Questões de Concurso Público Prefeitura de Orlândia - SP 2019 para Auxiliar Administrativo

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Q2011138 Português

Feliz por nada

    Geralmente, quando uma pessoa exclama “Estou tão feliz!”, é porque engatou um novo amor, conseguiu uma promoção, ganhou uma bolsa de estudos, perdeu os quilos que precisava ou algo do tipo. Há sempre um porquê. Eu costumo torcer para que essa felicidade dure um bom tempo, mas sei que as novidades envelhecem e que não é seguro se sentir feliz apenas por atingimento de metas. Muito melhor é ser feliz por nada.

    Digamos: feliz porque maio recém começou e temos longos oito meses para fazer de 2010 um ano memorável. Feliz por estar com as dívidas pagas. Feliz porque alguém o elogiou.

    Feliz porque existe uma perspectiva de viagem daqui a alguns meses. Feliz porque você não magoou ninguém hoje. Feliz porque daqui a pouco será hora de dormir e não há lugar no mundo mais acolhedor do que sua cama.

    Esquece. Mesmo sendo motivos prosaicos, isso ainda é ser feliz por muito.

    Feliz por nada, nada mesmo?

    Talvez passe pela total despreocupação com essa busca. Essa tal de felicidade inferniza.

    “Faça isso, faça aquilo.” A troco? Quem garante que todos chegam lá pelo mesmo caminho?

    Particularmente, gosto de quem tem compromisso com a alegria, que procura relativizar as chatices diárias e se concentrar no que importa pra valer, e assim alivia o seu cotidiano e não atormenta o dos outros. Mas não estando alegre, é possível ser feliz também. Não estando “realizado”, também. Estando triste, felicíssimo igual. Porque felicidade é calma.

    Consciência. É ter talento para aturar o inevitável, é tirar algum proveito do imprevisto, é ficar debochadamente assombrado consigo próprio: como é que eu me meti nessa, como é que foi acontecer comigo? Pois é, são os efeitos colaterais de se estar vivo.

    Benditos os que conseguem se deixar em paz. Os que não se cobram por não terem cumprido suas resoluções, que não se culpam por terem falhado, não se torturam por terem sido contraditórios, não se punem por não terem sido perfeitos. Apenas fazem o melhor que podem.

    Se é para ser mestre em alguma coisa, então que sejamos mestres em nos libertar da patrulha do pensamento. De querer se adequar à sociedade e ao mesmo tempo ser livre.

    Adequação e liberdade simultaneamente? É uma senhora ambição. Demanda a energia de uma usina. Para que se consumir tanto?

    A vida não é um questionário de Proust. Você não precisa ter que responder ao mundo quais são suas qualidades, sua cor preferida, seu prato favorito, que bicho seria. Que mania de se autoconhecer. Chega de se autoconhecer. Você é o que é, um imperfeito bem-intencionado e que muda de opinião sem a menor culpa.

    Ser feliz por nada talvez seja isso.

(MEDEIROS, Martha. Feliz por nada. Disponível em: https://www. refletirpararefletir.com.br/4-cronicas-de-martha-medeiros. Acesso em: 20/09/2019.)

Sobre a crônica escrita por Martha Medeiros, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) As novidades envelhecem, por isso uma felicidade segura depende das metas atingidas.
( ) A felicidade não deve estar condicionada a um motivo ou razão.
( ) A felicidade não admite falhas ou imperfeições.
( ) Para ser feliz, é preciso se autoconhecer.
A sequência está correta em
Alternativas
Q2011139 Português

Feliz por nada

    Geralmente, quando uma pessoa exclama “Estou tão feliz!”, é porque engatou um novo amor, conseguiu uma promoção, ganhou uma bolsa de estudos, perdeu os quilos que precisava ou algo do tipo. Há sempre um porquê. Eu costumo torcer para que essa felicidade dure um bom tempo, mas sei que as novidades envelhecem e que não é seguro se sentir feliz apenas por atingimento de metas. Muito melhor é ser feliz por nada.

    Digamos: feliz porque maio recém começou e temos longos oito meses para fazer de 2010 um ano memorável. Feliz por estar com as dívidas pagas. Feliz porque alguém o elogiou.

    Feliz porque existe uma perspectiva de viagem daqui a alguns meses. Feliz porque você não magoou ninguém hoje. Feliz porque daqui a pouco será hora de dormir e não há lugar no mundo mais acolhedor do que sua cama.

    Esquece. Mesmo sendo motivos prosaicos, isso ainda é ser feliz por muito.

    Feliz por nada, nada mesmo?

    Talvez passe pela total despreocupação com essa busca. Essa tal de felicidade inferniza.

    “Faça isso, faça aquilo.” A troco? Quem garante que todos chegam lá pelo mesmo caminho?

