Questões de Concurso Público IF-PI 2016 para Professor - Música
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No contexto educacional, o canto coral é relevante pelo fator motivação e é uma consequência da liderança que o regente deve exercer sobre seu grupo. Essa liderança pode ser traduzida em bases de autoridade, que podem ser aplicadas ao regente coral.
(FUCCI AMATO, 2007) FUCCI AMATO, R. C. O Canto Coral como Prática Sóciocultural e Educativo-musical. Opus (Belo Horizonte. Online), v. 13, p. 75-96, 2007.
Sinalize três bases da liderança do regente no processo de educacional, segundo FUCCI AMATO (2007):
Entendemos, portanto, que a preparação vocal engloba os exercícios essencialmente fisiológicos e com fins especificamente musicais (como afinação, fraseado, dinâmica), associados às qualidades vocais (como apoio, sustentação, ressonância, articulação). A preparação vocal pode trabalhar elementos musicais encontrados no repertório (como saltos, escalas, arpejos, ritmos mais complexos, notas mais longas) com exercícios direcionados, favorecendo a interpretação musical.
MOREIRA, Ana Lúcia Iara Gaborim; RAMOS, Marco Antonio da Silva. Preparação Vocal no Coro Infanto-Juvenil: desafios e possibilidades. CONGRESSO DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO, 24. São Paulo. Anais... 2014.
Conforme o texto acima, a preparação vocal de um coral deve contemplar:
O hábito de cantar não tem sido trabalhado dentro das famílias brasileiras em geral. (...) Grande parte das crianças, ao ingressarem no coral, encontra-se com a saúde vocal prejudicada, falando com a voz excessivamente rouca, além de possuírem uma extensão vocal pouquíssimo desenvolvida, principalmente no que diz respeito à região mais aguda da voz. Esses hábitos fazem parte da realidade social na qual estão inseridos.
CHEVITARESE, Maria José. O Canto Coral como Agente de Transformação Cultural nas Comunidades do Cantagalo e Pavão-Pavãozinho: Educação para Liberdade e Autonomia. Tese (Doutorado em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social). Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2007.
O trecho acima trata sobre a pouca difusão do canto entre as famílias brasileiras. Sobre isso, é possível afirmar:
A insistência no canto de melodias que não estejam inseridas dentro da capacidade vocal das crianças pode contribuir para o aumento do número de crianças desafinadas, uma vez que, ao tentar cantar em uma altura vocalmente confortável, elas podem estar assimilando estruturas musicais distorcidas.
SOBREIRA, Silvia. Desafinação Vocal. Brasília: MUSIMED, 2003.
Conforme o trecho acima, a desafinação vocal pode emergir:
A começar pela preparação de uma obra pelo regente, mesmo que ele possua a escuta interna e ainda que o regente tenha a formação de cantor e a percepção acurada, percebe-se a necessidade da utilização do piano para a escuta harmônica. É nessa habilidade que parece se convergir o maior grau de dificuldade, o caso de leitura de grade.
No ensaio, quando não houver um correpetidor ele deverá saber quando será necessário tocar um acompanhamento ou para modelar uma frase e para demonstrar determinada linha em destaque com a harmonia respectiva. Para isso, precisará dominar a técnica pianística de destacar uma melodia numa voz.
Vemos que a investigação dos currículos, nos leva a entender que embora os livros de regência não abordem as habilidades pianísticas do regente de coro, a maioria dos cursos do Brasil exigem do aluno uma preparação que contempla mais de dois anos de estudo do piano. A partir disso, chegamos a conclusão que o aprendizado do piano como ferramenta é significante na formação do regente de coro.
LISBÔA, Márcio Roberto; COUTINHO, Carlos Henrique Costa. O Piano como Ferramenta para o Regente de Coro. Disponível em: . Acesso em 15 nov 2016.
De acordo com o trecho acima, entende-se que a formação do regente de coro, no Brasil, de maneira geral: