Questões de Concurso Público Prefeitura de Pitangueiras - SP 2019 para Médico Endocrinologista
Foram encontradas 50 questões
Ano: 2019
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Provas:
Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Médico Cardiologista
|
Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Médico Endocrinologista |
Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Médico Gastroenterologista |
Q1657342
Português
Texto associado
Crise da Venezuela é teste para instituições da América
Latina
A crise na Venezuela, talvez o maior colapso
econômico não provocado por uma guerra nas últimas
quatro décadas, deu início a um dos maiores fluxos
migratórios do mundo. De acordo com as Nações Unidas,
até junho de 2019 mais de 4 milhões de pessoas haviam
fugido do país, com uma média de 5 mil pessoas saindo por
dia em 2018. Mais de 80% dos imigrantes venezuelanos
ficaram em nações da América Latina ou do Caribe, muitas
das quais nunca haviam lidado com migrações desse porte
anteriormente.
Com o intenso impacto sentido na região, é de se
pensar que a reação seria hostil nesta era em que o
nativismo aumenta mundialmente e que o crescimento
econômico na região é anêmico. Em um primeiro
momento, porém, ela foi positiva, embora a tensão venha
aumentando. Com um grupo de estudantes, conduzimos
uma pesquisa em sete países da região e encontramos
exemplos de boas e más reações, incluindo sinais de piora.
Boa parte do debate gira em torno da oferta de
serviços essenciais, como comida, saúde, moradia, apoio
jurídico e inserção no mercado de trabalho. A maioria dos
imigrantes venezuelanos é pobre e tem pouca formação
acadêmica, precisando, portanto, de diversos tipos de
apoio social, algo que tem custos incrivelmente altos para
os governos que já não possuem muitos fundos.
Ainda que a maioria dos países ofereça pelo menos o
mínimo desses serviços e que muitos colaborem
internacionalmente para assegurar mais apoio estrangeiro,
pesquisas mostram que boa parte dos imigrantes não está
recebendo apoio suficiente. Em países em que imigrantes
venezuelanos representam mais de 1,5% da população
(Equador, Chile, Colômbia, Trinidad e Tobago e o estado de
Roraima, no Brasil), o esgotamento já é visível. Alguns
governos precisaram contar demasiadamente com apoio
de organizações estrangeiras (especialmente o Equador),
ou até mobilizar as Forças Armadas para auxiliar com
operações logísticas e humanitárias, como no caso do
Brasil. As duas coisas são sinais de desespero.
Acolher imigrantes envolve, também, oferecer opções
jurídicas para sua chegada e residência. Para os
venezuelanos, um passaporte válido pode ser custoso,
quando não impossível. O governo venezuelano sempre
atrasou consideravelmente a emissão de passaportes — e
com taxas desnecessariamente altas — e desde 2017
suspendeu indefinidamente agendamentos e renovações
por falta de material. É ainda mais difícil para os
venezuelanos conseguir outros documentos, como
certidões de bons antecedentes criminais, requisito para a
entrada em países mais restritos, como o Equador. [...]
As instituições e a opinião pública na América Latina
têm sido testadas pela crise da Venezuela. O assunto já se
tornou motivo de discussão na eleição chilena de 2017, com
um dos principais candidatos assumindo um discurso
claramente anti-imigração. Felizmente, a região é protegida
por normas internacionais pró-imigração, organizações
civis robustas e políticos simpáticos à causa. Mas essas
defesas podem não ser suficientes para conter o aumento
do nativismo causado pela pior onda migratória em
décadas.
(Javier Corrales, da Americas Quarterly, traduzido por Daniel Salgado,
14/07/2019. Disponível em: https://epoca.globo.com/crise-davenezuela-teste-para-instituicoes-da-america-latina-23802888.
Com adaptações.)
O emprego do termo “felizmente” (6º§) demonstra:
Ano: 2019
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Provas:
Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Médico Cardiologista
|
Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Médico Cirurgião Geral |
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Q1657346
Português
Texto associado
Crise da Venezuela é teste para instituições da América
Latina
A crise na Venezuela, talvez o maior colapso
econômico não provocado por uma guerra nas últimas
quatro décadas, deu início a um dos maiores fluxos
migratórios do mundo. De acordo com as Nações Unidas,
até junho de 2019 mais de 4 milhões de pessoas haviam
fugido do país, com uma média de 5 mil pessoas saindo por
dia em 2018. Mais de 80% dos imigrantes venezuelanos
ficaram em nações da América Latina ou do Caribe, muitas
das quais nunca haviam lidado com migrações desse porte
anteriormente.
Com o intenso impacto sentido na região, é de se
pensar que a reação seria hostil nesta era em que o
nativismo aumenta mundialmente e que o crescimento
econômico na região é anêmico. Em um primeiro
momento, porém, ela foi positiva, embora a tensão venha
aumentando. Com um grupo de estudantes, conduzimos
uma pesquisa em sete países da região e encontramos
exemplos de boas e más reações, incluindo sinais de piora.
Boa parte do debate gira em torno da oferta de
serviços essenciais, como comida, saúde, moradia, apoio
jurídico e inserção no mercado de trabalho. A maioria dos
imigrantes venezuelanos é pobre e tem pouca formação
acadêmica, precisando, portanto, de diversos tipos de
apoio social, algo que tem custos incrivelmente altos para
os governos que já não possuem muitos fundos.
Ainda que a maioria dos países ofereça pelo menos o
mínimo desses serviços e que muitos colaborem
internacionalmente para assegurar mais apoio estrangeiro,
pesquisas mostram que boa parte dos imigrantes não está
recebendo apoio suficiente. Em países em que imigrantes
venezuelanos representam mais de 1,5% da população
(Equador, Chile, Colômbia, Trinidad e Tobago e o estado de
Roraima, no Brasil), o esgotamento já é visível. Alguns
governos precisaram contar demasiadamente com apoio
de organizações estrangeiras (especialmente o Equador),
ou até mobilizar as Forças Armadas para auxiliar com
operações logísticas e humanitárias, como no caso do
Brasil. As duas coisas são sinais de desespero.
