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INSTITUTO AOCP - 2018 - SES-DF - Médico - Medicina Intensiva Adulto
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Q1075166

Medicina Medicina Intensiva ,

Ano: 2018 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: SES-DF Prova: INSTITUTO AOCP - 2018 - SES-DF - Médico - Medicina Intensiva Adulto |

Q1075166 Medicina

Paciente masculino de 60 anos, extabagista e etilista crônico, é admitido no CTI devido a quadro de inapetência, queda do estado geral, dor abdominal e icterícia. Apresenta, ao exame físico, Glasgow 13, mucosas ictéricas ++/IV e ascite leve. Pressão arterial 100x70, FC 110, FR 18. Foram solicitados exames de laboratório com os seguintes resultados: bilirrubina total 5, bilirrubina direta 4, INR 3. TGO 750; TGP 200. Creatinina 1,5. Sódio 138, Potássio 5. Sobre o caso clínico e o abuso de álcool, é correto afirmar que

Alternativas

o risco de desenvolvimento de cirrose hepática aumenta com o grau de ingesta alcoólica, sendo a cirrose mais prevalente quando o consumo é maior que 20g de álcool ao dia.

a característica clínica da hepatite alcoólica é o início agudo de icterícia. Outros sintomas são febre, ascite e diminuição da musculatura proximal. Encefalopatia ocorre somente em estágios avançados nos pacientes com cirrose documentada.

a hepatite aguda é caracterizada por elevação de transaminases, sendo a relação TGP/TGO maior que 2.

fazem parte dos diagnósticos diferencias de hepatite aguda alcoólica: esteato-hepatite não alcoólica, hepatites virais agudas ou crônicas, doença hepática induzida por drogas, doença de Wilson, Hepatite autoimune, deficiência de alfa 1 antitripsina, colangite, carcinoma hepatocelular.

se recomenda a retirada gradual da ingesta de álcool em casos de hepatite aguda, devido ao risco de desenvolvimento de delirium tremens e síndrome de abstinência alcoólica.

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Q1075167

Medicina Medicina Intensiva ,

Ano: 2018 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: SES-DF Prova: INSTITUTO AOCP - 2018 - SES-DF - Médico - Medicina Intensiva Adulto |

Q1075167 Medicina

Em relação ao caso clínico apresentado na questão nº 26, é fundamental estratificar a gravidade da hepatite. A respeito do tema, assinale a alternativa correta.

Alternativas

O cálculo do Maddrey’s é útil para estratificação da gravidade. Valores maiores que 22 indicam necessidade de corticoterapia.

O cálculo do Maddrey’s é feito utilizandose TAP, bilirrubina total, presença de encefalopatia e ascite e serve para estratificar a gravidade da hepatite aguda alcoólica.

Todos os paciente com hepatite aguda alcoólica têm indicação de uso de corticoide, independentemente da gravidade.

O escore MELD não é útil para estratificação de gravidade na hepatite aguda alcoólica, ficando seu uso restrito para cirrose hepática.

Valores de Maddrey’s maiores que 32 indicam hepatite aguda alcoólica grave e uso de corticoide, se não houver contraindicações.

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Q1075168

Medicina Medicina Intensiva ,

Ano: 2018 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: SES-DF Prova: INSTITUTO AOCP - 2018 - SES-DF - Médico - Medicina Intensiva Adulto |

Q1075168 Medicina

É admitido na UTI um paciente masculino de 35 anos, vítima de queda de nível elevado. Apresenta contusão pulmonar bilateral + hemopneumotórax à direita, o qual foi drenado. Evolui com piora do padrão respiratório e necessidade de intubação orotraqueal. RX de Tórax com infiltrado difuso bilateral. Diagnóstico de síndrome da angústia respiratória do adulto. Sobre o assunto, assinale a alternativa correta.

Alternativas

Deve-se pronar os pacientes com relação PaO2/FiO2 <200.

Deve-se pronar somente os pacientes com relação PaO2/FiO2 <100, por se tratarem dos pacientes mais graves.

Além da ventilação prona, quando indicado, deve-se ventilar os pacientes com SARA com volumes correntes baixos e manter a pressão de platô (Pplat) <40cmH2O.

A pressão de distensão (driving pressure) deve ser mantida abaixo de 20cmH2O.

A pressão de distensão é obtida através do cálculo Pdist=Pplat-PEEP e deve ser mantida abaixo de 15cmH2O. (Pdist = pressão de distensão ou driving pressure; Pplat=pressão de platô; PEEP=pressão positiva ao final da expiração).

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Q1075169

Medicina Medicina Intensiva , Suporte Ventilatório Mecânico ,

Ano: 2018 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: SES-DF Prova: INSTITUTO AOCP - 2018 - SES-DF - Médico - Medicina Intensiva Adulto |

Q1075169 Medicina

Sobre ventilação mecânica, assinale a alternativa correta.

Alternativas

Não havendo contraindicação, os pacientes com incapacidade de manter ventilação espontânea (volume-minuto >4Lpm, PaCO2<50mmHg e pH>7,25) devem iniciar uso de VNI com dois níveis de pressão, com a pressão inspiratória suficiente para manter um processo de ventilação adequada, visando impedir a progressão para fadiga muscular e/ou parada respiratória.

É necessário usar VC 10mL/kg/peso predito inicialmente e reavaliar de acordo com a evolução do quadro clínico do paciente.

É necessário usar modo assistidocontrolado, podendo ser ciclado à volume (VCV) ou ciclado à pressão e limitado à pressão (PCV), reavaliando nas primeiras horas de acordo com o quadro clínico.

É necessário regular frequência respiratória (f) inicial controlada entre 12 e 16rpm, com fluxo inspiratório, ou tempo inspiratório, visando manter inicialmente relação I:E em 1:2 a 1:3. Em caso de doença obstrutiva, pode-se começar usando f alta (>20rpm) e, em caso de doenças restritivas, pode-se utilizar f mais baixas (<12rpm, por exemplo, se o quadro clínico assim exigir). Reavaliar assim que disponível a primeira gasometria.

É necessário definir o tipo de disparo do ventilador. Os disparos mais comuns no mercado são os disparos à pressão (modo controlado pelo ventilador) e controlados pelo paciente (disparos a tempo), chamados de modos de disparo pneumáticos. A sensibilidade do ventilador deve ser ajustada para o valor mais sensível para evitar autodisparo. O ventilador ainda pode ser disparado pelo estímulo neural (modo de ventilação assistida ajustada neuralmente - NAVA).

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Q1075170

Medicina Medicina Intensiva , Suporte Ventilatório Mecânico ,

Ano: 2018 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: SES-DF Prova: INSTITUTO AOCP - 2018 - SES-DF - Médico - Medicina Intensiva Adulto |

Q1075170 Medicina

O domínio da ventilação mecânica é um dos requisitos básicos do médico intensivista. Assincronia paciente-ventilador é a incoordenação entre os esforços e as necessidades ventilatórias do paciente em relação ao que é ofertado pelo ventilador. São eventos frequentes, presentes em 10% a 80% de todos os ciclos e que se associam a prolongamento da ventilação mecânica e da internação na unidade de terapia intensiva. Sobre o assunto e a seguinte figura, assinale a alternativa correta. Imagem associada para resolução da questão

Imagem associada para resolução da questão

Alternativas

A figura representa assincronias de fluxo.

O painel A representa uma assincronia de disparo, demonstrando duplo disparo.

Painel B: duplo disparo. Exemplo em VCV. Os esforços do paciente permanecem no momento da ciclagem e, assim, disparam novo ciclo. Os volumes se somam (empilhamento) e a pressão nas vias aéreas se eleva, muitas vezes disparando o alarme de alta pressão.

Painel B: autodisparo: na modalidade pressão de suporte, alguns ciclos são disparados sem esforços do paciente, tendo sido favorecidos pela presença de vazamentos, visíveis na curva volume vs. tempo, a qual não retorna à linha de base (medida do volume inspirado maior do que a do expirado).

Painel C: esforços perdidos. Na primeira seta, observa-se um estímulo débil, incapaz de disparar o ventilador, resultando em uma pequena onda de fluxo positiva e mínimo volume corrente. Na segunda seta, observa-se o esforço que ocorre durante a exalação, sem disparar o ventilador, apenas fazendo com que o fluxo volte à linha de base e até se torne levemente positivo.

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1: D

2: E

3: E

4: A

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