Questões de Concurso Público Prefeitura de Fortaleza - CE 2021 para Professor Substituto - Língua Portuguesa Bilingue

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Q1787864 Português


VERÍSSIMO, L. F. In OLIVEIRA, J. et alii. Análise estilística do texto “Gigolô das Palavras”, de Luís Fernando Veríssimo. Soletras, ano VII, n. 14. São Gonçalo: UERJ, jul/dez 2007, p. 94-95.

Com relação às críticas feitas ao ensino tradicional de língua portuguesa constantes dos PCN*, este fragmento “É o esqueleto que nos traz de pé, certo, mas ele não informa nada, como a gramática é a estrutura da língua, mas sozinha não diz nada, não tem futuro” (l. 13, 14 e 15) corresponde especificamente à seguinte crítica:
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Nos PCN (BRASIL, 1998, p. 18-19), menciona-se o consenso acerca das práticas didático-pedagógicas que levem os alunos a conquistar novas habilidades linguísticas, em especial aquelas vinculadas à modalidade escrita da língua; por isso, considerando o que escreveu o Luís Fernando Veríssimo neste excerto “a linguagem, qualquer linguagem, é um meio de comunicação e que deve ser julgada exclusivamente como tal” (l. 04 e 05), tais práticas sempre têm de levar em conta que:
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O conteúdo deste trecho “No ensino-aprendizagem de diferentes padrões de fala e escrita, o que se almeja não é levar os alunos a falar certo, mas permitir-lhes a escolha da forma de fala a utilizar, considerando as características e condições do contexto de produção” (op. cit., p. 31) está estreitamente relacionado a qual fragmento do texto?
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Ao se expor um aluno do quarto ciclo do ensino fundamental ao texto em análise, a atividade implementada em sala deve basear-se também na teoria bakhtiniana sobre os gêneros do discurso, destacando-se o modo como o autor constrói a sua crônica, notadamente o seu tom irônico e debochado; isso marca preponderantemente um dos elementos que se fundem “indissoluvelmente no todo do enunciado, e todos eles são marcados pela especificidade de uma esfera de comunicação” (BAKHTIN, 1997, p. 279)*, e esse elemento corresponde:
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Nos PCN (BRASIL, 1998, p. 55-56), aponta-se o “emprego de estratégias não-lineares durante o processamento de leitura”, por exemplo, “inferir o sentido de palavras a partir do contexto”. Muito provavelmente, um aluno na faixa dos 15 anos, inserto no contexto linguístico da capital cearense, não conseguiria prever o teor do texto com base unicamente no título, ele, no entanto, poderia recuperar o referente “Farroupilha” (l. 01) dispondo apenas desse texto, ao lançar mão da estratégia de:
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O processo de ensino e de aprendizagem da língua portuguesa, de acordo com os PCN, é resultado da articulação entre estas três variáveis: o aluno (sujeito), os conhecimentos nas práticas de linguagem (objeto) e a mediação do professor. É inegável a relevância da terceira variável, entretanto, numa atividade de leitura e compreensão que tenha o texto em análise como objeto de estudo, um exemplo da importância da visão de mundo do aluno, o sujeito nesse processo, é:
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O autor utiliza termos como “necrólogos” (l. 10), “deferência” (l. 28), usa os pronomes átonos de forma enclítica, “roubá-las” (l. 24), “tratando-as” (l. 28), emprega adjetivos no superlativo absoluto sintético, “faladíssimas” e “baixíssimo” (l. 25), e tais recursos dificilmente se compatibilizam com o nível linguístico dos alunos, exemplificando uma situação em que se observa a interferência da variação:
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A asserção feita por Luís Fernando Veríssimo sobre seu desempenho nas aulas de língua portuguesa – “Sempre fui péssimo em Português” (l. 17) – pode ter sua base no conflito que “está justamente no embate entre a norma padrão – idealizada e de tradição lusitanizante – pretendida como objeto de ensino pela maioria de professores de LP, a norma culta – forma de realização da norma padrão usada pelos falantes sociolingüisticamente cultos, utilizada por alguns professores de LP, e as normas vernáculas – o português popular (ou nãopadrão) brasileiro – usadas amplamente no Brasil, embora extremamente estigmatizadas” (ALMEIDA e ZAVAM, 2004)*; dado tal conflito, o aluno, no contexto escolar, vê-se exposto a uma situação em que:
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Em conformidade com a BNCC (p. 81), os “conhecimentos grafofônicos, ortográficos, lexicais, morfológicos, sintáticos, textuais, discursivos, sociolinguísticos e semióticos que operam nas análises linguísticas e semióticas necessárias à compreensão e à produção de linguagens estarão, concomitantemente, sendo construídos durante o Ensino Fundamental”; apesar de tal orientação, a articulação entre os sistemas fonológico e gráfico, dadas as características do português em suas modalidades oral e escrita, não é devidamente explorada em sala de aula, em especial porque cada modalidade linguística guarda as suas particularidades. Neste extrato “A gramática precisa apanhar todos os dias pra saber quem é que manda” (l. 31 e 32), o termo destacado “pra” é extremamente empregado na fala e, em menor frequência, na escrita, sendo considerado tal termo de uso informal (HOUAISS, 2009); para o devido esclarecimento desse fenômeno específico, ele é exemplificativo de uma forma:
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Há dificuldades fonológico-ortográficas que se perpetuam muito além da fase de alfabetização, infelizmente se estendem por anos. O exemplo desse caso é a letra x, em razão do seu caráter polifônico, isto é, apresenta cinco sons distintos no português; isso provoca inadequações cacográficas, bem como inadequações cacoépicas. No próprio texto, existem alguns exemplos dessa polifonia da consoante x: “sintaxe” (l. 06) – [s]; “exemplo” (l. 07) – [z]; “caixão” (l. 13) – [∫]. Com base na classificação fonológica, os três sons retrocitados classificam-se respectivamente como:
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Além do erro de pontuação, neste fragmento “Por exemplo: dizer ‘escrever claro’ não é certo mas é claro, certo?” (l. 07), observa-se uma incorreção de caráter morfossintático naquilo que afirma o autor em tal trecho, com referência a este sintagma “’escrever claro’”, porque inexiste erro no aludido sintagma. Isso se deve ao fato de que:
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Entre as práticas de análise linguística, os PCN (BRASIL, 1998, p. 60-61) elencam, por exemplo, a “Comparação dos fenômenos lingüísticos observados na fala e na escrita nas diferentes variedades, privilegiando os seguintes domínios: [...] predominância da parataxe e da coordenação sobre as estruturas de subordinação”; quanto ao texto em análise, Veríssimo privilegia as estruturas paratáticas, sobretudo no terceiro parágrafo. Considerando este fragmento textual “Abuso delas. Só uso as que eu conheço, as desconhecidas são perigosas e potencialmente traiçoeiras” (l. 20 e 21), se fosse pedido ao aluno do último ciclo do ensino fundamental que utilizasse elementos de coesão coordenativos e subordinativos, a fim de ligar os sintagmas oracionais desse trecho, mantendo, estritamente, os elos semânticos entre tais sintagmas, esse aluno deveria apresentar qual período complexo como resposta?
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Nos PCN (BRASIL, 1998, p. 84), indicam-se “atividades que podem orientar o aluno na construção de relações lexicais, de modo a, progressivamente, construir um conjunto de estratégias de manipulação e processamento das palavras” e, por conseguinte, construir também o sentido textual. Considerando-se os termos destacados no extrato seguinte: “A gramática é o esqueleto da língua. Só predomina nas línguas mortas, e aí é de interesse restrito a necrólogos e professores de latim [...] reprovação pelo Português ainda estar vivo. Eles só estão esperando, fardados, que o Português morra para poderem carregar o caixão e escrever sua autópsia definitiva. [...] As múmias conversam entre si em gramática pura” (da l. 09 à l. 15), a atividade que se vincula diretamente a tais termos é:
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Os PCN (BRASIL, 1998, p. 28) preconizam o seguinte: “Na perspectiva de uma didática voltada para a produção e interpretação de textos, a atividade metalingüística deve ser instrumento de apoio para a discussão dos aspectos da língua que o professor seleciona e ordena no curso do ensinoaprendizagem. Assim, não se justifica tratar o ensino gramatical desarticulado das práticas de linguagem”. Tal orientação se alinha com o seguinte trecho do texto em análise:
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Respostas
1: D
2: C
3: C
4: A
5: A
6: B
7: D
8: B
9: D
10: B
11: C
12: C
13: A
14: B