Questões de Concurso Público IF-TO 2022 para Bibliotecário/Documentalista

Foram encontradas 10 questões

Q1925925 Português

Com base no texto abaixo, responda à questão.


  Foi durante a Primeira Guerra Mundial que uma peregrinação silenciosa deu os primeiros passos no interior deste país. A febre cresceu sem avisar, sem ser notada ou compreendida por aqueles que não estavam envolvidos nela. Não terminaria até os anos 1970, e impulsionaria mudanças no norte e no sul que ninguém, nem mesmo os protagonistas da marcha, poderia ter imaginado no início ou sonhado que levaria o tempo de uma vida para terminar.

   Os historiadores chamariam a isso a Grande Migração. Seria talvez a maior história não contada do século XX... As ações das pessoas deste livro foram ao mesmo tempo universais e claramente americanas. Sua migração foi em resposta a uma estrutura social e econômica pela qual não eram responsáveis. Elas fizeram aquilo que os seres humanos têm feito por séculos quando a vida se torna insustentável – aquilo que os pilgrins fizeram sob a tirania do poder britânico, que os escocesesirlandeses fizeram em Oklahoma quando a terra virou pó, que os irlandeses fizeram quando não havia nada para comer, que os judeus europeus fizeram durante a expansão do nazismo, que o sem-terra na Rússia, Itália, China e tantos outros lugares fizeram quando algo melhor os chamava do outro lado do oceano. O que liga essas histórias é a busca sem possibilidade de retorno, busca relutante ainda assim esperançosa, por algo melhor, em qualquer lugar menos aquele em que estavam. Eles fizeram aquilo que têm feito com frequência, ao longo da história, os seres humanos que procuram a liberdade. 

   Partiram.


(WILKERSON, Isabel. O calor de outros sóis. In: PINKER, Steven. Guia de escrita: como conceber um texto com clareza, precisão e elegância. São Paulo: Contexto, 2018.)

Em conformidade com o texto acima, em qual das alternativas abaixo a afirmação é falsa?
Alternativas
Q1925926 Português

Com base no texto abaixo, responda à questão.


  Foi durante a Primeira Guerra Mundial que uma peregrinação silenciosa deu os primeiros passos no interior deste país. A febre cresceu sem avisar, sem ser notada ou compreendida por aqueles que não estavam envolvidos nela. Não terminaria até os anos 1970, e impulsionaria mudanças no norte e no sul que ninguém, nem mesmo os protagonistas da marcha, poderia ter imaginado no início ou sonhado que levaria o tempo de uma vida para terminar.

   Os historiadores chamariam a isso a Grande Migração. Seria talvez a maior história não contada do século XX... As ações das pessoas deste livro foram ao mesmo tempo universais e claramente americanas. Sua migração foi em resposta a uma estrutura social e econômica pela qual não eram responsáveis. Elas fizeram aquilo que os seres humanos têm feito por séculos quando a vida se torna insustentável – aquilo que os pilgrins fizeram sob a tirania do poder britânico, que os escocesesirlandeses fizeram em Oklahoma quando a terra virou pó, que os irlandeses fizeram quando não havia nada para comer, que os judeus europeus fizeram durante a expansão do nazismo, que o sem-terra na Rússia, Itália, China e tantos outros lugares fizeram quando algo melhor os chamava do outro lado do oceano. O que liga essas histórias é a busca sem possibilidade de retorno, busca relutante ainda assim esperançosa, por algo melhor, em qualquer lugar menos aquele em que estavam. Eles fizeram aquilo que têm feito com frequência, ao longo da história, os seres humanos que procuram a liberdade. 

   Partiram.


(WILKERSON, Isabel. O calor de outros sóis. In: PINKER, Steven. Guia de escrita: como conceber um texto com clareza, precisão e elegância. São Paulo: Contexto, 2018.)

O sujeito está elíptico em qual das alternativas abaixo?
Alternativas
Q1925927 Português

Com base no excerto abaixo, responda à questão.


“Na Idade Média, ao contrário da festa oficial, o carnaval era o triunfo de uma espécie de liberação temporária da verdade dominante e do regime vigente, da abolição provisória de todas as relações hierárquicas, privilégios e tabus.”

(BAKHTIN, M. A cultura polular na Idade Média e no Renascimento. São Paulo: Hucitec, 1987.)

Indique a alternativa em que as festas oficiais da Idade Média são caracterizadas em conformidade com o que se depreende do texto acima.
Alternativas
Q1925928 Português

Com base no excerto abaixo, responda à questão.


“Na Idade Média, ao contrário da festa oficial, o carnaval era o triunfo de uma espécie de liberação temporária da verdade dominante e do regime vigente, da abolição provisória de todas as relações hierárquicas, privilégios e tabus.”

(BAKHTIN, M. A cultura polular na Idade Média e no Renascimento. São Paulo: Hucitec, 1987.)

Sobre a acentuação gráfica das palavras retiradas do excerto acima média, contrário, espécie, temporária, provisória, hierárquicas e privilégios, pode-se afirmar que
Alternativas
Q1925929 Português

Leia o excerto abaixo e responda à questão.


A mata dormia o seu sono jamais interrompido. Sobre ela passavam os dias e as noites, brilhava o sol do verão, caíam as chuvas do inverno. Os troncos eram centenários, um eterno verde se sucedia pelo monte afora invadindo a planície, se perdendo pelo infinito. Era como um mar nunca explorado, cerrado no seu mistério. A mata era como uma virgem cuja carne nunca tivesse sentido a chama do desejo (...). Impenetrável e misteriosa, antiga como o tempo e jovem como a primavera, a mata aparecia diante dos homens como a mais temível das assombrações (...). A mata! Não é um mistério, não é um perigo nem uma ameaça. É um deus!


(AMADO, Jorge. Terras do Sem Fim. Rio de Janeiro: Record, 2004, pp. 45-47).

Nesse excerto, o autor utilizou algumas expressões de sentido conotativo para atribuir características à mata, um dos cenários de sua obra. Expressões como a mata dormia; um eterno verde se sucedia; a mata era como uma virgem; antiga como o tempo e jovem como a primavera; a mata é um deus, constituem quatro figuras de linguagem distintas. Aponte a sequência correta das figuras de linguagem na ordem em que aparecem aqui. 
Alternativas
Q1925930 Português

Leia o excerto abaixo e responda à questão.


A mata dormia o seu sono jamais interrompido. Sobre ela passavam os dias e as noites, brilhava o sol do verão, caíam as chuvas do inverno. Os troncos eram centenários, um eterno verde se sucedia pelo monte afora invadindo a planície, se perdendo pelo infinito. Era como um mar nunca explorado, cerrado no seu mistério. A mata era como uma virgem cuja carne nunca tivesse sentido a chama do desejo (...). Impenetrável e misteriosa, antiga como o tempo e jovem como a primavera, a mata aparecia diante dos homens como a mais temível das assombrações (...). A mata! Não é um mistério, não é um perigo nem uma ameaça. É um deus!


(AMADO, Jorge. Terras do Sem Fim. Rio de Janeiro: Record, 2004, pp. 45-47).

A conjunção “nem” no período “A mata! Não é um mistério, não é um perigo nem uma ameaça. É um deus!” exerce a função de
Alternativas
Q1925931 Português

Com base na ilustração abaixo, responda à questão.


(CAULOS. Só dói quando eu respiro. Porto Alegre: L&PM, 1976.)

Com base na ilustração acima, analise os itens a seguir.
I. Uma leitura superficial de toda a ilustração permite argumentar que ela representa um indivíduo desempenhando atividades cotidianas.
II. Sobre o primeiro quadro, pode-se argumentar que a maleta vazia representa bens materiais escassos; o coração cheio representa vitalidade, aspectos realmente importantes da vida.
III. Sobre o quinto quadro, pode-se argumentar que a maleta cheia representa sucesso financeiro e profissional; o coração vazio representa prejuízo à saúde e às relações humanas.
IV. Sobre os três quadros centrais, pode-se argumentar que, na medida em que o indivíduo vai se realizando profissionalmente e financeiramente, os valores humanos, assim como as relações interpessoais, vão perdendo prioridade.
V. A expressão “Divirta-se”, título da ilustração, pode ser interpretada como um recado ao leitor de que ele deve encontrar um equilíbrio entre o trabalho com a diversão.

Estão corretos:
Alternativas
Q1925932 Português

Com base na ilustração abaixo, responda à questão.


(CAULOS. Só dói quando eu respiro. Porto Alegre: L&PM, 1976.)

Percebe-se, na ilustração acima, a presença da oposição “lazer versus trabalho”. Essa oposição está representada pelos elementos maleta e coração. Duas figuras de linguagem podem, assim, ser percebidas. Indique-as.
Alternativas
Q1925933 Português

Com base na piada abaixo, responda à questão.



Numa escola, a professora pede a um aluno:

– Pedro, diga um verbo.

– Bicicreta.

– Não é bicicreta… É bicicleta! E bicicleta não é verbo.

Diz ao segundo aluno: – Orestes, diga um verbo.

– Prástico.

– Não é prástico… É plástico! E plástico não é verbo.

A professora, desesperada, pergunta ao terceiro aluno.

– Francisco, diga você um verbo.

– Hospedar.

– Muito bem! Agora fale uma frase com o verbo que você escolheu.

– Hospedar da bicicreta é de prástico!

Sobre os efeitos de sentido dessa piada, analise os itens a seguir.
I. Muitas piadas trabalham a partir de um preconceito. A base dessa é o preconceito linguístico (rimos do caipira que fala errado).
II. Do ponto de vista linguístico, destaca-se o traço que a piada explora: a troca de /l/ pelo /r/ em certas posições da sílaba, uma das características do português mais acentuadas na fala rural.
III. A professora pediu para Francisco formular uma frase a partir de uma palavra (um verbo, hospedar).
IV. Francisco entendeu que a professora tivesse pedido para construir uma frase com uma sequência de artigo + substantivo: os pedar.
V. O fator humor dessa piada surge com o fato de Francisco não compreender a proposta da professora e formular uma frase a partir do que ele entendeu ser o pedido dela.
Estão corretos:
Alternativas
Q1925934 Português

Com base na piada abaixo, responda à questão.



Numa escola, a professora pede a um aluno:

– Pedro, diga um verbo.

– Bicicreta.

– Não é bicicreta… É bicicleta! E bicicleta não é verbo.

Diz ao segundo aluno: – Orestes, diga um verbo.

– Prástico.

– Não é prástico… É plástico! E plástico não é verbo.

A professora, desesperada, pergunta ao terceiro aluno.

– Francisco, diga você um verbo.

– Hospedar.

– Muito bem! Agora fale uma frase com o verbo que você escolheu.

– Hospedar da bicicreta é de prástico!

Ainda com base na piada acima, analise os itens seguintes.


I. A vírgula empregada em “Numa escola, a professora pede a um aluno:” se justifica por estar separando um adjunto adverbial de lugar.


II. O uso da vírgula em “Numa escola, a professora pede a um aluno:” é opcional.


III. Os dois pontos empregados em “Numa escola, a professora pede a um aluno:” servem para introduzir um discurso direto.


IV. Os dois pontos empregados em “Numa escola, a professora pede a um aluno:” servem para introduzir um discurso indireto.


V. A vírgula empregada em “– Pedro, diga um verbo.” se justifica, pois separa um vocativo.


Estão corretos

Alternativas
Respostas
1: C
2: B
3: D
4: D
5: A
6: B
7: E
8: C
9: E
10: E