diversos os que assim são rotulados, cada um deles com suas particularidades culturais que precisam ser identificadas e respeitadas. O conceito jurídico de ‘direitos originários’ define que os índios são coletivos (famílias, parentelas, aldeias, comunidades, acampamentos) e que sua existência é anterior à origem do Brasil.”
FERNANDES, E.; CINEL, N.C.L.B; LOPES, V.L. Da África aos indígenas do Brasil. Porto Alegre: UFRGS, 2016. p.45.
Sobre os grupos humanos indígenas do Rio Grande do Sul, afirma-se:
I. Os antigos caçadores e coletores sul-rio-grandenses receberam influências de grupos amazônicos e andinos, adotando o incipiente cultivo de plantas e a produção de cerâmica, como as Tradições Vieira e Taquara.
II. Os Guaranis eram índios guerreiros e canibais, originários do Paraguai, que ocuparam, com suas aldeias, o alto Uruguai, o alto rio Jacuí e as regiões do entorno do Lago Guaíba.
III. Os Caçadores e coletores praticantes da Tradição Umbu viviam nos pinheirais do planalto, fabricavam cerâmica, construíam habitações subterrâneas e aterros mortuários.
IV. Os Caçadores e coletores praticantes da Tradição Humaitá, adaptados ao ambiente lacustre e fluvial, viviam nos campos, habitavam aterros artificiais e produziam cerâmica.
Estão corretas apenas as afirmativas
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Q1854320 História
Leia o excerto a seguir.
“Algumas delas alcançaram êxito, como as de Pernambuco e de São Vicente. Outras fracassaram desastrosamente, por vezes da forma mais trágica, como a de Pereira Coutinho, em Ilhéus, que acabou devorado pelos índios. Lopes de Souza desinteressou-se totalmente e nem tomou posse da concessão que recebeu. Quase todas deixaram novos povoadores europeus, organizados em bases completamente novas, nas quais o índio já não era um parente, mas mão-de-obra recrutável como escrava.”
RIBEIRO, D. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. 3. ed. São Paulo, SP: Companhia das Letras, 2012. p. 87.
O autor faz referência à
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Q1854321 História
Leia o excerto a seguir.
“Em Pernambuco, em 2 de julho, estoura a Confederação do Equador, que representava uma primeira reação das províncias do Nordeste: Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Pará. A execução dos líderes do movimento gerou descontentamento e um novo nacionalismo, cada vez mais misturado com evidentes manifestações de antilusitanismo.”
SCHWARCZ, L. M. As barbas do imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos. 2. ed. São Paulo, SP: Companhia das Letras, 1999. p. 48
A historiadora Lilian Schwarcz contextualiza uma passagem importante da política brasileira do século 19 e faz menção à (ao)
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Q1854322 História e Geografia de Estados e Municípios
Leia o excerto a seguir.
“Mulatos, cabras e crioulos forneciam o grosso dos homens empregados no controle e repressão aos africanos. Eram eles que faziam o trabalho sujo dos brancos de manter a ordem nas fontes, praças e ruas de Salvador, invadir e destruir terreiros religiosos nos subúrbios, perseguir escravos fugitivos através da província e debelar rebeliões escravas onde quer que aparecessem.”
REIS, J. J. Rebelião escrava no Brasil: a história do levante dos Malês em 1835. São Paulo, SP: Companhia das Letras, 2004. p. 322.
Ao analisar o excerto e a citação acima do historiador João José Reis, conclui-se que, para o autor, 
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Q1854323 História
Leia o excerto a seguir.
“O Brasil, em razão da sua dimensão e da ausência de preocupação com a reprodução biológica dos negros, foi o maior importador de escravos das Américas. Estudos recentes estimam em quase 10 milhões o número de negros transferidos para o Novo Mundo, entre o século XV e XIX. Para o Brasil teriam vindo em torno de 3,6 milhões.”
SILVA, J. M. da. Raízes do conservadorismo brasileiro. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2018. p. 374
Sobre a temática abordada pelo autor no excerto acima, afirma-se, EXCETO que
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Q1854324 História
Leia o excerto a seguir.
“Na manhã de 24 de agosto, suicidou-se em seus aposentos no Palácio do Catete, desfechando um tiro no coração. O suicídio de Vargas exprimia desespero pessoal, mas tinha também um profundo significado político. O ato em si continha uma carga dramática capaz de eletrizar a grande massa. Além disso, o presidente deixava como legado uma mensagem comovente aos brasileiros, a chamada carta testamento, onde se apresentava como vítima e ao mesmo tempo acusador de forças impopulares, apontando como responsáveis pelo impasse a que chegara os grupos internacionais aliados a seus inimigos internos.”
FAUSTO, B. História Concisa do Brasil. São Paulo: Edusp, 2009. p. 231.
Sobre as consequências do episódio citado pelo autor, afirma-se que o
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Q1854325 História
Leia o excerto a seguir.
“A extensão do mandato do próximo presidente da República, de cinco para seis anos; as eleições para governador de Estados seriam indiretas (ao contrário do que previa a própria constituição do regime); um terço dos senadores seria nomeados pelo presidente; mudança do cálculo do número de cadeiras por Estado na Câmara Federal (visando diminuir a representatividade dos Estados em que a oposição ganhava força, como o Rio de Janeiro e São Paulo).”
NAPOLITANO, M. 1964: História do Regime Militar Brasileiro. São Paulo, SP: Contexto, 2014. p.62;
O texto faz referência
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Q1854326 História e Geografia de Estados e Municípios
Leia o excerto a seguir.
No final do século XVIII, com a decadência da mineração, retraiu-se a demanda de gado, o que, contudo, não afetou a economia sulina, uma vez que nesse momento despontavam na região dois outros produtos que passaram a ser comercializados.”
PESAVENTO, S. J. A revolução farroupilha. São Paulo, SP: Ed. Brasiliense, 1985. p.8
A autora faz referência ao charque, trazido pelo português José Pinto Martins, após uma grave crise de seca no Ceará e à (ao) 
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Q1854327 História e Geografia de Estados e Municípios
Leia o excerto a seguir.
De 1835 a 1839, registrou-se um avanço das forças farroupilhas sobre as legalistas, marcado pela tomada de Rio Pardo, Piratini e Pelotas. Em 11 de setembro de 1836, os farrapos obtiveram uma grande vitória na zona da campanha, em Seival. Ainda no campo de batalha, o general farrapo Antônio de Souza Netto proclamou a república, ato este que foi reconhecido por uma série de Conselhos Municipais da região da Campanha.”
PESAVENTO, S. J. A revolução farroupilha. São Paulo, SP: Ed. Brasiliense, 1985. p.21.
Os acontecimentos mencionados pela autora foram contrapostos pela (o):
Alternativas
Q1854328 História e Geografia de Estados e Municípios

Observe a foto, de agosto de 1961, abaixo.

Imagem associada para resolução da questão

Fonte: AZEVEDO, Gislaine; SERICOPI, Reinaldo. História: ensino médio: volume único.

São Paulo, SP: Ática, 2007. p. 477.


A foto insere-se no/na

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Q1854329 Geografia
A produção historiográfica a respeito das imigrações e colonizações italiana e alemã no sul do Brasil revela um espaço colonial muito complexo. Os imigrantes mantiveram vínculos culturais com as pátrias de origem: Itália e Alemanha; e, ao mesmo tempo, forjaram identidades próprias que permitiram a inserção desses imigrantes no contexto político, social, econômico e cultural brasileiro.
Em relação à imigração italiana e alemã no sul do Brasil, afirma-se que 
Alternativas
Respostas
21: C
22: D
23: D
24: B
25: C
26: B
27: A
28: C
29: A
30: A
31: B
32: A
33: B
34: A
35: D
36: D
37: A
38: A
39: D
40: C