Questões de Concurso Público Prefeitura de Magalhães Barata - PA 2019 para Fiscal de Tributos
Foram encontradas 40 questões
Ano: 2019
Banca:
INAZ do Pará
Órgão:
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Provas:
INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Técnico em Enfermagem
|
INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Apoio Pedagógico |
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INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Agente Administrativo |
Q1607977
Português
Texto associado
“AO CABO DO MUNDO”: NO INÍCIO ERA O CÉU E A TERRA
"Neste mesmo dia, à hora das vésperas, avistamos terra! ”: era o dia 22 de abril de 1500, e um monte alto e redondo acusou
solo novo no Atlântico meridional. Para os homens habituados a velejar ao Norte do equador, o céu azul substituiu o esbranquiçado
dos outonos e invernos. Em lugar dos campos cultivados, a capa verde da mata se espreguiçava ao longo das praias. O sol dourava a
pele, em vez do astro frio que, salvo no verão, mal esquentava os corpos. Pássaros coloridos cruzavam os ares com sua música,
diversa do grito estridente das aves marinhas. Do interior da massa verde de troncos e folhas se ouviam silvos, urros, sons de animais
desconhecidos. A beleza da paisagem, que mais parecia uma visão do paraíso, interpelava os recém-chegados.
No aconchego do abrigo mais tarde batizado de baía Cabrália, as caravelas deixavam para trás a fronteira entre o medo e a
miragem: o Atlântico. Um caminho de águas que transportava homens, armas e mercadorias a serviço da ambição da monarquia
católica de encontrar uma passagem para as cobiçadas Índias. Mas seria mesmo nova a terra que se avistava? Certamente não. Os
espanhóis já conheciam suas regiões ao Norte, e é de se perguntar quantas vezes emissários de D. João II, filho de D. Henrique, o
Navegador, depois de chegar à Madeira e aos Açores, não teriam se aproximado das costas brasileiras. À sua maneira, os portugueses
dominavam a extensão, a cor e as vozes do mar que os convidava a olhar além do horizonte. E agora, superadas as dificuldades da
viagem, eram recompensados pela atração do sol, da luminosidade e… do lucro possível.
No início, para os aqui desembarcados, não era o Verbo, mas sim o nada. Apenas matas, medo e solidão. E um vasto litoral,
desconhecido, que mais ameaçava do que acolhia. Um espaço aparentemente desabitado – a palavra já existia e designava o locus
desérticos –, o lugar sem viva alma. Além das praias, o desconhecido gentio: escondido, armado e perigoso – e que, na maior parte
das vezes, podia receber estranhos com uma chuva de flechas. E no interior, terras incultas, cobertas de densas matas, difíceis de
trabalhar. Frente à paisagem infinita, pairava a pergunta que lançara os portugueses à aventura ultramarina: que extraordinárias
oportunidades os aguardavam?
Nada se sabia sobre os habitantes dessa terra ensolarada. Seria gente como eles ou criaturas estranhas, bizarras,
desnaturadas? Como adentrar essa terra desconhecida, que ultrapassava a imaginação e provocava ao mesmo tempo angústias e
exaltação? Acreditava-se, então, na existência de povos desconhecidos, descritos em relatos de outras viagens, mas também saídos
de imagens que a tradição supunha existir nos confins da Terra. O Paraíso Terreal teria ali sua porta de entrada? Encontrariam, por
acaso, a temida Mantícora, fera da Índia, forte como um tigre, gulosa de carne humana? Mulheres barbadas, que portavam pedras
preciosas nos olhos e cauda que lhes saía do umbigo? Altas montanhas de ouro guardadas por formigas, grandes como cachorros?
Vales perdidos, onde se ouvia o ruidoso barulho das hostes demoníacas? Não se podia duvidar de nada. Afinal, o próprio Santo
Agostinho dissera que Deus enchera céus e terras de inúmeros milagres e raças monstruosas, guardiãs das Portas do Éden.
Ao olharem a imensidão desconhecida, os viajantes nelas projetavam informações que circulavam o Ocidente cristão.
Sonhavam sonhos de riquezas, como as que sabiam existir nas Índias Orientais: pedras preciosas, sedas, madeiras raras, chá, sal e
especiarias. Ideavam cidades de ouro e prata, pois nomes como Ofir e Cipango circulavam, embora as minas sul-americanas só tenham
sido descobertas em 1520. Presumiam crescer a preciosa pimenta ou a noz-moscada, iguais às do Oriente, descrito por Marco Polo,
mas temiam também só encontrar doença, fome e morte. Sob temperaturas amenas, deviam se lembrar das palavras de São
Boaventura, que informava Deus ter situado o paraíso junto à região equinocial, região de “temperança de ares”. Ou aquelas de São
Tomás, mais incisivo ainda: o jardim ameno estaria na zona tórrida para o sul. Seria ali? Afinal, o sonho e a ambição sempre tiveram
parte nas viagens ultramarinas.
PRIORE, MARY DEL. Histórias da gente brasileira: volume I: colônia. São Paulo: LeYa, 2016.
O emprego do sinal indicativo de crase em “Neste mesmo dia, à
hora das vésperas, avistamos terra!”, justifica-se por:
Ano: 2019
Banca:
INAZ do Pará
Órgão:
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
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Q1607978
Português
Texto associado
“AO CABO DO MUNDO”: NO INÍCIO ERA O CÉU E A TERRA
"Neste mesmo dia, à hora das vésperas, avistamos terra! ”: era o dia 22 de abril de 1500, e um monte alto e redondo acusou
solo novo no Atlântico meridional. Para os homens habituados a velejar ao Norte do equador, o céu azul substituiu o esbranquiçado
dos outonos e invernos. Em lugar dos campos cultivados, a capa verde da mata se espreguiçava ao longo das praias. O sol dourava a
pele, em vez do astro frio que, salvo no verão, mal esquentava os corpos. Pássaros coloridos cruzavam os ares com sua música,
diversa do grito estridente das aves marinhas. Do interior da massa verde de troncos e folhas se ouviam silvos, urros, sons de animais
desconhecidos. A beleza da paisagem, que mais parecia uma visão do paraíso, interpelava os recém-chegados.
No aconchego do abrigo mais tarde batizado de baía Cabrália, as caravelas deixavam para trás a fronteira entre o medo e a
miragem: o Atlântico. Um caminho de águas que transportava homens, armas e mercadorias a serviço da ambição da monarquia
católica de encontrar uma passagem para as cobiçadas Índias. Mas seria mesmo nova a terra que se avistava? Certamente não. Os
espanhóis já conheciam suas regiões ao Norte, e é de se perguntar quantas vezes emissários de D. João II, filho de D. Henrique, o
Navegador, depois de chegar à Madeira e aos Açores, não teriam se aproximado das costas brasileiras. À sua maneira, os portugueses
dominavam a extensão, a cor e as vozes do mar que os convidava a olhar além do horizonte. E agora, superadas as dificuldades da
viagem, eram recompensados pela atração do sol, da luminosidade e… do lucro possível.
