Questões de Concurso Público Prefeitura de Salgueiro - PE 2024 para Agente de Saúde Ambiental
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Os lisossomos, com suas enzimas hidrolíticas especializadas, não só desempenham um papel essencial na digestão intracelular e reciclagem de componentes celulares, mas também estão envolvidos em processos complexos, como a autofagia, garantindo a manutenção da integridade celular e a adaptação a condições ambientais adversas.
Um exemplo complexo é o uso da citologia em exames de Papanicolau (Pap test) para a detecção precoce de câncer do colo do útero. Neste exame, células são coletadas do colo do útero e examinadas ao microscópio para identificar alterações celulares que podem indicar a presença de lesões pré-cancerosas ou cancerosas. A citologia cervical é um processo detalhado que envolve a fixação das células coletadas apenas para facilitar a observação das características nucleares e citoplasmáticas.
Durante a telófase II da meiose, ocorre a descondensação dos cromossomos e a formação de quatro células haploides, cada uma com metade do número de cromossomos da célula inicial, enquanto na telófase da mitose, ocorre a descondensação dos cromossomos e a formação de duas células diploides, idênticas à célula parental.
A meiose é um processo de divisão celular que resulta na formação de células geneticamente idênticas, enquanto a mitose é responsável pela formação de gametas.
A endocitose mediada por receptores é um mecanismo altamente específico de internalização celular, no qual moléculas extracelulares são captadas por receptores de superfície, formando complexos que são invaginados na membrana através de clatrina, garantindo a seletividade e regulação precisa da sinalização celular e absorção de nutrientes.
Os lisossomos desempenham um papel crucial na regulação da resposta imune celular através do processamento e apresentação de anticorpos. Após a fagocitose de partículas estranhas, como bactérias ou vírus, os lisossomos fundem-se com as mitocôndrias, formando os lisossomos secundários ou vacúolos digestivos. Dentro desses vacúolos, as enzimas lisossomais digestivas degradam os antígenos estranhos em peptídeos.
O citoesqueleto, uma estrutura complexa formada por microtúbulos, filamentos de actina e filamentos intermediários, não apenas confere forma e estrutura às células, mas também orquestra intrincados processos celulares, incluindo divisão celular, movimento e transporte intracelular.
Além dos cânceres sólidos, a citologia também é utilizada no diagnóstico e monitoramento de doenças hematológicas, como leucemias e linfomas. Um exemplo complexo é a análise de esfregaços de sangue periférico para identificar e classificar tipos de células anormais presentes na corrente sanguínea. Durante o procedimento, uma amostra de sangue é coletada por punção venosa e espalhada em lâminas para formar um esfregaço.
A meiose é responsável pela produção de gametas, garantindo a variabilidade genética através da recombinação genética, enquanto a mitose está envolvida na reprodução assexuada e no crescimento e reparo tecidual.
Durante a prófase da mitose, os cromossomos se condensam, tornando-se visíveis ao microscópio óptico, enquanto na prófase I da meiose ocorre o emparelhamento homólogo e o crossing over entre cromátides irmãs.
As mitocôndrias, organelas envolvidas na produção de energia celular, possuem uma estrutura altamente complexa, composta por membranas duplas e enzimas especializadas, além de possuírem seu próprio genoma, evidenciando sua origem endossimbiótica e seu papel fundamental na evolução celular.
Todas as células de um mesmo organismo, durante o desenvolvimento embrionário, passam por uma série de divisões celulares que garantem a preservação do mesmo número de cromossomos em cada célula descendente. Esse processo, conhecido como mitose, assegura que as células filhas mantenham a estabilidade genética ao longo da vida do organismo.
A apoptose, ou morte celular programada, desempenha um papel crucial na regulação do desenvolvimento embrionário e na manutenção da homeostase tecidual, através de uma intrincada rede de sinais bioquímicos que coordenam a destruição celular sem desencadear resposta inflamatória.
As mitocôndrias são responsáveis pela respiração celular e pela produção de ATP, a partir da oxidação de moléculas orgânicas, processo que fornece energia para as atividades celulares. Além dessas, não são conhecidas outras funções específicas para essa organela.
Os poros nucleares são complexos aminoácidos presentes no envelope nuclear, que separa o núcleo do citoplasma. Esses poros desempenham um papel crucial na regulação da comunicação entre o núcleo e o citoplasma, permitindo o transporte seletivo de moléculas, como RNA transportador (tRNA), proteínas e outras moléculas nucleares.
A divisão celular, um processo altamente regulado, envolvendo mitose e citocinese, requer uma intrincada regulação molecular para garantir a distribuição adequada de material genético e citoplasmático entre as células filhas, assegurando a replicação precisa e a perpetuação da informação genética ao longo das gerações celulares.
O retículo endoplasmático (RE) desempenha um papel fundamental na síntese e no processamento de proteínas. Após a síntese de proteínas pelos ribossomos associados ao RE, as proteínas são transportadas para o lúmen do RE, onde já prontas, são encaminhadas para os destinos corretos em que irão atuar.
Os peroxissomos são organelas citoplasmáticas presentes em células procarióticas que desempenham um papel crucial na desintoxicação celular e no metabolismo de ácidos graxos de cadeia longa. Sua função principal é oxidar ácidos graxos, aminoácidos e outras moléculas através da enzima catalase, gerando peróxido de hidrogênio como subproduto.
Cada fase da mitose desempenha um papel crucial na divisão precisa e igualitária dos cromossomos entre as células-filhas. Um exemplo é o uso da técnica de fluorescência in situ hybridization (FISH) para estudar a metáfase em células humanas. Durante a metáfase, os cromossomos alinhados no plano equatorial da célula são fixados e corados para facilitar a visualização. A técnica FISH pode ser utilizada para detectar a presença de rearranjos cromossômicos, tais como translocações, deleções ou duplicações, que são indicadores de várias doenças genéticas e tipos de câncer. Por exemplo, na leucemia mieloide crônica (LMC), a translocação t(9;22) resulta no cromossomo Filadélfia, uma anomalia que pode ser detectada utilizando FISH durante a metáfase.
Durante a telófase I da meiose, ocorre a formação de quatro células diploides, cada uma com o dobro do número de cromossomos da célula inicial.