O texto seguinte servirá de base para responder à questão.
A raiva no ambiente de trabalho
O ambiente de trabalho, assim como outros que fazem
parte da nossa vida, desperta em nós uma série de sentimentos, que podem ir da satisfação de estar
envolvido em uma ação bacana à raiva.
Quem nunca se pegou espumando no trabalho? Em
2022, segundo uma pesquisa feita pela Gallup, 21% dos
trabalhadores do mundo haviam se sentido coléricos no
ambiente de trabalho no dia anterior ao levantamento.
Raiva nada mais é do que uma resposta − perfeitamente
natural e humana − que geralmente surge diante de duas
situações: estresse e frustração. O Instituto Americano
do Estresse aponta o estresse no trabalho como a maior
fonte de estresse para os adultos americanos. E este é
um dos principais gatilhos para a fúria dos
colaboradores.
O trabalho também costuma ser fonte de frustração: a de
ter sido preterido em um projeto ou promoção, a de
sentir-se isolado, a de não ter uma liderança capaz de
escutá-lo, enfim, a lista pode ser enorme.
Raiva tem a ver com nosso instinto de autopreservação.
Em resposta a um estímulo (estresse e frustração, mas
também humilhação, ameaça, traição, entre outros
comuns no trabalho), o corpo libera dois hormônios que
produzem excitação, tensão dos músculos, aumento da
pressão arterial, da frequência cardíaca e da respiração.
É por isso que muitas vezes vemos pessoas raivosas
rangerem os dentes, estremecerem, fecharem a mão
fortemente.
Mais do que afetar apenas o corpo, a raiva impacta o
nosso pensamento, as nossas percepções e até a forma
como nos comunicamos. Se ela não for gerenciada,
pode prejudicar todos os envolvidos, especialmente a
carreira daquele que está permanentemente bravo.
A raiva também é capaz de nos fazer adoecer, quando
não encontramos uma forma de extravasá-la e a vamos
guardando conosco. Quando ela não encontra uma
saída, pode levar a dores de cabeça ou de estômago,
tensão no pescoço e ombros e até depressão, em quem
já tem uma tendência a apresentá-la.
https://forbes.com.br/forbessaude/2024/06/arthur-guerra-como-lidar-co
m-a-raiva-no-ambiente-de-trabalho/