Questões de Concurso Público Prefeitura de Betim - MG 2020 para Professor - História

O positivismo se propõe a ordenar as ciências experimentais, considerando-as como modelo por excelência do conhecimento humano, em detrimento das especulações metafísicas ou teológica. Essa corrente condiz com a ideia de que a História é uma evolução linear progressista e o seu método de investigação deve ser o mesmo que das ciências naturais

O marxismo não chega a ser uma teoria, uma vez que não articula de forma sistemática ou original determinados conceitos ou princípios, mas defende uma ditadura burocrática do regime de partido único, intensa presença de propaganda estatal e exacerbados nacionalismo e coletivização obrigatória dos meios de produção agrícola e industrial.

A chamada Nova História, resumidamente, diz respeito à oposição à interpretação do passado apenas pelo viés político e/ou econômico, reivindicando a importância das questões culturais. Não desconsidera a objetividade, também colocando em pauta as motivações e intenções subjetivas como elementos explicativos para os eventos históricos.

O marxismo privilegia uma análise socioeconômica sobre as relações de classe e conflito social, utilizando uma interpretação materialista do desenvolvimento histórico e uma visão dialética de transformação social. Estuda o desenvolvimento do capitalismo e o papel da luta de classes na mudança econômica.

A escravidão moderna no Brasil colonial reproduzia o mesmo sistema escravista que ocorria na África desde o século XV.

A escravidão moderna no Brasil colonial – diferentemente da escravidão em algumas regiões da África – era essencialmente comercial/mercadológica.

A escravidão moderna no Brasil colonial se diferia da escravidão de algumas regiões da África por ser pautada em uma visão mais humanista, decorrente do Iluminismo europeu.

Os próprios africanos se escravizavam, formando uma elite escravista, portanto os escravizados não sentiam grandes diferenças quando chegavam ao Brasil colonial para enfrentar o trabalho.

Os indígenas eram povos mais frágeis e, por isso mesmo, a opção pelos negros, que eram mais fortes, era a mais condizente para o trabalho pesado.

Mesmo entre a população branca, havia divisões, como os Criollos, que eram privilegiados, e os Chapetones, que eram ricos proprietários de terras, mas não tinham os mesmos privilégios dos Criollos.

O frade Bartolomé de las Casas convenceu o imperador espanhol Carlos V de que os indígenas poderiam servir ao propósito de mão de obra para a exploração da colônia.

Os indígenas do século XVI, na América Espanhola, tinham costumes cruéis, como o sacrifício humano. O conquistador branco trouxe civilização, religião e humanidade para esses povos.

Na fase de conquista, a Coroa espanhola criou os adelantados, isto é, grandes extensões de terras que eram entregues aos homens que as conquistavam, os quais tinham também plena autonomia sobre a administração desses territórios.

Muitos indígenas se aliavam aos espanhóis e tornavam-se senhores escravistas, o que demonstra a flexibilidade daquela sociedade que se formava e a inadequada interpretação de conflito entre colonizado e colonizador.