Inteligências artificiais conseguirão replicar o senso
de humor humano?
No espaço de dois anos, o ChatGPT, desenvolvido pela
empresa OpenAI, deixou de ser uma curiosidade em um
nicho tecnológico para ser a primeira ferramenta a
realmente levar a IA para o público em geral.
Desde que a IA se tornou facilmente acessível, ela já
aterrorizou professores e universidades, tirou o emprego
de redatores freelancers e inundou as redes sociais com
conteúdo de fácil produção e, às vezes, até perturbador.
Especialistas alertam sobre um possível apocalipse
causado pela IA, à medida que as máquinas se
aprimoram ao ponto de realmente superar o
desempenho dos seres humanos, com uma tecnologia
hipotética conhecida como "inteligência artificial geral"
(IAG). Já outros duvidam que a IA chegue a este ponto
algum dia.
Mas, quando o assunto é a arte, o debate é se a IA
generativa, por natureza, conseguirá ser realmente
criativa.
Os grandes modelos de linguagem (LLMs, na sigla em
inglês), como o ChatGPT, trabalham processando
bilhões de linhas de texto retiradas da internet e de
outras fontes, aprendendo os padrões e as relações
entre as palavras e as sentenças. Com estes dados, a IA
gera respostas que, estatisticamente, são as mais
prováveis para perguntas específicas.
Isso significa que as ferramentas de IA só podem
reproduzir informações que já existem de alguma forma,
embora possam resultar em combinações de ideias
inéditas.
Mas isso conta como criatividade? Bem, esta é uma
questão filosófica e, no momento, não há uma resposta
satisfatória.
Acesso em: https://tinyurl.com/26987b8z