Questões de Concurso Público IF-TO 2016 para Professor Engenharia Elétrica

Foram encontradas 50 questões

Q714300 Noções de Informática
Os sistemas de informação são gravados em diferentes dispositivos ou mídias de armazenamento permanente. Para atividades de backup de dados, primordiais no dia a dia, têm-se destacado alguns dispositivos devido à alta capacidade de armazenamento. Selecione a alternativa a seguir que identifica estes dispositivos.
Alternativas
Q714302 Noções de Informática

As sentenças a seguir apresentam conceitos relacionados às principais características de implementação física e lógica, segurança e de serviços oferecidos pelas redes privadas chamadas de INTRANET. Tecnicamente é verdadeiro afirmar que:

Alternativas
Q714303 Noções de Informática
Analise as afirmativas a seguir e selecione a alternativa verdadeira.
Alternativas
Q714451 Português

                                                  Pais sem limites

                             A educação liberal é confortável para os pais.

              Mas os filhos precisam saber o que são deveres e obrigações

O avião estava cheio. Eu no fundão. Duas poltronas atrás de mim, uma criança começou a chorar. Abriu o berreiro. Ninguém disse uma palavra, fazer o que quando uma criança chora? A mãe, em vez de tentar acalmar o filho, reclamou em voz alta. – Criança chora mesmo, e daí? Vocês ficam me olhando, mas o que posso fazer? Criança é assim: chora.

Tudo bem. Criança chora. Mas a gente ouve. Ninguém havia reclamado do incômodo em voz alta. Suponho que algumas pessoas tenham olhado para a mãe como se pedindo que fizesse alguma coisa. Em vez de acalmar o filho, ela brigou. Sinceramente, nem olhar a gente pode? E mais sinceramente ainda: como será a educação desse menino, se a mãe prefere reclamar com quem se sente incomodado com o choro, no lugar de acalmar o filho? Vai ter noção de limite? Ou se transformará num briguento, achando que tem direito a tudo? No caso dos aviões, eu acho que há uma irresponsabilidade enorme dos pais. Como podem expor um bebê de colo a viagens aéreas? Sim, existem os casos de extrema necessidade. Mas não são a maioria. Um bebê sente dor nos ouvidos, talvez até mais intensa que nós. Quando eu sinto, tento mascar chiclete, chupar bala, ou pelo menos, racionalmente, posso entender o que está acontecendo e suportar. Um bebê não. De repente, vem aquela dor horrível, ele não sabe o porquê. Chora. Grita. Os outros passageiros têm de suportar o barulho, ficam até com dor de cabeça. Mas um bebê é um bebê, e todos temos de entender. E os pais? Como obrigam a criança a suportar essa dor? E os passageiros os gritos? Eu já vim da Turquia certa vez, em uma viagem que durou o dia todo, com duas crianças pequenas logo atrás de mim. Classe executiva. Gritaram e choraram quase a viagem toda. E não têm razão? Como suportariam passar o dia todo sentados, cintos afivelados? Os pais eram pessoas simpáticas. Tinham ido a turismo. É certo deixar os filhos presos um dia inteiro? É justo enlouquecer os outros passageiros? Claro que criança tem o direito de viajar. Mas é preciso escolher o roteiro mais adequado. Certa vez fui a uma pousada na serra carioca. Deliciosa. Um diretor de cinema, mais tarde, comentou:

– Eu ia sempre lá. Mas eu e minha mulher cometemos um crime. Tivemos uma filha. Na pousada não aceitam crianças. É fato. Já existem hotéis e pousadas que não hospedam crianças. Muita gente acha um horror. Por outro lado, o problema não está nos pais? Em qualquer lugar onde os pais estejam com os filhos, agem como se eles tivessem direito a tudo. Podem correr, gritar. Dá para ler um livro embaixo de uma árvore, no alto da serra, com crianças correndo e gritando? E com os pais apreciando a algazarra tranquilamente, sem se importar com os outros hóspedes? 

Eu poderia citar outros exemplos. Visitas que chegam com filhos que pulam no sofá. Ou brincam com algum objeto de estimação. Que batem no prato e dizem que não gostam da comida, em restaurantes. (E com razão. Agora criança tem de apreciar sashimi quando quer hambúrguer?) O problema está nos pais. Muitos foram reprimidos quando crianças. Antes era assim: podia, não podia. A educação tradicional impunha limites, às vezes de forma rígida. Eu mesmo acredito que o excesso de rigidez é péssimo. Por outro lado, essas crianças vão crescer, e terão de viver com normas. A vida é cheia de isso pode e aquilo não pode. O respeito ao outro implica entender os próprios limites. Senão é aquilo: todo mundo querendo furar fila, tirando vantagem. O fato é que muitos dos pais modernos, como a mulher que esbravejou no avião, acham que criança pode tudo. Já conversei com professoras, segundo as quais, hoje, boa parte dos pais delega a educação básica dos filhos à escola. Há casos, extremos, em que a professora tem de explicar a importância de escovar os dentes todos os dias. Não estou falando de famílias sem condições financeiras, no caso. Mas também de gente bem de vida, para quem é mais fácil não discutir deveres e obrigações com os filhos. Deixar rolar.