No início, para os aqui desembarcados, não era o Verbo, mas sim o nada. Apenas matas, medo e solidão. E um vasto litoral,
desconhecido, que mais ameaçava do que acolhia. Um espaço aparentemente desabitado – a palavra já existia e designava o locus
desérticos –, o lugar sem viva alma. Além das praias, o desconhecido gentio: escondido, armado e perigoso – e que, na maior parte
das vezes, podia receber estranhos com uma chuva de flechas. E no interior, terras incultas, cobertas de densas matas, difíceis de
trabalhar. Frente à paisagem infinita, pairava a pergunta que lançara os portugueses à aventura ultramarina: que extraordinárias
oportunidades os aguardavam?
Nada se sabia sobre os habitantes dessa terra ensolarada. Seria gente como eles ou criaturas estranhas, bizarras,
desnaturadas? Como adentrar essa terra desconhecida, que ultrapassava a imaginação e provocava ao mesmo tempo angústias e
exaltação? Acreditava-se, então, na existência de povos desconhecidos, descritos em relatos de outras viagens, mas também saídos
de imagens que a tradição supunha existir nos confins da Terra. O Paraíso Terreal teria ali sua porta de entrada? Encontrariam, por
acaso, a temida Mantícora, fera da Índia, forte como um tigre, gulosa de carne humana? Mulheres barbadas, que portavam pedras
preciosas nos olhos e cauda que lhes saía do umbigo? Altas montanhas de ouro guardadas por formigas, grandes como cachorros?
Vales perdidos, onde se ouvia o ruidoso barulho das hostes demoníacas? Não se podia duvidar de nada. Afinal, o próprio Santo
Agostinho dissera que Deus enchera céus e terras de inúmeros milagres e raças monstruosas, guardiãs das Portas do Éden.
Ao olharem a imensidão desconhecida, os viajantes nelas projetavam informações que circulavam o Ocidente cristão.
Sonhavam sonhos de riquezas, como as que sabiam existir nas Índias Orientais: pedras preciosas, sedas, madeiras raras, chá, sal e
especiarias. Ideavam cidades de ouro e prata, pois nomes como Ofir e Cipango circulavam, embora as minas sul-americanas só tenham
sido descobertas em 1520. Presumiam crescer a preciosa pimenta ou a noz-moscada, iguais às do Oriente, descrito por Marco Polo,
mas temiam também só encontrar doença, fome e morte. Sob temperaturas amenas, deviam se lembrar das palavras de São
Boaventura, que informava Deus ter situado o paraíso junto à região equinocial, região de “temperança de ares”. Ou aquelas de São
Tomás, mais incisivo ainda: o jardim ameno estaria na zona tórrida para o sul. Seria ali? Afinal, o sonho e a ambição sempre tiveram
parte nas viagens ultramarinas.
PRIORE, MARY DEL. Histórias da gente brasileira: volume I: colônia. São Paulo: LeYa, 2016.
O texto não permite afirmar que:
Ano: 2019
Banca:
INAZ do Pará
Órgão:
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
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Q1607979
Português
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“AO CABO DO MUNDO”: NO INÍCIO ERA O CÉU E A TERRA
"Neste mesmo dia, à hora das vésperas, avistamos terra! ”: era o dia 22 de abril de 1500, e um monte alto e redondo acusou
solo novo no Atlântico meridional. Para os homens habituados a velejar ao Norte do equador, o céu azul substituiu o esbranquiçado
dos outonos e invernos. Em lugar dos campos cultivados, a capa verde da mata se espreguiçava ao longo das praias. O sol dourava a
pele, em vez do astro frio que, salvo no verão, mal esquentava os corpos. Pássaros coloridos cruzavam os ares com sua música,
diversa do grito estridente das aves marinhas. Do interior da massa verde de troncos e folhas se ouviam silvos, urros, sons de animais
desconhecidos. A beleza da paisagem, que mais parecia uma visão do paraíso, interpelava os recém-chegados.
No aconchego do abrigo mais tarde batizado de baía Cabrália, as caravelas deixavam para trás a fronteira entre o medo e a
miragem: o Atlântico. Um caminho de águas que transportava homens, armas e mercadorias a serviço da ambição da monarquia
católica de encontrar uma passagem para as cobiçadas Índias. Mas seria mesmo nova a terra que se avistava? Certamente não. Os
espanhóis já conheciam suas regiões ao Norte, e é de se perguntar quantas vezes emissários de D. João II, filho de D. Henrique, o
Navegador, depois de chegar à Madeira e aos Açores, não teriam se aproximado das costas brasileiras. À sua maneira, os portugueses
dominavam a extensão, a cor e as vozes do mar que os convidava a olhar além do horizonte. E agora, superadas as dificuldades da
viagem, eram recompensados pela atração do sol, da luminosidade e… do lucro possível.
No início, para os aqui desembarcados, não era o Verbo, mas sim o nada. Apenas matas, medo e solidão. E um vasto litoral,
desconhecido, que mais ameaçava do que acolhia. Um espaço aparentemente desabitado – a palavra já existia e designava o locus
desérticos –, o lugar sem viva alma. Além das praias, o desconhecido gentio: escondido, armado e perigoso – e que, na maior parte
das vezes, podia receber estranhos com uma chuva de flechas. E no interior, terras incultas, cobertas de densas matas, difíceis de
trabalhar. Frente à paisagem infinita, pairava a pergunta que lançara os portugueses à aventura ultramarina: que extraordinárias
oportunidades os aguardavam?
Nada se sabia sobre os habitantes dessa terra ensolarada. Seria gente como eles ou criaturas estranhas, bizarras,
desnaturadas? Como adentrar essa terra desconhecida, que ultrapassava a imaginação e provocava ao mesmo tempo angústias e
exaltação? Acreditava-se, então, na existência de povos desconhecidos, descritos em relatos de outras viagens, mas também saídos
de imagens que a tradição supunha existir nos confins da Terra. O Paraíso Terreal teria ali sua porta de entrada? Encontrariam, por
acaso, a temida Mantícora, fera da Índia, forte como um tigre, gulosa de carne humana? Mulheres barbadas, que portavam pedras
preciosas nos olhos e cauda que lhes saía do umbigo? Altas montanhas de ouro guardadas por formigas, grandes como cachorros?
Vales perdidos, onde se ouvia o ruidoso barulho das hostes demoníacas? Não se podia duvidar de nada. Afinal, o próprio Santo
Agostinho dissera que Deus enchera céus e terras de inúmeros milagres e raças monstruosas, guardiãs das Portas do Éden.
Ao olharem a imensidão desconhecida, os viajantes nelas projetavam informações que circulavam o Ocidente cristão.
