Questões de Concurso Público Prefeitura de Terra Alta - PA 2015 para Fisioterapeuta

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Q649645 Português

A melhor e a pior comida do mundo

Há mais de dois mil anos, um rico mercador grego tinha um escravo chamado Esopo. Um escravo corcunda, feio, mas de sabedoria única no mundo. Certa vez, para provar as qualidades de seu escravo, o mercador ordenou:

- Toma, Esopo. Aqui está esta sacola de moedas. Corre ao mercado. Compra lá o que houver de melhor para um banquete. A melhor comida do mundo! Pouco tempo depois, Esopo voltou do mercado e colocou sobre a mesa um prato coberto por fino pano de linho. O mercador levantou o paninho e ficou surpreso:

- Ah, língua? Nada como a boa língua que os pastores gregos sabem tão bem preparar. Mas por que escolheste exatamente a língua como a melhor comida do mundo?

O escravo, de olhos baixos, explicou sua escolha.

- O que há de melhor do que a língua, senhor? A língua é que une a todos, quando falamos. Sem a língua não poderíamos nos entender. A língua é a chave das ciências, o órgão da verdade e da razão. Graças à língua é que se constroem as cidades, graças à língua podemos dizer o nosso amor. A língua é o órgão do carinho, da ternura, do amor, da compreensão. É a língua que torna eternos os versos dos grandes poetas, as ideias dos grandes escritores. Com a língua se ensina, se persuade, se instrui, se reza, se explica, se canta, se descreve, se elogia, se demonstra, se afirma. Com a língua dizemos “mãe”, “querida” e “Deus”. Com a língua, dizemos “sim”. Com a língua dizemos “eu te amo”! O que pode haver de melhor do que a língua, senhor?

O mercador levantou-se entusiasmado:

- Muito bem, Esopo! Realmente tu me trouxeste o que há de melhor. Toma agora esta outra sacola de moedas. Vai de novo ao mercado e traze o que houver de pior, pois quero ver a tua sabedoria.

Mais uma vez, depois de algum tempo, o escravo Esopo voltou do mercado trazendo um prato coberto por um pano. O mercador recebeu-o com um sorriso: - Hum... já sei o que há de melhor. Vejamos agora o que há de pior... O mercador descobriu o prato e ficou indignado:

- O quê?! Língua? Língua outra vez? Língua? Não disseste que a língua era o que havia de melhor? Queres ser açoitado? Esopo encarou o mercador e respondeu:

- A língua, senhor, é o que há de pior no mundo. É a fonte de todas as intrigas, o início de todos os processos, a mãe de todas as discussões. É a língua que separa a humanidade, que divide os povos. É a língua que usam os maus políticos quando querem enganar com suas falsas promessas. É a língua que usam os vigaristas quando querem trapacear. A língua é o órgão da mentira, da discórdia, dos desentendimentos, das guerras, da exploração. É a língua que mente, que esconde, que engana, que explora, que blasfema, que vende, que seduz, que corrompe. Com a língua, dizemos “morre” e “demônio”. Com a língua dizemos “não”. Com a língua dizemos “eu te odeio”! Aí está, senhor, porque a língua é a pior e a melhor de todas as coisas!

(ESOPO, 620-560 a. C.)

No interior da história que você acabou de ler, uma figura de linguagem foi pensada e usada estrategicamente para produzir o sentido que se quer ao longo do texto. Qual figura é essa?
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Q649646 Português

A melhor e a pior comida do mundo

Há mais de dois mil anos, um rico mercador grego tinha um escravo chamado Esopo. Um escravo corcunda, feio, mas de sabedoria única no mundo. Certa vez, para provar as qualidades de seu escravo, o mercador ordenou:

- Toma, Esopo. Aqui está esta sacola de moedas. Corre ao mercado. Compra lá o que houver de melhor para um banquete. A melhor comida do mundo! Pouco tempo depois, Esopo voltou do mercado e colocou sobre a mesa um prato coberto por fino pano de linho. O mercador levantou o paninho e ficou surpreso:

- Ah, língua? Nada como a boa língua que os pastores gregos sabem tão bem preparar. Mas por que escolheste exatamente a língua como a melhor comida do mundo?

O escravo, de olhos baixos, explicou sua escolha.