Mas um dia os filhos terão de aprender a viver em sociedade. Podem contar com a mãe ou o pai para chorar as pitangas se forem demitidos. Um ombro sempre é bom. Mas só terão empregos e oportunidades se souberem o que são limites, deveres, obrigações. A educação extremamente liberal é atraente. Principalmente, porque confortável para os pais. Mas fica a pergunta: se os pais não dão noção de limites, como os filhos um dia vão ter? 

Carrasco, Walcyr. Pais sem limites. Disponível em: http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/walcyr-carrasco/noticia/2015/09/pais-sem-limites.html. Acesso em: 12 ago. 2016. 

A escolha do uso de certas palavras no texto contribui para a construção do posicionamento argumentativo constituinte desse texto. Esse é o caso da palavra sinceramente, usada duas vezes, seguidamente. Com isso, marque a alternativa que apresenta uma palavra que poderia substituir sinceramente no texto sem alterar o posicionamento argumentativo do mesmo. 
Alternativas
Q714452 Português

                                                  Pais sem limites

                             A educação liberal é confortável para os pais.

              Mas os filhos precisam saber o que são deveres e obrigações

O avião estava cheio. Eu no fundão. Duas poltronas atrás de mim, uma criança começou a chorar. Abriu o berreiro. Ninguém disse uma palavra, fazer o que quando uma criança chora? A mãe, em vez de tentar acalmar o filho, reclamou em voz alta. – Criança chora mesmo, e daí? Vocês ficam me olhando, mas o que posso fazer? Criança é assim: chora.

Tudo bem. Criança chora. Mas a gente ouve. Ninguém havia reclamado do incômodo em voz alta. Suponho que algumas pessoas tenham olhado para a mãe como se pedindo que fizesse alguma coisa. Em vez de acalmar o filho, ela brigou. Sinceramente, nem olhar a gente pode? E mais sinceramente ainda: como será a educação desse menino, se a mãe prefere reclamar com quem se sente incomodado com o choro, no lugar de acalmar o filho? Vai ter noção de limite? Ou se transformará num briguento, achando que tem direito a tudo? No caso dos aviões, eu acho que há uma irresponsabilidade enorme dos pais. Como podem expor um bebê de colo a viagens aéreas? Sim, existem os casos de extrema necessidade. Mas não são a maioria. Um bebê sente dor nos ouvidos, talvez até mais intensa que nós. Quando eu sinto, tento mascar chiclete, chupar bala, ou pelo menos, racionalmente, posso entender o que está acontecendo e suportar. Um bebê não. De repente, vem aquela dor horrível, ele não sabe o porquê. Chora. Grita. Os outros passageiros têm de suportar o barulho, ficam até com dor de cabeça. Mas um bebê é um bebê, e todos temos de entender. E os pais? Como obrigam a criança a suportar essa dor? E os passageiros os gritos? Eu já vim da Turquia certa vez, em uma viagem que durou o dia todo, com duas crianças pequenas logo atrás de mim. Classe executiva. Gritaram e choraram quase a viagem toda. E não têm razão? Como suportariam passar o dia todo sentados, cintos afivelados? Os pais eram pessoas simpáticas. Tinham ido a turismo. É certo deixar os filhos presos um dia inteiro? É justo enlouquecer os outros passageiros? Claro que criança tem o direito de viajar. Mas é preciso escolher o roteiro mais adequado. Certa vez fui a uma pousada na serra carioca. Deliciosa. Um diretor de cinema, mais tarde, comentou:

– Eu ia sempre lá. Mas eu e minha mulher cometemos um crime. Tivemos uma filha. Na pousada não aceitam crianças. É fato. Já existem hotéis e pousadas que não hospedam crianças. Muita gente acha um horror. Por outro lado, o problema não está nos pais? Em qualquer lugar onde os pais estejam com os filhos, agem como se eles tivessem direito a tudo. Podem correr, gritar. Dá para ler um livro embaixo de uma árvore, no alto da serra, com crianças correndo e gritando? E com os pais apreciando a algazarra tranquilamente, sem se importar com os outros hóspedes? 

Eu poderia citar outros exemplos. Visitas que chegam com filhos que pulam no sofá. Ou brincam com algum objeto de estimação. Que batem no prato e dizem que não gostam da comida, em restaurantes. (E com razão. Agora criança tem de apreciar sashimi quando quer hambúrguer?) O problema está nos pais. Muitos foram reprimidos quando crianças. Antes era assim: podia, não podia. A educação tradicional impunha limites, às vezes de forma rígida. Eu mesmo acredito que o excesso de rigidez é péssimo. Por outro lado, essas crianças vão crescer, e terão de viver com normas. A vida é cheia de isso pode e aquilo não pode. O respeito ao outro implica entender os próprios limites. Senão é aquilo: todo mundo querendo furar fila, tirando vantagem. O fato é que muitos dos pais modernos, como a mulher que esbravejou no avião, acham que criança pode tudo. Já conversei com professoras, segundo as quais, hoje, boa parte dos pais delega a educação básica dos filhos à escola. Há casos, extremos, em que a professora tem de explicar a importância de escovar os dentes todos os dias. Não estou falando de famílias sem condições financeiras, no caso. Mas também de gente bem de vida, para quem é mais fácil não discutir deveres e obrigações com os filhos. Deixar rolar.

Mas um dia os filhos terão de aprender a viver em sociedade. Podem contar com a mãe ou o pai para chorar as pitangas se forem demitidos. Um ombro sempre é bom. Mas só terão empregos e oportunidades se souberem o que são limites, deveres, obrigações. A educação extremamente liberal é atraente. Principalmente, porque confortável para os pais. Mas fica a pergunta: se os pais não dão noção de limites, como os filhos um dia vão ter? 

Carrasco, Walcyr. Pais sem limites. Disponível em: http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/walcyr-carrasco/noticia/2015/09/pais-sem-limites.html. Acesso em: 12 ago. 2016. 

Ao longo do texto, a conjunção mas foi usada várias vezes. Em qual das alternativas a substituição da conjunção mas altera o sentido do enunciado no texto?
Alternativas
Q733841 Engenharia Elétrica

A resistência R que maximiza a transferência de potência para a carga RL no circuito abaixo é:

Imagem associada para resolução da questão

Alternativas
Q733842 Engenharia Elétrica

A impedância equivalente do ramo abaixo é:

Imagem associada para resolução da questão

Alternativas
Q733843 Engenharia Elétrica

O conjugado da impedância Z = 2 + j Ω é:

Dados: √3 = 1,73; tan(26,56° ) = 1/2

Alternativas
Q733844 Engenharia Elétrica

A corrente total do circuito abaixo é:

Imagem associada para resolução da questão

Alternativas
Q733845 Engenharia Elétrica
Em relação ao gerador de corrente contínua rotativo, a configuração que permite a melhor regulação da tensão de armadura é a que tem o circuito de campo:
Alternativas
Q733846 Engenharia Elétrica
Em relação ao motor de corrente contínua, a configuração do circuito de campo, que permite a melhor regulação de velocidade da máquina com carga variável no eixo é:
Alternativas
Q733847 Engenharia Elétrica
A inserção de resistências no circuito rotórico de um motor de indução com rotor bobinado tem a função de:
Alternativas
Q733848 Engenharia Elétrica
A impedância percentual de um transformador de força de 2 MVA - 13,8/13,2/12,6 kV – 380/220 V é de 11% referida ao tape de 13,2 kV. O valor percentual dessa mesma impedância referida ao tape de 12,6 kV é:
Alternativas
Q733849 Engenharia Elétrica

Em um sistema elétrico trifásico desequilibrado as tensões trifásicas VA1, VB1 e VC1 de sequência positiva são dadas respectivamente por:

Obs.: considere sequência de fase A – B – C.

Alternativas
Q733850 Engenharia Elétrica
Os fabricantes de motores elétricos têm buscado, nos últimos anos, aumentar o rendimento dos motores elétricos. Esses motores utilizam materiais de melhor qualidade e, para a mesma potência no eixo, consomem menos energia durante um mesmo ciclo de operação. São características desse tipo de motor, exceto:
Alternativas
Q733851 Engenharia Elétrica
São exemplos de sensores de vazão, temperatura, pressão e nível, respectivamente:
Alternativas
Q733852 Engenharia Elétrica
Seja uma rede passiva contendo um único elemento indutivo de circuito, a tensão senoidal aplicada v(t) = Vm.cosωt, resulta em uma corrente senoidal que se atrasa em 90 ° , i(t) = Im.cos(ωt - 90° ). A potência instantânea p e a potência média P méd. são dadas respectivamente por:
Alternativas
Q733853 Engenharia Eletrônica
Um sinal analógico senoidal foi processado em um Conversor Analógico-Digital de n bits. Se a amplitude do sinal é V Volts, a resolução do sinal na saída do conversor é dada por:
Alternativas
Q733854 Engenharia Elétrica

Um motor de indução trifásico de quatro polos, 10cv e 380 volts está conectado em estrela a uma fonte de tensão trifásica equilibrada de 60 Hz. Quando o motor opera com escorregamento nominal de 4%, o fator de potência é de 0,8 atrasado e seu rendimento é de 85%. Para a condição de operação descrita, o valor da corrente de linha solicitada pelo motor, em Ampères, é:

Considerar √3 = 1,73 e 1cv = 736 w.

Alternativas
Q733855 Engenharia Elétrica
Um motor de indução trifásico de seis polos está conectado em uma rede trifásica equilibrada de 60 Hz. Quando o motor estiver a plena carga o seu escorregamento será de 0,05 pu. Para a operação do motor descrita, é correto afirmar:
Alternativas
Respostas
21: A
22: D
23: D
24: E
25: B
26: C
27: B
28: E
29: C
30: A
31: B
32: A
33: E
34: D
35: A
36: C
37: C
38: D
39: D
40: E