Questões de Concurso Público Prefeitura de Magalhães Barata - PA 2019 para Professor - Educação Especial

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Ano: 2019 Banca: INAZ do Pará Órgão: Prefeitura de Magalhães Barata - PA Provas: INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Psicopedagogo | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Nutricionista | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Artes | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Ciências | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Educação Especial | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Inglês | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Licenciatura em Letras - Português | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Geografia | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - História | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Pedagogia | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Educação Física | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Psicólogo | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Procurador | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Assistente Social | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Fisioterapeuta | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Engenheiro Civil | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Enfermeiro | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Odontólogo | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Fonoaudiólogo | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor I - Ensino Religioso | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Controlador Interno | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Farmacêutico-Bioquímico |
Q1607707 Português

A CIDADE COMO ESPAÇO EDUCATIVO: CRÔNICA DE UMA EXPERIÊNCIA


    Cinco horas da tarde! Entre o amontoado de pessoas aguardo o metrô com destino à Zona Norte do Rio de Janeiro, nesse momento apreendo o significado do termo “massa”, uma referência comumente feita às grandes aglomerações. Um pouco assustado, observo o comportamento das pessoas, que já haviam naturalizado, pelo cotidiano, as práticas da sobrevivência na cidade grande. Olhando em volta, penso na minha insignificância como indivíduo, no desprezo com que todos se entreolham. “Next station, Maracanã” anuncia uma voz artificial na cosmopolita cidade. Chego a meu destino. “Desembarque pelo lado esquerdo”, completa a voz. Da extremidade oposta, eu peço licença. Fui “educado”, na cidade em que vivia anteriormente, a agir dessa maneira. Entre mim e a porta, um metro quadrado e a densidade populacional que provavelmente superaria a de Pequim.

    Meu mundo, naquele momento, era aquele vagão de metrô. O código social “dá licença” era quase um signo inexistente, impossibilitado pela realidade duramente apreendida por todos. Soa o apito do fechamento das portas. Um indivíduo, apenas mais um na multidão do “vagão mundo”, me avisa: “Meu irmão, aqui não adianta pedir licença, tem que sair empurrando!”. Enfim consigo sair do “avião do trabalhador”, em que, definitivamente, como diz a música, “todo mundo se encosta”.

    Daquele momento em diante minhas viagens foram mais tranquilas; afinal, fui iniciado pela relação, que também é educativa, a como me comportar no metrô, quase um código de conduta. Com os anos, fiz mestrado em “esperar ônibus à noite na periferia carioca” e doutorado na Supervia, orientado pelo “ramal de Belford Roxo”. E olha que não teve refresco na orientação, pois a maioria dos trens não possuía ar-condicionado.

   Apesar de soar como brincadeira, esse relato serve para demonstrar como nos condicionamos, na condição de sujeitos, a partir dessas relações. Nesse aspecto, destaco a importância de pensar o contexto das pessoas, os modos de vida, as condições em que cada um sobrevive, a formação da identidade, tudo envolvido com um processo que disputa com as clássicas instituições educativas a formação do sujeito. É preciso, nem que seja nas minúcias, refletir sobre a cidade e seus espaços de convivência.

    A contribuição que esse debate pode angariar na formação dos professores refere-se à construção de uma concepção educacional que parta do sujeito. Como um estrangeiro na cidade do Rio de Janeiro, mantenho um olhar de estranhamento de certas práticas. Nesse aspecto, fui “obrigado” a refletir sobre como os alunos, em diferentes lugares dessa cidade tão complexa, se percebem nesse espaço e como o espaço interfere nas suas práticas. A cidade “obrigava” o despertar matinal de uma aluna às 4 horas da manhã para conseguir chegar às 7 horas em sala de aula. Ir de trem, de Japeri, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, até a UERJ leva um tempo. Será que isso interferiu no seu desempenho?

    Na Baixada Fluminense, dou aula em um curso noturno e os alunos são majoritariamente trabalhadores. São sujeitos que materialmente, nesse espaço social, foram desprovidos de certas oportunidades. “Professor, só posso chegar à aula às 20 horas”, confessou-me um aluno. Trabalhava no Centro e, devido ao engarrafamento, não conseguiria chegar às 19 horas na faculdade. Entre aceitar ou sugerir que abandonasse os estudos, preferi a primeira opção.

    [...]

Marcelo Gomes da Silva

Disponível em: http://educacaopublica.cederj.edu.br/revista/tag/educacao-patrimonial

No trecho “Entre mim e a porta, um metro quadrado e a densidade populacional que provavelmente superaria a de Pequim”, infere-se que, antes dos termos destacados, ocorre a elipse de:
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Ano: 2019 Banca: INAZ do Pará Órgão: Prefeitura de Magalhães Barata - PA Provas: INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Psicopedagogo | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Nutricionista | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Artes | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Ciências | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Educação Especial | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Inglês | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Licenciatura em Letras - Português | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Geografia | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - História | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Pedagogia | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Educação Física | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Psicólogo | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Procurador | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Assistente Social | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Fisioterapeuta | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Engenheiro Civil | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Enfermeiro | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Odontólogo | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Fonoaudiólogo | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor I - Ensino Religioso | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Controlador Interno | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Farmacêutico-Bioquímico |
Q1607708 Português

A CIDADE COMO ESPAÇO EDUCATIVO: CRÔNICA DE UMA EXPERIÊNCIA


    Cinco horas da tarde! Entre o amontoado de pessoas aguardo o metrô com destino à Zona Norte do Rio de Janeiro, nesse momento apreendo o significado do termo “massa”, uma referência comumente feita às grandes aglomerações. Um pouco assustado, observo o comportamento das pessoas, que já haviam naturalizado, pelo cotidiano, as práticas da sobrevivência na cidade grande. Olhando em volta, penso na minha insignificância como indivíduo, no desprezo com que todos se entreolham. “Next station, Maracanã” anuncia uma voz artificial na cosmopolita cidade. Chego a meu destino. “Desembarque pelo lado esquerdo”, completa a voz. Da extremidade oposta, eu peço licença. Fui “educado”, na cidade em que vivia anteriormente, a agir dessa maneira. Entre mim e a porta, um metro quadrado e a densidade populacional que provavelmente superaria a de Pequim.