- O que há de melhor do que a língua, senhor? A língua é que une a todos, quando falamos. Sem a língua não poderíamos nos entender. A língua é a chave das ciências, o órgão da verdade e da razão. Graças à língua é que se constroem as cidades, graças à língua podemos dizer o nosso amor. A língua é o órgão do carinho, da ternura, do amor, da compreensão. É a língua que torna eternos os versos dos grandes poetas, as ideias dos grandes escritores. Com a língua se ensina, se persuade, se instrui, se reza, se explica, se canta, se descreve, se elogia, se demonstra, se afirma. Com a língua dizemos “mãe”, “querida” e “Deus”. Com a língua, dizemos “sim”. Com a língua dizemos “eu te amo”! O que pode haver de melhor do que a língua, senhor?

O mercador levantou-se entusiasmado:

- Muito bem, Esopo! Realmente tu me trouxeste o que há de melhor. Toma agora esta outra sacola de moedas. Vai de novo ao mercado e traze o que houver de pior, pois quero ver a tua sabedoria.

Mais uma vez, depois de algum tempo, o escravo Esopo voltou do mercado trazendo um prato coberto por um pano. O mercador recebeu-o com um sorriso: - Hum... já sei o que há de melhor. Vejamos agora o que há de pior... O mercador descobriu o prato e ficou indignado:

- O quê?! Língua? Língua outra vez? Língua? Não disseste que a língua era o que havia de melhor? Queres ser açoitado? Esopo encarou o mercador e respondeu:

- A língua, senhor, é o que há de pior no mundo. É a fonte de todas as intrigas, o início de todos os processos, a mãe de todas as discussões. É a língua que separa a humanidade, que divide os povos. É a língua que usam os maus políticos quando querem enganar com suas falsas promessas. É a língua que usam os vigaristas quando querem trapacear. A língua é o órgão da mentira, da discórdia, dos desentendimentos, das guerras, da exploração. É a língua que mente, que esconde, que engana, que explora, que blasfema, que vende, que seduz, que corrompe. Com a língua, dizemos “morre” e “demônio”. Com a língua dizemos “não”. Com a língua dizemos “eu te odeio”! Aí está, senhor, porque a língua é a pior e a melhor de todas as coisas!

(ESOPO, 620-560 a. C.)

O expediente linguístico que possibilitou o uso dessa figura de linguagem foi:
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Q649647 Português

A melhor e a pior comida do mundo

Há mais de dois mil anos, um rico mercador grego tinha um escravo chamado Esopo. Um escravo corcunda, feio, mas de sabedoria única no mundo. Certa vez, para provar as qualidades de seu escravo, o mercador ordenou:

- Toma, Esopo. Aqui está esta sacola de moedas. Corre ao mercado. Compra lá o que houver de melhor para um banquete. A melhor comida do mundo! Pouco tempo depois, Esopo voltou do mercado e colocou sobre a mesa um prato coberto por fino pano de linho. O mercador levantou o paninho e ficou surpreso:

- Ah, língua? Nada como a boa língua que os pastores gregos sabem tão bem preparar. Mas por que escolheste exatamente a língua como a melhor comida do mundo?

O escravo, de olhos baixos, explicou sua escolha.

- O que há de melhor do que a língua, senhor? A língua é que une a todos, quando falamos. Sem a língua não poderíamos nos entender. A língua é a chave das ciências, o órgão da verdade e da razão. Graças à língua é que se constroem as cidades, graças à língua podemos dizer o nosso amor. A língua é o órgão do carinho, da ternura, do amor, da compreensão. É a língua que torna eternos os versos dos grandes poetas, as ideias dos grandes escritores. Com a língua se ensina, se persuade, se instrui, se reza, se explica, se canta, se descreve, se elogia, se demonstra, se afirma. Com a língua dizemos “mãe”, “querida” e “Deus”. Com a língua, dizemos “sim”. Com a língua dizemos “eu te amo”! O que pode haver de melhor do que a língua, senhor?

O mercador levantou-se entusiasmado:

- Muito bem, Esopo! Realmente tu me trouxeste o que há de melhor. Toma agora esta outra sacola de moedas. Vai de novo ao mercado e traze o que houver de pior, pois quero ver a tua sabedoria.

Mais uma vez, depois de algum tempo, o escravo Esopo voltou do mercado trazendo um prato coberto por um pano. O mercador recebeu-o com um sorriso: - Hum... já sei o que há de melhor. Vejamos agora o que há de pior... O mercador descobriu o prato e ficou indignado:

- O quê?! Língua? Língua outra vez? Língua? Não disseste que a língua era o que havia de melhor? Queres ser açoitado? Esopo encarou o mercador e respondeu:

- A língua, senhor, é o que há de pior no mundo. É a fonte de todas as intrigas, o início de todos os processos, a mãe de todas as discussões. É a língua que separa a humanidade, que divide os povos. É a língua que usam os maus políticos quando querem enganar com suas falsas promessas. É a língua que usam os vigaristas quando querem trapacear. A língua é o órgão da mentira, da discórdia, dos desentendimentos, das guerras, da exploração. É a língua que mente, que esconde, que engana, que explora, que blasfema, que vende, que seduz, que corrompe. Com a língua, dizemos “morre” e “demônio”. Com a língua dizemos “não”. Com a língua dizemos “eu te odeio”! Aí está, senhor, porque a língua é a pior e a melhor de todas as coisas!

