Questões de Concurso Público Câmara de Verdejante - PE 2024 para Assistente Legislativo Contábil
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Todas as palavras paroxítonas em português recebem acentuação gráfica, independentemente de sua terminação. Por exemplo, palavras como "mêsa" e "camínho" devem ser acentuadas, assim como "fácil" e "órgão". Essa regra é aplicada para garantir que a pronúncia correta das palavras paroxítonas seja mantida em todas as situações de escrita.
As palavras parônimas, como "ratificar" (confirmar) e "retificar" (corrigir), são facilmente diferenciadas na escrita devido à variação na grafia. A presença de letras distintas em suas formas escritas deixa de lado qualquer possibilidade de confusão, permitindo que leitores identifiquem corretamente o significado pretendido pelo contexto, independentemente da similaridade fonética que possa existir na comunicação oral.
O uso do hífen em português é regido por regras específicas que incluem a combinação de prefixos e sufixos. Por exemplo, usa-se o hífen em compostos como "bem-estar" e "guarda-chuva", mas não se usa em "autodidata" e "infraestrutura". Essas regras visam padronizar a escrita e evitar ambiguidades na junção de palavras.
A leitura e a interpretação de textos argumentativos exigem a identificação da tese central, dos argumentos de suporte e das estratégias retóricas utilizadas pelo autor. Além disso, o leitor deve ser capaz de reconhecer contra-argumentos e avaliar a eficácia das evidências apresentadas. Por exemplo, ao analisar um ensaio sobre mudanças climáticas, é crucial identificar os dados científicos, as fontes citadas e a lógica dos argumentos apresentados.
A leitura e interpretação de textos técnicos e científicos é simples e direta, pois tais textos apresentam informações objetivas e claras, sem necessidade de análise crítica. O leitor não precisa considerar a validade das fontes ou a metodologia utilizada pelos autores, bastando compreender os dados apresentados literalmente.
A morfologia da língua portuguesa abrange a análise de flexões verbais, que envolvem mudanças na forma das palavras para indicar tempo, modo, número e pessoa. Por exemplo, o verbo "cantar" se flexiona em "canto" (presente, primeira pessoa do singular), "cantarei" (futuro, primeira pessoa do singular), e "cantávamos" (pretérito imperfeito, primeira pessoa do plural). Essas flexões são essenciais para expressar variações de ação e tempo no discurso.
O Acordo Ortográfico de 2009 determinou mudanças significativas na escrita do português, como a eliminação do trema em palavras como "freqüente" (que passou a "frequente") e a simplificação na utilização do hífen, como em "autoescola" e "antissocial". Essas alterações buscam unificar a ortografia nos países de língua portuguesa.
As regras de acentuação gráfica no português são essenciais para a correta pronúncia e compreensão das palavras. Por exemplo, os ditongos abertos "éi", "éu" e "ói" em palavras oxítonas são sempre acentuados, como em "papéis", "céu" e "herói". Além disso, as vogais "i" e "u" tônicas em hiatos são acentuadas quando formam sílabas sozinhas ou com 's', como em "baía" e "juízes". A correta aplicação dessas regras evita ambiguidade na leitura e escrita.
A sintaxe do português permite a omissão do sujeito em todas as orações, independentemente do contexto, uma vez que o verbo sempre carrega todas as informações necessárias para a compreensão da frase. Assim, frases como "Foi ao mercado" e "Comprei um livro" são sempre consideradas gramaticalmente corretas, sem necessidade de um sujeito explícito.
As palavras que contêm ditongos crescentes, como "ia" e "ie", não recebem acento gráfico em nenhuma situação, independentemente de sua posição na palavra. Exemplos como "familia", "serie" e "julia" são sempre escritos sem acento, pois os ditongos crescentes não influenciam a acentuação.
Na sintaxe do português, a ordem das palavras é rígida e inflexível, não permitindo variações semânticas significativas. Por exemplo, a estrutura sujeito-verbo-objeto deve ser sempre mantida para evitar ambiguidades, como em "João comeu a maçã". Qualquer mudança nessa ordem resultaria em uma frase sem sentido ou gramaticalmente incorreta.
As palavras paroxítonas terminadas em "a", "e", "o", "em" e "ens" não são acentuadas. Em contraste, palavras paroxítonas terminadas em "l", "r", "x", "n", "ps", "i(s)", "u(s)", "ã(s)", "ão(s)", "um(uns)" e "us" são acentuadas. Por exemplo, palavras como "cadeira", "horizonte" e "tijolo" não recebem acento gráfico, enquanto "fácil", "táxi" e "própolis" são acentuadas devido às suas terminações específicas.
A interpretação de textos poéticos não requer análise do ritmo, da métrica ou das figuras de linguagem utilizadas pelo autor, bastando apenas compreender o significado literal das palavras. A análise poética é uma tarefa simples e objetiva, que não envolve a apreciação estética ou a compreensão do simbolismo presente no poema.
A morfologia do português é complexa e inclui a análise de afixos derivacionais e flexionais. Por exemplo, a derivação por sufixação pode alterar o sentido de uma palavra base, como em "amigo" e "amizade". Além disso, a flexão nominal inclui irregularidades como o plural de "cão" (cães). A concordância nominal deve levar em conta o gênero e número, como em "os alunos inteligentes" e "as alunas inteligentes".