Questões de Concurso Público IFB 2017 para Professor - Português/Inglês
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Leia as seguintes sentenças:
I) Em síntese – didática ¬–, pode-se definir a metáfora como uma figura de significação (tropo) que consiste em dizer que uma coisa (A) é outra (B), em virtude de qualquer semelhança percebida pelo espírito entre um traço característico de A e o atributo predominante, atributo por excelência, de B, feita a exclusão de outros, secundários, por não convenientes à caracterização do termo próprio A.
II) Do ponto de vista puramente formal, a metáfora é, em essência, uma comparação implícita, isto é, destituída de partículas conectivas comparativas (como, tal qual, tal como) ou não estruturada numa frase cujo verbo seja parecer, semelhar, assemelhar-se, sugerir, dar a impressão de ou um equivalente desses.
III) A metáfora é também uma forma de comparação. [...] É uma espécie de alegoria que sugere por analogia ou semelhança uma conclusão moral ou uma regra de conduta em determinado caso. [...] Chama-se “corpo” da metáfora a narrativa imaginada, ao passo que a lição moral que dela se tira é a sua “alma”.
Sobre metáfora, segundo abordagem de Garcia (2006), é excerto verdadeiro APENAS o que se
lê em:
Leia o texto abaixo para a questão.
Meninas negras ‘vão se sentir representadas’, diz nova Miss Brasil
A nova Miss Brasil disse acreditar que sua vitória, ocorrida no sábado (1º), em São Paulo, vai
contribuir para aceitação de outras jovens. Segunda negra a vencer o concurso (a primeira foi a
gaúcha Deise Nunes, em 1986), Raissa Santana afirmou, em entrevista ao G1, que não se achava
bonita na escola.
“Eu acredito que outras meninas vão se sentir representadas. Você olhava para concursos, para a TV, e não encontrava mulheres negras”, disse a paranaense de 21 anos. “Agora você pode ver uma Miss negra, achar que ela é linda. Estamos mobilizando e incentivando as meninas a se aceitarem.” Nascida na Bahia, Raissa se mudou bem nova para o Paraná. Durante a adolescência, ela garante que passou por “uma fase de aceitação”. “Eu não me achava bonita na escola.” A jovem participou do primeiro concurso de beleza aos 16 anos. Na sequência, entrou em disputas de miss municipais, estaduais até chegar ao nacional e vencer.
“Eu me achei bonita independente do que as pessoas falavam, eu me aceitei. E eu quero ajudar as outras meninas que passam por isso nas escolas, no bairro, de não se achar bonita por causa do cabelo, do nariz, da boca. A gente é negro e tem o traço negro. Precisamos ensinar essas meninas a se aceitarem. Eu passei por isso e sei que não é fácil”, comentou a paranaense.
Embora honrada com a conquista, Raissa diz representar mais que a beleza negra. “Eu estou representando a beleza em si. Eu acredito que a beleza é a beleza. Ser a segunda negra depois de um jejum de 30 anos, um jejum muito grande, me deixa honrada. Estou muito contente com o apoio que eu estou tendo”.
Com a mudança do perfil de Miss, Raissa define o papel que ela exerce. “Eu acredito que a Miss é um exemplo. Ela está ali para formar opinião, divulgar seu país, sua cultura, o seu povo da melhor forma possível”.
Fonte: GONÇALVES, Gabriela. Disponível em: <http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2016/10/meninas-negras-vao-se-sentir-representadas-diz-nova-miss-brasil.html>.
Leia o texto abaixo para a questão.
Meninas negras ‘vão se sentir representadas’, diz nova Miss Brasil
A nova Miss Brasil disse acreditar que sua vitória, ocorrida no sábado (1º), em São Paulo, vai
contribuir para aceitação de outras jovens. Segunda negra a vencer o concurso (a primeira foi a
gaúcha Deise Nunes, em 1986), Raissa Santana afirmou, em entrevista ao G1, que não se achava
bonita na escola.
“Eu acredito que outras meninas vão se sentir representadas. Você olhava para concursos, para a TV, e não encontrava mulheres negras”, disse a paranaense de 21 anos. “Agora você pode ver uma Miss negra, achar que ela é linda. Estamos mobilizando e incentivando as meninas a se aceitarem.” Nascida na Bahia, Raissa se mudou bem nova para o Paraná. Durante a adolescência, ela garante que passou por “uma fase de aceitação”. “Eu não me achava bonita na escola.” A jovem participou do primeiro concurso de beleza aos 16 anos. Na sequência, entrou em disputas de miss municipais, estaduais até chegar ao nacional e vencer.
“Eu me achei bonita independente do que as pessoas falavam, eu me aceitei. E eu quero ajudar as outras meninas que passam por isso nas escolas, no bairro, de não se achar bonita por causa do cabelo, do nariz, da boca. A gente é negro e tem o traço negro. Precisamos ensinar essas meninas a se aceitarem. Eu passei por isso e sei que não é fácil”, comentou a paranaense.
Embora honrada com a conquista, Raissa diz representar mais que a beleza negra. “Eu estou representando a beleza em si. Eu acredito que a beleza é a beleza. Ser a segunda negra depois de um jejum de 30 anos, um jejum muito grande, me deixa honrada. Estou muito contente com o apoio que eu estou tendo”.
Com a mudança do perfil de Miss, Raissa define o papel que ela exerce. “Eu acredito que a Miss é um exemplo. Ela está ali para formar opinião, divulgar seu país, sua cultura, o seu povo da melhor forma possível”.
Fonte: GONÇALVES, Gabriela. Disponível em: <http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2016/10/meninas-negras-vao-se-sentir-representadas-diz-nova-miss-brasil.html>.