Raphaello, 26 anos, com pneumotórax por fratura
de arcos costais à direita, ocasionados por queda
de cavalo no Rodeio, encontrava-se internado na
Clínica Cirúrgica, com escala de coma de Glasgow
de 15 pontos, deambulando, ainda com dreno
torácico em hemitórax direito. Como em todos os
seus plantões, o enfermeiro da manhã passava
visita a todos os pacientes internados no setor e,
ao conversar com Raphaello o mesmo pediu-lhe
permissão para tomar banho mais cedo, porque
estava muito quente. O enfermeiro autorizou e
perguntou ao paciente se ele precisava de ajuda
e o mesmo respondeu-lhe que não. No entanto,
ao levantar da cama, o paciente não percebeu
que o dreno estava enroscado na grade e,
acidentalmente, houve saída do dreno torácico. O
enfermeiro ainda estava no quarto e presenciou a
ocorrência. Ao considerar que não há fístula aérea,
a conduta imediata é