Sonhavam sonhos de riquezas, como as que sabiam existir nas Índias Orientais: pedras preciosas, sedas, madeiras raras, chá, sal e
especiarias. Ideavam cidades de ouro e prata, pois nomes como Ofir e Cipango circulavam, embora as minas sul-americanas só tenham
sido descobertas em 1520. Presumiam crescer a preciosa pimenta ou a noz-moscada, iguais às do Oriente, descrito por Marco Polo,
mas temiam também só encontrar doença, fome e morte. Sob temperaturas amenas, deviam se lembrar das palavras de São
Boaventura, que informava Deus ter situado o paraíso junto à região equinocial, região de “temperança de ares”. Ou aquelas de São
Tomás, mais incisivo ainda: o jardim ameno estaria na zona tórrida para o sul. Seria ali? Afinal, o sonho e a ambição sempre tiveram
parte nas viagens ultramarinas.
PRIORE, MARY DEL. Histórias da gente brasileira: volume I: colônia. São Paulo: LeYa, 2016.
No trecho “era o dia 22 de abril de 1500, e um monte alto e
redondo acusou solo novo no Atlântico meridional. Para os
homens habituados a velejar ao Norte do equador, o céu azul
substituiu o esbranquiçado dos outonos e invernos”, o termo
destacado caracteriza:
Ano: 2019
Banca:
INAZ do Pará
Órgão:
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
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Q1607980
Português
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“AO CABO DO MUNDO”: NO INÍCIO ERA O CÉU E A TERRA
"Neste mesmo dia, à hora das vésperas, avistamos terra! ”: era o dia 22 de abril de 1500, e um monte alto e redondo acusou
solo novo no Atlântico meridional. Para os homens habituados a velejar ao Norte do equador, o céu azul substituiu o esbranquiçado
dos outonos e invernos. Em lugar dos campos cultivados, a capa verde da mata se espreguiçava ao longo das praias. O sol dourava a
pele, em vez do astro frio que, salvo no verão, mal esquentava os corpos. Pássaros coloridos cruzavam os ares com sua música,
diversa do grito estridente das aves marinhas. Do interior da massa verde de troncos e folhas se ouviam silvos, urros, sons de animais
desconhecidos. A beleza da paisagem, que mais parecia uma visão do paraíso, interpelava os recém-chegados.
No aconchego do abrigo mais tarde batizado de baía Cabrália, as caravelas deixavam para trás a fronteira entre o medo e a
miragem: o Atlântico. Um caminho de águas que transportava homens, armas e mercadorias a serviço da ambição da monarquia
católica de encontrar uma passagem para as cobiçadas Índias. Mas seria mesmo nova a terra que se avistava? Certamente não. Os
espanhóis já conheciam suas regiões ao Norte, e é de se perguntar quantas vezes emissários de D. João II, filho de D. Henrique, o
Navegador, depois de chegar à Madeira e aos Açores, não teriam se aproximado das costas brasileiras. À sua maneira, os portugueses
dominavam a extensão, a cor e as vozes do mar que os convidava a olhar além do horizonte. E agora, superadas as dificuldades da
viagem, eram recompensados pela atração do sol, da luminosidade e… do lucro possível.
No início, para os aqui desembarcados, não era o Verbo, mas sim o nada. Apenas matas, medo e solidão. E um vasto litoral,
desconhecido, que mais ameaçava do que acolhia. Um espaço aparentemente desabitado – a palavra já existia e designava o locus
desérticos –, o lugar sem viva alma. Além das praias, o desconhecido gentio: escondido, armado e perigoso – e que, na maior parte
das vezes, podia receber estranhos com uma chuva de flechas. E no interior, terras incultas, cobertas de densas matas, difíceis de
trabalhar. Frente à paisagem infinita, pairava a pergunta que lançara os portugueses à aventura ultramarina: que extraordinárias
oportunidades os aguardavam?
Nada se sabia sobre os habitantes dessa terra ensolarada. Seria gente como eles ou criaturas estranhas, bizarras,
desnaturadas? Como adentrar essa terra desconhecida, que ultrapassava a imaginação e provocava ao mesmo tempo angústias e
exaltação? Acreditava-se, então, na existência de povos desconhecidos, descritos em relatos de outras viagens, mas também saídos
de imagens que a tradição supunha existir nos confins da Terra. O Paraíso Terreal teria ali sua porta de entrada? Encontrariam, por
acaso, a temida Mantícora, fera da Índia, forte como um tigre, gulosa de carne humana? Mulheres barbadas, que portavam pedras
preciosas nos olhos e cauda que lhes saía do umbigo? Altas montanhas de ouro guardadas por formigas, grandes como cachorros?
Vales perdidos, onde se ouvia o ruidoso barulho das hostes demoníacas? Não se podia duvidar de nada. Afinal, o próprio Santo
Agostinho dissera que Deus enchera céus e terras de inúmeros milagres e raças monstruosas, guardiãs das Portas do Éden.
Ao olharem a imensidão desconhecida, os viajantes nelas projetavam informações que circulavam o Ocidente cristão.
Sonhavam sonhos de riquezas, como as que sabiam existir nas Índias Orientais: pedras preciosas, sedas, madeiras raras, chá, sal e
especiarias. Ideavam cidades de ouro e prata, pois nomes como Ofir e Cipango circulavam, embora as minas sul-americanas só tenham
sido descobertas em 1520. Presumiam crescer a preciosa pimenta ou a noz-moscada, iguais às do Oriente, descrito por Marco Polo,
mas temiam também só encontrar doença, fome e morte. Sob temperaturas amenas, deviam se lembrar das palavras de São
Boaventura, que informava Deus ter situado o paraíso junto à região equinocial, região de “temperança de ares”. Ou aquelas de São
Tomás, mais incisivo ainda: o jardim ameno estaria na zona tórrida para o sul. Seria ali? Afinal, o sonho e a ambição sempre tiveram
parte nas viagens ultramarinas.
PRIORE, MARY DEL. Histórias da gente brasileira: volume I: colônia. São Paulo: LeYa, 2016.
Em “a capa verde da mata se espreguiçava ao longo das
praias” ocorre uma figura de linguagem denominada:
Ano: 2019
Banca:
INAZ do Pará
Órgão:
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Q1607981
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"Neste mesmo dia, à hora das vésperas, avistamos terra! ”: era o dia 22 de abril de 1500, e um monte alto e redondo acusou
solo novo no Atlântico meridional. Para os homens habituados a velejar ao Norte do equador, o céu azul substituiu o esbranquiçado
dos outonos e invernos. Em lugar dos campos cultivados, a capa verde da mata se espreguiçava ao longo das praias. O sol dourava a
pele, em vez do astro frio que, salvo no verão, mal esquentava os corpos. Pássaros coloridos cruzavam os ares com sua música,
diversa do grito estridente das aves marinhas. Do interior da massa verde de troncos e folhas se ouviam silvos, urros, sons de animais
desconhecidos. A beleza da paisagem, que mais parecia uma visão do paraíso, interpelava os recém-chegados.
No aconchego do abrigo mais tarde batizado de baía Cabrália, as caravelas deixavam para trás a fronteira entre o medo e a
miragem: o Atlântico. Um caminho de águas que transportava homens, armas e mercadorias a serviço da ambição da monarquia
católica de encontrar uma passagem para as cobiçadas Índias. Mas seria mesmo nova a terra que se avistava? Certamente não. Os
espanhóis já conheciam suas regiões ao Norte, e é de se perguntar quantas vezes emissários de D. João II, filho de D. Henrique, o
Navegador, depois de chegar à Madeira e aos Açores, não teriam se aproximado das costas brasileiras. À sua maneira, os portugueses
dominavam a extensão, a cor e as vozes do mar que os convidava a olhar além do horizonte. E agora, superadas as dificuldades da
viagem, eram recompensados pela atração do sol, da luminosidade e… do lucro possível.
No início, para os aqui desembarcados, não era o Verbo, mas sim o nada. Apenas matas, medo e solidão. E um vasto litoral,
desconhecido, que mais ameaçava do que acolhia. Um espaço aparentemente desabitado – a palavra já existia e designava o locus
desérticos –, o lugar sem viva alma. Além das praias, o desconhecido gentio: escondido, armado e perigoso – e que, na maior parte
das vezes, podia receber estranhos com uma chuva de flechas. E no interior, terras incultas, cobertas de densas matas, difíceis de
trabalhar. Frente à paisagem infinita, pairava a pergunta que lançara os portugueses à aventura ultramarina: que extraordinárias
oportunidades os aguardavam?
Nada se sabia sobre os habitantes dessa terra ensolarada. Seria gente como eles ou criaturas estranhas, bizarras,
desnaturadas? Como adentrar essa terra desconhecida, que ultrapassava a imaginação e provocava ao mesmo tempo angústias e
exaltação? Acreditava-se, então, na existência de povos desconhecidos, descritos em relatos de outras viagens, mas também saídos
de imagens que a tradição supunha existir nos confins da Terra. O Paraíso Terreal teria ali sua porta de entrada? Encontrariam, por
acaso, a temida Mantícora, fera da Índia, forte como um tigre, gulosa de carne humana? Mulheres barbadas, que portavam pedras
preciosas nos olhos e cauda que lhes saía do umbigo? Altas montanhas de ouro guardadas por formigas, grandes como cachorros?
Vales perdidos, onde se ouvia o ruidoso barulho das hostes demoníacas? Não se podia duvidar de nada. Afinal, o próprio Santo
Agostinho dissera que Deus enchera céus e terras de inúmeros milagres e raças monstruosas, guardiãs das Portas do Éden.
Ao olharem a imensidão desconhecida, os viajantes nelas projetavam informações que circulavam o Ocidente cristão.
Sonhavam sonhos de riquezas, como as que sabiam existir nas Índias Orientais: pedras preciosas, sedas, madeiras raras, chá, sal e
especiarias. Ideavam cidades de ouro e prata, pois nomes como Ofir e Cipango circulavam, embora as minas sul-americanas só tenham
sido descobertas em 1520. Presumiam crescer a preciosa pimenta ou a noz-moscada, iguais às do Oriente, descrito por Marco Polo,
mas temiam também só encontrar doença, fome e morte. Sob temperaturas amenas, deviam se lembrar das palavras de São
Boaventura, que informava Deus ter situado o paraíso junto à região equinocial, região de “temperança de ares”. Ou aquelas de São
Tomás, mais incisivo ainda: o jardim ameno estaria na zona tórrida para o sul. Seria ali? Afinal, o sonho e a ambição sempre tiveram
parte nas viagens ultramarinas.
PRIORE, MARY DEL. Histórias da gente brasileira: volume I: colônia. São Paulo: LeYa, 2016.
A autora se utiliza das reticências em “E agora, superadas as
dificuldades da viagem, eram recompensados pela atração do
sol, da luminosidade e… do lucro possível” a fim de:
Ano: 2019
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Órgão:
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"Neste mesmo dia, à hora das vésperas, avistamos terra! ”: era o dia 22 de abril de 1500, e um monte alto e redondo acusou
solo novo no Atlântico meridional. Para os homens habituados a velejar ao Norte do equador, o céu azul substituiu o esbranquiçado
dos outonos e invernos. Em lugar dos campos cultivados, a capa verde da mata se espreguiçava ao longo das praias. O sol dourava a
pele, em vez do astro frio que, salvo no verão, mal esquentava os corpos. Pássaros coloridos cruzavam os ares com sua música,
diversa do grito estridente das aves marinhas. Do interior da massa verde de troncos e folhas se ouviam silvos, urros, sons de animais
desconhecidos. A beleza da paisagem, que mais parecia uma visão do paraíso, interpelava os recém-chegados.
No aconchego do abrigo mais tarde batizado de baía Cabrália, as caravelas deixavam para trás a fronteira entre o medo e a
miragem: o Atlântico. Um caminho de águas que transportava homens, armas e mercadorias a serviço da ambição da monarquia
católica de encontrar uma passagem para as cobiçadas Índias. Mas seria mesmo nova a terra que se avistava? Certamente não. Os
espanhóis já conheciam suas regiões ao Norte, e é de se perguntar quantas vezes emissários de D. João II, filho de D. Henrique, o
Navegador, depois de chegar à Madeira e aos Açores, não teriam se aproximado das costas brasileiras. À sua maneira, os portugueses
dominavam a extensão, a cor e as vozes do mar que os convidava a olhar além do horizonte. E agora, superadas as dificuldades da
viagem, eram recompensados pela atração do sol, da luminosidade e… do lucro possível.
No início, para os aqui desembarcados, não era o Verbo, mas sim o nada. Apenas matas, medo e solidão. E um vasto litoral,
desconhecido, que mais ameaçava do que acolhia. Um espaço aparentemente desabitado – a palavra já existia e designava o locus
desérticos –, o lugar sem viva alma. Além das praias, o desconhecido gentio: escondido, armado e perigoso – e que, na maior parte
das vezes, podia receber estranhos com uma chuva de flechas. E no interior, terras incultas, cobertas de densas matas, difíceis de
trabalhar. Frente à paisagem infinita, pairava a pergunta que lançara os portugueses à aventura ultramarina: que extraordinárias
oportunidades os aguardavam?