    Meu mundo, naquele momento, era aquele vagão de metrô. O código social “dá licença” era quase um signo inexistente, impossibilitado pela realidade duramente apreendida por todos. Soa o apito do fechamento das portas. Um indivíduo, apenas mais um na multidão do “vagão mundo”, me avisa: “Meu irmão, aqui não adianta pedir licença, tem que sair empurrando!”. Enfim consigo sair do “avião do trabalhador”, em que, definitivamente, como diz a música, “todo mundo se encosta”.

    Daquele momento em diante minhas viagens foram mais tranquilas; afinal, fui iniciado pela relação, que também é educativa, a como me comportar no metrô, quase um código de conduta. Com os anos, fiz mestrado em “esperar ônibus à noite na periferia carioca” e doutorado na Supervia, orientado pelo “ramal de Belford Roxo”. E olha que não teve refresco na orientação, pois a maioria dos trens não possuía ar-condicionado.

   Apesar de soar como brincadeira, esse relato serve para demonstrar como nos condicionamos, na condição de sujeitos, a partir dessas relações. Nesse aspecto, destaco a importância de pensar o contexto das pessoas, os modos de vida, as condições em que cada um sobrevive, a formação da identidade, tudo envolvido com um processo que disputa com as clássicas instituições educativas a formação do sujeito. É preciso, nem que seja nas minúcias, refletir sobre a cidade e seus espaços de convivência.

    A contribuição que esse debate pode angariar na formação dos professores refere-se à construção de uma concepção educacional que parta do sujeito. Como um estrangeiro na cidade do Rio de Janeiro, mantenho um olhar de estranhamento de certas práticas. Nesse aspecto, fui “obrigado” a refletir sobre como os alunos, em diferentes lugares dessa cidade tão complexa, se percebem nesse espaço e como o espaço interfere nas suas práticas. A cidade “obrigava” o despertar matinal de uma aluna às 4 horas da manhã para conseguir chegar às 7 horas em sala de aula. Ir de trem, de Japeri, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, até a UERJ leva um tempo. Será que isso interferiu no seu desempenho?

    Na Baixada Fluminense, dou aula em um curso noturno e os alunos são majoritariamente trabalhadores. São sujeitos que materialmente, nesse espaço social, foram desprovidos de certas oportunidades. “Professor, só posso chegar à aula às 20 horas”, confessou-me um aluno. Trabalhava no Centro e, devido ao engarrafamento, não conseguiria chegar às 19 horas na faculdade. Entre aceitar ou sugerir que abandonasse os estudos, preferi a primeira opção.

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Marcelo Gomes da Silva

Disponível em: http://educacaopublica.cederj.edu.br/revista/tag/educacao-patrimonial

As aspas, utilizadas em obrigado e obrigava, no quinto parágrafo, foram utilizadas com a intenção de:
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Q1607709 Português

A CIDADE COMO ESPAÇO EDUCATIVO: CRÔNICA DE UMA EXPERIÊNCIA


    Cinco horas da tarde! Entre o amontoado de pessoas aguardo o metrô com destino à Zona Norte do Rio de Janeiro, nesse momento apreendo o significado do termo “massa”, uma referência comumente feita às grandes aglomerações. Um pouco assustado, observo o comportamento das pessoas, que já haviam naturalizado, pelo cotidiano, as práticas da sobrevivência na cidade grande. Olhando em volta, penso na minha insignificância como indivíduo, no desprezo com que todos se entreolham. “Next station, Maracanã” anuncia uma voz artificial na cosmopolita cidade. Chego a meu destino. “Desembarque pelo lado esquerdo”, completa a voz. Da extremidade oposta, eu peço licença. Fui “educado”, na cidade em que vivia anteriormente, a agir dessa maneira. Entre mim e a porta, um metro quadrado e a densidade populacional que provavelmente superaria a de Pequim.

    Meu mundo, naquele momento, era aquele vagão de metrô. O código social “dá licença” era quase um signo inexistente, impossibilitado pela realidade duramente apreendida por todos. Soa o apito do fechamento das portas. Um indivíduo, apenas mais um na multidão do “vagão mundo”, me avisa: “Meu irmão, aqui não adianta pedir licença, tem que sair empurrando!”. Enfim consigo sair do “avião do trabalhador”, em que, definitivamente, como diz a música, “todo mundo se encosta”.

    Daquele momento em diante minhas viagens foram mais tranquilas; afinal, fui iniciado pela relação, que também é educativa, a como me comportar no metrô, quase um código de conduta. Com os anos, fiz mestrado em “esperar ônibus à noite na periferia carioca” e doutorado na Supervia, orientado pelo “ramal de Belford Roxo”. E olha que não teve refresco na orientação, pois a maioria dos trens não possuía ar-condicionado.

   Apesar de soar como brincadeira, esse relato serve para demonstrar como nos condicionamos, na condição de sujeitos, a partir dessas relações. Nesse aspecto, destaco a importância de pensar o contexto das pessoas, os modos de vida, as condições em que cada um sobrevive, a formação da identidade, tudo envolvido com um processo que disputa com as clássicas instituições educativas a formação do sujeito. É preciso, nem que seja nas minúcias, refletir sobre a cidade e seus espaços de convivência.

    A contribuição que esse debate pode angariar na formação dos professores refere-se à construção de uma concepção educacional que parta do sujeito. Como um estrangeiro na cidade do Rio de Janeiro, mantenho um olhar de estranhamento de certas práticas. Nesse aspecto, fui “obrigado” a refletir sobre como os alunos, em diferentes lugares dessa cidade tão complexa, se percebem nesse espaço e como o espaço interfere nas suas práticas. A cidade “obrigava” o despertar matinal de uma aluna às 4 horas da manhã para conseguir chegar às 7 horas em sala de aula. Ir de trem, de Japeri, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, até a UERJ leva um tempo. Será que isso interferiu no seu desempenho?

    Na Baixada Fluminense, dou aula em um curso noturno e os alunos são majoritariamente trabalhadores. São sujeitos que materialmente, nesse espaço social, foram desprovidos de certas oportunidades. “Professor, só posso chegar à aula às 20 horas”, confessou-me um aluno. Trabalhava no Centro e, devido ao engarrafamento, não conseguiria chegar às 19 horas na faculdade. Entre aceitar ou sugerir que abandonasse os estudos, preferi a primeira opção.

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Marcelo Gomes da Silva

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Pode-se dizer que entre a palavra destacada em “Soa o apito do fechamento das portas” e o adjetivo apto há uma relação semântica de:
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Q1607710 Português

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    Cinco horas da tarde! Entre o amontoado de pessoas aguardo o metrô com destino à Zona Norte do Rio de Janeiro, nesse momento apreendo o significado do termo “massa”, uma referência comumente feita às grandes aglomerações. Um pouco assustado, observo o comportamento das pessoas, que já haviam naturalizado, pelo cotidiano, as práticas da sobrevivência na cidade grande. Olhando em volta, penso na minha insignificância como indivíduo, no desprezo com que todos se entreolham. “Next station, Maracanã” anuncia uma voz artificial na cosmopolita cidade. Chego a meu destino. “Desembarque pelo lado esquerdo”, completa a voz. Da extremidade oposta, eu peço licença. Fui “educado”, na cidade em que vivia anteriormente, a agir dessa maneira. Entre mim e a porta, um metro quadrado e a densidade populacional que provavelmente superaria a de Pequim.

    Meu mundo, naquele momento, era aquele vagão de metrô. O código social “dá licença” era quase um signo inexistente, impossibilitado pela realidade duramente apreendida por todos. Soa o apito do fechamento das portas. Um indivíduo, apenas mais um na multidão do “vagão mundo”, me avisa: “Meu irmão, aqui não adianta pedir licença, tem que sair empurrando!”. Enfim consigo sair do “avião do trabalhador”, em que, definitivamente, como diz a música, “todo mundo se encosta”.

    Daquele momento em diante minhas viagens foram mais tranquilas; afinal, fui iniciado pela relação, que também é educativa, a como me comportar no metrô, quase um código de conduta. Com os anos, fiz mestrado em “esperar ônibus à noite na periferia carioca” e doutorado na Supervia, orientado pelo “ramal de Belford Roxo”. E olha que não teve refresco na orientação, pois a maioria dos trens não possuía ar-condicionado.

   Apesar de soar como brincadeira, esse relato serve para demonstrar como nos condicionamos, na condição de sujeitos, a partir dessas relações. Nesse aspecto, destaco a importância de pensar o contexto das pessoas, os modos de vida, as condições em que cada um sobrevive, a formação da identidade, tudo envolvido com um processo que disputa com as clássicas instituições educativas a formação do sujeito. É preciso, nem que seja nas minúcias, refletir sobre a cidade e seus espaços de convivência.

    A contribuição que esse debate pode angariar na formação dos professores refere-se à construção de uma concepção educacional que parta do sujeito. Como um estrangeiro na cidade do Rio de Janeiro, mantenho um olhar de estranhamento de certas práticas. Nesse aspecto, fui “obrigado” a refletir sobre como os alunos, em diferentes lugares dessa cidade tão complexa, se percebem nesse espaço e como o espaço interfere nas suas práticas. A cidade “obrigava” o despertar matinal de uma aluna às 4 horas da manhã para conseguir chegar às 7 horas em sala de aula. Ir de trem, de Japeri, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, até a UERJ leva um tempo. Será que isso interferiu no seu desempenho?

    Na Baixada Fluminense, dou aula em um curso noturno e os alunos são majoritariamente trabalhadores. São sujeitos que materialmente, nesse espaço social, foram desprovidos de certas oportunidades. “Professor, só posso chegar à aula às 20 horas”, confessou-me um aluno. Trabalhava no Centro e, devido ao engarrafamento, não conseguiria chegar às 19 horas na faculdade. Entre aceitar ou sugerir que abandonasse os estudos, preferi a primeira opção.

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Marcelo Gomes da Silva

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Quando se lê “São sujeitos que materialmente, nesse espaço social, foram desprovidos de certas oportunidades” é possível perceber que o vocábulo destacado poderia ser substituído, sem afetar a compreensão do sentido do texto, por:
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A CIDADE COMO ESPAÇO EDUCATIVO: CRÔNICA DE UMA EXPERIÊNCIA


    Cinco horas da tarde! Entre o amontoado de pessoas aguardo o metrô com destino à Zona Norte do Rio de Janeiro, nesse momento apreendo o significado do termo “massa”, uma referência comumente feita às grandes aglomerações. Um pouco assustado, observo o comportamento das pessoas, que já haviam naturalizado, pelo cotidiano, as práticas da sobrevivência na cidade grande. Olhando em volta, penso na minha insignificância como indivíduo, no desprezo com que todos se entreolham. “Next station, Maracanã” anuncia uma voz artificial na cosmopolita cidade. Chego a meu destino. “Desembarque pelo lado esquerdo”, completa a voz. Da extremidade oposta, eu peço licença. Fui “educado”, na cidade em que vivia anteriormente, a agir dessa maneira. Entre mim e a porta, um metro quadrado e a densidade populacional que provavelmente superaria a de Pequim.

    Meu mundo, naquele momento, era aquele vagão de metrô. O código social “dá licença” era quase um signo inexistente, impossibilitado pela realidade duramente apreendida por todos. Soa o apito do fechamento das portas. Um indivíduo, apenas mais um na multidão do “vagão mundo”, me avisa: “Meu irmão, aqui não adianta pedir licença, tem que sair empurrando!”. Enfim consigo sair do “avião do trabalhador”, em que, definitivamente, como diz a música, “todo mundo se encosta”.

    Daquele momento em diante minhas viagens foram mais tranquilas; afinal, fui iniciado pela relação, que também é educativa, a como me comportar no metrô, quase um código de conduta. Com os anos, fiz mestrado em “esperar ônibus à noite na periferia carioca” e doutorado na Supervia, orientado pelo “ramal de Belford Roxo”. E olha que não teve refresco na orientação, pois a maioria dos trens não possuía ar-condicionado.

   Apesar de soar como brincadeira, esse relato serve para demonstrar como nos condicionamos, na condição de sujeitos, a partir dessas relações. Nesse aspecto, destaco a importância de pensar o contexto das pessoas, os modos de vida, as condições em que cada um sobrevive, a formação da identidade, tudo envolvido com um processo que disputa com as clássicas instituições educativas a formação do sujeito. É preciso, nem que seja nas minúcias, refletir sobre a cidade e seus espaços de convivência.

    A contribuição que esse debate pode angariar na formação dos professores refere-se à construção de uma concepção educacional que parta do sujeito. Como um estrangeiro na cidade do Rio de Janeiro, mantenho um olhar de estranhamento de certas práticas. Nesse aspecto, fui “obrigado” a refletir sobre como os alunos, em diferentes lugares dessa cidade tão complexa, se percebem nesse espaço e como o espaço interfere nas suas práticas. A cidade “obrigava” o despertar matinal de uma aluna às 4 horas da manhã para conseguir chegar às 7 horas em sala de aula. Ir de trem, de Japeri, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, até a UERJ leva um tempo. Será que isso interferiu no seu desempenho?

    Na Baixada Fluminense, dou aula em um curso noturno e os alunos são majoritariamente trabalhadores. São sujeitos que materialmente, nesse espaço social, foram desprovidos de certas oportunidades. “Professor, só posso chegar à aula às 20 horas”, confessou-me um aluno. Trabalhava no Centro e, devido ao engarrafamento, não conseguiria chegar às 19 horas na faculdade. Entre aceitar ou sugerir que abandonasse os estudos, preferi a primeira opção.

    [...]

Marcelo Gomes da Silva

Disponível em: http://educacaopublica.cederj.edu.br/revista/tag/educacao-patrimonial

A não acentuação da palavra identidade, vista no quarto parágrafo do texto, justifica-se por:
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Q1607712 Português

A CIDADE COMO ESPAÇO EDUCATIVO: CRÔNICA DE UMA EXPERIÊNCIA


    Cinco horas da tarde! Entre o amontoado de pessoas aguardo o metrô com destino à Zona Norte do Rio de Janeiro, nesse momento apreendo o significado do termo “massa”, uma referência comumente feita às grandes aglomerações. Um pouco assustado, observo o comportamento das pessoas, que já haviam naturalizado, pelo cotidiano, as práticas da sobrevivência na cidade grande. Olhando em volta, penso na minha insignificância como indivíduo, no desprezo com que todos se entreolham. “Next station, Maracanã” anuncia uma voz artificial na cosmopolita cidade. Chego a meu destino. “Desembarque pelo lado esquerdo”, completa a voz. Da extremidade oposta, eu peço licença. Fui “educado”, na cidade em que vivia anteriormente, a agir dessa maneira. Entre mim e a porta, um metro quadrado e a densidade populacional que provavelmente superaria a de Pequim.

    Meu mundo, naquele momento, era aquele vagão de metrô. O código social “dá licença” era quase um signo inexistente, impossibilitado pela realidade duramente apreendida por todos. Soa o apito do fechamento das portas. Um indivíduo, apenas mais um na multidão do “vagão mundo”, me avisa: “Meu irmão, aqui não adianta pedir licença, tem que sair empurrando!”. Enfim consigo sair do “avião do trabalhador”, em que, definitivamente, como diz a música, “todo mundo se encosta”.

    Daquele momento em diante minhas viagens foram mais tranquilas; afinal, fui iniciado pela relação, que também é educativa, a como me comportar no metrô, quase um código de conduta. Com os anos, fiz mestrado em “esperar ônibus à noite na periferia carioca” e doutorado na Supervia, orientado pelo “ramal de Belford Roxo”. E olha que não teve refresco na orientação, pois a maioria dos trens não possuía ar-condicionado.

   Apesar de soar como brincadeira, esse relato serve para demonstrar como nos condicionamos, na condição de sujeitos, a partir dessas relações. Nesse aspecto, destaco a importância de pensar o contexto das pessoas, os modos de vida, as condições em que cada um sobrevive, a formação da identidade, tudo envolvido com um processo que disputa com as clássicas instituições educativas a formação do sujeito. É preciso, nem que seja nas minúcias, refletir sobre a cidade e seus espaços de convivência.

    A contribuição que esse debate pode angariar na formação dos professores refere-se à construção de uma concepção educacional que parta do sujeito. Como um estrangeiro na cidade do Rio de Janeiro, mantenho um olhar de estranhamento de certas práticas. Nesse aspecto, fui “obrigado” a refletir sobre como os alunos, em diferentes lugares dessa cidade tão complexa, se percebem nesse espaço e como o espaço interfere nas suas práticas. A cidade “obrigava” o despertar matinal de uma aluna às 4 horas da manhã para conseguir chegar às 7 horas em sala de aula. Ir de trem, de Japeri, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, até a UERJ leva um tempo. Será que isso interferiu no seu desempenho?

    Na Baixada Fluminense, dou aula em um curso noturno e os alunos são majoritariamente trabalhadores. São sujeitos que materialmente, nesse espaço social, foram desprovidos de certas oportunidades. “Professor, só posso chegar à aula às 20 horas”, confessou-me um aluno. Trabalhava no Centro e, devido ao engarrafamento, não conseguiria chegar às 19 horas na faculdade. Entre aceitar ou sugerir que abandonasse os estudos, preferi a primeira opção.

    [...]

Marcelo Gomes da Silva

Disponível em: http://educacaopublica.cederj.edu.br/revista/tag/educacao-patrimonial

O termo destacado em “Desembarque pelo lado esquerdo” pode ser entendido como:
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A CIDADE COMO ESPAÇO EDUCATIVO: CRÔNICA DE UMA EXPERIÊNCIA


    Cinco horas da tarde! Entre o amontoado de pessoas aguardo o metrô com destino à Zona Norte do Rio de Janeiro, nesse momento apreendo o significado do termo “massa”, uma referência comumente feita às grandes aglomerações. Um pouco assustado, observo o comportamento das pessoas, que já haviam naturalizado, pelo cotidiano, as práticas da sobrevivência na cidade grande. Olhando em volta, penso na minha insignificância como indivíduo, no desprezo com que todos se entreolham. “Next station, Maracanã” anuncia uma voz artificial na cosmopolita cidade. Chego a meu destino. “Desembarque pelo lado esquerdo”, completa a voz. Da extremidade oposta, eu peço licença. Fui “educado”, na cidade em que vivia anteriormente, a agir dessa maneira. Entre mim e a porta, um metro quadrado e a densidade populacional que provavelmente superaria a de Pequim.

    Meu mundo, naquele momento, era aquele vagão de metrô. O código social “dá licença” era quase um signo inexistente, impossibilitado pela realidade duramente apreendida por todos. Soa o apito do fechamento das portas. Um indivíduo, apenas mais um na multidão do “vagão mundo”, me avisa: “Meu irmão, aqui não adianta pedir licença, tem que sair empurrando!”. Enfim consigo sair do “avião do trabalhador”, em que, definitivamente, como diz a música, “todo mundo se encosta”.

    Daquele momento em diante minhas viagens foram mais tranquilas; afinal, fui iniciado pela relação, que também é educativa, a como me comportar no metrô, quase um código de conduta. Com os anos, fiz mestrado em “esperar ônibus à noite na periferia carioca” e doutorado na Supervia, orientado pelo “ramal de Belford Roxo”. E olha que não teve refresco na orientação, pois a maioria dos trens não possuía ar-condicionado.

   Apesar de soar como brincadeira, esse relato serve para demonstrar como nos condicionamos, na condição de sujeitos, a partir dessas relações. Nesse aspecto, destaco a importância de pensar o contexto das pessoas, os modos de vida, as condições em que cada um sobrevive, a formação da identidade, tudo envolvido com um processo que disputa com as clássicas instituições educativas a formação do sujeito. É preciso, nem que seja nas minúcias, refletir sobre a cidade e seus espaços de convivência.

    A contribuição que esse debate pode angariar na formação dos professores refere-se à construção de uma concepção educacional que parta do sujeito. Como um estrangeiro na cidade do Rio de Janeiro, mantenho um olhar de estranhamento de certas práticas. Nesse aspecto, fui “obrigado” a refletir sobre como os alunos, em diferentes lugares dessa cidade tão complexa, se percebem nesse espaço e como o espaço interfere nas suas práticas. A cidade “obrigava” o despertar matinal de uma aluna às 4 horas da manhã para conseguir chegar às 7 horas em sala de aula. Ir de trem, de Japeri, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, até a UERJ leva um tempo. Será que isso interferiu no seu desempenho?

    Na Baixada Fluminense, dou aula em um curso noturno e os alunos são majoritariamente trabalhadores. São sujeitos que materialmente, nesse espaço social, foram desprovidos de certas oportunidades. “Professor, só posso chegar à aula às 20 horas”, confessou-me um aluno. Trabalhava no Centro e, devido ao engarrafamento, não conseguiria chegar às 19 horas na faculdade. Entre aceitar ou sugerir que abandonasse os estudos, preferi a primeira opção.

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Marcelo Gomes da Silva

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Em “Trabalhava no Centro e, devido ao engarrafamento, não conseguiria chegar às 19 horas na faculdade”, a regência da palavra destacada está:
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A CIDADE COMO ESPAÇO EDUCATIVO: CRÔNICA DE UMA EXPERIÊNCIA


    Cinco horas da tarde! Entre o amontoado de pessoas aguardo o metrô com destino à Zona Norte do Rio de Janeiro, nesse momento apreendo o significado do termo “massa”, uma referência comumente feita às grandes aglomerações. Um pouco assustado, observo o comportamento das pessoas, que já haviam naturalizado, pelo cotidiano, as práticas da sobrevivência na cidade grande. Olhando em volta, penso na minha insignificância como indivíduo, no desprezo com que todos se entreolham. “Next station, Maracanã” anuncia uma voz artificial na cosmopolita cidade. Chego a meu destino. “Desembarque pelo lado esquerdo”, completa a voz. Da extremidade oposta, eu peço licença. Fui “educado”, na cidade em que vivia anteriormente, a agir dessa maneira. Entre mim e a porta, um metro quadrado e a densidade populacional que provavelmente superaria a de Pequim.

    Meu mundo, naquele momento, era aquele vagão de metrô. O código social “dá licença” era quase um signo inexistente, impossibilitado pela realidade duramente apreendida por todos. Soa o apito do fechamento das portas. Um indivíduo, apenas mais um na multidão do “vagão mundo”, me avisa: “Meu irmão, aqui não adianta pedir licença, tem que sair empurrando!”. Enfim consigo sair do “avião do trabalhador”, em que, definitivamente, como diz a música, “todo mundo se encosta”.

    Daquele momento em diante minhas viagens foram mais tranquilas; afinal, fui iniciado pela relação, que também é educativa, a como me comportar no metrô, quase um código de conduta. Com os anos, fiz mestrado em “esperar ônibus à noite na periferia carioca” e doutorado na Supervia, orientado pelo “ramal de Belford Roxo”. E olha que não teve refresco na orientação, pois a maioria dos trens não possuía ar-condicionado.

   Apesar de soar como brincadeira, esse relato serve para demonstrar como nos condicionamos, na condição de sujeitos, a partir dessas relações. Nesse aspecto, destaco a importância de pensar o contexto das pessoas, os modos de vida, as condições em que cada um sobrevive, a formação da identidade, tudo envolvido com um processo que disputa com as clássicas instituições educativas a formação do sujeito. É preciso, nem que seja nas minúcias, refletir sobre a cidade e seus espaços de convivência.

    A contribuição que esse debate pode angariar na formação dos professores refere-se à construção de uma concepção educacional que parta do sujeito. Como um estrangeiro na cidade do Rio de Janeiro, mantenho um olhar de estranhamento de certas práticas. Nesse aspecto, fui “obrigado” a refletir sobre como os alunos, em diferentes lugares dessa cidade tão complexa, se percebem nesse espaço e como o espaço interfere nas suas práticas. A cidade “obrigava” o despertar matinal de uma aluna às 4 horas da manhã para conseguir chegar às 7 horas em sala de aula. Ir de trem, de Japeri, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, até a UERJ leva um tempo. Será que isso interferiu no seu desempenho?

    Na Baixada Fluminense, dou aula em um curso noturno e os alunos são majoritariamente trabalhadores. São sujeitos que materialmente, nesse espaço social, foram desprovidos de certas oportunidades. “Professor, só posso chegar à aula às 20 horas”, confessou-me um aluno. Trabalhava no Centro e, devido ao engarrafamento, não conseguiria chegar às 19 horas na faculdade. Entre aceitar ou sugerir que abandonasse os estudos, preferi a primeira opção.

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A respeito do período “Meu irmão, aqui não adianta pedir licença, tem que sair empurrando! ” é correto afirmar que:
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    Cinco horas da tarde! Entre o amontoado de pessoas aguardo o metrô com destino à Zona Norte do Rio de Janeiro, nesse momento apreendo o significado do termo “massa”, uma referência comumente feita às grandes aglomerações. Um pouco assustado, observo o comportamento das pessoas, que já haviam naturalizado, pelo cotidiano, as práticas da sobrevivência na cidade grande. Olhando em volta, penso na minha insignificância como indivíduo, no desprezo com que todos se entreolham. “Next station, Maracanã” anuncia uma voz artificial na cosmopolita cidade. Chego a meu destino. “Desembarque pelo lado esquerdo”, completa a voz. Da extremidade oposta, eu peço licença. Fui “educado”, na cidade em que vivia anteriormente, a agir dessa maneira. Entre mim e a porta, um metro quadrado e a densidade populacional que provavelmente superaria a de Pequim.

    Meu mundo, naquele momento, era aquele vagão de metrô. O código social “dá licença” era quase um signo inexistente, impossibilitado pela realidade duramente apreendida por todos. Soa o apito do fechamento das portas. Um indivíduo, apenas mais um na multidão do “vagão mundo”, me avisa: “Meu irmão, aqui não adianta pedir licença, tem que sair empurrando!”. Enfim consigo sair do “avião do trabalhador”, em que, definitivamente, como diz a música, “todo mundo se encosta”.

    Daquele momento em diante minhas viagens foram mais tranquilas; afinal, fui iniciado pela relação, que também é educativa, a como me comportar no metrô, quase um código de conduta. Com os anos, fiz mestrado em “esperar ônibus à noite na periferia carioca” e doutorado na Supervia, orientado pelo “ramal de Belford Roxo”. E olha que não teve refresco na orientação, pois a maioria dos trens não possuía ar-condicionado.

   Apesar de soar como brincadeira, esse relato serve para demonstrar como nos condicionamos, na condição de sujeitos, a partir dessas relações. Nesse aspecto, destaco a importância de pensar o contexto das pessoas, os modos de vida, as condições em que cada um sobrevive, a formação da identidade, tudo envolvido com um processo que disputa com as clássicas instituições educativas a formação do sujeito. É preciso, nem que seja nas minúcias, refletir sobre a cidade e seus espaços de convivência.

    A contribuição que esse debate pode angariar na formação dos professores refere-se à construção de uma concepção educacional que parta do sujeito. Como um estrangeiro na cidade do Rio de Janeiro, mantenho um olhar de estranhamento de certas práticas. Nesse aspecto, fui “obrigado” a refletir sobre como os alunos, em diferentes lugares dessa cidade tão complexa, se percebem nesse espaço e como o espaço interfere nas suas práticas. A cidade “obrigava” o despertar matinal de uma aluna às 4 horas da manhã para conseguir chegar às 7 horas em sala de aula. Ir de trem, de Japeri, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, até a UERJ leva um tempo. Será que isso interferiu no seu desempenho?

    Na Baixada Fluminense, dou aula em um curso noturno e os alunos são majoritariamente trabalhadores. São sujeitos que materialmente, nesse espaço social, foram desprovidos de certas oportunidades. “Professor, só posso chegar à aula às 20 horas”, confessou-me um aluno. Trabalhava no Centro e, devido ao engarrafamento, não conseguiria chegar às 19 horas na faculdade. Entre aceitar ou sugerir que abandonasse os estudos, preferi a primeira opção.

    [...]

Marcelo Gomes da Silva

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Sobre o título do texto, verifica-se que:
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    Cinco horas da tarde! Entre o amontoado de pessoas aguardo o metrô com destino à Zona Norte do Rio de Janeiro, nesse momento apreendo o significado do termo “massa”, uma referência comumente feita às grandes aglomerações. Um pouco assustado, observo o comportamento das pessoas, que já haviam naturalizado, pelo cotidiano, as práticas da sobrevivência na cidade grande. Olhando em volta, penso na minha insignificância como indivíduo, no desprezo com que todos se entreolham. “Next station, Maracanã” anuncia uma voz artificial na cosmopolita cidade. Chego a meu destino. “Desembarque pelo lado esquerdo”, completa a voz. Da extremidade oposta, eu peço licença. Fui “educado”, na cidade em que vivia anteriormente, a agir dessa maneira. Entre mim e a porta, um metro quadrado e a densidade populacional que provavelmente superaria a de Pequim.

    Meu mundo, naquele momento, era aquele vagão de metrô. O código social “dá licença” era quase um signo inexistente, impossibilitado pela realidade duramente apreendida por todos. Soa o apito do fechamento das portas. Um indivíduo, apenas mais um na multidão do “vagão mundo”, me avisa: “Meu irmão, aqui não adianta pedir licença, tem que sair empurrando!”. Enfim consigo sair do “avião do trabalhador”, em que, definitivamente, como diz a música, “todo mundo se encosta”.

    Daquele momento em diante minhas viagens foram mais tranquilas; afinal, fui iniciado pela relação, que também é educativa, a como me comportar no metrô, quase um código de conduta. Com os anos, fiz mestrado em “esperar ônibus à noite na periferia carioca” e doutorado na Supervia, orientado pelo “ramal de Belford Roxo”. E olha que não teve refresco na orientação, pois a maioria dos trens não possuía ar-condicionado.

   Apesar de soar como brincadeira, esse relato serve para demonstrar como nos condicionamos, na condição de sujeitos, a partir dessas relações. Nesse aspecto, destaco a importância de pensar o contexto das pessoas, os modos de vida, as condições em que cada um sobrevive, a formação da identidade, tudo envolvido com um processo que disputa com as clássicas instituições educativas a formação do sujeito. É preciso, nem que seja nas minúcias, refletir sobre a cidade e seus espaços de convivência.

    A contribuição que esse debate pode angariar na formação dos professores refere-se à construção de uma concepção educacional que parta do sujeito. Como um estrangeiro na cidade do Rio de Janeiro, mantenho um olhar de estranhamento de certas práticas. Nesse aspecto, fui “obrigado” a refletir sobre como os alunos, em diferentes lugares dessa cidade tão complexa, se percebem nesse espaço e como o espaço interfere nas suas práticas. A cidade “obrigava” o despertar matinal de uma aluna às 4 horas da manhã para conseguir chegar às 7 horas em sala de aula. Ir de trem, de Japeri, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, até a UERJ leva um tempo. Será que isso interferiu no seu desempenho?

    Na Baixada Fluminense, dou aula em um curso noturno e os alunos são majoritariamente trabalhadores. São sujeitos que materialmente, nesse espaço social, foram desprovidos de certas oportunidades. “Professor, só posso chegar à aula às 20 horas”, confessou-me um aluno. Trabalhava no Centro e, devido ao engarrafamento, não conseguiria chegar às 19 horas na faculdade. Entre aceitar ou sugerir que abandonasse os estudos, preferi a primeira opção.

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A não utilização do sinal indicativo de crase em “Chego a meu destino”, é:
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Ano: 2019 Banca: INAZ do Pará Órgão: Prefeitura de Magalhães Barata - PA Provas: INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Psicopedagogo | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Nutricionista | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Artes | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Ciências | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Educação Especial | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Inglês | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Licenciatura em Letras - Português | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Geografia | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - História | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Pedagogia | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Educação Física | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Psicólogo | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Procurador | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Assistente Social | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Fisioterapeuta | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Engenheiro Civil | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Enfermeiro | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Odontólogo | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Fonoaudiólogo | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor I - Ensino Religioso | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Controlador Interno | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Farmacêutico-Bioquímico |
Q1607717 Matemática
Quantos são os números de 4 algarismos distintos formados com os algarismos 0,1,2,3,4,5,6. Que são divisíveis por 5:
Alternativas
Ano: 2019 Banca: INAZ do Pará Órgão: Prefeitura de Magalhães Barata - PA Provas: INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Psicopedagogo | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Nutricionista | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Artes | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Ciências | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Educação Especial | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Inglês | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Licenciatura em Letras - Português | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Geografia | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - História | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Pedagogia | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Educação Física | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Psicólogo | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Procurador | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Assistente Social | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Fisioterapeuta | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Engenheiro Civil | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Enfermeiro | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Odontólogo | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Fonoaudiólogo | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor I - Ensino Religioso | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Controlador Interno | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Farmacêutico-Bioquímico |
Q1607718 Matemática
Em um concurso público, um candidato teve suas notas das 6 disciplinas de acordo com os números abaixo:
9,1 ; 7,2 ; 8,4 ; 7,2 ; 8,7 ; 6,8.
A nota média, a nota mediana e a nota modal desse aluno, são respectivamente:
Alternativas
Ano: 2019 Banca: INAZ do Pará Órgão: Prefeitura de Magalhães Barata - PA Provas: INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Psicopedagogo | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Nutricionista | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Artes | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Ciências | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Educação Especial | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Inglês | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Licenciatura em Letras - Português | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Geografia | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - História | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Pedagogia | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Educação Física | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Psicólogo | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Procurador | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Assistente Social | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Fisioterapeuta | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Engenheiro Civil | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Enfermeiro | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Odontólogo | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Fonoaudiólogo | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor I - Ensino Religioso | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Controlador Interno | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Farmacêutico-Bioquímico |
Q1607719 Matemática
Um carro consumiu 80 litros de álcool para percorrer 400 km. Qual é o consumo desse mesmo carro, em condições equivalentes, para que ele percorra 950 km.
Alternativas
Ano: 2019 Banca: INAZ do Pará Órgão: Prefeitura de Magalhães Barata - PA Provas: INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Psicopedagogo | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Nutricionista | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Artes | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Ciências | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Educação Especial | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Inglês | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Licenciatura em Letras - Português | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Geografia | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - História | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Pedagogia | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Educação Física | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Psicólogo | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Procurador | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Assistente Social | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Fisioterapeuta | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Engenheiro Civil | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Enfermeiro | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Odontólogo | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Fonoaudiólogo | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor I - Ensino Religioso | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Controlador Interno | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Farmacêutico-Bioquímico |
Q1607720 Matemática
Sobre uma mesa são colocadas em linha 10 moedas. O número total de modos possíveis pelos quais podemos obter 6 caras e 4 coroas voltados para cima é:
Alternativas
Ano: 2019 Banca: INAZ do Pará Órgão: Prefeitura de Magalhães Barata - PA Provas: INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Psicopedagogo | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Nutricionista | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Artes | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Ciências | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Educação Especial | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Inglês | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Licenciatura em Letras - Português | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Geografia | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - História | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Pedagogia | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Educação Física | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Psicólogo | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Procurador | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Assistente Social | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Fisioterapeuta | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Engenheiro Civil | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Enfermeiro | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Odontólogo | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Fonoaudiólogo | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor I - Ensino Religioso | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Controlador Interno | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Farmacêutico-Bioquímico |
Q1607722 Noções de Informática
Sobre as unidades que estabelecem as medidas de armazenamento de dados no cenário da informática, é correto afirmar que:
Alternativas
Ano: 2019 Banca: INAZ do Pará Órgão: Prefeitura de Magalhães Barata - PA Provas: INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Psicopedagogo | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Nutricionista | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Artes | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Ciências | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Educação Especial | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Inglês | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Licenciatura em Letras - Português | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Geografia | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - História | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Pedagogia | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Educação Física | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Psicólogo | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Procurador | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Assistente Social | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Fisioterapeuta | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Engenheiro Civil | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Enfermeiro | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Odontólogo | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Fonoaudiólogo | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor I - Ensino Religioso | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Controlador Interno | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Farmacêutico-Bioquímico |
Q1607723 Noções de Informática
O sistema operacional (SO) é considerado o mais importante programa a ser instalado em uma máquina computacional. Ele funciona como base para todos os demais programas que irão ser instalados no computador e que irão executar diversificadas tarefas. Está correto afirmar sobre o SO:
Alternativas
Ano: 2019 Banca: INAZ do Pará Órgão: Prefeitura de Magalhães Barata - PA Provas: INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Psicopedagogo | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Nutricionista | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Artes | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Ciências | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Educação Especial | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Inglês | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Licenciatura em Letras - Português | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Geografia | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - História | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Pedagogia | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Educação Física | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Psicólogo | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Procurador | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Assistente Social | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Fisioterapeuta | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Engenheiro Civil | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Enfermeiro | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Odontólogo | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Fonoaudiólogo | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor I - Ensino Religioso | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Controlador Interno | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Farmacêutico-Bioquímico |
Q1607724 Noções de Informática
A arquitetura de rede TCP/IP é formada por várias camadas onde cada uma delas possui tarefas específicas na atividade de conexão entre a comunicação de uma origem e seu destino. Aponte a alternativa que apresenta conteúdo correto sobre esse contexto.
Alternativas
Ano: 2019 Banca: INAZ do Pará Órgão: Prefeitura de Magalhães Barata - PA Provas: INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Psicopedagogo | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Nutricionista | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Artes | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Ciências | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Educação Especial | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Inglês | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Licenciatura em Letras - Português | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Geografia | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - História | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Pedagogia | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Educação Física | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Psicólogo | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Procurador | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Assistente Social | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Fisioterapeuta | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Engenheiro Civil | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Enfermeiro | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Odontólogo | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Fonoaudiólogo | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor I - Ensino Religioso | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Controlador Interno | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Farmacêutico-Bioquímico |
Q1607725 Arquitetura de Computadores
Dentro do estudo do computador e do processamento de dados, observamos diversos elementos ou componentes que são responsáveis por tarefas específicas para o adequado funcionamento da máquina. Leia com atenção o texto abaixo que ressalta características sobre um desses componentes.
“É o caminho físico pelo qual os dados são transmitidos entre os componentes do sistema de computação. Existem três tipos: de dados; de endereço e; de controle. É a partir do tamanho deste último que se torna possível calcular o tamanho da memória”.
O trecho textual acima se refere a um componente chamado:
Alternativas
Ano: 2019 Banca: INAZ do Pará Órgão: Prefeitura de Magalhães Barata - PA Provas: INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Psicopedagogo | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Nutricionista | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Artes | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Ciências | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Educação Especial | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Inglês | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Licenciatura em Letras - Português | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Geografia | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - História | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Pedagogia | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Educação Física | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Psicólogo | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Procurador | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Assistente Social | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Fisioterapeuta | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Engenheiro Civil | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Enfermeiro | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Odontólogo | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Fonoaudiólogo | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor I - Ensino Religioso | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Controlador Interno | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Farmacêutico-Bioquímico |
Q1607726 Noções de Informática
No editor de planilhas eletrônicas MS Excel da Microsoft, pode-se encontrar diversos recursos de suporte à formatação de células que compõem uma planilha. Dentre esses recursos temos o que está representado pela figura abaixo.
Imagem associada para resolução da questão
A figura acima retrata o botão que é encontrado no menu principal do software em questão, o qual é utilizado para:
Alternativas
Ano: 2019 Banca: INAZ do Pará Órgão: Prefeitura de Magalhães Barata - PA Provas: INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Psicopedagogo | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Nutricionista | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Artes | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Ciências | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Educação Especial | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Inglês | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Licenciatura em Letras - Português | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Geografia | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - História | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Pedagogia | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor - Educação Física | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Psicólogo | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Procurador | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Assistente Social | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Fisioterapeuta | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Engenheiro Civil | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Enfermeiro | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Odontólogo | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Fonoaudiólogo | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor I - Ensino Religioso | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Controlador Interno | INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Farmacêutico-Bioquímico |
Q1607729 História e Geografia de Estados e Municípios
O município de Magalhães Barata apresenta uma diversidade grande de igarapés, sendo que existe uma série de igarapés menores, como o igarapé São Marcos. Que item refere corretamente uma característica deste igarapé? 
Alternativas
Respostas
1: B
2: C
3: D
4: B
5: D
6: A
7: A
8: C
9: D
10: B
11: A
12: A
13: D
14: A
15: B
16: A
17: B
18: A
19: D
20: B