(ESOPO, 620-560 a. C.)

A respeito da expressão Há mais de dois mil anos, usada no início desse texto, só não podemos afirmar: 
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Q649648 Português

A melhor e a pior comida do mundo

Há mais de dois mil anos, um rico mercador grego tinha um escravo chamado Esopo. Um escravo corcunda, feio, mas de sabedoria única no mundo. Certa vez, para provar as qualidades de seu escravo, o mercador ordenou:

- Toma, Esopo. Aqui está esta sacola de moedas. Corre ao mercado. Compra lá o que houver de melhor para um banquete. A melhor comida do mundo! Pouco tempo depois, Esopo voltou do mercado e colocou sobre a mesa um prato coberto por fino pano de linho. O mercador levantou o paninho e ficou surpreso:

- Ah, língua? Nada como a boa língua que os pastores gregos sabem tão bem preparar. Mas por que escolheste exatamente a língua como a melhor comida do mundo?

O escravo, de olhos baixos, explicou sua escolha.

- O que há de melhor do que a língua, senhor? A língua é que une a todos, quando falamos. Sem a língua não poderíamos nos entender. A língua é a chave das ciências, o órgão da verdade e da razão. Graças à língua é que se constroem as cidades, graças à língua podemos dizer o nosso amor. A língua é o órgão do carinho, da ternura, do amor, da compreensão. É a língua que torna eternos os versos dos grandes poetas, as ideias dos grandes escritores. Com a língua se ensina, se persuade, se instrui, se reza, se explica, se canta, se descreve, se elogia, se demonstra, se afirma. Com a língua dizemos “mãe”, “querida” e “Deus”. Com a língua, dizemos “sim”. Com a língua dizemos “eu te amo”! O que pode haver de melhor do que a língua, senhor?

O mercador levantou-se entusiasmado:

- Muito bem, Esopo! Realmente tu me trouxeste o que há de melhor. Toma agora esta outra sacola de moedas. Vai de novo ao mercado e traze o que houver de pior, pois quero ver a tua sabedoria.

Mais uma vez, depois de algum tempo, o escravo Esopo voltou do mercado trazendo um prato coberto por um pano. O mercador recebeu-o com um sorriso: - Hum... já sei o que há de melhor. Vejamos agora o que há de pior... O mercador descobriu o prato e ficou indignado:

- O quê?! Língua? Língua outra vez? Língua? Não disseste que a língua era o que havia de melhor? Queres ser açoitado? Esopo encarou o mercador e respondeu:

- A língua, senhor, é o que há de pior no mundo. É a fonte de todas as intrigas, o início de todos os processos, a mãe de todas as discussões. É a língua que separa a humanidade, que divide os povos. É a língua que usam os maus políticos quando querem enganar com suas falsas promessas. É a língua que usam os vigaristas quando querem trapacear. A língua é o órgão da mentira, da discórdia, dos desentendimentos, das guerras, da exploração. É a língua que mente, que esconde, que engana, que explora, que blasfema, que vende, que seduz, que corrompe. Com a língua, dizemos “morre” e “demônio”. Com a língua dizemos “não”. Com a língua dizemos “eu te odeio”! Aí está, senhor, porque a língua é a pior e a melhor de todas as coisas!

(ESOPO, 620-560 a. C.)

Que função de linguagem está sendo usada em: “Mas por que escolheste exatamente a língua como a melhor comida do mundo?”?
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Q649649 Português

A melhor e a pior comida do mundo

Há mais de dois mil anos, um rico mercador grego tinha um escravo chamado Esopo. Um escravo corcunda, feio, mas de sabedoria única no mundo. Certa vez, para provar as qualidades de seu escravo, o mercador ordenou:

- Toma, Esopo. Aqui está esta sacola de moedas. Corre ao mercado. Compra lá o que houver de melhor para um banquete. A melhor comida do mundo! Pouco tempo depois, Esopo voltou do mercado e colocou sobre a mesa um prato coberto por fino pano de linho. O mercador levantou o paninho e ficou surpreso:

- Ah, língua? Nada como a boa língua que os pastores gregos sabem tão bem preparar. Mas por que escolheste exatamente a língua como a melhor comida do mundo?

O escravo, de olhos baixos, explicou sua escolha.

- O que há de melhor do que a língua, senhor? A língua é que une a todos, quando falamos. Sem a língua não poderíamos nos entender. A língua é a chave das ciências, o órgão da verdade e da razão. Graças à língua é que se constroem as cidades, graças à língua podemos dizer o nosso amor. A língua é o órgão do carinho, da ternura, do amor, da compreensão. É a língua que torna eternos os versos dos grandes poetas, as ideias dos grandes escritores. Com a língua se ensina, se persuade, se instrui, se reza, se explica, se canta, se descreve, se elogia, se demonstra, se afirma. Com a língua dizemos “mãe”, “querida” e “Deus”. Com a língua, dizemos “sim”. Com a língua dizemos “eu te amo”! O que pode haver de melhor do que a língua, senhor?

O mercador levantou-se entusiasmado:

- Muito bem, Esopo! Realmente tu me trouxeste o que há de melhor. Toma agora esta outra sacola de moedas. Vai de novo ao mercado e traze o que houver de pior, pois quero ver a tua sabedoria.

Mais uma vez, depois de algum tempo, o escravo Esopo voltou do mercado trazendo um prato coberto por um pano. O mercador recebeu-o com um sorriso: - Hum... já sei o que há de melhor. Vejamos agora o que há de pior... O mercador descobriu o prato e ficou indignado:

- O quê?! Língua? Língua outra vez? Língua? Não disseste que a língua era o que havia de melhor? Queres ser açoitado? Esopo encarou o mercador e respondeu:

- A língua, senhor, é o que há de pior no mundo. É a fonte de todas as intrigas, o início de todos os processos, a mãe de todas as discussões. É a língua que separa a humanidade, que divide os povos. É a língua que usam os maus políticos quando querem enganar com suas falsas promessas. É a língua que usam os vigaristas quando querem trapacear. A língua é o órgão da mentira, da discórdia, dos desentendimentos, das guerras, da exploração. É a língua que mente, que esconde, que engana, que explora, que blasfema, que vende, que seduz, que corrompe. Com a língua, dizemos “morre” e “demônio”. Com a língua dizemos “não”. Com a língua dizemos “eu te odeio”! Aí está, senhor, porque a língua é a pior e a melhor de todas as coisas!

(ESOPO, 620-560 a. C.)

Em relação ao uso reiterado da preposição de em contração com artigos em: “... A língua é o órgão do carinho, da ternura, do amor, da compreensão.”, é correto dizer: 
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Q649650 Português

A melhor e a pior comida do mundo

Há mais de dois mil anos, um rico mercador grego tinha um escravo chamado Esopo. Um escravo corcunda, feio, mas de sabedoria única no mundo. Certa vez, para provar as qualidades de seu escravo, o mercador ordenou:

- Toma, Esopo. Aqui está esta sacola de moedas. Corre ao mercado. Compra lá o que houver de melhor para um banquete. A melhor comida do mundo! Pouco tempo depois, Esopo voltou do mercado e colocou sobre a mesa um prato coberto por fino pano de linho. O mercador levantou o paninho e ficou surpreso:

- Ah, língua? Nada como a boa língua que os pastores gregos sabem tão bem preparar. Mas por que escolheste exatamente a língua como a melhor comida do mundo?

O escravo, de olhos baixos, explicou sua escolha.

- O que há de melhor do que a língua, senhor? A língua é que une a todos, quando falamos. Sem a língua não poderíamos nos entender. A língua é a chave das ciências, o órgão da verdade e da razão. Graças à língua é que se constroem as cidades, graças à língua podemos dizer o nosso amor. A língua é o órgão do carinho, da ternura, do amor, da compreensão. É a língua que torna eternos os versos dos grandes poetas, as ideias dos grandes escritores. Com a língua se ensina, se persuade, se instrui, se reza, se explica, se canta, se descreve, se elogia, se demonstra, se afirma. Com a língua dizemos “mãe”, “querida” e “Deus”. Com a língua, dizemos “sim”. Com a língua dizemos “eu te amo”! O que pode haver de melhor do que a língua, senhor?

O mercador levantou-se entusiasmado:

- Muito bem, Esopo! Realmente tu me trouxeste o que há de melhor. Toma agora esta outra sacola de moedas. Vai de novo ao mercado e traze o que houver de pior, pois quero ver a tua sabedoria.

Mais uma vez, depois de algum tempo, o escravo Esopo voltou do mercado trazendo um prato coberto por um pano. O mercador recebeu-o com um sorriso: - Hum... já sei o que há de melhor. Vejamos agora o que há de pior... O mercador descobriu o prato e ficou indignado:

- O quê?! Língua? Língua outra vez? Língua? Não disseste que a língua era o que havia de melhor? Queres ser açoitado? Esopo encarou o mercador e respondeu:

- A língua, senhor, é o que há de pior no mundo. É a fonte de todas as intrigas, o início de todos os processos, a mãe de todas as discussões. É a língua que separa a humanidade, que divide os povos. É a língua que usam os maus políticos quando querem enganar com suas falsas promessas. É a língua que usam os vigaristas quando querem trapacear. A língua é o órgão da mentira, da discórdia, dos desentendimentos, das guerras, da exploração. É a língua que mente, que esconde, que engana, que explora, que blasfema, que vende, que seduz, que corrompe. Com a língua, dizemos “morre” e “demônio”. Com a língua dizemos “não”. Com a língua dizemos “eu te odeio”! Aí está, senhor, porque a língua é a pior e a melhor de todas as coisas!

(ESOPO, 620-560 a. C.)

Acerca das Concordâncias Nominal e Verbal e do uso dos pronomes em língua padrão, é incorreto afirmar da seguinte passagem: “Muito bem, Esopo! Realmente tu me trouxeste o que há de melhor. Toma agora esta outra sacola de moedas. Vai de novo ao mercado e traze o que houver de pior, pois quero ver a tua sabedoria.”:
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Q649651 Português

A melhor e a pior comida do mundo

Há mais de dois mil anos, um rico mercador grego tinha um escravo chamado Esopo. Um escravo corcunda, feio, mas de sabedoria única no mundo. Certa vez, para provar as qualidades de seu escravo, o mercador ordenou:

- Toma, Esopo. Aqui está esta sacola de moedas. Corre ao mercado. Compra lá o que houver de melhor para um banquete. A melhor comida do mundo! Pouco tempo depois, Esopo voltou do mercado e colocou sobre a mesa um prato coberto por fino pano de linho. O mercador levantou o paninho e ficou surpreso:

- Ah, língua? Nada como a boa língua que os pastores gregos sabem tão bem preparar. Mas por que escolheste exatamente a língua como a melhor comida do mundo?

O escravo, de olhos baixos, explicou sua escolha.

- O que há de melhor do que a língua, senhor? A língua é que une a todos, quando falamos. Sem a língua não poderíamos nos entender. A língua é a chave das ciências, o órgão da verdade e da razão. Graças à língua é que se constroem as cidades, graças à língua podemos dizer o nosso amor. A língua é o órgão do carinho, da ternura, do amor, da compreensão. É a língua que torna eternos os versos dos grandes poetas, as ideias dos grandes escritores. Com a língua se ensina, se persuade, se instrui, se reza, se explica, se canta, se descreve, se elogia, se demonstra, se afirma. Com a língua dizemos “mãe”, “querida” e “Deus”. Com a língua, dizemos “sim”. Com a língua dizemos “eu te amo”! O que pode haver de melhor do que a língua, senhor?

O mercador levantou-se entusiasmado:

- Muito bem, Esopo! Realmente tu me trouxeste o que há de melhor. Toma agora esta outra sacola de moedas. Vai de novo ao mercado e traze o que houver de pior, pois quero ver a tua sabedoria.

Mais uma vez, depois de algum tempo, o escravo Esopo voltou do mercado trazendo um prato coberto por um pano. O mercador recebeu-o com um sorriso: - Hum... já sei o que há de melhor. Vejamos agora o que há de pior... O mercador descobriu o prato e ficou indignado:

- O quê?! Língua? Língua outra vez? Língua? Não disseste que a língua era o que havia de melhor? Queres ser açoitado? Esopo encarou o mercador e respondeu:

- A língua, senhor, é o que há de pior no mundo. É a fonte de todas as intrigas, o início de todos os processos, a mãe de todas as discussões. É a língua que separa a humanidade, que divide os povos. É a língua que usam os maus políticos quando querem enganar com suas falsas promessas. É a língua que usam os vigaristas quando querem trapacear. A língua é o órgão da mentira, da discórdia, dos desentendimentos, das guerras, da exploração. É a língua que mente, que esconde, que engana, que explora, que blasfema, que vende, que seduz, que corrompe. Com a língua, dizemos “morre” e “demônio”. Com a língua dizemos “não”. Com a língua dizemos “eu te odeio”! Aí está, senhor, porque a língua é a pior e a melhor de todas as coisas!

(ESOPO, 620-560 a. C.)

No trecho: “É a língua que mente, que esconde, que engana, que explora, que blasfema, que vende, que seduz, que corrompe.”, é inaceitável afirmar:
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Q649652 Português

A melhor e a pior comida do mundo

Há mais de dois mil anos, um rico mercador grego tinha um escravo chamado Esopo. Um escravo corcunda, feio, mas de sabedoria única no mundo. Certa vez, para provar as qualidades de seu escravo, o mercador ordenou:

- Toma, Esopo. Aqui está esta sacola de moedas. Corre ao mercado. Compra lá o que houver de melhor para um banquete. A melhor comida do mundo! Pouco tempo depois, Esopo voltou do mercado e colocou sobre a mesa um prato coberto por fino pano de linho. O mercador levantou o paninho e ficou surpreso:

- Ah, língua? Nada como a boa língua que os pastores gregos sabem tão bem preparar. Mas por que escolheste exatamente a língua como a melhor comida do mundo?

O escravo, de olhos baixos, explicou sua escolha.

- O que há de melhor do que a língua, senhor? A língua é que une a todos, quando falamos. Sem a língua não poderíamos nos entender. A língua é a chave das ciências, o órgão da verdade e da razão. Graças à língua é que se constroem as cidades, graças à língua podemos dizer o nosso amor. A língua é o órgão do carinho, da ternura, do amor, da compreensão. É a língua que torna eternos os versos dos grandes poetas, as ideias dos grandes escritores. Com a língua se ensina, se persuade, se instrui, se reza, se explica, se canta, se descreve, se elogia, se demonstra, se afirma. Com a língua dizemos “mãe”, “querida” e “Deus”. Com a língua, dizemos “sim”. Com a língua dizemos “eu te amo”! O que pode haver de melhor do que a língua, senhor?

O mercador levantou-se entusiasmado:

- Muito bem, Esopo! Realmente tu me trouxeste o que há de melhor. Toma agora esta outra sacola de moedas. Vai de novo ao mercado e traze o que houver de pior, pois quero ver a tua sabedoria.

Mais uma vez, depois de algum tempo, o escravo Esopo voltou do mercado trazendo um prato coberto por um pano. O mercador recebeu-o com um sorriso: - Hum... já sei o que há de melhor. Vejamos agora o que há de pior... O mercador descobriu o prato e ficou indignado:

- O quê?! Língua? Língua outra vez? Língua? Não disseste que a língua era o que havia de melhor? Queres ser açoitado? Esopo encarou o mercador e respondeu:

- A língua, senhor, é o que há de pior no mundo. É a fonte de todas as intrigas, o início de todos os processos, a mãe de todas as discussões. É a língua que separa a humanidade, que divide os povos. É a língua que usam os maus políticos quando querem enganar com suas falsas promessas. É a língua que usam os vigaristas quando querem trapacear. A língua é o órgão da mentira, da discórdia, dos desentendimentos, das guerras, da exploração. É a língua que mente, que esconde, que engana, que explora, que blasfema, que vende, que seduz, que corrompe. Com a língua, dizemos “morre” e “demônio”. Com a língua dizemos “não”. Com a língua dizemos “eu te odeio”! Aí está, senhor, porque a língua é a pior e a melhor de todas as coisas!

(ESOPO, 620-560 a. C.)

No período: “Com a língua se ensina, se persuade, se instrui, se reza, se explica, se canta, se descreve, se elogia, se demonstra, se afirma.”, é correto afirmar:
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Q649653 Português

A melhor e a pior comida do mundo

Há mais de dois mil anos, um rico mercador grego tinha um escravo chamado Esopo. Um escravo corcunda, feio, mas de sabedoria única no mundo. Certa vez, para provar as qualidades de seu escravo, o mercador ordenou:

- Toma, Esopo. Aqui está esta sacola de moedas. Corre ao mercado. Compra lá o que houver de melhor para um banquete. A melhor comida do mundo! Pouco tempo depois, Esopo voltou do mercado e colocou sobre a mesa um prato coberto por fino pano de linho. O mercador levantou o paninho e ficou surpreso:

- Ah, língua? Nada como a boa língua que os pastores gregos sabem tão bem preparar. Mas por que escolheste exatamente a língua como a melhor comida do mundo?

O escravo, de olhos baixos, explicou sua escolha.

- O que há de melhor do que a língua, senhor? A língua é que une a todos, quando falamos. Sem a língua não poderíamos nos entender. A língua é a chave das ciências, o órgão da verdade e da razão. Graças à língua é que se constroem as cidades, graças à língua podemos dizer o nosso amor. A língua é o órgão do carinho, da ternura, do amor, da compreensão. É a língua que torna eternos os versos dos grandes poetas, as ideias dos grandes escritores. Com a língua se ensina, se persuade, se instrui, se reza, se explica, se canta, se descreve, se elogia, se demonstra, se afirma. Com a língua dizemos “mãe”, “querida” e “Deus”. Com a língua, dizemos “sim”. Com a língua dizemos “eu te amo”! O que pode haver de melhor do que a língua, senhor?

O mercador levantou-se entusiasmado:

- Muito bem, Esopo! Realmente tu me trouxeste o que há de melhor. Toma agora esta outra sacola de moedas. Vai de novo ao mercado e traze o que houver de pior, pois quero ver a tua sabedoria.

Mais uma vez, depois de algum tempo, o escravo Esopo voltou do mercado trazendo um prato coberto por um pano. O mercador recebeu-o com um sorriso: - Hum... já sei o que há de melhor. Vejamos agora o que há de pior... O mercador descobriu o prato e ficou indignado:

- O quê?! Língua? Língua outra vez? Língua? Não disseste que a língua era o que havia de melhor? Queres ser açoitado? Esopo encarou o mercador e respondeu:

- A língua, senhor, é o que há de pior no mundo. É a fonte de todas as intrigas, o início de todos os processos, a mãe de todas as discussões. É a língua que separa a humanidade, que divide os povos. É a língua que usam os maus políticos quando querem enganar com suas falsas promessas. É a língua que usam os vigaristas quando querem trapacear. A língua é o órgão da mentira, da discórdia, dos desentendimentos, das guerras, da exploração. É a língua que mente, que esconde, que engana, que explora, que blasfema, que vende, que seduz, que corrompe. Com a língua, dizemos “morre” e “demônio”. Com a língua dizemos “não”. Com a língua dizemos “eu te odeio”! Aí está, senhor, porque a língua é a pior e a melhor de todas as coisas!

(ESOPO, 620-560 a. C.)

– O autor utiliza marcas linguísticas que deixam transparecer um determinado tom (pessimismo, ironia, confiança etc.). O texto lido:
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Q649654 Português

A melhor e a pior comida do mundo

Há mais de dois mil anos, um rico mercador grego tinha um escravo chamado Esopo. Um escravo corcunda, feio, mas de sabedoria única no mundo. Certa vez, para provar as qualidades de seu escravo, o mercador ordenou:

- Toma, Esopo. Aqui está esta sacola de moedas. Corre ao mercado. Compra lá o que houver de melhor para um banquete. A melhor comida do mundo! Pouco tempo depois, Esopo voltou do mercado e colocou sobre a mesa um prato coberto por fino pano de linho. O mercador levantou o paninho e ficou surpreso:

- Ah, língua? Nada como a boa língua que os pastores gregos sabem tão bem preparar. Mas por que escolheste exatamente a língua como a melhor comida do mundo?

O escravo, de olhos baixos, explicou sua escolha.

- O que há de melhor do que a língua, senhor? A língua é que une a todos, quando falamos. Sem a língua não poderíamos nos entender. A língua é a chave das ciências, o órgão da verdade e da razão. Graças à língua é que se constroem as cidades, graças à língua podemos dizer o nosso amor. A língua é o órgão do carinho, da ternura, do amor, da compreensão. É a língua que torna eternos os versos dos grandes poetas, as ideias dos grandes escritores. Com a língua se ensina, se persuade, se instrui, se reza, se explica, se canta, se descreve, se elogia, se demonstra, se afirma. Com a língua dizemos “mãe”, “querida” e “Deus”. Com a língua, dizemos “sim”. Com a língua dizemos “eu te amo”! O que pode haver de melhor do que a língua, senhor?

O mercador levantou-se entusiasmado:

- Muito bem, Esopo! Realmente tu me trouxeste o que há de melhor. Toma agora esta outra sacola de moedas. Vai de novo ao mercado e traze o que houver de pior, pois quero ver a tua sabedoria.

Mais uma vez, depois de algum tempo, o escravo Esopo voltou do mercado trazendo um prato coberto por um pano. O mercador recebeu-o com um sorriso: - Hum... já sei o que há de melhor. Vejamos agora o que há de pior... O mercador descobriu o prato e ficou indignado:

- O quê?! Língua? Língua outra vez? Língua? Não disseste que a língua era o que havia de melhor? Queres ser açoitado? Esopo encarou o mercador e respondeu:

- A língua, senhor, é o que há de pior no mundo. É a fonte de todas as intrigas, o início de todos os processos, a mãe de todas as discussões. É a língua que separa a humanidade, que divide os povos. É a língua que usam os maus políticos quando querem enganar com suas falsas promessas. É a língua que usam os vigaristas quando querem trapacear. A língua é o órgão da mentira, da discórdia, dos desentendimentos, das guerras, da exploração. É a língua que mente, que esconde, que engana, que explora, que blasfema, que vende, que seduz, que corrompe. Com a língua, dizemos “morre” e “demônio”. Com a língua dizemos “não”. Com a língua dizemos “eu te odeio”! Aí está, senhor, porque a língua é a pior e a melhor de todas as coisas!

(ESOPO, 620-560 a. C.)

– Em: “O quê?! Língua? Língua outra vez? Língua? Não disseste que a língua era o que havia de melhor? Queres ser açoitado?”, o rico mercador grego empregou uma linguagem:
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Q649655 Matemática

Um investidor dispõe de R$ 10.000,00 para aplicar durante 3 meses ajuros simples. Os bancos estão oferecendo uma taxa “i” variável entre 0,5% e 2%(0,5% ≤ i ≤ 2%) . Considerando que o investidor não se decidiu por uma taxa específica, tendo em vista o risco do investimento, qual o montante “M” que ele poderáretirar se decidir por uma taxa qualquer nesse intervalo?     


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Q649656 Matemática
A meta oficial da inflação anual estabelecida pelo governo é 4,5%. Este ano, a taxa de inflação já atingiu quase 9%. Podemos afirmar que a meta oficial já foi superada em
Alternativas
Q649657 Matemática
Um aluno conseguiu as seguintes notas durante um período letivo, numa determinada disciplina: 6,5; 9,5; 7,5; 3,5; 6,0 e 9,0. No entanto, ele precisava ter uma média igual a 7,7. Considerando essas condições, qual o percentual que faltou à média real desse aluno, para que ele atingisse o valor de que precisava?
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Q649658 Matemática

O cálculo do número de pessoas presentes em atos públicos costuma ser feito por alguns jornais, considerando que 4 (quatro) pessoas ocupam cada metro quadrado.

Na manifestação do último dia 16 de agosto foi contabilizado por um jornal que 465 mil pessoas ocuparam as ruas no Estado de São Paulo. Se essas pessoas estivessem concentradas em um único espaço, que área precisaria ter tal espaço?

Alternativas
Q649659 Matemática
Uma pessoa dispõe de 100 m2 de lajota para revestir o piso de um compartimento retangular que mede 15 metros de comprimento por 11 metros de largura. Quantos metros quadrados de lajota ainda precisa adquirir para revestir toda a área?
Alternativas
Q649660 Noções de Informática

Dentre os comandos básicos utilizados para verificar a configuração de redes, um, em específico, exibe o resultado demonstrado na figura abaixo:


 

Fonte: Imagem gerada internamente. 

Qual das alternativas representa este comando? 

Alternativas
Q649661 Noções de Informática
Dentre os tipos de memória conhecidos existe uma em especial que tem o menor tempo de acesso pelo processador, em comparação com as demais. Marque a resposta que descreve esse tipo de memória.
Alternativas
Q649662 Noções de Informática
Todos os computadores que acessam a internet recebem um único endereço que é normalmente um número de 32 bits representados por quatro séries de números que vão de 0 a 255 e são separados por pontos. Quando um usuário envia uma mensagem a outro usuário da internet, a mensagem é decomposta em pacotes que contêm seu endereço de destino. Seria muito difícil lembrar endereços compostos por sequências de 12 números para se enviar uma mensagem, por isso, um determinado sistema converte esses endereços numéricos em nomes de domínio. Um nome de domínio é o nome alfanumérico que corresponde ao endereço de 32 bits exclusivo para cada computador conectado à internet. Para acessar um computador na internet, utiliza-se o nome de domínio, não sendo necessário digitar o endereço numérico do computador de destino.
Qual o nome dado a este número usado para endereçamento citado no texto acima?
Alternativas
Q649663 Noções de Informática
Associe as funções do MS-Excel a seus significados.
Alternativas
Q649664 Noções de Informática
Sobre o Windows é incorreto afirmar que:
Alternativas
Respostas
1: B
2: A
3: A
4: E
5: B
6: B
7: E
8: B
9: E
10: A
11: C
12: E
13: A
14: D
15: B
16: D
17: C
18: E
19: A
20: D