Nada se sabia sobre os habitantes dessa terra ensolarada. Seria gente como eles ou criaturas estranhas, bizarras,
desnaturadas? Como adentrar essa terra desconhecida, que ultrapassava a imaginação e provocava ao mesmo tempo angústias e
exaltação? Acreditava-se, então, na existência de povos desconhecidos, descritos em relatos de outras viagens, mas também saídos
de imagens que a tradição supunha existir nos confins da Terra. O Paraíso Terreal teria ali sua porta de entrada? Encontrariam, por
acaso, a temida Mantícora, fera da Índia, forte como um tigre, gulosa de carne humana? Mulheres barbadas, que portavam pedras
preciosas nos olhos e cauda que lhes saía do umbigo? Altas montanhas de ouro guardadas por formigas, grandes como cachorros?
Vales perdidos, onde se ouvia o ruidoso barulho das hostes demoníacas? Não se podia duvidar de nada. Afinal, o próprio Santo
Agostinho dissera que Deus enchera céus e terras de inúmeros milagres e raças monstruosas, guardiãs das Portas do Éden.
Ao olharem a imensidão desconhecida, os viajantes nelas projetavam informações que circulavam o Ocidente cristão.
Sonhavam sonhos de riquezas, como as que sabiam existir nas Índias Orientais: pedras preciosas, sedas, madeiras raras, chá, sal e
especiarias. Ideavam cidades de ouro e prata, pois nomes como Ofir e Cipango circulavam, embora as minas sul-americanas só tenham
sido descobertas em 1520. Presumiam crescer a preciosa pimenta ou a noz-moscada, iguais às do Oriente, descrito por Marco Polo,
mas temiam também só encontrar doença, fome e morte. Sob temperaturas amenas, deviam se lembrar das palavras de São
Boaventura, que informava Deus ter situado o paraíso junto à região equinocial, região de “temperança de ares”. Ou aquelas de São
Tomás, mais incisivo ainda: o jardim ameno estaria na zona tórrida para o sul. Seria ali? Afinal, o sonho e a ambição sempre tiveram
parte nas viagens ultramarinas.
PRIORE, MARY DEL. Histórias da gente brasileira: volume I: colônia. São Paulo: LeYa, 2016.
A única palavra que não possui relação de sinonímia com a
palavra destacada em “Do interior da massa verde de troncos e
folhas se ouviam silvos, urros, sons de animais desconhecidos”,
é:
Ano: 2019
Banca:
INAZ do Pará
Órgão:
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Provas:
INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Técnico em Enfermagem
|
INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Apoio Pedagógico |
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INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Agente Administrativo |
Q1607983
Português
Texto associado
“AO CABO DO MUNDO”: NO INÍCIO ERA O CÉU E A TERRA
"Neste mesmo dia, à hora das vésperas, avistamos terra! ”: era o dia 22 de abril de 1500, e um monte alto e redondo acusou
solo novo no Atlântico meridional. Para os homens habituados a velejar ao Norte do equador, o céu azul substituiu o esbranquiçado
dos outonos e invernos. Em lugar dos campos cultivados, a capa verde da mata se espreguiçava ao longo das praias. O sol dourava a
pele, em vez do astro frio que, salvo no verão, mal esquentava os corpos. Pássaros coloridos cruzavam os ares com sua música,
diversa do grito estridente das aves marinhas. Do interior da massa verde de troncos e folhas se ouviam silvos, urros, sons de animais
desconhecidos. A beleza da paisagem, que mais parecia uma visão do paraíso, interpelava os recém-chegados.
No aconchego do abrigo mais tarde batizado de baía Cabrália, as caravelas deixavam para trás a fronteira entre o medo e a
miragem: o Atlântico. Um caminho de águas que transportava homens, armas e mercadorias a serviço da ambição da monarquia
católica de encontrar uma passagem para as cobiçadas Índias. Mas seria mesmo nova a terra que se avistava? Certamente não. Os
espanhóis já conheciam suas regiões ao Norte, e é de se perguntar quantas vezes emissários de D. João II, filho de D. Henrique, o
Navegador, depois de chegar à Madeira e aos Açores, não teriam se aproximado das costas brasileiras. À sua maneira, os portugueses
dominavam a extensão, a cor e as vozes do mar que os convidava a olhar além do horizonte. E agora, superadas as dificuldades da
viagem, eram recompensados pela atração do sol, da luminosidade e… do lucro possível.
No início, para os aqui desembarcados, não era o Verbo, mas sim o nada. Apenas matas, medo e solidão. E um vasto litoral,
desconhecido, que mais ameaçava do que acolhia. Um espaço aparentemente desabitado – a palavra já existia e designava o locus
desérticos –, o lugar sem viva alma. Além das praias, o desconhecido gentio: escondido, armado e perigoso – e que, na maior parte
das vezes, podia receber estranhos com uma chuva de flechas. E no interior, terras incultas, cobertas de densas matas, difíceis de
trabalhar. Frente à paisagem infinita, pairava a pergunta que lançara os portugueses à aventura ultramarina: que extraordinárias
oportunidades os aguardavam?
Nada se sabia sobre os habitantes dessa terra ensolarada. Seria gente como eles ou criaturas estranhas, bizarras,
desnaturadas? Como adentrar essa terra desconhecida, que ultrapassava a imaginação e provocava ao mesmo tempo angústias e
exaltação? Acreditava-se, então, na existência de povos desconhecidos, descritos em relatos de outras viagens, mas também saídos
de imagens que a tradição supunha existir nos confins da Terra. O Paraíso Terreal teria ali sua porta de entrada? Encontrariam, por
acaso, a temida Mantícora, fera da Índia, forte como um tigre, gulosa de carne humana? Mulheres barbadas, que portavam pedras
preciosas nos olhos e cauda que lhes saía do umbigo? Altas montanhas de ouro guardadas por formigas, grandes como cachorros?
Vales perdidos, onde se ouvia o ruidoso barulho das hostes demoníacas? Não se podia duvidar de nada. Afinal, o próprio Santo
Agostinho dissera que Deus enchera céus e terras de inúmeros milagres e raças monstruosas, guardiãs das Portas do Éden.
Ao olharem a imensidão desconhecida, os viajantes nelas projetavam informações que circulavam o Ocidente cristão.
Sonhavam sonhos de riquezas, como as que sabiam existir nas Índias Orientais: pedras preciosas, sedas, madeiras raras, chá, sal e
especiarias. Ideavam cidades de ouro e prata, pois nomes como Ofir e Cipango circulavam, embora as minas sul-americanas só tenham
sido descobertas em 1520. Presumiam crescer a preciosa pimenta ou a noz-moscada, iguais às do Oriente, descrito por Marco Polo,
mas temiam também só encontrar doença, fome e morte. Sob temperaturas amenas, deviam se lembrar das palavras de São
Boaventura, que informava Deus ter situado o paraíso junto à região equinocial, região de “temperança de ares”. Ou aquelas de São
Tomás, mais incisivo ainda: o jardim ameno estaria na zona tórrida para o sul. Seria ali? Afinal, o sonho e a ambição sempre tiveram
parte nas viagens ultramarinas.
