Questões de Concurso Público Prefeitura de Salgueiro - PE 2024 para Professor Braillista
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Sobre a Ordem Braile, as séries 6ª e 7ª, que não derivam diretamente da 1ª série e têm composições únicas de sinais, demonstram a complexidade e a adaptabilidade do sistema Braille, sendo cruciais para expressões mais complexas e específicas na Língua Portuguesa.
A forma correta de representar datas numericamente no sistema Braille deve seguir estas regras: os componentes da data devem ser dispostos na ordem dia-mês-ano, com dois dígitos para o dia, dois para o mês e dois ou quatro para o ano. Devem ser usados algarismos arábicos. Não se utiliza o ponto separador de classes no ano. Os componentes da data devem ser separados por barra ou hífen. O sinal de número deve ser repetido antes de cada componente.
As grandes unidades de produção não necessitam de um consultor braille, pois a produção de textos em Braille pode ser realizada eficientemente por qualquer profissional com conhecimentos básicos do sistema.
O Sistema Braille é amplamente adotado mundialmente para a escrita em relevo, abrangendo símbolos literais, matemáticos, químicos, fonéticos, informáticos e musicais, sendo adaptado para a Língua Portuguesa com apenas algumas modificações específicas em vogais acentuadas e outros símbolos.
O sinal composto (234 234) representa o símbolo de parágrafo (§). Emprega-se imediatamente antes de um número sendo seguido de um hífen antes de uma palavra, o que facilita a separação e a leitura.
No sistema Braille, as aspas duplas, representadas por “ ” ou " ", são indicadas pelo sinal formado pelo sinal ( 236). As aspas simples, como ‘ ’ ou ' ', utilizam o sinal composto (6 236). Para as aspas angulares, usadas em algumas línguas, como « » ou ‹ ›, o sinal correspondente no Braille é composto (56 236).
No sistema Braille, a vírgula decimal é representada por uma combinação de vários pontos, enquanto o ponto decimal é representado apenas pelo ponto 2, refletindo a necessidade de diferenciar claramente esses dois marcadores decimais em textos matemáticos.
No Sistema Braille, a primeira série, denominada série superior, é composta por 10 sinais, todos considerados superiores, e serve como base para as subsequentes 2ª, 3ª e 4ª séries, além de modelo para a 5ª série. A segunda série é formada adicionando o ponto 3 a cada um dos sinais da primeira série. Já a terceira série é criada pela inclusão dos pontos 3 e 6 aos sinais da série superior.
No Código Matemático Unificado para a Língua Portuguesa em Braille, os expoentes, sendo um caso particular de índices superiores, são representados precedidos pelo indicador de índice superior, o qual é simbolizado pela sequência (16) em Braille. Esse indicador é essencial para diferenciar o expoente de outros números ou sinais na expressão matemática.
A produção de um texto em Braille exige procedimentos específicos e inclui várias etapas: primeiro, a adaptação do texto; segundo, a transcrição para papel ou clichê, digitação ou digitalização para computadores; terceiro, a revisão do texto transcrito em papel ou clichê; e, finalmente, a impressão em papel.
No sistema Braille, o apóstrofo é representado pelo ponto 3, e as regras de translineação especificam que não se deve quebrar a linha imediatamente após o apóstrofo. Isso é feito para preservar a clareza e a integridade da palavra ou expressão, evitando confusão ou interpretação errônea durante a leitura.
No Sistema Braille, quando números ou combinações de letras e números aparecem numa única sequência, há regras específicas para assegurar que os números e as letras sejam claramente distinguidos. Os caracteres da 1ª série, precedidos do sinal (3456), representam os algarismos de um a zero. Quando um número é composto por dois ou mais algarismos, cada algarismo deve ser precedido pelo referido sinal.
A revisão de textos em Braille precisa ser feita por uma pessoa cega que utilize o sistema e compreenda suas múltiplas aplicações. Um bom entendimento da gramática da Língua Portuguesa é fundamental para a eficiência do revisor. A combinação dessas habilidades permite identificar erros e garantir a precisão e clareza do texto, assegurando que a mensagem seja transmitida corretamente.
No sistema Braille, as reticências são representadas pela sequência de pontos 3 repetidos três vezes (3 3 3) e podem ser utilizadas isoladamente para indicar a omissão de texto. Além disso, as reticências podem ser precedidas ou seguidas por outros sinais, adaptando-se ao contexto gramatical em que são empregadas, seja para indicar uma pausa, continuação de pensamento, ou incerteza.
Quando há mais de três palavras em maiúsculas consecutivas, utiliza-se o sinal (25 46 46) antes da primeira palavra e o sinal (46 46) antes da última, para indicar o uso contínuo de maiúsculas.
No contexto da grafia Braille para informática, alguns prefixos, além da sua função normal prefixadora, poderão ter também a função de modificadores de sequências de símbolos. Essa função é utilizada, nesta grafia, para transformar sequências de letras minúsculas em letras maiúsculas ou em algarismos, mas não é necessário criar futuros sinais modificadores, pois os existentes já cobrem todas as necessidades possíveis sem conflitos.
Considere o símbolo de caixa alta em Braille, representado pelos pontos (46 46), que é colocado imediatamente antes da palavra para indicar que toda a palavra deve ser escrita em maiúsculas. Ele é usado para enfatizar uma única letra inicial de qualquer palavra em um documento, como na escrita tradicional, na qual letras maiúsculas são usadas para iniciar frases ou nomes próprios. Esse símbolo é colocado diretamente antes da letra sem espaço interposto, seguindo a lógica de uso similar ao símbolo de maiúscula simples.
Em um texto em Braille, o símbolo de maiúscula, formado pelos pontos (46), deve ser usado sem espaço entre ele e a primeira letra da palavra que se quer destacar. Esse método é empregado tanto para iniciar nomes próprios, como em iniciais de frases, quanto para ênfases específicas, seguindo a mesma lógica da escrita em alfabeto tradicional, na qual a letra maiúscula é colocada diretamente ao lado da letra que se segue.
No sistema Braille, a letra "é" é representada pelos pontos 1-2-4-5, facilitando a identificação rápida e a diferenciação clara de outras vogais acentuadas.
No contexto de revisão de textos em Braille, a primeira revisão do texto copiado em Braille com o original em tinta deve ser realizada exclusivamente por uma pessoa cega, sem a necessidade de participação de uma pessoa vidente.