Acolher imigrantes envolve, também, oferecer opções
jurídicas para sua chegada e residência. Para os
venezuelanos, um passaporte válido pode ser custoso,
quando não impossível. O governo venezuelano sempre
atrasou consideravelmente a emissão de passaportes — e
com taxas desnecessariamente altas — e desde 2017
suspendeu indefinidamente agendamentos e renovações
por falta de material. É ainda mais difícil para os
venezuelanos conseguir outros documentos, como
certidões de bons antecedentes criminais, requisito para a
entrada em países mais restritos, como o Equador. [...]
As instituições e a opinião pública na América Latina
têm sido testadas pela crise da Venezuela. O assunto já se
tornou motivo de discussão na eleição chilena de 2017, com
um dos principais candidatos assumindo um discurso
claramente anti-imigração. Felizmente, a região é protegida
por normas internacionais pró-imigração, organizações
civis robustas e políticos simpáticos à causa. Mas essas
defesas podem não ser suficientes para conter o aumento
do nativismo causado pela pior onda migratória em
décadas.
(Javier Corrales, da Americas Quarterly, traduzido por Daniel Salgado,
14/07/2019. Disponível em: https://epoca.globo.com/crise-davenezuela-teste-para-instituicoes-da-america-latina-23802888.
Com adaptações.)
O uso de uma figura de linguagem como recurso
linguístico pode ser reconhecido no trecho:
Ano: 2019
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Pitangueiras - SP
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Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Médico Cirurgião Geral
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Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Médico Gastroenterologista |
Q1661834
Noções de Informática
“Comando utilizado no MSDOS que procura uma cadeia de
caracteres numa lista de arquivos.” Trata-se do comando:
Ano: 2019
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Provas:
Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Médico Cirurgião Geral
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Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Assistente Social |
Q1661841
Matemática
Em um relógio analógico, aquele de ponteiros, o menor
ângulo, em graus, formado pelos seus ponteiros às nove
horas e doze minutos é:
Ano: 2019
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Provas:
Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Médico Cirurgião Geral
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Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Médico Gastroenterologista |
Q1661862
Saúde Pública
A sociedade começou, efetivamente, a participar da
gestão do sistema de saúde, por meio dos Conselhos de
Saúde, que passou a exercer o controle social,
participando do planejamento das políticas públicas,
fiscalizando as ações do governo, verificando o
cumprimento das leis relacionadas ao SUS e analisando as
aplicações financeiras realizadas pelo município ou pelo
estado no gerenciamento da saúde. Considerando os
Conselhos de Saúde, está correto o que afirma em:
Ano: 2019
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Pitangueiras - SP
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Q1662203
Português
Texto associado
A crise na Venezuela, talvez o maior colapso econômico não provocado por uma guerra nas últimas quatro décadas, deu início a um dos maiores fluxos migratórios do mundo. De acordo com as Nações Unidas, até junho de 2019 mais de 4 milhões de pessoas haviam fugido do país, com uma média de 5 mil pessoas saindo por dia em 2018. Mais de 80% dos imigrantes venezuelanos ficaram em nações da América Latina ou do Caribe, muitas das quais nunca haviam lidado com migrações desse porte anteriormente.
Crise da Venezuela é teste para instituições da América Latina
A crise na Venezuela, talvez o maior colapso econômico não provocado por uma guerra nas últimas quatro décadas, deu início a um dos maiores fluxos migratórios do mundo. De acordo com as Nações Unidas, até junho de 2019 mais de 4 milhões de pessoas haviam fugido do país, com uma média de 5 mil pessoas saindo por dia em 2018. Mais de 80% dos imigrantes venezuelanos ficaram em nações da América Latina ou do Caribe, muitas das quais nunca haviam lidado com migrações desse porte anteriormente.
Com o intenso impacto sentido na região, é de se pensar que a reação seria hostil nesta era em que o nativismo aumenta mundialmente e que o crescimento econômico na região é anêmico. Em um primeiro momento, porém, ela foi positiva, embora a tensão venha aumentando. Com um grupo de estudantes, conduzimos uma pesquisa em sete países da região e encontramos exemplos de boas e más reações, incluindo sinais de piora.
Boa parte do debate gira em torno da oferta de serviços essenciais, como comida, saúde, moradia, apoio jurídico e inserção no mercado de trabalho. A maioria dos imigrantes venezuelanos é pobre e tem pouca formação acadêmica, precisando, portanto, de diversos tipos de apoio social, algo que tem custos incrivelmente altos para os governos que já não possuem muitos fundos.
Ainda que a maioria dos países ofereça pelo menos o mínimo desses serviços e que muitos colaborem internacionalmente para assegurar mais apoio estrangeiro, pesquisas mostram que boa parte dos imigrantes não está recebendo apoio suficiente. Em países em que imigrantes venezuelanos representam mais de 1,5% da população (Equador, Chile, Colômbia, Trinidad e Tobago e o estado de Roraima, no Brasil), o esgotamento já é visível. Alguns governos precisaram contar demasiadamente com apoio de organizações estrangeiras (especialmente o Equador), ou até mobilizar as Forças Armadas para auxiliar com operações logísticas e humanitárias, como no caso do Brasil. As duas coisas são sinais de desespero.
Acolher imigrantes envolve, também, oferecer opções jurídicas para sua chegada e residência. Para os venezuelanos, um passaporte válido pode ser custoso, quando não impossível. O governo venezuelano sempre atrasou consideravelmente a emissão de passaportes — e com taxas desnecessariamente altas — e desde 2017 suspendeu indefinidamente agendamentos e renovações por falta de material. É ainda mais difícil para os venezuelanos conseguir outros documentos, como certidões de bons antecedentes criminais, requisito para a entrada em países mais restritos, como o Equador. [...]
As instituições e a opinião pública na América Latina têm sido testadas pela crise da Venezuela. O assunto já se tornou motivo de discussão na eleição chilena de 2017, com um dos principais candidatos assumindo um discurso claramente anti-imigração. Felizmente, a região é protegida por normas internacionais pró-imigração, organizações civis robustas e políticos simpáticos à causa. Mas essas defesas podem não ser suficientes para conter o aumento do nativismo causado pela pior onda migratória em décadas.
(Javier Corrales, da Americas Quarterly, traduzido por Daniel Salgado, 14/07/2019. Disponível em: https://epoca.globo.com/crise-davenezuela-teste-para-instituicoes-da-america-latina-23802888. Com adaptações.)
Em relação às ideias apresentadas no texto, assinale a
alternativa correta.
Ano: 2019
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Provas:
Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Médico Endocrinologista
|
Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Médico Gastroenterologista |
Q1662204
Português
Texto associado
A crise na Venezuela, talvez o maior colapso econômico não provocado por uma guerra nas últimas quatro décadas, deu início a um dos maiores fluxos migratórios do mundo. De acordo com as Nações Unidas, até junho de 2019 mais de 4 milhões de pessoas haviam fugido do país, com uma média de 5 mil pessoas saindo por dia em 2018. Mais de 80% dos imigrantes venezuelanos ficaram em nações da América Latina ou do Caribe, muitas das quais nunca haviam lidado com migrações desse porte anteriormente.
Crise da Venezuela é teste para instituições da América Latina
A crise na Venezuela, talvez o maior colapso econômico não provocado por uma guerra nas últimas quatro décadas, deu início a um dos maiores fluxos migratórios do mundo. De acordo com as Nações Unidas, até junho de 2019 mais de 4 milhões de pessoas haviam fugido do país, com uma média de 5 mil pessoas saindo por dia em 2018. Mais de 80% dos imigrantes venezuelanos ficaram em nações da América Latina ou do Caribe, muitas das quais nunca haviam lidado com migrações desse porte anteriormente.
Com o intenso impacto sentido na região, é de se pensar que a reação seria hostil nesta era em que o nativismo aumenta mundialmente e que o crescimento econômico na região é anêmico. Em um primeiro momento, porém, ela foi positiva, embora a tensão venha aumentando. Com um grupo de estudantes, conduzimos uma pesquisa em sete países da região e encontramos exemplos de boas e más reações, incluindo sinais de piora.
Boa parte do debate gira em torno da oferta de serviços essenciais, como comida, saúde, moradia, apoio jurídico e inserção no mercado de trabalho. A maioria dos imigrantes venezuelanos é pobre e tem pouca formação acadêmica, precisando, portanto, de diversos tipos de apoio social, algo que tem custos incrivelmente altos para os governos que já não possuem muitos fundos.
Ainda que a maioria dos países ofereça pelo menos o mínimo desses serviços e que muitos colaborem internacionalmente para assegurar mais apoio estrangeiro, pesquisas mostram que boa parte dos imigrantes não está recebendo apoio suficiente. Em países em que imigrantes venezuelanos representam mais de 1,5% da população (Equador, Chile, Colômbia, Trinidad e Tobago e o estado de Roraima, no Brasil), o esgotamento já é visível. Alguns governos precisaram contar demasiadamente com apoio de organizações estrangeiras (especialmente o Equador), ou até mobilizar as Forças Armadas para auxiliar com operações logísticas e humanitárias, como no caso do Brasil. As duas coisas são sinais de desespero.
Acolher imigrantes envolve, também, oferecer opções jurídicas para sua chegada e residência. Para os venezuelanos, um passaporte válido pode ser custoso, quando não impossível. O governo venezuelano sempre atrasou consideravelmente a emissão de passaportes — e com taxas desnecessariamente altas — e desde 2017 suspendeu indefinidamente agendamentos e renovações por falta de material. É ainda mais difícil para os venezuelanos conseguir outros documentos, como certidões de bons antecedentes criminais, requisito para a entrada em países mais restritos, como o Equador. [...]
As instituições e a opinião pública na América Latina têm sido testadas pela crise da Venezuela. O assunto já se tornou motivo de discussão na eleição chilena de 2017, com um dos principais candidatos assumindo um discurso claramente anti-imigração. Felizmente, a região é protegida por normas internacionais pró-imigração, organizações civis robustas e políticos simpáticos à causa. Mas essas defesas podem não ser suficientes para conter o aumento do nativismo causado pela pior onda migratória em décadas.
(Javier Corrales, da Americas Quarterly, traduzido por Daniel Salgado, 14/07/2019. Disponível em: https://epoca.globo.com/crise-davenezuela-teste-para-instituicoes-da-america-latina-23802888. Com adaptações.)
Considerando as estruturas linguísticas do texto, analise
as afirmativas a seguir.
I. A vírgula no primeiro período do texto, antes da palavra “talvez”, é facultativa, e a escolha por seu emprego relaciona-se à ênfase que se queira transmitir à palavra “Venezuela”.
II. No último parágrafo do texto, a forma verbal “têm” estabelece concordância verbal com o núcleo mais próximo do sujeito a que se refere.
III. A concordância verbal estabelecida em “A maioria dos imigrantes venezuelanos é pobre” (3º§) pode ser alterada, sendo facultativo o uso do verbo no singular ou no plural.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)
I. A vírgula no primeiro período do texto, antes da palavra “talvez”, é facultativa, e a escolha por seu emprego relaciona-se à ênfase que se queira transmitir à palavra “Venezuela”.
II. No último parágrafo do texto, a forma verbal “têm” estabelece concordância verbal com o núcleo mais próximo do sujeito a que se refere.
III. A concordância verbal estabelecida em “A maioria dos imigrantes venezuelanos é pobre” (3º§) pode ser alterada, sendo facultativo o uso do verbo no singular ou no plural.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)
Ano: 2019
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Provas:
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|
Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Médico Gastroenterologista |
Q1662205
Português
Texto associado
A crise na Venezuela, talvez o maior colapso econômico não provocado por uma guerra nas últimas quatro décadas, deu início a um dos maiores fluxos migratórios do mundo. De acordo com as Nações Unidas, até junho de 2019 mais de 4 milhões de pessoas haviam fugido do país, com uma média de 5 mil pessoas saindo por dia em 2018. Mais de 80% dos imigrantes venezuelanos ficaram em nações da América Latina ou do Caribe, muitas das quais nunca haviam lidado com migrações desse porte anteriormente.
Crise da Venezuela é teste para instituições da América Latina
A crise na Venezuela, talvez o maior colapso econômico não provocado por uma guerra nas últimas quatro décadas, deu início a um dos maiores fluxos migratórios do mundo. De acordo com as Nações Unidas, até junho de 2019 mais de 4 milhões de pessoas haviam fugido do país, com uma média de 5 mil pessoas saindo por dia em 2018. Mais de 80% dos imigrantes venezuelanos ficaram em nações da América Latina ou do Caribe, muitas das quais nunca haviam lidado com migrações desse porte anteriormente.
Com o intenso impacto sentido na região, é de se pensar que a reação seria hostil nesta era em que o nativismo aumenta mundialmente e que o crescimento econômico na região é anêmico. Em um primeiro momento, porém, ela foi positiva, embora a tensão venha aumentando. Com um grupo de estudantes, conduzimos uma pesquisa em sete países da região e encontramos exemplos de boas e más reações, incluindo sinais de piora.
Boa parte do debate gira em torno da oferta de serviços essenciais, como comida, saúde, moradia, apoio jurídico e inserção no mercado de trabalho. A maioria dos imigrantes venezuelanos é pobre e tem pouca formação acadêmica, precisando, portanto, de diversos tipos de apoio social, algo que tem custos incrivelmente altos para os governos que já não possuem muitos fundos.
Ainda que a maioria dos países ofereça pelo menos o mínimo desses serviços e que muitos colaborem internacionalmente para assegurar mais apoio estrangeiro, pesquisas mostram que boa parte dos imigrantes não está recebendo apoio suficiente. Em países em que imigrantes venezuelanos representam mais de 1,5% da população (Equador, Chile, Colômbia, Trinidad e Tobago e o estado de Roraima, no Brasil), o esgotamento já é visível. Alguns governos precisaram contar demasiadamente com apoio de organizações estrangeiras (especialmente o Equador), ou até mobilizar as Forças Armadas para auxiliar com operações logísticas e humanitárias, como no caso do Brasil. As duas coisas são sinais de desespero.
Acolher imigrantes envolve, também, oferecer opções jurídicas para sua chegada e residência. Para os venezuelanos, um passaporte válido pode ser custoso, quando não impossível. O governo venezuelano sempre atrasou consideravelmente a emissão de passaportes — e com taxas desnecessariamente altas — e desde 2017 suspendeu indefinidamente agendamentos e renovações por falta de material. É ainda mais difícil para os venezuelanos conseguir outros documentos, como certidões de bons antecedentes criminais, requisito para a entrada em países mais restritos, como o Equador. [...]
As instituições e a opinião pública na América Latina têm sido testadas pela crise da Venezuela. O assunto já se tornou motivo de discussão na eleição chilena de 2017, com um dos principais candidatos assumindo um discurso claramente anti-imigração. Felizmente, a região é protegida por normas internacionais pró-imigração, organizações civis robustas e políticos simpáticos à causa. Mas essas defesas podem não ser suficientes para conter o aumento do nativismo causado pela pior onda migratória em décadas.
(Javier Corrales, da Americas Quarterly, traduzido por Daniel Salgado, 14/07/2019. Disponível em: https://epoca.globo.com/crise-davenezuela-teste-para-instituicoes-da-america-latina-23802888. Com adaptações.)
Assinale a alternativa em que a substituição para o termo
destacado preserva a correção gramatical e semântica do
trecho em seu contexto.
Ano: 2019
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Provas:
Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Médico Endocrinologista
|
Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Médico Ginecologista - Obstetra |
Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Médico Neurologista |
Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Médico Ortopedista |
Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Médico Pediatra |
Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Médico Gastroenterologista |
Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Assistente Social |
Q1662207
Português
Texto associado
A crise na Venezuela, talvez o maior colapso econômico não provocado por uma guerra nas últimas quatro décadas, deu início a um dos maiores fluxos migratórios do mundo. De acordo com as Nações Unidas, até junho de 2019 mais de 4 milhões de pessoas haviam fugido do país, com uma média de 5 mil pessoas saindo por dia em 2018. Mais de 80% dos imigrantes venezuelanos ficaram em nações da América Latina ou do Caribe, muitas das quais nunca haviam lidado com migrações desse porte anteriormente.
Crise da Venezuela é teste para instituições da América Latina
A crise na Venezuela, talvez o maior colapso econômico não provocado por uma guerra nas últimas quatro décadas, deu início a um dos maiores fluxos migratórios do mundo. De acordo com as Nações Unidas, até junho de 2019 mais de 4 milhões de pessoas haviam fugido do país, com uma média de 5 mil pessoas saindo por dia em 2018. Mais de 80% dos imigrantes venezuelanos ficaram em nações da América Latina ou do Caribe, muitas das quais nunca haviam lidado com migrações desse porte anteriormente.
Com o intenso impacto sentido na região, é de se pensar que a reação seria hostil nesta era em que o nativismo aumenta mundialmente e que o crescimento econômico na região é anêmico. Em um primeiro momento, porém, ela foi positiva, embora a tensão venha aumentando. Com um grupo de estudantes, conduzimos uma pesquisa em sete países da região e encontramos exemplos de boas e más reações, incluindo sinais de piora.
Boa parte do debate gira em torno da oferta de serviços essenciais, como comida, saúde, moradia, apoio jurídico e inserção no mercado de trabalho. A maioria dos imigrantes venezuelanos é pobre e tem pouca formação acadêmica, precisando, portanto, de diversos tipos de apoio social, algo que tem custos incrivelmente altos para os governos que já não possuem muitos fundos.
Ainda que a maioria dos países ofereça pelo menos o mínimo desses serviços e que muitos colaborem internacionalmente para assegurar mais apoio estrangeiro, pesquisas mostram que boa parte dos imigrantes não está recebendo apoio suficiente. Em países em que imigrantes venezuelanos representam mais de 1,5% da população (Equador, Chile, Colômbia, Trinidad e Tobago e o estado de Roraima, no Brasil), o esgotamento já é visível. Alguns governos precisaram contar demasiadamente com apoio de organizações estrangeiras (especialmente o Equador), ou até mobilizar as Forças Armadas para auxiliar com operações logísticas e humanitárias, como no caso do Brasil. As duas coisas são sinais de desespero.
Acolher imigrantes envolve, também, oferecer opções jurídicas para sua chegada e residência. Para os venezuelanos, um passaporte válido pode ser custoso, quando não impossível. O governo venezuelano sempre atrasou consideravelmente a emissão de passaportes — e com taxas desnecessariamente altas — e desde 2017 suspendeu indefinidamente agendamentos e renovações por falta de material. É ainda mais difícil para os venezuelanos conseguir outros documentos, como certidões de bons antecedentes criminais, requisito para a entrada em países mais restritos, como o Equador. [...]
As instituições e a opinião pública na América Latina têm sido testadas pela crise da Venezuela. O assunto já se tornou motivo de discussão na eleição chilena de 2017, com um dos principais candidatos assumindo um discurso claramente anti-imigração. Felizmente, a região é protegida por normas internacionais pró-imigração, organizações civis robustas e políticos simpáticos à causa. Mas essas defesas podem não ser suficientes para conter o aumento do nativismo causado pela pior onda migratória em décadas.
(Javier Corrales, da Americas Quarterly, traduzido por Daniel Salgado, 14/07/2019. Disponível em: https://epoca.globo.com/crise-davenezuela-teste-para-instituicoes-da-america-latina-23802888. Com adaptações.)
De acordo com o autor do texto:
Ano: 2019
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Provas:
Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Médico Endocrinologista
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Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Médico Gastroenterologista |
Q1662208
Português
Texto associado
A crise na Venezuela, talvez o maior colapso econômico não provocado por uma guerra nas últimas quatro décadas, deu início a um dos maiores fluxos migratórios do mundo. De acordo com as Nações Unidas, até junho de 2019 mais de 4 milhões de pessoas haviam fugido do país, com uma média de 5 mil pessoas saindo por dia em 2018. Mais de 80% dos imigrantes venezuelanos ficaram em nações da América Latina ou do Caribe, muitas das quais nunca haviam lidado com migrações desse porte anteriormente.
Crise da Venezuela é teste para instituições da América Latina
A crise na Venezuela, talvez o maior colapso econômico não provocado por uma guerra nas últimas quatro décadas, deu início a um dos maiores fluxos migratórios do mundo. De acordo com as Nações Unidas, até junho de 2019 mais de 4 milhões de pessoas haviam fugido do país, com uma média de 5 mil pessoas saindo por dia em 2018. Mais de 80% dos imigrantes venezuelanos ficaram em nações da América Latina ou do Caribe, muitas das quais nunca haviam lidado com migrações desse porte anteriormente.
Com o intenso impacto sentido na região, é de se pensar que a reação seria hostil nesta era em que o nativismo aumenta mundialmente e que o crescimento econômico na região é anêmico. Em um primeiro momento, porém, ela foi positiva, embora a tensão venha aumentando. Com um grupo de estudantes, conduzimos uma pesquisa em sete países da região e encontramos exemplos de boas e más reações, incluindo sinais de piora.
Boa parte do debate gira em torno da oferta de serviços essenciais, como comida, saúde, moradia, apoio jurídico e inserção no mercado de trabalho. A maioria dos imigrantes venezuelanos é pobre e tem pouca formação acadêmica, precisando, portanto, de diversos tipos de apoio social, algo que tem custos incrivelmente altos para os governos que já não possuem muitos fundos.
Ainda que a maioria dos países ofereça pelo menos o mínimo desses serviços e que muitos colaborem internacionalmente para assegurar mais apoio estrangeiro, pesquisas mostram que boa parte dos imigrantes não está recebendo apoio suficiente. Em países em que imigrantes venezuelanos representam mais de 1,5% da população (Equador, Chile, Colômbia, Trinidad e Tobago e o estado de Roraima, no Brasil), o esgotamento já é visível. Alguns governos precisaram contar demasiadamente com apoio de organizações estrangeiras (especialmente o Equador), ou até mobilizar as Forças Armadas para auxiliar com operações logísticas e humanitárias, como no caso do Brasil. As duas coisas são sinais de desespero.
Acolher imigrantes envolve, também, oferecer opções jurídicas para sua chegada e residência. Para os venezuelanos, um passaporte válido pode ser custoso, quando não impossível. O governo venezuelano sempre atrasou consideravelmente a emissão de passaportes — e com taxas desnecessariamente altas — e desde 2017 suspendeu indefinidamente agendamentos e renovações por falta de material. É ainda mais difícil para os venezuelanos conseguir outros documentos, como certidões de bons antecedentes criminais, requisito para a entrada em países mais restritos, como o Equador. [...]
As instituições e a opinião pública na América Latina têm sido testadas pela crise da Venezuela. O assunto já se tornou motivo de discussão na eleição chilena de 2017, com um dos principais candidatos assumindo um discurso claramente anti-imigração. Felizmente, a região é protegida por normas internacionais pró-imigração, organizações civis robustas e políticos simpáticos à causa. Mas essas defesas podem não ser suficientes para conter o aumento do nativismo causado pela pior onda migratória em décadas.
(Javier Corrales, da Americas Quarterly, traduzido por Daniel Salgado, 14/07/2019. Disponível em: https://epoca.globo.com/crise-davenezuela-teste-para-instituicoes-da-america-latina-23802888. Com adaptações.)
A seguir foram indicadas sugestões de frases que
deveriam sintetizar as ideias principais de cada parágrafo
do texto em análise.
Primeiro parágrafo: Crise na Venezuela e fluxo migratório.
Segundo parágrafo: Importância da pesquisa científica para estudantes.
Terceiro parágrafo: Necessidades básicas dos imigrantes venezuelanos.
Quarto parágrafo: Atendimento insuficiente aos imigrantes.
Quinto parágrafo: Condições de acolhimento restritas no Equador.
Sexto parágrafo: A eleição chilena de 2017.
Estão corretamente indicadas as que se referem aos:
Primeiro parágrafo: Crise na Venezuela e fluxo migratório.
Segundo parágrafo: Importância da pesquisa científica para estudantes.
Terceiro parágrafo: Necessidades básicas dos imigrantes venezuelanos.
Quarto parágrafo: Atendimento insuficiente aos imigrantes.
Quinto parágrafo: Condições de acolhimento restritas no Equador.
Sexto parágrafo: A eleição chilena de 2017.
Estão corretamente indicadas as que se referem aos:
Ano: 2019
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Provas:
Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Médico Endocrinologista
|
Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Médico Gastroenterologista |
Q1662209
Português
Texto associado
A crise na Venezuela, talvez o maior colapso econômico não provocado por uma guerra nas últimas quatro décadas, deu início a um dos maiores fluxos migratórios do mundo. De acordo com as Nações Unidas, até junho de 2019 mais de 4 milhões de pessoas haviam fugido do país, com uma média de 5 mil pessoas saindo por dia em 2018. Mais de 80% dos imigrantes venezuelanos ficaram em nações da América Latina ou do Caribe, muitas das quais nunca haviam lidado com migrações desse porte anteriormente.
Crise da Venezuela é teste para instituições da América Latina
A crise na Venezuela, talvez o maior colapso econômico não provocado por uma guerra nas últimas quatro décadas, deu início a um dos maiores fluxos migratórios do mundo. De acordo com as Nações Unidas, até junho de 2019 mais de 4 milhões de pessoas haviam fugido do país, com uma média de 5 mil pessoas saindo por dia em 2018. Mais de 80% dos imigrantes venezuelanos ficaram em nações da América Latina ou do Caribe, muitas das quais nunca haviam lidado com migrações desse porte anteriormente.
Com o intenso impacto sentido na região, é de se pensar que a reação seria hostil nesta era em que o nativismo aumenta mundialmente e que o crescimento econômico na região é anêmico. Em um primeiro momento, porém, ela foi positiva, embora a tensão venha aumentando. Com um grupo de estudantes, conduzimos uma pesquisa em sete países da região e encontramos exemplos de boas e más reações, incluindo sinais de piora.
Boa parte do debate gira em torno da oferta de serviços essenciais, como comida, saúde, moradia, apoio jurídico e inserção no mercado de trabalho. A maioria dos imigrantes venezuelanos é pobre e tem pouca formação acadêmica, precisando, portanto, de diversos tipos de apoio social, algo que tem custos incrivelmente altos para os governos que já não possuem muitos fundos.
Ainda que a maioria dos países ofereça pelo menos o mínimo desses serviços e que muitos colaborem internacionalmente para assegurar mais apoio estrangeiro, pesquisas mostram que boa parte dos imigrantes não está recebendo apoio suficiente. Em países em que imigrantes venezuelanos representam mais de 1,5% da população (Equador, Chile, Colômbia, Trinidad e Tobago e o estado de Roraima, no Brasil), o esgotamento já é visível. Alguns governos precisaram contar demasiadamente com apoio de organizações estrangeiras (especialmente o Equador), ou até mobilizar as Forças Armadas para auxiliar com operações logísticas e humanitárias, como no caso do Brasil. As duas coisas são sinais de desespero.
Acolher imigrantes envolve, também, oferecer opções jurídicas para sua chegada e residência. Para os venezuelanos, um passaporte válido pode ser custoso, quando não impossível. O governo venezuelano sempre atrasou consideravelmente a emissão de passaportes — e com taxas desnecessariamente altas — e desde 2017 suspendeu indefinidamente agendamentos e renovações por falta de material. É ainda mais difícil para os venezuelanos conseguir outros documentos, como certidões de bons antecedentes criminais, requisito para a entrada em países mais restritos, como o Equador. [...]
As instituições e a opinião pública na América Latina têm sido testadas pela crise da Venezuela. O assunto já se tornou motivo de discussão na eleição chilena de 2017, com um dos principais candidatos assumindo um discurso claramente anti-imigração. Felizmente, a região é protegida por normas internacionais pró-imigração, organizações civis robustas e políticos simpáticos à causa. Mas essas defesas podem não ser suficientes para conter o aumento do nativismo causado pela pior onda migratória em décadas.
(Javier Corrales, da Americas Quarterly, traduzido por Daniel Salgado, 14/07/2019. Disponível em: https://epoca.globo.com/crise-davenezuela-teste-para-instituicoes-da-america-latina-23802888. Com adaptações.)
O uso do termo “teste”, no título do texto, demonstra o
emprego de uma palavra empregada, de acordo com o
contexto, no sentido:
Ano: 2019
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Provas:
Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Médico Endocrinologista
|
Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Médico Gastroenterologista |
Q1662211
Português
Texto associado
A crise na Venezuela, talvez o maior colapso econômico não provocado por uma guerra nas últimas quatro décadas, deu início a um dos maiores fluxos migratórios do mundo. De acordo com as Nações Unidas, até junho de 2019 mais de 4 milhões de pessoas haviam fugido do país, com uma média de 5 mil pessoas saindo por dia em 2018. Mais de 80% dos imigrantes venezuelanos ficaram em nações da América Latina ou do Caribe, muitas das quais nunca haviam lidado com migrações desse porte anteriormente.
Crise da Venezuela é teste para instituições da América Latina
A crise na Venezuela, talvez o maior colapso econômico não provocado por uma guerra nas últimas quatro décadas, deu início a um dos maiores fluxos migratórios do mundo. De acordo com as Nações Unidas, até junho de 2019 mais de 4 milhões de pessoas haviam fugido do país, com uma média de 5 mil pessoas saindo por dia em 2018. Mais de 80% dos imigrantes venezuelanos ficaram em nações da América Latina ou do Caribe, muitas das quais nunca haviam lidado com migrações desse porte anteriormente.
Com o intenso impacto sentido na região, é de se pensar que a reação seria hostil nesta era em que o nativismo aumenta mundialmente e que o crescimento econômico na região é anêmico. Em um primeiro momento, porém, ela foi positiva, embora a tensão venha aumentando. Com um grupo de estudantes, conduzimos uma pesquisa em sete países da região e encontramos exemplos de boas e más reações, incluindo sinais de piora.
Boa parte do debate gira em torno da oferta de serviços essenciais, como comida, saúde, moradia, apoio jurídico e inserção no mercado de trabalho. A maioria dos imigrantes venezuelanos é pobre e tem pouca formação acadêmica, precisando, portanto, de diversos tipos de apoio social, algo que tem custos incrivelmente altos para os governos que já não possuem muitos fundos.
Ainda que a maioria dos países ofereça pelo menos o mínimo desses serviços e que muitos colaborem internacionalmente para assegurar mais apoio estrangeiro, pesquisas mostram que boa parte dos imigrantes não está recebendo apoio suficiente. Em países em que imigrantes venezuelanos representam mais de 1,5% da população (Equador, Chile, Colômbia, Trinidad e Tobago e o estado de Roraima, no Brasil), o esgotamento já é visível. Alguns governos precisaram contar demasiadamente com apoio de organizações estrangeiras (especialmente o Equador), ou até mobilizar as Forças Armadas para auxiliar com operações logísticas e humanitárias, como no caso do Brasil. As duas coisas são sinais de desespero.
Acolher imigrantes envolve, também, oferecer opções jurídicas para sua chegada e residência. Para os venezuelanos, um passaporte válido pode ser custoso, quando não impossível. O governo venezuelano sempre atrasou consideravelmente a emissão de passaportes — e com taxas desnecessariamente altas — e desde 2017 suspendeu indefinidamente agendamentos e renovações por falta de material. É ainda mais difícil para os venezuelanos conseguir outros documentos, como certidões de bons antecedentes criminais, requisito para a entrada em países mais restritos, como o Equador. [...]
As instituições e a opinião pública na América Latina têm sido testadas pela crise da Venezuela. O assunto já se tornou motivo de discussão na eleição chilena de 2017, com um dos principais candidatos assumindo um discurso claramente anti-imigração. Felizmente, a região é protegida por normas internacionais pró-imigração, organizações civis robustas e políticos simpáticos à causa. Mas essas defesas podem não ser suficientes para conter o aumento do nativismo causado pela pior onda migratória em décadas.
(Javier Corrales, da Americas Quarterly, traduzido por Daniel Salgado, 14/07/2019. Disponível em: https://epoca.globo.com/crise-davenezuela-teste-para-instituicoes-da-america-latina-23802888. Com adaptações.)
A partir do trecho “De acordo com as Nações Unidas, até
junho de 2019 mais de 4 milhões de pessoas haviam fugido
do país, com uma média de 5 mil pessoas saindo por dia
em 2018” (1º§) é possível reconhecer que:
Ano: 2019
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Provas:
Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Médico Endocrinologista
|
Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Médico Gastroenterologista |
Q1662212
Português
Texto associado
A crise na Venezuela, talvez o maior colapso econômico não provocado por uma guerra nas últimas quatro décadas, deu início a um dos maiores fluxos migratórios do mundo. De acordo com as Nações Unidas, até junho de 2019 mais de 4 milhões de pessoas haviam fugido do país, com uma média de 5 mil pessoas saindo por dia em 2018. Mais de 80% dos imigrantes venezuelanos ficaram em nações da América Latina ou do Caribe, muitas das quais nunca haviam lidado com migrações desse porte anteriormente.
Crise da Venezuela é teste para instituições da América Latina
A crise na Venezuela, talvez o maior colapso econômico não provocado por uma guerra nas últimas quatro décadas, deu início a um dos maiores fluxos migratórios do mundo. De acordo com as Nações Unidas, até junho de 2019 mais de 4 milhões de pessoas haviam fugido do país, com uma média de 5 mil pessoas saindo por dia em 2018. Mais de 80% dos imigrantes venezuelanos ficaram em nações da América Latina ou do Caribe, muitas das quais nunca haviam lidado com migrações desse porte anteriormente.
Com o intenso impacto sentido na região, é de se pensar que a reação seria hostil nesta era em que o nativismo aumenta mundialmente e que o crescimento econômico na região é anêmico. Em um primeiro momento, porém, ela foi positiva, embora a tensão venha aumentando. Com um grupo de estudantes, conduzimos uma pesquisa em sete países da região e encontramos exemplos de boas e más reações, incluindo sinais de piora.
Boa parte do debate gira em torno da oferta de serviços essenciais, como comida, saúde, moradia, apoio jurídico e inserção no mercado de trabalho. A maioria dos imigrantes venezuelanos é pobre e tem pouca formação acadêmica, precisando, portanto, de diversos tipos de apoio social, algo que tem custos incrivelmente altos para os governos que já não possuem muitos fundos.
Ainda que a maioria dos países ofereça pelo menos o mínimo desses serviços e que muitos colaborem internacionalmente para assegurar mais apoio estrangeiro, pesquisas mostram que boa parte dos imigrantes não está recebendo apoio suficiente. Em países em que imigrantes venezuelanos representam mais de 1,5% da população (Equador, Chile, Colômbia, Trinidad e Tobago e o estado de Roraima, no Brasil), o esgotamento já é visível. Alguns governos precisaram contar demasiadamente com apoio de organizações estrangeiras (especialmente o Equador), ou até mobilizar as Forças Armadas para auxiliar com operações logísticas e humanitárias, como no caso do Brasil. As duas coisas são sinais de desespero.
Acolher imigrantes envolve, também, oferecer opções jurídicas para sua chegada e residência. Para os venezuelanos, um passaporte válido pode ser custoso, quando não impossível. O governo venezuelano sempre atrasou consideravelmente a emissão de passaportes — e com taxas desnecessariamente altas — e desde 2017 suspendeu indefinidamente agendamentos e renovações por falta de material. É ainda mais difícil para os venezuelanos conseguir outros documentos, como certidões de bons antecedentes criminais, requisito para a entrada em países mais restritos, como o Equador. [...]
As instituições e a opinião pública na América Latina têm sido testadas pela crise da Venezuela. O assunto já se tornou motivo de discussão na eleição chilena de 2017, com um dos principais candidatos assumindo um discurso claramente anti-imigração. Felizmente, a região é protegida por normas internacionais pró-imigração, organizações civis robustas e políticos simpáticos à causa. Mas essas defesas podem não ser suficientes para conter o aumento do nativismo causado pela pior onda migratória em décadas.
(Javier Corrales, da Americas Quarterly, traduzido por Daniel Salgado, 14/07/2019. Disponível em: https://epoca.globo.com/crise-davenezuela-teste-para-instituicoes-da-america-latina-23802888. Com adaptações.)
Em “[...] muitas das quais nunca haviam lidado com
migrações desse porte anteriormente.” (1º§), o verbo
“haver” tem a concordância estabelecida corretamente
com o sujeito da oração a que se refere. A mesma correção
NÃO ocorre em uma das alternativas a seguir por se tratar
de caso em que o verbo “haver” pode ser classificado como
verbo impessoal; indique-a.
Ano: 2019
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Provas:
Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Médico Endocrinologista
|
Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Médico Gastroenterologista |
Q1662214
Noções de Informática
“Na linha de comando do Sistema Operacional MS-DOS, o
comando ATTRIB, além de ser usado para mostrar os
atributos dos arquivos e diretórios (somente leitura,
arquivo do sistema, arquivo morto e oculto), permite
alterá-los.” Sua sintaxe é: [ATTRIB < opções > <unidades> <caminho> <arquivo>]. Assinale a opção de atributo de
arquivo oculto.
Ano: 2019
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Provas:
Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Médico Endocrinologista
|
Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Médico Gastroenterologista |
Q1662215
Noções de Informática
No Microsoft Word 2013, Configuração Local, Idioma
Português-Brasil, a Faixa de Opções é o local onde situam
os principais comandos, sendo separados por Guias. Para
imprimir um documento, um dos caminhos é clicar no
botão Office (localizado no canto superior esquerdo),
posicionar o mouse sobre Imprimir; assim, as seguintes
opções aparecerão, EXCETO:
Ano: 2019
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Provas:
Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Médico Endocrinologista
|
Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Médico Gastroenterologista |
Q1662216
Noções de Informática
De acordo com algumas funções do mouse, utilizando o
Microsoft Word 2013, Configuração Local, Idioma
Português-Brasil, ao posicionar o mouse do lado esquerdo
do texto, tendo este a forma de uma seta, basta alguns
cliques que todo o texto será selecionado. Quantos cliques
são necessários para selecionar todo um texto?
Ano: 2019
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Provas:
Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Médico Endocrinologista
|
Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Médico Gastroenterologista |
Q1662218
Matemática
Na Copa do Mundo de Futebol Feminino, na França, em
2019, dos seis continentes, cinco participaram. África:
África do Sul, Camarões e Nigéria. América (englobando
América do Sul, América do Norte e América Central):
Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Estados Unidos e Jamaica.
Ásia: China, Coreia do Sul, Japão e Tailândia. Europa:
Alemanha, Escócia, Espanha, França, Holanda, Itália,
Inglaterra, Noruega e Suécia. Oceania: Austrália e Nova
Zelândia. Um total de 24 seleções. Considere que para a
próxima Copa do Mundo de Futebol Feminino, a França
não poderá ser novamente a sede da competição e que
somente os mesmos países que participaram em 2019
participarão da próxima copa de 2023. Considerando,
ainda, que a competição deverá ocorrer em um país
europeu, dos que possuem seleção participando do
evento, em um sorteio aleatório, a probabilidade de o país
sorteado ser a Itália é:
Ano: 2019
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Provas:
Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Médico Endocrinologista
|
Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Médico Gastroenterologista |
Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Médico Vascular |
Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Médico Urologista |
Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Médico Ultrassonografista |
Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Fisioterapeuta |
Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Psicopedagogo |
Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Farmacêutico |
Q1662219
Matemática
Regina vai às compras e sai de casa com determinada
quantia, em reais, em sua bolsa. Na primeira loja, a “Gaste
Menos”, ela entra e gasta metade da quantia que estava
em sua bolsa. Ao sair da “Gaste Menos”, Regina paga, em
dinheiro, R$ 10,00 de estacionamento. Continuando seu
dia de compras, Regina vai à loja “A Barateira” e gasta
metade da quantia que ficou em sua bolsa após as
compras na loja “Gaste Menos” e o pagamento do
primeiro estacionamento. Ao sair da loja “A Barateira”, ela
paga, em dinheiro, R$ 12,00 de estacionamento. Da
quantia que ainda restou em sua bolsa, Regina entra na
loja “Nada Caro” e gasta metade da quantia que ainda
restava em sua bolsa. Ao sair da loja “Nada Caro”, ela
verifica que ainda estava com R$ 100,00. Considerando
que todos os valores pagos por Regina foram em dinheiro
e retirados da quantia que levava em sua bolsa ao sair de
casa, a soma dos algarismos que representa essa quantia
é:
Ano: 2019
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Provas:
Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Médico Endocrinologista
|
Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Médico Neurologista |
Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Médico Gastroenterologista |
Q1662222
Matemática
Obuseiro é uma peça de artilharia parecida com um
canhão e que dispara em trajetória parabólica.
Considerando que a trajetória percorrida por um projétil
disparado por um obuseiro seja representada pela
equação h = - 1/10 d² + 2d, sendo h a altura, em
quilômetros, atingida pelo projétil e d a distância, em
quilômetros, alcançada pelo projétil. A distância máxima,
na horizontal, em quilômetros, que o projétil pode atingir
é:
Ano: 2019
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Provas:
Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Médico Endocrinologista
|
Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Médico Gastroenterologista |
Q1662223
Matemática
Uma pesquisa realizada sobre a preferência de três
produtos A, B e C obteve o seguinte resultado: preferem o
produto A, 46 pessoas; o produto B, 53 pessoas; o produto
C, 60 pessoas; os produtos A e B, 17 pessoas; os produtos
A e C, 19 pessoas; os produtos B e C, 21 pessoas; os três
produtos, 10 pessoas; nenhum dos três produtos, 8
pessoas. Escolhendo-se, ao acaso, uma dessas pessoas, a
probabilidade de ela preferir apenas o produto C é: