Questões de Concurso Público COMDEP - RJ 2023 para Técnico de Enfermagem do Trabalho

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Q2075171
Português Interpretação de Textos , Tipologia Textual ,
Ano: 2023 Banca: INQC Órgão: COMDEP - RJ Provas: INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Cargos de Nível Médio | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Técnico de Enfermagem do Trabalho | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Técnico em Informática | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Assistente de Recursos Humanos | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Assistente Administrativo Financeiro |
Q2075171 Português
A difícil tarefa de resumir 2022

A difícil tarefa de resumir 2022 A tradição cultivada pela língua inglesa de eleger a “palavra do ano” às vésperas do Natal tem menos passado do que se imagina. Também pode não ter muito futuro. Há indícios de que a conversa pública antes mediada pela imprensa, e hoje cada vez mais abrigada em redes sociais, está caminhando para se tornar menos verbal.
Não que estejamos prestes a abrir mão da palavra. Ocorre que ela parece perder prestígio como unidade de pensamento, nomeadora de realidades, para virar coadjuvante de imagens e memes, bordão, hashtag. É o que se deduz dos caminhos tomados pelo dicionário Oxford, que, desde 2004, produz uma das mais aguardadas escolhas de palavra do ano.
Neste 2022, o gigante lexicográfico terceirizou a eleição, anteriormente a cargo de um grupo de especialistas, para os leitores que votam online. Se isso já seria passível de crítica como uma renúncia ao espírito crítico (palavra) em prol do populismo digital (meme), vale observar as três candidatas ao título que o Oxford pré-selecionou. Só uma é um vocábulo propriamente dito: metaverso, neologismo velho de algumas décadas que significa universo virtual. A palavra ganhou novo fôlego com o reposicionamento estratégico do Facebook, rebatizado Meta há pouco mais de um ano. As outras candidatas são uma hashtag de apoio político “IStandWith”, algo como “euestoucom” — e uma expressão meio trivial e meio obscura que, usada pela atriz ítaloamericana Julia Fox, viralizou este ano: “goblin mode”.
Se você nunca ouviu falar nisso, não se preocupe: por que deveria? “Modo duende” (em tradução literal) é um estado de espírito em que se “rejeitam as expectativas que a sociedade deposita sobre nós, em favor de fazer o que se quiser”. Palavras do Oxford. Uau.
Não chega a ser uma guinada brusca em direção à banalidade. Lançado em 1884, o vetusto Oxford vem fazendo força para rejuvenescer: em 2015, escolheu como palavra do ano uma não palavra, o emoji que chora de tanto rir.
A preocupação em não perder o pulso das coisas é louvável, mas quando o mais importante dicionário da língua inglesa dá sinais de se curvar à demagogia das redes, como não imaginar que as “palavras do ano” têm seus dias contados?
Uma sociedade de estudos linguísticos da Alemanha — então Ocidental— leva o crédito de ter criado esse tipo de eleição, em 1971. Era a princípio um exercício acadêmico de monitoramento vocabular, nada que encantasse o público leigo.
A língua inglesa aderiu à novidade nos anos 1990. Desde então, em versão pop, escolher palavras que carimbem anos — às vezes por serem novidades e outras por serem, apesar de antigas, emblemáticas do momento—virou atrativo midiático, pauta obrigatória de todo dezembro, como as retrospectivas. Embora haja tentativas esparsas, o Brasil nunca embarcou de verdade na moda, e agora pode ser tarde. Ou não? Mesmo na defensiva, há sinais de que a palavra resiste a conceder a derrota.
Recentemente, o dicionário Merriam-Webster anunciou “gaslighting” como vocábulo do ano. Em geral usado no Brasil sem tradução, o termo designa um conjunto de técnicas de manipulação psicológica individual ou coletiva. 
O gaslighting leva suas vítimas a duvidar do próprio juízo, embaralhando verdade e mentira. Às vezes, gente assim manipulada chega a acreditar que pen drives entregues em mãos são o último grito da tecnologia.
A palavra está viva, apesar de tudo.
Sérgio Rodrigues
Folha de São Paulo, 01/12/2022
O modo de organização do texto lido se caracteriza principalmente como:
Alternativas
Q2075172
Português Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto ,
Ano: 2023 Banca: INQC Órgão: COMDEP - RJ Provas: INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Cargos de Nível Médio | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Técnico de Enfermagem do Trabalho | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Técnico em Informática | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Assistente de Recursos Humanos | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Assistente Administrativo Financeiro |
Q2075172 Português
A difícil tarefa de resumir 2022

A difícil tarefa de resumir 2022 A tradição cultivada pela língua inglesa de eleger a “palavra do ano” às vésperas do Natal tem menos passado do que se imagina. Também pode não ter muito futuro. Há indícios de que a conversa pública antes mediada pela imprensa, e hoje cada vez mais abrigada em redes sociais, está caminhando para se tornar menos verbal.
Não que estejamos prestes a abrir mão da palavra. Ocorre que ela parece perder prestígio como unidade de pensamento, nomeadora de realidades, para virar coadjuvante de imagens e memes, bordão, hashtag. É o que se deduz dos caminhos tomados pelo dicionário Oxford, que, desde 2004, produz uma das mais aguardadas escolhas de palavra do ano.
Neste 2022, o gigante lexicográfico terceirizou a eleição, anteriormente a cargo de um grupo de especialistas, para os leitores que votam online. Se isso já seria passível de crítica como uma renúncia ao espírito crítico (palavra) em prol do populismo digital (meme), vale observar as três candidatas ao título que o Oxford pré-selecionou. Só uma é um vocábulo propriamente dito: metaverso, neologismo velho de algumas décadas que significa universo virtual. A palavra ganhou novo fôlego com o reposicionamento estratégico do Facebook, rebatizado Meta há pouco mais de um ano. As outras candidatas são uma hashtag de apoio político “IStandWith”, algo como “euestoucom” — e uma expressão meio trivial e meio obscura que, usada pela atriz ítaloamericana Julia Fox, viralizou este ano: “goblin mode”.
Se você nunca ouviu falar nisso, não se preocupe: por que deveria? “Modo duende” (em tradução literal) é um estado de espírito em que se “rejeitam as expectativas que a sociedade deposita sobre nós, em favor de fazer o que se quiser”. Palavras do Oxford. Uau.
Não chega a ser uma guinada brusca em direção à banalidade. Lançado em 1884, o vetusto Oxford vem fazendo força para rejuvenescer: em 2015, escolheu como palavra do ano uma não palavra, o emoji que chora de tanto rir.
A preocupação em não perder o pulso das coisas é louvável, mas quando o mais importante dicionário da língua inglesa dá sinais de se curvar à demagogia das redes, como não imaginar que as “palavras do ano” têm seus dias contados?
Uma sociedade de estudos linguísticos da Alemanha — então Ocidental— leva o crédito de ter criado esse tipo de eleição, em 1971. Era a princípio um exercício acadêmico de monitoramento vocabular, nada que encantasse o público leigo.
A língua inglesa aderiu à novidade nos anos 1990. Desde então, em versão pop, escolher palavras que carimbem anos — às vezes por serem novidades e outras por serem, apesar de antigas, emblemáticas do momento—virou atrativo midiático, pauta obrigatória de todo dezembro, como as retrospectivas. Embora haja tentativas esparsas, o Brasil nunca embarcou de verdade na moda, e agora pode ser tarde. Ou não? Mesmo na defensiva, há sinais de que a palavra resiste a conceder a derrota.
Recentemente, o dicionário Merriam-Webster anunciou “gaslighting” como vocábulo do ano. Em geral usado no Brasil sem tradução, o termo designa um conjunto de técnicas de manipulação psicológica individual ou coletiva. 
O gaslighting leva suas vítimas a duvidar do próprio juízo, embaralhando verdade e mentira. Às vezes, gente assim manipulada chega a acreditar que pen drives entregues em mãos são o último grito da tecnologia.
A palavra está viva, apesar de tudo.
Sérgio Rodrigues
Folha de São Paulo, 01/12/2022
O primeiro parágrafo estabelece com o título uma relação, que pode ser sintetizada da seguinte forma:
Alternativas
Q2075173
Português Interpretação de Textos , Significação Contextual de Palavras e Expressões. Sinônimos e Antônimos. , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto ,
Ano: 2023 Banca: INQC Órgão: COMDEP - RJ Provas: INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Cargos de Nível Médio | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Técnico de Enfermagem do Trabalho | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Técnico em Informática | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Assistente de Recursos Humanos | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Assistente Administrativo Financeiro |
Q2075173 Português
A difícil tarefa de resumir 2022

A difícil tarefa de resumir 2022 A tradição cultivada pela língua inglesa de eleger a “palavra do ano” às vésperas do Natal tem menos passado do que se imagina. Também pode não ter muito futuro. Há indícios de que a conversa pública antes mediada pela imprensa, e hoje cada vez mais abrigada em redes sociais, está caminhando para se tornar menos verbal.
Não que estejamos prestes a abrir mão da palavra. Ocorre que ela parece perder prestígio como unidade de pensamento, nomeadora de realidades, para virar coadjuvante de imagens e memes, bordão, hashtag. É o que se deduz dos caminhos tomados pelo dicionário Oxford, que, desde 2004, produz uma das mais aguardadas escolhas de palavra do ano.
Neste 2022, o gigante lexicográfico terceirizou a eleição, anteriormente a cargo de um grupo de especialistas, para os leitores que votam online. Se isso já seria passível de crítica como uma renúncia ao espírito crítico (palavra) em prol do populismo digital (meme), vale observar as três candidatas ao título que o Oxford pré-selecionou. Só uma é um vocábulo propriamente dito: metaverso, neologismo velho de algumas décadas que significa universo virtual. A palavra ganhou novo fôlego com o reposicionamento estratégico do Facebook, rebatizado Meta há pouco mais de um ano. As outras candidatas são uma hashtag de apoio político “IStandWith”, algo como “euestoucom” — e uma expressão meio trivial e meio obscura que, usada pela atriz ítaloamericana Julia Fox, viralizou este ano: “goblin mode”.
Se você nunca ouviu falar nisso, não se preocupe: por que deveria? “Modo duende” (em tradução literal) é um estado de espírito em que se “rejeitam as expectativas que a sociedade deposita sobre nós, em favor de fazer o que se quiser”. Palavras do Oxford. Uau.
Não chega a ser uma guinada brusca em direção à banalidade. Lançado em 1884, o vetusto Oxford vem fazendo força para rejuvenescer: em 2015, escolheu como palavra do ano uma não palavra, o emoji que chora de tanto rir.
A preocupação em não perder o pulso das coisas é louvável, mas quando o mais importante dicionário da língua inglesa dá sinais de se curvar à demagogia das redes, como não imaginar que as “palavras do ano” têm seus dias contados?
Uma sociedade de estudos linguísticos da Alemanha — então Ocidental— leva o crédito de ter criado esse tipo de eleição, em 1971. Era a princípio um exercício acadêmico de monitoramento vocabular, nada que encantasse o público leigo.
A língua inglesa aderiu à novidade nos anos 1990. Desde então, em versão pop, escolher palavras que carimbem anos — às vezes por serem novidades e outras por serem, apesar de antigas, emblemáticas do momento—virou atrativo midiático, pauta obrigatória de todo dezembro, como as retrospectivas. Embora haja tentativas esparsas, o Brasil nunca embarcou de verdade na moda, e agora pode ser tarde. Ou não? Mesmo na defensiva, há sinais de que a palavra resiste a conceder a derrota.
Recentemente, o dicionário Merriam-Webster anunciou “gaslighting” como vocábulo do ano. Em geral usado no Brasil sem tradução, o termo designa um conjunto de técnicas de manipulação psicológica individual ou coletiva. 
O gaslighting leva suas vítimas a duvidar do próprio juízo, embaralhando verdade e mentira. Às vezes, gente assim manipulada chega a acreditar que pen drives entregues em mãos são o último grito da tecnologia.
A palavra está viva, apesar de tudo.
Sérgio Rodrigues
Folha de São Paulo, 01/12/2022
“Ocorre que ela parece perder prestígio como unidade de pensamento, nomeadora de realidades” (2º parágrafo).
No trecho, a palavra “como” pode ser substituída, mantendo o sentido global da frase, pela seguinte expressão:
Alternativas
Q2075174
Português Pontuação , Uso dos dois-pontos ,
Ano: 2023 Banca: INQC Órgão: COMDEP - RJ Provas: INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Cargos de Nível Médio | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Técnico de Enfermagem do Trabalho | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Técnico em Informática | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Assistente de Recursos Humanos | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Assistente Administrativo Financeiro |
Q2075174 Português
A difícil tarefa de resumir 2022

A difícil tarefa de resumir 2022 A tradição cultivada pela língua inglesa de eleger a “palavra do ano” às vésperas do Natal tem menos passado do que se imagina. Também pode não ter muito futuro. Há indícios de que a conversa pública antes mediada pela imprensa, e hoje cada vez mais abrigada em redes sociais, está caminhando para se tornar menos verbal.
Não que estejamos prestes a abrir mão da palavra. Ocorre que ela parece perder prestígio como unidade de pensamento, nomeadora de realidades, para virar coadjuvante de imagens e memes, bordão, hashtag. É o que se deduz dos caminhos tomados pelo dicionário Oxford, que, desde 2004, produz uma das mais aguardadas escolhas de palavra do ano.
Neste 2022, o gigante lexicográfico terceirizou a eleição, anteriormente a cargo de um grupo de especialistas, para os leitores que votam online. Se isso já seria passível de crítica como uma renúncia ao espírito crítico (palavra) em prol do populismo digital (meme), vale observar as três candidatas ao título que o Oxford pré-selecionou. Só uma é um vocábulo propriamente dito: metaverso, neologismo velho de algumas décadas que significa universo virtual. A palavra ganhou novo fôlego com o reposicionamento estratégico do Facebook, rebatizado Meta há pouco mais de um ano. As outras candidatas são uma hashtag de apoio político “IStandWith”, algo como “euestoucom” — e uma expressão meio trivial e meio obscura que, usada pela atriz ítaloamericana Julia Fox, viralizou este ano: “goblin mode”.
Se você nunca ouviu falar nisso, não se preocupe: por que deveria? “Modo duende” (em tradução literal) é um estado de espírito em que se “rejeitam as expectativas que a sociedade deposita sobre nós, em favor de fazer o que se quiser”. Palavras do Oxford. Uau.
Não chega a ser uma guinada brusca em direção à banalidade. Lançado em 1884, o vetusto Oxford vem fazendo força para rejuvenescer: em 2015, escolheu como palavra do ano uma não palavra, o emoji que chora de tanto rir.
A preocupação em não perder o pulso das coisas é louvável, mas quando o mais importante dicionário da língua inglesa dá sinais de se curvar à demagogia das redes, como não imaginar que as “palavras do ano” têm seus dias contados?
Uma sociedade de estudos linguísticos da Alemanha — então Ocidental— leva o crédito de ter criado esse tipo de eleição, em 1971. Era a princípio um exercício acadêmico de monitoramento vocabular, nada que encantasse o público leigo.
A língua inglesa aderiu à novidade nos anos 1990. Desde então, em versão pop, escolher palavras que carimbem anos — às vezes por serem novidades e outras por serem, apesar de antigas, emblemáticas do momento—virou atrativo midiático, pauta obrigatória de todo dezembro, como as retrospectivas. Embora haja tentativas esparsas, o Brasil nunca embarcou de verdade na moda, e agora pode ser tarde. Ou não? Mesmo na defensiva, há sinais de que a palavra resiste a conceder a derrota.
Recentemente, o dicionário Merriam-Webster anunciou “gaslighting” como vocábulo do ano. Em geral usado no Brasil sem tradução, o termo designa um conjunto de técnicas de manipulação psicológica individual ou coletiva. 
O gaslighting leva suas vítimas a duvidar do próprio juízo, embaralhando verdade e mentira. Às vezes, gente assim manipulada chega a acreditar que pen drives entregues em mãos são o último grito da tecnologia.
A palavra está viva, apesar de tudo.
Sérgio Rodrigues
Folha de São Paulo, 01/12/2022
No quinto parágrafo, o uso dos dois-pontos introduz expressão com função de:
Alternativas
Q2075175
Português Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto ,
Ano: 2023 Banca: INQC Órgão: COMDEP - RJ Provas: INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Cargos de Nível Médio | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Técnico de Enfermagem do Trabalho | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Técnico em Informática | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Assistente de Recursos Humanos | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Assistente Administrativo Financeiro |
Q2075175 Português
A difícil tarefa de resumir 2022

A difícil tarefa de resumir 2022 A tradição cultivada pela língua inglesa de eleger a “palavra do ano” às vésperas do Natal tem menos passado do que se imagina. Também pode não ter muito futuro. Há indícios de que a conversa pública antes mediada pela imprensa, e hoje cada vez mais abrigada em redes sociais, está caminhando para se tornar menos verbal.
Não que estejamos prestes a abrir mão da palavra. Ocorre que ela parece perder prestígio como unidade de pensamento, nomeadora de realidades, para virar coadjuvante de imagens e memes, bordão, hashtag. É o que se deduz dos caminhos tomados pelo dicionário Oxford, que, desde 2004, produz uma das mais aguardadas escolhas de palavra do ano.
Neste 2022, o gigante lexicográfico terceirizou a eleição, anteriormente a cargo de um grupo de especialistas, para os leitores que votam online. Se isso já seria passível de crítica como uma renúncia ao espírito crítico (palavra) em prol do populismo digital (meme), vale observar as três candidatas ao título que o Oxford pré-selecionou. Só uma é um vocábulo propriamente dito: metaverso, neologismo velho de algumas décadas que significa universo virtual. A palavra ganhou novo fôlego com o reposicionamento estratégico do Facebook, rebatizado Meta há pouco mais de um ano. As outras candidatas são uma hashtag de apoio político “IStandWith”, algo como “euestoucom” — e uma expressão meio trivial e meio obscura que, usada pela atriz ítaloamericana Julia Fox, viralizou este ano: “goblin mode”.
Se você nunca ouviu falar nisso, não se preocupe: por que deveria? “Modo duende” (em tradução literal) é um estado de espírito em que se “rejeitam as expectativas que a sociedade deposita sobre nós, em favor de fazer o que se quiser”. Palavras do Oxford. Uau.
Não chega a ser uma guinada brusca em direção à banalidade. Lançado em 1884, o vetusto Oxford vem fazendo força para rejuvenescer: em 2015, escolheu como palavra do ano uma não palavra, o emoji que chora de tanto rir.
A preocupação em não perder o pulso das coisas é louvável, mas quando o mais importante dicionário da língua inglesa dá sinais de se curvar à demagogia das redes, como não imaginar que as “palavras do ano” têm seus dias contados?
Uma sociedade de estudos linguísticos da Alemanha — então Ocidental— leva o crédito de ter criado esse tipo de eleição, em 1971. Era a princípio um exercício acadêmico de monitoramento vocabular, nada que encantasse o público leigo.
A língua inglesa aderiu à novidade nos anos 1990. Desde então, em versão pop, escolher palavras que carimbem anos — às vezes por serem novidades e outras por serem, apesar de antigas, emblemáticas do momento—virou atrativo midiático, pauta obrigatória de todo dezembro, como as retrospectivas. Embora haja tentativas esparsas, o Brasil nunca embarcou de verdade na moda, e agora pode ser tarde. Ou não? Mesmo na defensiva, há sinais de que a palavra resiste a conceder a derrota.
Recentemente, o dicionário Merriam-Webster anunciou “gaslighting” como vocábulo do ano. Em geral usado no Brasil sem tradução, o termo designa um conjunto de técnicas de manipulação psicológica individual ou coletiva. 
O gaslighting leva suas vítimas a duvidar do próprio juízo, embaralhando verdade e mentira. Às vezes, gente assim manipulada chega a acreditar que pen drives entregues em mãos são o último grito da tecnologia.
A palavra está viva, apesar de tudo.
Sérgio Rodrigues
Folha de São Paulo, 01/12/2022
Considerando o conjunto da argumentação do texto, o primeiro parágrafo assume o papel de:
Alternativas
Q2075176
Português Pontuação , Uso da Vírgula , Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Ano: 2023 Banca: INQC Órgão: COMDEP - RJ Provas: INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Cargos de Nível Médio | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Técnico de Enfermagem do Trabalho | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Técnico em Informática | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Assistente de Recursos Humanos | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Assistente Administrativo Financeiro |
Q2075176 Português
A difícil tarefa de resumir 2022

A difícil tarefa de resumir 2022 A tradição cultivada pela língua inglesa de eleger a “palavra do ano” às vésperas do Natal tem menos passado do que se imagina. Também pode não ter muito futuro. Há indícios de que a conversa pública antes mediada pela imprensa, e hoje cada vez mais abrigada em redes sociais, está caminhando para se tornar menos verbal.
Não que estejamos prestes a abrir mão da palavra. Ocorre que ela parece perder prestígio como unidade de pensamento, nomeadora de realidades, para virar coadjuvante de imagens e memes, bordão, hashtag. É o que se deduz dos caminhos tomados pelo dicionário Oxford, que, desde 2004, produz uma das mais aguardadas escolhas de palavra do ano.
Neste 2022, o gigante lexicográfico terceirizou a eleição, anteriormente a cargo de um grupo de especialistas, para os leitores que votam online. Se isso já seria passível de crítica como uma renúncia ao espírito crítico (palavra) em prol do populismo digital (meme), vale observar as três candidatas ao título que o Oxford pré-selecionou. Só uma é um vocábulo propriamente dito: metaverso, neologismo velho de algumas décadas que significa universo virtual. A palavra ganhou novo fôlego com o reposicionamento estratégico do Facebook, rebatizado Meta há pouco mais de um ano. As outras candidatas são uma hashtag de apoio político “IStandWith”, algo como “euestoucom” — e uma expressão meio trivial e meio obscura que, usada pela atriz ítaloamericana Julia Fox, viralizou este ano: “goblin mode”.
Se você nunca ouviu falar nisso, não se preocupe: por que deveria? “Modo duende” (em tradução literal) é um estado de espírito em que se “rejeitam as expectativas que a sociedade deposita sobre nós, em favor de fazer o que se quiser”. Palavras do Oxford. Uau.
Não chega a ser uma guinada brusca em direção à banalidade. Lançado em 1884, o vetusto Oxford vem fazendo força para rejuvenescer: em 2015, escolheu como palavra do ano uma não palavra, o emoji que chora de tanto rir.
A preocupação em não perder o pulso das coisas é louvável, mas quando o mais importante dicionário da língua inglesa dá sinais de se curvar à demagogia das redes, como não imaginar que as “palavras do ano” têm seus dias contados?
Uma sociedade de estudos linguísticos da Alemanha — então Ocidental— leva o crédito de ter criado esse tipo de eleição, em 1971. Era a princípio um exercício acadêmico de monitoramento vocabular, nada que encantasse o público leigo.
A língua inglesa aderiu à novidade nos anos 1990. Desde então, em versão pop, escolher palavras que carimbem anos — às vezes por serem novidades e outras por serem, apesar de antigas, emblemáticas do momento—virou atrativo midiático, pauta obrigatória de todo dezembro, como as retrospectivas. Embora haja tentativas esparsas, o Brasil nunca embarcou de verdade na moda, e agora pode ser tarde. Ou não? Mesmo na defensiva, há sinais de que a palavra resiste a conceder a derrota.
Recentemente, o dicionário Merriam-Webster anunciou “gaslighting” como vocábulo do ano. Em geral usado no Brasil sem tradução, o termo designa um conjunto de técnicas de manipulação psicológica individual ou coletiva. 
O gaslighting leva suas vítimas a duvidar do próprio juízo, embaralhando verdade e mentira. Às vezes, gente assim manipulada chega a acreditar que pen drives entregues em mãos são o último grito da tecnologia.
A palavra está viva, apesar de tudo.
Sérgio Rodrigues
Folha de São Paulo, 01/12/2022
“metaverso, neologismo velho de algumas décadas que significa universo virtual” (3º parágrafo).
A expressão após a vírgula estabelece com a anterior uma relação semântica de: 
Alternativas
Q2075177
Português Interpretação de Textos , Significação Contextual de Palavras e Expressões. Sinônimos e Antônimos. ,
Ano: 2023 Banca: INQC Órgão: COMDEP - RJ Provas: INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Cargos de Nível Médio | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Técnico de Enfermagem do Trabalho | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Técnico em Informática | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Assistente de Recursos Humanos | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Assistente Administrativo Financeiro |
Q2075177 Português
A difícil tarefa de resumir 2022

A difícil tarefa de resumir 2022 A tradição cultivada pela língua inglesa de eleger a “palavra do ano” às vésperas do Natal tem menos passado do que se imagina. Também pode não ter muito futuro. Há indícios de que a conversa pública antes mediada pela imprensa, e hoje cada vez mais abrigada em redes sociais, está caminhando para se tornar menos verbal.
Não que estejamos prestes a abrir mão da palavra. Ocorre que ela parece perder prestígio como unidade de pensamento, nomeadora de realidades, para virar coadjuvante de imagens e memes, bordão, hashtag. É o que se deduz dos caminhos tomados pelo dicionário Oxford, que, desde 2004, produz uma das mais aguardadas escolhas de palavra do ano.
Neste 2022, o gigante lexicográfico terceirizou a eleição, anteriormente a cargo de um grupo de especialistas, para os leitores que votam online. Se isso já seria passível de crítica como uma renúncia ao espírito crítico (palavra) em prol do populismo digital (meme), vale observar as três candidatas ao título que o Oxford pré-selecionou. Só uma é um vocábulo propriamente dito: metaverso, neologismo velho de algumas décadas que significa universo virtual. A palavra ganhou novo fôlego com o reposicionamento estratégico do Facebook, rebatizado Meta há pouco mais de um ano. As outras candidatas são uma hashtag de apoio político “IStandWith”, algo como “euestoucom” — e uma expressão meio trivial e meio obscura que, usada pela atriz ítaloamericana Julia Fox, viralizou este ano: “goblin mode”.
Se você nunca ouviu falar nisso, não se preocupe: por que deveria? “Modo duende” (em tradução literal) é um estado de espírito em que se “rejeitam as expectativas que a sociedade deposita sobre nós, em favor de fazer o que se quiser”. Palavras do Oxford. Uau.
Não chega a ser uma guinada brusca em direção à banalidade. Lançado em 1884, o vetusto Oxford vem fazendo força para rejuvenescer: em 2015, escolheu como palavra do ano uma não palavra, o emoji que chora de tanto rir.
A preocupação em não perder o pulso das coisas é louvável, mas quando o mais importante dicionário da língua inglesa dá sinais de se curvar à demagogia das redes, como não imaginar que as “palavras do ano” têm seus dias contados?
Uma sociedade de estudos linguísticos da Alemanha — então Ocidental— leva o crédito de ter criado esse tipo de eleição, em 1971. Era a princípio um exercício acadêmico de monitoramento vocabular, nada que encantasse o público leigo.
A língua inglesa aderiu à novidade nos anos 1990. Desde então, em versão pop, escolher palavras que carimbem anos — às vezes por serem novidades e outras por serem, apesar de antigas, emblemáticas do momento—virou atrativo midiático, pauta obrigatória de todo dezembro, como as retrospectivas. Embora haja tentativas esparsas, o Brasil nunca embarcou de verdade na moda, e agora pode ser tarde. Ou não? Mesmo na defensiva, há sinais de que a palavra resiste a conceder a derrota.
Recentemente, o dicionário Merriam-Webster anunciou “gaslighting” como vocábulo do ano. Em geral usado no Brasil sem tradução, o termo designa um conjunto de técnicas de manipulação psicológica individual ou coletiva. 
O gaslighting leva suas vítimas a duvidar do próprio juízo, embaralhando verdade e mentira. Às vezes, gente assim manipulada chega a acreditar que pen drives entregues em mãos são o último grito da tecnologia.
A palavra está viva, apesar de tudo.
Sérgio Rodrigues
Folha de São Paulo, 01/12/2022
Mantendo o sentido global do trecho no texto, a palavra "vetusto" pode ser substituída por:
Alternativas
Q2075178
Português Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto ,
Ano: 2023 Banca: INQC Órgão: COMDEP - RJ Provas: INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Cargos de Nível Médio | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Técnico de Enfermagem do Trabalho | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Técnico em Informática | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Assistente de Recursos Humanos | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Assistente Administrativo Financeiro |
Q2075178 Português
A difícil tarefa de resumir 2022

A difícil tarefa de resumir 2022 A tradição cultivada pela língua inglesa de eleger a “palavra do ano” às vésperas do Natal tem menos passado do que se imagina. Também pode não ter muito futuro. Há indícios de que a conversa pública antes mediada pela imprensa, e hoje cada vez mais abrigada em redes sociais, está caminhando para se tornar menos verbal.
Não que estejamos prestes a abrir mão da palavra. Ocorre que ela parece perder prestígio como unidade de pensamento, nomeadora de realidades, para virar coadjuvante de imagens e memes, bordão, hashtag. É o que se deduz dos caminhos tomados pelo dicionário Oxford, que, desde 2004, produz uma das mais aguardadas escolhas de palavra do ano.
Neste 2022, o gigante lexicográfico terceirizou a eleição, anteriormente a cargo de um grupo de especialistas, para os leitores que votam online. Se isso já seria passível de crítica como uma renúncia ao espírito crítico (palavra) em prol do populismo digital (meme), vale observar as três candidatas ao título que o Oxford pré-selecionou. Só uma é um vocábulo propriamente dito: metaverso, neologismo velho de algumas décadas que significa universo virtual. A palavra ganhou novo fôlego com o reposicionamento estratégico do Facebook, rebatizado Meta há pouco mais de um ano. As outras candidatas são uma hashtag de apoio político “IStandWith”, algo como “euestoucom” — e uma expressão meio trivial e meio obscura que, usada pela atriz ítaloamericana Julia Fox, viralizou este ano: “goblin mode”.
Se você nunca ouviu falar nisso, não se preocupe: por que deveria? “Modo duende” (em tradução literal) é um estado de espírito em que se “rejeitam as expectativas que a sociedade deposita sobre nós, em favor de fazer o que se quiser”. Palavras do Oxford. Uau.
Não chega a ser uma guinada brusca em direção à banalidade. Lançado em 1884, o vetusto Oxford vem fazendo força para rejuvenescer: em 2015, escolheu como palavra do ano uma não palavra, o emoji que chora de tanto rir.
A preocupação em não perder o pulso das coisas é louvável, mas quando o mais importante dicionário da língua inglesa dá sinais de se curvar à demagogia das redes, como não imaginar que as “palavras do ano” têm seus dias contados?
Uma sociedade de estudos linguísticos da Alemanha — então Ocidental— leva o crédito de ter criado esse tipo de eleição, em 1971. Era a princípio um exercício acadêmico de monitoramento vocabular, nada que encantasse o público leigo.
A língua inglesa aderiu à novidade nos anos 1990. Desde então, em versão pop, escolher palavras que carimbem anos — às vezes por serem novidades e outras por serem, apesar de antigas, emblemáticas do momento—virou atrativo midiático, pauta obrigatória de todo dezembro, como as retrospectivas. Embora haja tentativas esparsas, o Brasil nunca embarcou de verdade na moda, e agora pode ser tarde. Ou não? Mesmo na defensiva, há sinais de que a palavra resiste a conceder a derrota.
Recentemente, o dicionário Merriam-Webster anunciou “gaslighting” como vocábulo do ano. Em geral usado no Brasil sem tradução, o termo designa um conjunto de técnicas de manipulação psicológica individual ou coletiva. 
O gaslighting leva suas vítimas a duvidar do próprio juízo, embaralhando verdade e mentira. Às vezes, gente assim manipulada chega a acreditar que pen drives entregues em mãos são o último grito da tecnologia.
A palavra está viva, apesar de tudo.
Sérgio Rodrigues
Folha de São Paulo, 01/12/2022
“O gaslighting leva suas vítimas a duvidar do próprio juízo, embaralhando verdade e mentira” (10º parágrafo). No trecho, a expressão “embaralhando verdade e mentira” tem valor de: 
Alternativas
Q2075179
Português Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto ,
Ano: 2023 Banca: INQC Órgão: COMDEP - RJ Provas: INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Cargos de Nível Médio | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Técnico de Enfermagem do Trabalho | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Técnico em Informática | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Assistente de Recursos Humanos | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Assistente Administrativo Financeiro |
Q2075179 Português
A difícil tarefa de resumir 2022

A difícil tarefa de resumir 2022 A tradição cultivada pela língua inglesa de eleger a “palavra do ano” às vésperas do Natal tem menos passado do que se imagina. Também pode não ter muito futuro. Há indícios de que a conversa pública antes mediada pela imprensa, e hoje cada vez mais abrigada em redes sociais, está caminhando para se tornar menos verbal.
Não que estejamos prestes a abrir mão da palavra. Ocorre que ela parece perder prestígio como unidade de pensamento, nomeadora de realidades, para virar coadjuvante de imagens e memes, bordão, hashtag. É o que se deduz dos caminhos tomados pelo dicionário Oxford, que, desde 2004, produz uma das mais aguardadas escolhas de palavra do ano.
Neste 2022, o gigante lexicográfico terceirizou a eleição, anteriormente a cargo de um grupo de especialistas, para os leitores que votam online. Se isso já seria passível de crítica como uma renúncia ao espírito crítico (palavra) em prol do populismo digital (meme), vale observar as três candidatas ao título que o Oxford pré-selecionou. Só uma é um vocábulo propriamente dito: metaverso, neologismo velho de algumas décadas que significa universo virtual. A palavra ganhou novo fôlego com o reposicionamento estratégico do Facebook, rebatizado Meta há pouco mais de um ano. As outras candidatas são uma hashtag de apoio político “IStandWith”, algo como “euestoucom” — e uma expressão meio trivial e meio obscura que, usada pela atriz ítaloamericana Julia Fox, viralizou este ano: “goblin mode”.
Se você nunca ouviu falar nisso, não se preocupe: por que deveria? “Modo duende” (em tradução literal) é um estado de espírito em que se “rejeitam as expectativas que a sociedade deposita sobre nós, em favor de fazer o que se quiser”. Palavras do Oxford. Uau.
Não chega a ser uma guinada brusca em direção à banalidade. Lançado em 1884, o vetusto Oxford vem fazendo força para rejuvenescer: em 2015, escolheu como palavra do ano uma não palavra, o emoji que chora de tanto rir.
A preocupação em não perder o pulso das coisas é louvável, mas quando o mais importante dicionário da língua inglesa dá sinais de se curvar à demagogia das redes, como não imaginar que as “palavras do ano” têm seus dias contados?
Uma sociedade de estudos linguísticos da Alemanha — então Ocidental— leva o crédito de ter criado esse tipo de eleição, em 1971. Era a princípio um exercício acadêmico de monitoramento vocabular, nada que encantasse o público leigo.
A língua inglesa aderiu à novidade nos anos 1990. Desde então, em versão pop, escolher palavras que carimbem anos — às vezes por serem novidades e outras por serem, apesar de antigas, emblemáticas do momento—virou atrativo midiático, pauta obrigatória de todo dezembro, como as retrospectivas. Embora haja tentativas esparsas, o Brasil nunca embarcou de verdade na moda, e agora pode ser tarde. Ou não? Mesmo na defensiva, há sinais de que a palavra resiste a conceder a derrota.
Recentemente, o dicionário Merriam-Webster anunciou “gaslighting” como vocábulo do ano. Em geral usado no Brasil sem tradução, o termo designa um conjunto de técnicas de manipulação psicológica individual ou coletiva. 
O gaslighting leva suas vítimas a duvidar do próprio juízo, embaralhando verdade e mentira. Às vezes, gente assim manipulada chega a acreditar que pen drives entregues em mãos são o último grito da tecnologia.
A palavra está viva, apesar de tudo.
Sérgio Rodrigues
Folha de São Paulo, 01/12/2022
A frase que sintetiza a perspectiva do autor sobre o evento em discussão é:
Alternativas
Q2075180
Português Morfologia - Pronomes , Pronomes pessoais oblíquos , Colocação Pronominal ,
Ano: 2023 Banca: INQC Órgão: COMDEP - RJ Provas: INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Cargos de Nível Médio | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Técnico de Enfermagem do Trabalho | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Técnico em Informática | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Assistente de Recursos Humanos | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Assistente Administrativo Financeiro |
Q2075180 Português
A difícil tarefa de resumir 2022

A difícil tarefa de resumir 2022 A tradição cultivada pela língua inglesa de eleger a “palavra do ano” às vésperas do Natal tem menos passado do que se imagina. Também pode não ter muito futuro. Há indícios de que a conversa pública antes mediada pela imprensa, e hoje cada vez mais abrigada em redes sociais, está caminhando para se tornar menos verbal.
Não que estejamos prestes a abrir mão da palavra. Ocorre que ela parece perder prestígio como unidade de pensamento, nomeadora de realidades, para virar coadjuvante de imagens e memes, bordão, hashtag. É o que se deduz dos caminhos tomados pelo dicionário Oxford, que, desde 2004, produz uma das mais aguardadas escolhas de palavra do ano.
Neste 2022, o gigante lexicográfico terceirizou a eleição, anteriormente a cargo de um grupo de especialistas, para os leitores que votam online. Se isso já seria passível de crítica como uma renúncia ao espírito crítico (palavra) em prol do populismo digital (meme), vale observar as três candidatas ao título que o Oxford pré-selecionou. Só uma é um vocábulo propriamente dito: metaverso, neologismo velho de algumas décadas que significa universo virtual. A palavra ganhou novo fôlego com o reposicionamento estratégico do Facebook, rebatizado Meta há pouco mais de um ano. As outras candidatas são uma hashtag de apoio político “IStandWith”, algo como “euestoucom” — e uma expressão meio trivial e meio obscura que, usada pela atriz ítaloamericana Julia Fox, viralizou este ano: “goblin mode”.
Se você nunca ouviu falar nisso, não se preocupe: por que deveria? “Modo duende” (em tradução literal) é um estado de espírito em que se “rejeitam as expectativas que a sociedade deposita sobre nós, em favor de fazer o que se quiser”. Palavras do Oxford. Uau.
Não chega a ser uma guinada brusca em direção à banalidade. Lançado em 1884, o vetusto Oxford vem fazendo força para rejuvenescer: em 2015, escolheu como palavra do ano uma não palavra, o emoji que chora de tanto rir.
A preocupação em não perder o pulso das coisas é louvável, mas quando o mais importante dicionário da língua inglesa dá sinais de se curvar à demagogia das redes, como não imaginar que as “palavras do ano” têm seus dias contados?
Uma sociedade de estudos linguísticos da Alemanha — então Ocidental— leva o crédito de ter criado esse tipo de eleição, em 1971. Era a princípio um exercício acadêmico de monitoramento vocabular, nada que encantasse o público leigo.
A língua inglesa aderiu à novidade nos anos 1990. Desde então, em versão pop, escolher palavras que carimbem anos — às vezes por serem novidades e outras por serem, apesar de antigas, emblemáticas do momento—virou atrativo midiático, pauta obrigatória de todo dezembro, como as retrospectivas. Embora haja tentativas esparsas, o Brasil nunca embarcou de verdade na moda, e agora pode ser tarde. Ou não? Mesmo na defensiva, há sinais de que a palavra resiste a conceder a derrota.
Recentemente, o dicionário Merriam-Webster anunciou “gaslighting” como vocábulo do ano. Em geral usado no Brasil sem tradução, o termo designa um conjunto de técnicas de manipulação psicológica individual ou coletiva. 
O gaslighting leva suas vítimas a duvidar do próprio juízo, embaralhando verdade e mentira. Às vezes, gente assim manipulada chega a acreditar que pen drives entregues em mãos são o último grito da tecnologia.
A palavra está viva, apesar de tudo.
Sérgio Rodrigues
Folha de São Paulo, 01/12/2022
“Apreocupação em não perder o pulso das coisas é louvável” (6º parágrafo). A expressão “o pulso” está adequadamente substituída por um pronome em: 
Alternativas
Q2075181
Raciocínio Lógico Probabilidade ,
Ano: 2023 Banca: INQC Órgão: COMDEP - RJ Provas: INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Cargos de Nível Médio | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Técnico de Enfermagem do Trabalho | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Técnico em Informática | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Assistente de Recursos Humanos | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Assistente Administrativo Financeiro |
Q2075181 Raciocínio Lógico
Leandro carrega em um bolso 10 moedas, sendo 4 delas de vinte e cinco centavos de real e 6 de um real. Se Leandro retirar ao acaso duas moedas desse bolso, a probabilidade de que a quantia total retirada seja igual a 2 reais é:
Alternativas
Q2075182
Raciocínio Lógico Análise Combinatória em Raciocínio Lógico ,
Ano: 2023 Banca: INQC Órgão: COMDEP - RJ Provas: INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Cargos de Nível Médio | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Técnico de Enfermagem do Trabalho | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Técnico em Informática | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Assistente de Recursos Humanos | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Assistente Administrativo Financeiro |
Q2075182 Raciocínio Lógico

As 12 pessoas que trabalham em um determinado setor de uma empresa exercem apenas um dos cargos A, B ou C. A tabela a seguir mostra a quantidade de pessoas de cada cargo.


1.png (155×34)


Uma comissão será formada por 4 desses 12 funcionários, sendo que dois deles devem exercer o cargo A, um o cargo B e um o cargo C. O número máximo de comissões que podem ser formadas nessas condições é:

Alternativas
Q2075183
Raciocínio Lógico Raciocínio Matemático ,
Ano: 2023 Banca: INQC Órgão: COMDEP - RJ Provas: INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Cargos de Nível Médio | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Técnico de Enfermagem do Trabalho | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Técnico em Informática | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Assistente de Recursos Humanos | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Assistente Administrativo Financeiro |
Q2075183 Raciocínio Lógico
Ao fazer a manutenção de 30 computadores, um técnico em informática verificou que 22 deles apresentavam defeito na placa de som e 7 na placa de vídeo e na placa de som. Se o número de computadores com defeito apenas na placa de vídeo era igual ao número de computadores sem nenhum tipo de defeito, a quantidade de computadores que não apresentava defeito na placa de vídeo correspondia a: 
Alternativas
Q2075184
Raciocínio Lógico Raciocínio Matemático ,
Ano: 2023 Banca: INQC Órgão: COMDEP - RJ Provas: INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Cargos de Nível Médio | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Técnico de Enfermagem do Trabalho | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Técnico em Informática | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Assistente de Recursos Humanos | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Assistente Administrativo Financeiro |
Q2075184 Raciocínio Lógico
Para todo número real x, define-se (x) = 2x+1. Logo, o valor da expressão 2.(3) - 3.(2) é igual a: 
Alternativas
Q2075185
Raciocínio Lógico Raciocínio Matemático ,
Ano: 2023 Banca: INQC Órgão: COMDEP - RJ Provas: INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Cargos de Nível Médio | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Técnico de Enfermagem do Trabalho | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Técnico em Informática | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Assistente de Recursos Humanos | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Assistente Administrativo Financeiro |
Q2075185 Raciocínio Lógico
Certo dia um posto de saúde atendeu um total de N pessoas, sendo que todas elas sentiam febre ou dor de cabeça. Sabe-se que nenhuma dessas pessoas apresentava os dois sintomas e que o número de pessoas com febre representava 5/3 do número de pessoas com dor de cabeça. Portanto, o valor de N é obrigatoriamente um número divisível por:
Alternativas
Q2075186
Raciocínio Lógico Análise Combinatória em Raciocínio Lógico ,
Ano: 2023 Banca: INQC Órgão: COMDEP - RJ Provas: INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Cargos de Nível Médio | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Técnico de Enfermagem do Trabalho | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Técnico em Informática | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Assistente de Recursos Humanos | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Assistente Administrativo Financeiro |
Q2075186 Raciocínio Lógico
A Copa do Mundo de 2022 foi disputada por 32 países. Rafael participou de um “bolão” no qual o apostador tinha que escolher o campeão e o vice-campeão. Como Rafael não entendia muito de futebol, resolveu escolher ao acaso o nome do país campeão e do vice-campeão. O número máximo de maneiras diferentes de Rafael escolher estes dois países é igual a:
Alternativas
Q2075187
Raciocínio Lógico Equivalência Lógica e Negação de Proposições , Equivalências - Proposições Logicamente Equivalentes ,
Ano: 2023 Banca: INQC Órgão: COMDEP - RJ Provas: INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Cargos de Nível Médio | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Técnico de Enfermagem do Trabalho | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Técnico em Informática | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Assistente de Recursos Humanos | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Assistente Administrativo Financeiro |
Q2075187 Raciocínio Lógico
A afirmação “O Senegal vencer o Equador é condição suficiente para que o Equador não se classifique” é logicamente equivalente a:
Alternativas
Q2075188
Raciocínio Lógico Equivalência Lógica e Negação de Proposições , Equivalências - Proposições Logicamente Equivalentes ,
Ano: 2023 Banca: INQC Órgão: COMDEP - RJ Provas: INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Cargos de Nível Médio | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Técnico de Enfermagem do Trabalho | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Técnico em Informática | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Assistente de Recursos Humanos | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Assistente Administrativo Financeiro |
Q2075188 Raciocínio Lógico
Jandira reclamou com seus colegas quando chegou ao trabalho numa segunda-feira: “toda segunda-feira é um dia ruim”. Uma proposição logicamente equivalente à afirmação de Jandira é: 
Alternativas
Q2075189
Raciocínio Lógico Fundamentos de Lógica , Tabelas-Verdade ,
Ano: 2023 Banca: INQC Órgão: COMDEP - RJ Provas: INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Cargos de Nível Médio | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Técnico de Enfermagem do Trabalho | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Técnico em Informática | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Assistente de Recursos Humanos | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Assistente Administrativo Financeiro |
Q2075189 Raciocínio Lógico
O professor José, em um conselho de classe, afirmou que “o Márcio precisa prestar mais atenção ou ficará em recuperação”. Se a afirmação do professor José é falsa, então é necessariamente verdadeiro que:
Alternativas
Q2075190
Raciocínio Lógico Equivalência Lógica e Negação de Proposições , Equivalências - Proposições Logicamente Equivalentes ,
Ano: 2023 Banca: INQC Órgão: COMDEP - RJ Provas: INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Cargos de Nível Médio | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Técnico de Enfermagem do Trabalho | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Técnico em Informática | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Assistente de Recursos Humanos | INQC - 2023 - COMDEP - RJ - Assistente Administrativo Financeiro |
Q2075190 Raciocínio Lógico
Valéria foi à academia e, chegando lá, ouviu de um funcionário o seguinte: “se você não se apressar, então não conseguirá usar a esteira”. A afirmação do funcionário é logicamente equivalente à seguinte proposição:
Alternativas
Respostas
1: C
2: D
3: B
4: A
5: A
6: B
7: C
8: D
9: B
10: A
11: A
12: C
13: D
14: C
15: B
16: A
17: A
18: D
19: D
20: A
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