“[...] é preciso entender que as
habilidades motoras, desenvolvidas num
contexto de jogo, de brinquedo, no
universo da cultura infantil, de acordo
com o conhecimento que a criança já
possui, poderão se desenvolver sem a
monotonia dos exercícios prescritos por
alguns autores. Talvez não se tenha
atentado para o fato de que jogos, como
amarelinha, pegador, cantigas de roda,
têm exercido, ao longo da história,
importante papel no desenvolvimento
das crianças [...]. Aprender a trabalhar
com esses brinquedos poderia garantir
um bom desenvolvimento das
habilidades motoras sem precisar impor
às crianças uma linguagem corporal que
lhes é estranha [...]” (FREIRE, 1989, p. 24).
Nessa abordagem, o jogo como
conteúdo/estratégia tem papel
privilegiado e os conteúdos devem ser
desenvolvidos em uma progressão
pedagógica, em uma ordem de
habilidades, das mais simples
(habilidades básicas) para as mais
complexas (específicas). Tal
compreensão corresponde à abordagem