    Particularmente, gosto de quem tem compromisso com a alegria, que procura relativizar as chatices diárias e se concentrar no que importa pra valer, e assim alivia o seu cotidiano e não atormenta o dos outros. Mas não estando alegre, é possível ser feliz também. Não estando “realizado”, também. Estando triste, felicíssimo igual. Porque felicidade é calma.

    Consciência. É ter talento para aturar o inevitável, é tirar algum proveito do imprevisto, é ficar debochadamente assombrado consigo próprio: como é que eu me meti nessa, como é que foi acontecer comigo? Pois é, são os efeitos colaterais de se estar vivo.

    Benditos os que conseguem se deixar em paz. Os que não se cobram por não terem cumprido suas resoluções, que não se culpam por terem falhado, não se torturam por terem sido contraditórios, não se punem por não terem sido perfeitos. Apenas fazem o melhor que podem.

    Se é para ser mestre em alguma coisa, então que sejamos mestres em nos libertar da patrulha do pensamento. De querer se adequar à sociedade e ao mesmo tempo ser livre.

    Adequação e liberdade simultaneamente? É uma senhora ambição. Demanda a energia de uma usina. Para que se consumir tanto?

    A vida não é um questionário de Proust. Você não precisa ter que responder ao mundo quais são suas qualidades, sua cor preferida, seu prato favorito, que bicho seria. Que mania de se autoconhecer. Chega de se autoconhecer. Você é o que é, um imperfeito bem-intencionado e que muda de opinião sem a menor culpa.

    Ser feliz por nada talvez seja isso.

(MEDEIROS, Martha. Feliz por nada. Disponível em: https://www. refletirpararefletir.com.br/4-cronicas-de-martha-medeiros. Acesso em: 20/09/2019.)

Em “Que mania de se autoconhecer. Chega de se autoconhecer. Você é o que é, um imperfeito bem-intencionado e que muda de opinião sem a menor culpa.” (13º§), a palavra “bem-intencionado” é composta e está separada por hífen. Marque a alternativa cuja palavra assinalada foi escrita INCORRETAMENTE.
Alternativas
Q2011140 Português

Feliz por nada

    Geralmente, quando uma pessoa exclama “Estou tão feliz!”, é porque engatou um novo amor, conseguiu uma promoção, ganhou uma bolsa de estudos, perdeu os quilos que precisava ou algo do tipo. Há sempre um porquê. Eu costumo torcer para que essa felicidade dure um bom tempo, mas sei que as novidades envelhecem e que não é seguro se sentir feliz apenas por atingimento de metas. Muito melhor é ser feliz por nada.

    Digamos: feliz porque maio recém começou e temos longos oito meses para fazer de 2010 um ano memorável. Feliz por estar com as dívidas pagas. Feliz porque alguém o elogiou.

    Feliz porque existe uma perspectiva de viagem daqui a alguns meses. Feliz porque você não magoou ninguém hoje. Feliz porque daqui a pouco será hora de dormir e não há lugar no mundo mais acolhedor do que sua cama.

    Esquece. Mesmo sendo motivos prosaicos, isso ainda é ser feliz por muito.

    Feliz por nada, nada mesmo?

    Talvez passe pela total despreocupação com essa busca. Essa tal de felicidade inferniza.

    “Faça isso, faça aquilo.” A troco? Quem garante que todos chegam lá pelo mesmo caminho?

    Particularmente, gosto de quem tem compromisso com a alegria, que procura relativizar as chatices diárias e se concentrar no que importa pra valer, e assim alivia o seu cotidiano e não atormenta o dos outros. Mas não estando alegre, é possível ser feliz também. Não estando “realizado”, também. Estando triste, felicíssimo igual. Porque felicidade é calma.

    Consciência. É ter talento para aturar o inevitável, é tirar algum proveito do imprevisto, é ficar debochadamente assombrado consigo próprio: como é que eu me meti nessa, como é que foi acontecer comigo? Pois é, são os efeitos colaterais de se estar vivo.

    Benditos os que conseguem se deixar em paz. Os que não se cobram por não terem cumprido suas resoluções, que não se culpam por terem falhado, não se torturam por terem sido contraditórios, não se punem por não terem sido perfeitos. Apenas fazem o melhor que podem.

    Se é para ser mestre em alguma coisa, então que sejamos mestres em nos libertar da patrulha do pensamento. De querer se adequar à sociedade e ao mesmo tempo ser livre.

    Adequação e liberdade simultaneamente? É uma senhora ambição. Demanda a energia de uma usina. Para que se consumir tanto?

    A vida não é um questionário de Proust. Você não precisa ter que responder ao mundo quais são suas qualidades, sua cor preferida, seu prato favorito, que bicho seria. Que mania de se autoconhecer. Chega de se autoconhecer. Você é o que é, um imperfeito bem-intencionado e que muda de opinião sem a menor culpa.