PRIORE, MARY DEL. Histórias da gente brasileira: volume I: colônia. São Paulo: LeYa, 2016.
A classe gramatical das palavras que compõem a frase “Apenas
matas, medo e solidão”, são, respectivamente:
Ano: 2019
Banca:
INAZ do Pará
Órgão:
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Provas:
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|
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Q1607984
Português
Texto associado
“AO CABO DO MUNDO”: NO INÍCIO ERA O CÉU E A TERRA
"Neste mesmo dia, à hora das vésperas, avistamos terra! ”: era o dia 22 de abril de 1500, e um monte alto e redondo acusou
solo novo no Atlântico meridional. Para os homens habituados a velejar ao Norte do equador, o céu azul substituiu o esbranquiçado
dos outonos e invernos. Em lugar dos campos cultivados, a capa verde da mata se espreguiçava ao longo das praias. O sol dourava a
pele, em vez do astro frio que, salvo no verão, mal esquentava os corpos. Pássaros coloridos cruzavam os ares com sua música,
diversa do grito estridente das aves marinhas. Do interior da massa verde de troncos e folhas se ouviam silvos, urros, sons de animais
desconhecidos. A beleza da paisagem, que mais parecia uma visão do paraíso, interpelava os recém-chegados.
No aconchego do abrigo mais tarde batizado de baía Cabrália, as caravelas deixavam para trás a fronteira entre o medo e a
miragem: o Atlântico. Um caminho de águas que transportava homens, armas e mercadorias a serviço da ambição da monarquia
católica de encontrar uma passagem para as cobiçadas Índias. Mas seria mesmo nova a terra que se avistava? Certamente não. Os
espanhóis já conheciam suas regiões ao Norte, e é de se perguntar quantas vezes emissários de D. João II, filho de D. Henrique, o
Navegador, depois de chegar à Madeira e aos Açores, não teriam se aproximado das costas brasileiras. À sua maneira, os portugueses
dominavam a extensão, a cor e as vozes do mar que os convidava a olhar além do horizonte. E agora, superadas as dificuldades da
viagem, eram recompensados pela atração do sol, da luminosidade e… do lucro possível.
No início, para os aqui desembarcados, não era o Verbo, mas sim o nada. Apenas matas, medo e solidão. E um vasto litoral,
desconhecido, que mais ameaçava do que acolhia. Um espaço aparentemente desabitado – a palavra já existia e designava o locus
desérticos –, o lugar sem viva alma. Além das praias, o desconhecido gentio: escondido, armado e perigoso – e que, na maior parte
das vezes, podia receber estranhos com uma chuva de flechas. E no interior, terras incultas, cobertas de densas matas, difíceis de
trabalhar. Frente à paisagem infinita, pairava a pergunta que lançara os portugueses à aventura ultramarina: que extraordinárias
oportunidades os aguardavam?
Nada se sabia sobre os habitantes dessa terra ensolarada. Seria gente como eles ou criaturas estranhas, bizarras,
desnaturadas? Como adentrar essa terra desconhecida, que ultrapassava a imaginação e provocava ao mesmo tempo angústias e
exaltação? Acreditava-se, então, na existência de povos desconhecidos, descritos em relatos de outras viagens, mas também saídos
de imagens que a tradição supunha existir nos confins da Terra. O Paraíso Terreal teria ali sua porta de entrada? Encontrariam, por
acaso, a temida Mantícora, fera da Índia, forte como um tigre, gulosa de carne humana? Mulheres barbadas, que portavam pedras
preciosas nos olhos e cauda que lhes saía do umbigo? Altas montanhas de ouro guardadas por formigas, grandes como cachorros?
Vales perdidos, onde se ouvia o ruidoso barulho das hostes demoníacas? Não se podia duvidar de nada. Afinal, o próprio Santo
Agostinho dissera que Deus enchera céus e terras de inúmeros milagres e raças monstruosas, guardiãs das Portas do Éden.
Ao olharem a imensidão desconhecida, os viajantes nelas projetavam informações que circulavam o Ocidente cristão.
Sonhavam sonhos de riquezas, como as que sabiam existir nas Índias Orientais: pedras preciosas, sedas, madeiras raras, chá, sal e
especiarias. Ideavam cidades de ouro e prata, pois nomes como Ofir e Cipango circulavam, embora as minas sul-americanas só tenham
sido descobertas em 1520. Presumiam crescer a preciosa pimenta ou a noz-moscada, iguais às do Oriente, descrito por Marco Polo,
mas temiam também só encontrar doença, fome e morte. Sob temperaturas amenas, deviam se lembrar das palavras de São
Boaventura, que informava Deus ter situado o paraíso junto à região equinocial, região de “temperança de ares”. Ou aquelas de São
Tomás, mais incisivo ainda: o jardim ameno estaria na zona tórrida para o sul. Seria ali? Afinal, o sonho e a ambição sempre tiveram
parte nas viagens ultramarinas.
PRIORE, MARY DEL. Histórias da gente brasileira: volume I: colônia. São Paulo: LeYa, 2016.
No que tange a ortografia oficial, pode-se afirmar, a respeito dos
vocábulos grifados na frase “o lugar sem viva alma”, que:
Ano: 2019
Banca:
INAZ do Pará
Órgão:
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Provas:
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Q1607985
Português
Texto associado
“AO CABO DO MUNDO”: NO INÍCIO ERA O CÉU E A TERRA
"Neste mesmo dia, à hora das vésperas, avistamos terra! ”: era o dia 22 de abril de 1500, e um monte alto e redondo acusou
solo novo no Atlântico meridional. Para os homens habituados a velejar ao Norte do equador, o céu azul substituiu o esbranquiçado
dos outonos e invernos. Em lugar dos campos cultivados, a capa verde da mata se espreguiçava ao longo das praias. O sol dourava a
pele, em vez do astro frio que, salvo no verão, mal esquentava os corpos. Pássaros coloridos cruzavam os ares com sua música,
diversa do grito estridente das aves marinhas. Do interior da massa verde de troncos e folhas se ouviam silvos, urros, sons de animais
desconhecidos. A beleza da paisagem, que mais parecia uma visão do paraíso, interpelava os recém-chegados.
No aconchego do abrigo mais tarde batizado de baía Cabrália, as caravelas deixavam para trás a fronteira entre o medo e a
miragem: o Atlântico. Um caminho de águas que transportava homens, armas e mercadorias a serviço da ambição da monarquia
católica de encontrar uma passagem para as cobiçadas Índias. Mas seria mesmo nova a terra que se avistava? Certamente não. Os
espanhóis já conheciam suas regiões ao Norte, e é de se perguntar quantas vezes emissários de D. João II, filho de D. Henrique, o
Navegador, depois de chegar à Madeira e aos Açores, não teriam se aproximado das costas brasileiras. À sua maneira, os portugueses
dominavam a extensão, a cor e as vozes do mar que os convidava a olhar além do horizonte. E agora, superadas as dificuldades da
viagem, eram recompensados pela atração do sol, da luminosidade e… do lucro possível.