    Ser feliz por nada talvez seja isso.

(MEDEIROS, Martha. Feliz por nada. Disponível em: https://www. refletirpararefletir.com.br/4-cronicas-de-martha-medeiros. Acesso em: 20/09/2019.)

Em “Geralmente, quando uma pessoa exclama ‘Estou tão feliz!’, é porque engatou um novo amor, conseguiu uma promoção, ganhou uma bolsa de estudos, perdeu os quilos que precisava ou algo do tipo.” (1º§), é correto afirmar que as palavras destacadas:
Alternativas
Q2011141 Português

Feliz por nada

    Geralmente, quando uma pessoa exclama “Estou tão feliz!”, é porque engatou um novo amor, conseguiu uma promoção, ganhou uma bolsa de estudos, perdeu os quilos que precisava ou algo do tipo. Há sempre um porquê. Eu costumo torcer para que essa felicidade dure um bom tempo, mas sei que as novidades envelhecem e que não é seguro se sentir feliz apenas por atingimento de metas. Muito melhor é ser feliz por nada.

    Digamos: feliz porque maio recém começou e temos longos oito meses para fazer de 2010 um ano memorável. Feliz por estar com as dívidas pagas. Feliz porque alguém o elogiou.

    Feliz porque existe uma perspectiva de viagem daqui a alguns meses. Feliz porque você não magoou ninguém hoje. Feliz porque daqui a pouco será hora de dormir e não há lugar no mundo mais acolhedor do que sua cama.

    Esquece. Mesmo sendo motivos prosaicos, isso ainda é ser feliz por muito.

    Feliz por nada, nada mesmo?

    Talvez passe pela total despreocupação com essa busca. Essa tal de felicidade inferniza.

    “Faça isso, faça aquilo.” A troco? Quem garante que todos chegam lá pelo mesmo caminho?

    Particularmente, gosto de quem tem compromisso com a alegria, que procura relativizar as chatices diárias e se concentrar no que importa pra valer, e assim alivia o seu cotidiano e não atormenta o dos outros. Mas não estando alegre, é possível ser feliz também. Não estando “realizado”, também. Estando triste, felicíssimo igual. Porque felicidade é calma.

    Consciência. É ter talento para aturar o inevitável, é tirar algum proveito do imprevisto, é ficar debochadamente assombrado consigo próprio: como é que eu me meti nessa, como é que foi acontecer comigo? Pois é, são os efeitos colaterais de se estar vivo.

    Benditos os que conseguem se deixar em paz. Os que não se cobram por não terem cumprido suas resoluções, que não se culpam por terem falhado, não se torturam por terem sido contraditórios, não se punem por não terem sido perfeitos. Apenas fazem o melhor que podem.

    Se é para ser mestre em alguma coisa, então que sejamos mestres em nos libertar da patrulha do pensamento. De querer se adequar à sociedade e ao mesmo tempo ser livre.

    Adequação e liberdade simultaneamente? É uma senhora ambição. Demanda a energia de uma usina. Para que se consumir tanto?

    A vida não é um questionário de Proust. Você não precisa ter que responder ao mundo quais são suas qualidades, sua cor preferida, seu prato favorito, que bicho seria. Que mania de se autoconhecer. Chega de se autoconhecer. Você é o que é, um imperfeito bem-intencionado e que muda de opinião sem a menor culpa.

    Ser feliz por nada talvez seja isso.

(MEDEIROS, Martha. Feliz por nada. Disponível em: https://www. refletirpararefletir.com.br/4-cronicas-de-martha-medeiros. Acesso em: 20/09/2019.)

Considerando a conjugação do verbo “cumprir” em “Os que não se cobram por não terem cumprido suas resoluções, (...)” (10º§), é correto afirmar que ele foi empregado na 3ª pessoa do plural do:
Alternativas
Q2011142 Português

Feliz por nada

    Geralmente, quando uma pessoa exclama “Estou tão feliz!”, é porque engatou um novo amor, conseguiu uma promoção, ganhou uma bolsa de estudos, perdeu os quilos que precisava ou algo do tipo. Há sempre um porquê. Eu costumo torcer para que essa felicidade dure um bom tempo, mas sei que as novidades envelhecem e que não é seguro se sentir feliz apenas por atingimento de metas. Muito melhor é ser feliz por nada.

    Digamos: feliz porque maio recém começou e temos longos oito meses para fazer de 2010 um ano memorável. Feliz por estar com as dívidas pagas. Feliz porque alguém o elogiou.

    Feliz porque existe uma perspectiva de viagem daqui a alguns meses. Feliz porque você não magoou ninguém hoje. Feliz porque daqui a pouco será hora de dormir e não há lugar no mundo mais acolhedor do que sua cama.

    Esquece. Mesmo sendo motivos prosaicos, isso ainda é ser feliz por muito.

    Feliz por nada, nada mesmo?

    Talvez passe pela total despreocupação com essa busca. Essa tal de felicidade inferniza.

    “Faça isso, faça aquilo.” A troco? Quem garante que todos chegam lá pelo mesmo caminho?

    Particularmente, gosto de quem tem compromisso com a alegria, que procura relativizar as chatices diárias e se concentrar no que importa pra valer, e assim alivia o seu cotidiano e não atormenta o dos outros. Mas não estando alegre, é possível ser feliz também. Não estando “realizado”, também. Estando triste, felicíssimo igual. Porque felicidade é calma.

    Consciência. É ter talento para aturar o inevitável, é tirar algum proveito do imprevisto, é ficar debochadamente assombrado consigo próprio: como é que eu me meti nessa, como é que foi acontecer comigo? Pois é, são os efeitos colaterais de se estar vivo.

    Benditos os que conseguem se deixar em paz. Os que não se cobram por não terem cumprido suas resoluções, que não se culpam por terem falhado, não se torturam por terem sido contraditórios, não se punem por não terem sido perfeitos. Apenas fazem o melhor que podem.

    Se é para ser mestre em alguma coisa, então que sejamos mestres em nos libertar da patrulha do pensamento. De querer se adequar à sociedade e ao mesmo tempo ser livre.

    Adequação e liberdade simultaneamente? É uma senhora ambição. Demanda a energia de uma usina. Para que se consumir tanto?

    A vida não é um questionário de Proust. Você não precisa ter que responder ao mundo quais são suas qualidades, sua cor preferida, seu prato favorito, que bicho seria. Que mania de se autoconhecer. Chega de se autoconhecer. Você é o que é, um imperfeito bem-intencionado e que muda de opinião sem a menor culpa.

    Ser feliz por nada talvez seja isso.

(MEDEIROS, Martha. Feliz por nada. Disponível em: https://www. refletirpararefletir.com.br/4-cronicas-de-martha-medeiros. Acesso em: 20/09/2019.)

É correto afirmar que o substantivo destacado em “Talvez passe pela total despreocupação com essa busca.” (6º§) é formado por um processo de derivação:
Alternativas
Q2011143 Português

Feliz por nada

    Geralmente, quando uma pessoa exclama “Estou tão feliz!”, é porque engatou um novo amor, conseguiu uma promoção, ganhou uma bolsa de estudos, perdeu os quilos que precisava ou algo do tipo. Há sempre um porquê. Eu costumo torcer para que essa felicidade dure um bom tempo, mas sei que as novidades envelhecem e que não é seguro se sentir feliz apenas por atingimento de metas. Muito melhor é ser feliz por nada.

    Digamos: feliz porque maio recém começou e temos longos oito meses para fazer de 2010 um ano memorável. Feliz por estar com as dívidas pagas. Feliz porque alguém o elogiou.

    Feliz porque existe uma perspectiva de viagem daqui a alguns meses. Feliz porque você não magoou ninguém hoje. Feliz porque daqui a pouco será hora de dormir e não há lugar no mundo mais acolhedor do que sua cama.

    Esquece. Mesmo sendo motivos prosaicos, isso ainda é ser feliz por muito.

    Feliz por nada, nada mesmo?

    Talvez passe pela total despreocupação com essa busca. Essa tal de felicidade inferniza.

    “Faça isso, faça aquilo.” A troco? Quem garante que todos chegam lá pelo mesmo caminho?

    Particularmente, gosto de quem tem compromisso com a alegria, que procura relativizar as chatices diárias e se concentrar no que importa pra valer, e assim alivia o seu cotidiano e não atormenta o dos outros. Mas não estando alegre, é possível ser feliz também. Não estando “realizado”, também. Estando triste, felicíssimo igual. Porque felicidade é calma.

    Consciência. É ter talento para aturar o inevitável, é tirar algum proveito do imprevisto, é ficar debochadamente assombrado consigo próprio: como é que eu me meti nessa, como é que foi acontecer comigo? Pois é, são os efeitos colaterais de se estar vivo.

    Benditos os que conseguem se deixar em paz. Os que não se cobram por não terem cumprido suas resoluções, que não se culpam por terem falhado, não se torturam por terem sido contraditórios, não se punem por não terem sido perfeitos. Apenas fazem o melhor que podem.

    Se é para ser mestre em alguma coisa, então que sejamos mestres em nos libertar da patrulha do pensamento. De querer se adequar à sociedade e ao mesmo tempo ser livre.

    Adequação e liberdade simultaneamente? É uma senhora ambição. Demanda a energia de uma usina. Para que se consumir tanto?

    A vida não é um questionário de Proust. Você não precisa ter que responder ao mundo quais são suas qualidades, sua cor preferida, seu prato favorito, que bicho seria. Que mania de se autoconhecer. Chega de se autoconhecer. Você é o que é, um imperfeito bem-intencionado e que muda de opinião sem a menor culpa.

    Ser feliz por nada talvez seja isso.

(MEDEIROS, Martha. Feliz por nada. Disponível em: https://www. refletirpararefletir.com.br/4-cronicas-de-martha-medeiros. Acesso em: 20/09/2019.)

Em “Feliz porque alguém o elogiou” (2º§), é correto afirmar que a palavra destacada é um pronome que exerce a função de:
Alternativas
Q2011144 Português

Feliz por nada

    Geralmente, quando uma pessoa exclama “Estou tão feliz!”, é porque engatou um novo amor, conseguiu uma promoção, ganhou uma bolsa de estudos, perdeu os quilos que precisava ou algo do tipo. Há sempre um porquê. Eu costumo torcer para que essa felicidade dure um bom tempo, mas sei que as novidades envelhecem e que não é seguro se sentir feliz apenas por atingimento de metas. Muito melhor é ser feliz por nada.

    Digamos: feliz porque maio recém começou e temos longos oito meses para fazer de 2010 um ano memorável. Feliz por estar com as dívidas pagas. Feliz porque alguém o elogiou.

    Feliz porque existe uma perspectiva de viagem daqui a alguns meses. Feliz porque você não magoou ninguém hoje. Feliz porque daqui a pouco será hora de dormir e não há lugar no mundo mais acolhedor do que sua cama.

    Esquece. Mesmo sendo motivos prosaicos, isso ainda é ser feliz por muito.

    Feliz por nada, nada mesmo?

    Talvez passe pela total despreocupação com essa busca. Essa tal de felicidade inferniza.

    “Faça isso, faça aquilo.” A troco? Quem garante que todos chegam lá pelo mesmo caminho?

    Particularmente, gosto de quem tem compromisso com a alegria, que procura relativizar as chatices diárias e se concentrar no que importa pra valer, e assim alivia o seu cotidiano e não atormenta o dos outros. Mas não estando alegre, é possível ser feliz também. Não estando “realizado”, também. Estando triste, felicíssimo igual. Porque felicidade é calma.

    Consciência. É ter talento para aturar o inevitável, é tirar algum proveito do imprevisto, é ficar debochadamente assombrado consigo próprio: como é que eu me meti nessa, como é que foi acontecer comigo? Pois é, são os efeitos colaterais de se estar vivo.

    Benditos os que conseguem se deixar em paz. Os que não se cobram por não terem cumprido suas resoluções, que não se culpam por terem falhado, não se torturam por terem sido contraditórios, não se punem por não terem sido perfeitos. Apenas fazem o melhor que podem.

    Se é para ser mestre em alguma coisa, então que sejamos mestres em nos libertar da patrulha do pensamento. De querer se adequar à sociedade e ao mesmo tempo ser livre.

    Adequação e liberdade simultaneamente? É uma senhora ambição. Demanda a energia de uma usina. Para que se consumir tanto?

    A vida não é um questionário de Proust. Você não precisa ter que responder ao mundo quais são suas qualidades, sua cor preferida, seu prato favorito, que bicho seria. Que mania de se autoconhecer. Chega de se autoconhecer. Você é o que é, um imperfeito bem-intencionado e que muda de opinião sem a menor culpa.

    Ser feliz por nada talvez seja isso.

(MEDEIROS, Martha. Feliz por nada. Disponível em: https://www. refletirpararefletir.com.br/4-cronicas-de-martha-medeiros. Acesso em: 20/09/2019.)

Em “Se é para ser mestre em alguma coisa, então que sejamos mestres em nos libertar da patrulha do pensamento.” (11º§), a coesão entre os enunciados ocorre por meio de uma:
Alternativas
Q2011145 Português

Feliz por nada

    Geralmente, quando uma pessoa exclama “Estou tão feliz!”, é porque engatou um novo amor, conseguiu uma promoção, ganhou uma bolsa de estudos, perdeu os quilos que precisava ou algo do tipo. Há sempre um porquê. Eu costumo torcer para que essa felicidade dure um bom tempo, mas sei que as novidades envelhecem e que não é seguro se sentir feliz apenas por atingimento de metas. Muito melhor é ser feliz por nada.

    Digamos: feliz porque maio recém começou e temos longos oito meses para fazer de 2010 um ano memorável. Feliz por estar com as dívidas pagas. Feliz porque alguém o elogiou.

    Feliz porque existe uma perspectiva de viagem daqui a alguns meses. Feliz porque você não magoou ninguém hoje. Feliz porque daqui a pouco será hora de dormir e não há lugar no mundo mais acolhedor do que sua cama.