No início, para os aqui desembarcados, não era o Verbo, mas sim o nada. Apenas matas, medo e solidão. E um vasto litoral,
desconhecido, que mais ameaçava do que acolhia. Um espaço aparentemente desabitado – a palavra já existia e designava o locus
desérticos –, o lugar sem viva alma. Além das praias, o desconhecido gentio: escondido, armado e perigoso – e que, na maior parte
das vezes, podia receber estranhos com uma chuva de flechas. E no interior, terras incultas, cobertas de densas matas, difíceis de
trabalhar. Frente à paisagem infinita, pairava a pergunta que lançara os portugueses à aventura ultramarina: que extraordinárias
oportunidades os aguardavam?
Nada se sabia sobre os habitantes dessa terra ensolarada. Seria gente como eles ou criaturas estranhas, bizarras,
desnaturadas? Como adentrar essa terra desconhecida, que ultrapassava a imaginação e provocava ao mesmo tempo angústias e
exaltação? Acreditava-se, então, na existência de povos desconhecidos, descritos em relatos de outras viagens, mas também saídos
de imagens que a tradição supunha existir nos confins da Terra. O Paraíso Terreal teria ali sua porta de entrada? Encontrariam, por
acaso, a temida Mantícora, fera da Índia, forte como um tigre, gulosa de carne humana? Mulheres barbadas, que portavam pedras
preciosas nos olhos e cauda que lhes saía do umbigo? Altas montanhas de ouro guardadas por formigas, grandes como cachorros?
Vales perdidos, onde se ouvia o ruidoso barulho das hostes demoníacas? Não se podia duvidar de nada. Afinal, o próprio Santo
Agostinho dissera que Deus enchera céus e terras de inúmeros milagres e raças monstruosas, guardiãs das Portas do Éden.
Ao olharem a imensidão desconhecida, os viajantes nelas projetavam informações que circulavam o Ocidente cristão.
Sonhavam sonhos de riquezas, como as que sabiam existir nas Índias Orientais: pedras preciosas, sedas, madeiras raras, chá, sal e
especiarias. Ideavam cidades de ouro e prata, pois nomes como Ofir e Cipango circulavam, embora as minas sul-americanas só tenham
sido descobertas em 1520. Presumiam crescer a preciosa pimenta ou a noz-moscada, iguais às do Oriente, descrito por Marco Polo,
mas temiam também só encontrar doença, fome e morte. Sob temperaturas amenas, deviam se lembrar das palavras de São
Boaventura, que informava Deus ter situado o paraíso junto à região equinocial, região de “temperança de ares”. Ou aquelas de São
Tomás, mais incisivo ainda: o jardim ameno estaria na zona tórrida para o sul. Seria ali? Afinal, o sonho e a ambição sempre tiveram
parte nas viagens ultramarinas.
PRIORE, MARY DEL. Histórias da gente brasileira: volume I: colônia. São Paulo: LeYa, 2016.
A conjunção presente no período composto “a palavra já existia
e designava o locus desérticos” revela a presença de uma:
Ano: 2019
Banca:
INAZ do Pará
Órgão:
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Provas:
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Q1607986
Português
Texto associado
“AO CABO DO MUNDO”: NO INÍCIO ERA O CÉU E A TERRA
"Neste mesmo dia, à hora das vésperas, avistamos terra! ”: era o dia 22 de abril de 1500, e um monte alto e redondo acusou
solo novo no Atlântico meridional. Para os homens habituados a velejar ao Norte do equador, o céu azul substituiu o esbranquiçado
dos outonos e invernos. Em lugar dos campos cultivados, a capa verde da mata se espreguiçava ao longo das praias. O sol dourava a
pele, em vez do astro frio que, salvo no verão, mal esquentava os corpos. Pássaros coloridos cruzavam os ares com sua música,
diversa do grito estridente das aves marinhas. Do interior da massa verde de troncos e folhas se ouviam silvos, urros, sons de animais
desconhecidos. A beleza da paisagem, que mais parecia uma visão do paraíso, interpelava os recém-chegados.
No aconchego do abrigo mais tarde batizado de baía Cabrália, as caravelas deixavam para trás a fronteira entre o medo e a
miragem: o Atlântico. Um caminho de águas que transportava homens, armas e mercadorias a serviço da ambição da monarquia
católica de encontrar uma passagem para as cobiçadas Índias. Mas seria mesmo nova a terra que se avistava? Certamente não. Os
espanhóis já conheciam suas regiões ao Norte, e é de se perguntar quantas vezes emissários de D. João II, filho de D. Henrique, o
Navegador, depois de chegar à Madeira e aos Açores, não teriam se aproximado das costas brasileiras. À sua maneira, os portugueses
dominavam a extensão, a cor e as vozes do mar que os convidava a olhar além do horizonte. E agora, superadas as dificuldades da
viagem, eram recompensados pela atração do sol, da luminosidade e… do lucro possível.
No início, para os aqui desembarcados, não era o Verbo, mas sim o nada. Apenas matas, medo e solidão. E um vasto litoral,
desconhecido, que mais ameaçava do que acolhia. Um espaço aparentemente desabitado – a palavra já existia e designava o locus
desérticos –, o lugar sem viva alma. Além das praias, o desconhecido gentio: escondido, armado e perigoso – e que, na maior parte
das vezes, podia receber estranhos com uma chuva de flechas. E no interior, terras incultas, cobertas de densas matas, difíceis de
trabalhar. Frente à paisagem infinita, pairava a pergunta que lançara os portugueses à aventura ultramarina: que extraordinárias
oportunidades os aguardavam?
Nada se sabia sobre os habitantes dessa terra ensolarada. Seria gente como eles ou criaturas estranhas, bizarras,
desnaturadas? Como adentrar essa terra desconhecida, que ultrapassava a imaginação e provocava ao mesmo tempo angústias e
exaltação? Acreditava-se, então, na existência de povos desconhecidos, descritos em relatos de outras viagens, mas também saídos
de imagens que a tradição supunha existir nos confins da Terra. O Paraíso Terreal teria ali sua porta de entrada? Encontrariam, por
acaso, a temida Mantícora, fera da Índia, forte como um tigre, gulosa de carne humana? Mulheres barbadas, que portavam pedras
preciosas nos olhos e cauda que lhes saía do umbigo? Altas montanhas de ouro guardadas por formigas, grandes como cachorros?
Vales perdidos, onde se ouvia o ruidoso barulho das hostes demoníacas? Não se podia duvidar de nada. Afinal, o próprio Santo
Agostinho dissera que Deus enchera céus e terras de inúmeros milagres e raças monstruosas, guardiãs das Portas do Éden.