    Esquece. Mesmo sendo motivos prosaicos, isso ainda é ser feliz por muito.

    Feliz por nada, nada mesmo?

    Talvez passe pela total despreocupação com essa busca. Essa tal de felicidade inferniza.

    “Faça isso, faça aquilo.” A troco? Quem garante que todos chegam lá pelo mesmo caminho?

    Particularmente, gosto de quem tem compromisso com a alegria, que procura relativizar as chatices diárias e se concentrar no que importa pra valer, e assim alivia o seu cotidiano e não atormenta o dos outros. Mas não estando alegre, é possível ser feliz também. Não estando “realizado”, também. Estando triste, felicíssimo igual. Porque felicidade é calma.

    Consciência. É ter talento para aturar o inevitável, é tirar algum proveito do imprevisto, é ficar debochadamente assombrado consigo próprio: como é que eu me meti nessa, como é que foi acontecer comigo? Pois é, são os efeitos colaterais de se estar vivo.

    Benditos os que conseguem se deixar em paz. Os que não se cobram por não terem cumprido suas resoluções, que não se culpam por terem falhado, não se torturam por terem sido contraditórios, não se punem por não terem sido perfeitos. Apenas fazem o melhor que podem.

    Se é para ser mestre em alguma coisa, então que sejamos mestres em nos libertar da patrulha do pensamento. De querer se adequar à sociedade e ao mesmo tempo ser livre.

    Adequação e liberdade simultaneamente? É uma senhora ambição. Demanda a energia de uma usina. Para que se consumir tanto?

    A vida não é um questionário de Proust. Você não precisa ter que responder ao mundo quais são suas qualidades, sua cor preferida, seu prato favorito, que bicho seria. Que mania de se autoconhecer. Chega de se autoconhecer. Você é o que é, um imperfeito bem-intencionado e que muda de opinião sem a menor culpa.

    Ser feliz por nada talvez seja isso.

(MEDEIROS, Martha. Feliz por nada. Disponível em: https://www. refletirpararefletir.com.br/4-cronicas-de-martha-medeiros. Acesso em: 20/09/2019.)

Em “Há sempre um porquê” (1º§), a palavra “porquê” foi empregada adequadamente. Tal fato também ocorre em:
Alternativas
Q2011146 Português

Feliz por nada

    Geralmente, quando uma pessoa exclama “Estou tão feliz!”, é porque engatou um novo amor, conseguiu uma promoção, ganhou uma bolsa de estudos, perdeu os quilos que precisava ou algo do tipo. Há sempre um porquê. Eu costumo torcer para que essa felicidade dure um bom tempo, mas sei que as novidades envelhecem e que não é seguro se sentir feliz apenas por atingimento de metas. Muito melhor é ser feliz por nada.

    Digamos: feliz porque maio recém começou e temos longos oito meses para fazer de 2010 um ano memorável. Feliz por estar com as dívidas pagas. Feliz porque alguém o elogiou.

    Feliz porque existe uma perspectiva de viagem daqui a alguns meses. Feliz porque você não magoou ninguém hoje. Feliz porque daqui a pouco será hora de dormir e não há lugar no mundo mais acolhedor do que sua cama.

    Esquece. Mesmo sendo motivos prosaicos, isso ainda é ser feliz por muito.

    Feliz por nada, nada mesmo?

    Talvez passe pela total despreocupação com essa busca. Essa tal de felicidade inferniza.

    “Faça isso, faça aquilo.” A troco? Quem garante que todos chegam lá pelo mesmo caminho?

    Particularmente, gosto de quem tem compromisso com a alegria, que procura relativizar as chatices diárias e se concentrar no que importa pra valer, e assim alivia o seu cotidiano e não atormenta o dos outros. Mas não estando alegre, é possível ser feliz também. Não estando “realizado”, também. Estando triste, felicíssimo igual. Porque felicidade é calma.

    Consciência. É ter talento para aturar o inevitável, é tirar algum proveito do imprevisto, é ficar debochadamente assombrado consigo próprio: como é que eu me meti nessa, como é que foi acontecer comigo? Pois é, são os efeitos colaterais de se estar vivo.

    Benditos os que conseguem se deixar em paz. Os que não se cobram por não terem cumprido suas resoluções, que não se culpam por terem falhado, não se torturam por terem sido contraditórios, não se punem por não terem sido perfeitos. Apenas fazem o melhor que podem.

    Se é para ser mestre em alguma coisa, então que sejamos mestres em nos libertar da patrulha do pensamento. De querer se adequar à sociedade e ao mesmo tempo ser livre.

    Adequação e liberdade simultaneamente? É uma senhora ambição. Demanda a energia de uma usina. Para que se consumir tanto?

    A vida não é um questionário de Proust. Você não precisa ter que responder ao mundo quais são suas qualidades, sua cor preferida, seu prato favorito, que bicho seria. Que mania de se autoconhecer. Chega de se autoconhecer. Você é o que é, um imperfeito bem-intencionado e que muda de opinião sem a menor culpa.

    Ser feliz por nada talvez seja isso.

(MEDEIROS, Martha. Feliz por nada. Disponível em: https://www. refletirpararefletir.com.br/4-cronicas-de-martha-medeiros. Acesso em: 20/09/2019.)

Na crônica, a palavra “prosaicos”, em “motivos prosaicos” (4º§), é classificada, morfologicamente, como:
Alternativas
Q2011147 Português

Feliz por nada

    Geralmente, quando uma pessoa exclama “Estou tão feliz!”, é porque engatou um novo amor, conseguiu uma promoção, ganhou uma bolsa de estudos, perdeu os quilos que precisava ou algo do tipo. Há sempre um porquê. Eu costumo torcer para que essa felicidade dure um bom tempo, mas sei que as novidades envelhecem e que não é seguro se sentir feliz apenas por atingimento de metas. Muito melhor é ser feliz por nada.

    Digamos: feliz porque maio recém começou e temos longos oito meses para fazer de 2010 um ano memorável. Feliz por estar com as dívidas pagas. Feliz porque alguém o elogiou.

    Feliz porque existe uma perspectiva de viagem daqui a alguns meses. Feliz porque você não magoou ninguém hoje. Feliz porque daqui a pouco será hora de dormir e não há lugar no mundo mais acolhedor do que sua cama.

    Esquece. Mesmo sendo motivos prosaicos, isso ainda é ser feliz por muito.

    Feliz por nada, nada mesmo?

    Talvez passe pela total despreocupação com essa busca. Essa tal de felicidade inferniza.

    “Faça isso, faça aquilo.” A troco? Quem garante que todos chegam lá pelo mesmo caminho?

    Particularmente, gosto de quem tem compromisso com a alegria, que procura relativizar as chatices diárias e se concentrar no que importa pra valer, e assim alivia o seu cotidiano e não atormenta o dos outros. Mas não estando alegre, é possível ser feliz também. Não estando “realizado”, também. Estando triste, felicíssimo igual. Porque felicidade é calma.

    Consciência. É ter talento para aturar o inevitável, é tirar algum proveito do imprevisto, é ficar debochadamente assombrado consigo próprio: como é que eu me meti nessa, como é que foi acontecer comigo? Pois é, são os efeitos colaterais de se estar vivo.

    Benditos os que conseguem se deixar em paz. Os que não se cobram por não terem cumprido suas resoluções, que não se culpam por terem falhado, não se torturam por terem sido contraditórios, não se punem por não terem sido perfeitos. Apenas fazem o melhor que podem.

    Se é para ser mestre em alguma coisa, então que sejamos mestres em nos libertar da patrulha do pensamento. De querer se adequar à sociedade e ao mesmo tempo ser livre.

    Adequação e liberdade simultaneamente? É uma senhora ambição. Demanda a energia de uma usina. Para que se consumir tanto?

    A vida não é um questionário de Proust. Você não precisa ter que responder ao mundo quais são suas qualidades, sua cor preferida, seu prato favorito, que bicho seria. Que mania de se autoconhecer. Chega de se autoconhecer. Você é o que é, um imperfeito bem-intencionado e que muda de opinião sem a menor culpa.

    Ser feliz por nada talvez seja isso.

(MEDEIROS, Martha. Feliz por nada. Disponível em: https://www. refletirpararefletir.com.br/4-cronicas-de-martha-medeiros. Acesso em: 20/09/2019.)

No trecho “De querer se adequar à sociedade e ao mesmo tempo ser livre.” (11º§), a crase ocorre pelo mesmo motivo em: 
Alternativas
Q2011148 Conhecimentos Gerais
A América Latina refere-se ao conjunto de países marcados pela herança colonial ibérica. Estes países possuem algumas condições comuns, como o fato de terem sido colonizados pelos países Portugal, Espanha e França. Quanto aos aspectos políticos, sociais e econômicos da América Latina, é INCORRETO afirmar que:
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Q2011149 Conhecimentos Gerais
Um dos pilares da Operação Lava Jato no combate à impunidade, a prisão após condenação em segunda instância deve ser revista pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O Presidente da Corte, Dias Toffoli, decidiu marcar o julgamento definitivo do mérito de três ações que contestam a prisão de condenados pela Justiça antes de se esgotarem todos os recursos – “o trânsito em julgado”. Em relação à Operação Lava a jato, analise as afirmativas a seguir.
I. As empreiteiras concorreriam entre si, em licitações, para conseguir os contratos da Petrobras, e a estatal contrataria a empresa que aceitasse fazer a obra pelo menor preço. Neste caso, as empreiteiras se cartelizaram em um “clube” para substituir uma concorrência real por uma concorrência aparente.
II. O nome decorre do uso de uma rede de postos de combustíveis e lava a jato de automóveis para movimentar recursos ilícitos pertencentes a uma das organizações criminosas inicialmente investigadas.
III. Os operadores financeiros ou intermediários eram responsáveis não só por intermediar o pagamento da propina, mas, especialmente, por entregar a propina disfarçada de dinheiro limpo aos beneficiários.
IV. A ex-presidente Dilma Rousseff foi acusada de obstrução da Justiça ao nomear Michel Temer como Chefe da Casa Civil, na semana que ele seria intimado a depor com o intuito de garantir o foro privilegiado e, assim, esquivando do processo judicial.
Está correto o que se afirma em:
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Q2011150 Conhecimentos Gerais
“Permite ao empregador convocar o empregado em dias e horários alternados; não há jornada de trabalho e salário fixados. O salário será calculado com base no salário mínimo ou na remuneração de empregado regular da mesma função.” Quanto aos tipos de contrato de trabalho estabelecidos após a Reforma Trabalhista, o trecho citado refere-se à(ao):
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Q2011151 Conhecimentos Gerais
Os ecologistas do movimento de desobediência civil Extinction Rebellion (XR) iniciaram uma série de grandes protestos em Londres, apesar da proibição de manifestações decretada pela polícia britânica, em sua segunda semana de mobilização mundial contra a crise climática. Para denunciar a ausência de um “plano que apoie a descarbonização da economia britânica”, a cofundadora do movimento Gail Bradbrook bateu com um martelo nas janelas do Ministério Britânico dos Transporte, diante de outros ativistas.
(Disponível em: https://g1.globo.com/natureza/noticia/2019/ 10/15/extinction-rebellion-desafia-proibicao-de-protestos-emlondres.ghtml. Acesso em: 15/10/2019.)
Quanto ao aquecimento global, analise as afirmativas a seguir.
I. É o processo de mudança da temperatura média global medida especificamente nos oceanos.
II. O mundo, nos últimos anos, sofreu com eventos climáticos extremos, como secas e incêndios na Califórnia, tsunamis na Ásia, degelo do Ártico, furacões na América e escassez hídrica no sudeste do Brasil.
III. O principal problema climático que afeta todo o planeta é a intensificação do efeito estufa, fenômeno natural responsável pela manutenção do calor na Terra e que vem apresentando uma maior intensidade em razão da poluição do ar resultante das práticas humanas.
IV. Em decorrência dos desdobramentos ambientais das Revoluções Industriais, foi o período mais quente da história desde o término da última glaciação, com um aumento médio de 0,7°C nas temperaturas de todo o planeta.
Está correto o que afirma em:
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Q2011152 Conhecimentos Gerais
Várias pessoas foram detidas nesta sexta-feira (20/09/2019), no Cairo, quando se manifestavam para exigir a renúncia do Presidente Egípcio, Abdel Fatah al-Sisi. Pequenas manifestações antigovernamentais também aconteceram durante a noite em outras cidades do país, mas a polícia rapidamente dispersou os manifestantes. Na capital, centenas de pessoas se manifestaram na Praça Tahrir, o epicentro do levante de 2011 que levou à queda do Presidente Hosni Mubarak. Considerando as manifestações no Egito, é correto afirmar que:
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Q2011153 Noções de Informática
Para inserir a hora atual, em uma célula de uma determinada planilha, utilizando o Microsoft Excel 2010, Configuração Local, Idioma Português-Brasil, basta acionar as seguintes teclas:
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Q2011154 Noções de Informática
Quando se copia algo, utilizando o Microsoft Word 2010, Configuração Local, Idioma Português-Brasil, o item copiado é alocado em um espaço chamado de Área de Transferência. Assinale, a seguir, o caminho para acessar o Painel Área de Transferência.
Alternativas
Q2011155 Noções de Informática
Ao editar um texto, fazendo uso do Microsoft Word 2010, Configuração Local, Idioma Português-Brasil, considere que o usuário acionou as seguintes teclas: SHIFT + F2. A ação executada será:
Alternativas
Q2011156 Noções de Informática
Levando em consideração os microcomputadores, “o comando que define integralmente uma operação a ser executada” se refere a: 
Alternativas
Q2011157 Noções de Informática
Utilizando o Microsoft Excel 2010, Configuração Local, Idioma Português-Brasil, uma nova planilha foi inserida, após acionamento de uma combinação de teclas; assinale-a.
Alternativas
Respostas
1: A
2: C
3: A
4: C
5: X
6: A
7: A
8: B
9: A
10: B
11: D
12: D
13: A
14: D
15: D
16: B
17: D
18: A
19: C
20: C