Ao olharem a imensidão desconhecida, os viajantes nelas projetavam informações que circulavam o Ocidente cristão.
Sonhavam sonhos de riquezas, como as que sabiam existir nas Índias Orientais: pedras preciosas, sedas, madeiras raras, chá, sal e
especiarias. Ideavam cidades de ouro e prata, pois nomes como Ofir e Cipango circulavam, embora as minas sul-americanas só tenham
sido descobertas em 1520. Presumiam crescer a preciosa pimenta ou a noz-moscada, iguais às do Oriente, descrito por Marco Polo,
mas temiam também só encontrar doença, fome e morte. Sob temperaturas amenas, deviam se lembrar das palavras de São
Boaventura, que informava Deus ter situado o paraíso junto à região equinocial, região de “temperança de ares”. Ou aquelas de São
Tomás, mais incisivo ainda: o jardim ameno estaria na zona tórrida para o sul. Seria ali? Afinal, o sonho e a ambição sempre tiveram
parte nas viagens ultramarinas.
PRIORE, MARY DEL. Histórias da gente brasileira: volume I: colônia. São Paulo: LeYa, 2016.
Analisando os dois termos destacados em cada sentença,
assinale a alternativa em que a concordância do segundo termo
não está relacionada ao primeiro.
Ano: 2019
Banca:
INAZ do Pará
Órgão:
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Provas:
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Q1607987
Matemática
As notas obtidas por quatros alunos em uma determinada prova
indicam que a mediana é 8, a moda é 10 e a média aritmética é
8. Acrescentando-se a amostra a nota de um sexto aluno, que
fez segunda chamada da prova a mediana aumenta para 7,5.
Nessas condições, a média aritmética das notas aumentou para:
Ano: 2019
Banca:
INAZ do Pará
Órgão:
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Provas:
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Q1607988
Matemática
Marcia pretender ir a uma festa e tem disponível 7 blusas e 6
saias. Quantas possibilidades Marcia de se arrumar?
Ano: 2019
Banca:
INAZ do Pará
Órgão:
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Provas:
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Q1607989
Matemática
Numa empresa com 30 funcionários a distribuição dos salários
está representado no quadro abaixo:
O salário médio em reais dos empregados dessa empresa é?
![Imagem associada para resolução da questão](https://arquivos.qconcursos.com/images/provas/78095/a1fc9d5d72bc3dd614ab.png)
O salário médio em reais dos empregados dessa empresa é?
Ano: 2019
Banca:
INAZ do Pará
Órgão:
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Q1607990
Matemática
A Estação das Docas é o maior e mais moderno complexo
turístico de lazer, cultura e gastronomia da Amazônia. O local é
ótimo para se divertir, passear, jantar e fazer compras, pois,
conta com uma estrutura de restaurantes, bares, lanchonetes,
sorveteria, um teatro entre outra coisa. Um casal de namorados
decidiu comemorar seus dois anos de namoro realizando um
passeio pela Estação das Docas. Em um determinado momento
decidiram comprar uns bombons regionais na lanchonete da
Estação. O casal adorou os bombons e gostaria de saber quanto
custava à produção dos mesmos, resolveram falar com a dona
da lanchonete, então ela lhe disse que a produção desses
bombons tem um custo fixo de oito reais mais um custo variável
de cinquenta centavos por unidade produzida. Sendo X o
número de unidades produzidas. Se o casal de namorados
produzirem 10 unidades de bombons. Qual o custo total dessa
produção?
Ano: 2019
Banca:
INAZ do Pará
Órgão:
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
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Q1607991
Matemática
Um prisma hexagonal regular tem como aresta da base 3√3 cm
e altura igual a 6 cm. Qual é o volume desse prisma . Considere
√ 3 ≅ 1,7
Ano: 2019
Banca:
INAZ do Pará
Órgão:
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
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Q1607992
Noções de Informática
Os computadores se constituem de vários elementos, agrupados
em dois componentes principais, o hardware e o software.
Aponte a alternativa que apresenta conteúdo correto sobre
esses componentes.
Ano: 2019
Banca:
INAZ do Pará
Órgão:
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
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Q1607993
Noções de Informática
Malfeitores cibernéticos possuem em suas mãos uma grande
diversidade de ferramentas consideradas “pragas virtuais” que
podem causar grandes prejuízos em redes corporativas. Sobre
essas pragas pode-se afirmar que:
Ano: 2019
Banca:
INAZ do Pará
Órgão:
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
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Q1607994
Noções de Informática
Tanto uma internet quanto uma intranet são tipos de redes de
computadores que oferecem uma série de serviços, como
fornecimento de informações, correio eletrônico, comércio de
produtos on-line, e muito mais. Observe o trecho textual abaixo
que trata sobre o comércio eletrônico (CE), tipo de serviço
explorado em ambos os tipos de rede citados e a seguir indique
a resposta correta.
“É uma subcategoria do CE intranegócios na qual a organização oferece serviços, informações ou produtos a funcionários. Ocorre frequentemente em intranets e portais corporativos, através de gateways para a Web”.
A modalidade de CE a que se refere o trecho textual acima é:
“É uma subcategoria do CE intranegócios na qual a organização oferece serviços, informações ou produtos a funcionários. Ocorre frequentemente em intranets e portais corporativos, através de gateways para a Web”.
A modalidade de CE a que se refere o trecho textual acima é:
Ano: 2019
Banca:
INAZ do Pará
Órgão:
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Provas:
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INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Fiscal de Tributos |
INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Agente Administrativo |
Q1607995
Noções de Informática
No software aplicativo MS Office Power Point 2010, um
gerenciador de apresentações multimídia, é possível se
configurar a forma como os slides irão ser visualizados. Na barra
de ferramentas do menu principal desse software encontramos
uma opção chamada “Exibição” que oferece algumas alternativas
de formas de exibição desses slides. Observe a imagem a seguir
sobre esse contexto e depois responda a questão.
![Imagem associada para resolução da questão](https://arquivos.qconcursos.com/images/provas/78095/6c3fa0862b3f2089c326.png)
Os modos de exibição de slides, representados pelos ícones e indicados pelos números 1, 2 e 3, são respectivamente:
![Imagem associada para resolução da questão](https://arquivos.qconcursos.com/images/provas/78095/6c3fa0862b3f2089c326.png)
Os modos de exibição de slides, representados pelos ícones e indicados pelos números 1, 2 e 3, são respectivamente:
Ano: 2019
Banca:
INAZ do Pará
Órgão:
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Provas:
INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Técnico em Enfermagem
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Q1607996
Noções de Informática
Na elaboração de um texto se utilizando o editor MS Word 2010,
o usuário poderá utilizar um recurso muito interessante para
inserir nota de rodapé em seu documento. Esse recurso é obtido
a partir do menu principal, na opção: