Questões de Concurso Público Prefeitura de Pitangueiras - SP 2019 para Professor Educação Básica II - Inglês

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Q1787934 Português
‘Habilidade emocional é o que vai importar no mercado
de trabalho’, diz futurologista britânico

     O britânico Ian Pearson não foge de uma polêmica. Em 2018, o futurologista ficou em evidência após declarar que em 2050 os humanos vão se tornar imortais, por conta dos avanços na medicina e na tecnologia de tratamento de doenças hoje incuráveis. Sobre o futuro do trabalho, Pearson acredita que a automação e a inteligência artificial vão tornar as funções dos humanos mais focadas em situações que envolvam um alto grau de inteligência emocional. “Pode ser que nosso trabalho seja tomar uma cerveja com um amigo e saber como ele está. Talvez o Estado até nos pague para isso”, afirma.
   Formado em física e matemática, Pearson trabalhou como futurólogo da empresa de telecomunicações britânica BT Group de 1991 a 2007, quando fundou sua empresa de consultoria, a Futurizon. Ele calcula que a taxa de acerto nas suas previsões seja de 85%. Veja se você concorda com ele, na entrevista exclusiva ao EstadãoQR:
Como você vê as relações de trabalho nas próximas décadas?
   O que todo mundo prevê, e eu concordo, é que a automação vai resultar em funções com um foco maior em habilidades emocionais e sociais e ir acabando gradualmente com tarefas repetitivas. Um fenômeno que vai crescer é o chamado “cobots”, o trabalho colaborativo de humanos com robôs. Enquanto uma máquina inteligente ou uma inteligência artificial faz as partes chatas de um trabalho, o humano vai ter mais tempo para se aprimorar e concentrar esforços nas tarefas que realmente importam no seu emprego. A não ser que aconteça uma inovação sem precedentes, acho que pelos próximos 10 a 20 anos a inteligência artificial não vai conseguir realizar essas tarefas que exigem habilidades essencialmente humanas. No médio prazo, vejo os humanos saindo das funções que exigem um QI elevado para as que necessitam de QE, um quociente emocional, mais apurado.
Essas mudanças no trabalho, mesmo com foco em inteligência emocional, vão causar desemprego?
    Eu comparo essa situação com caixas eletrônicos de bancos. Quando os primeiros surgiram, muitas pessoas ficaram receosas e continuaram usando os caixas com funcionários, mas hoje as pessoas pouco frequentam um banco. Vai chegar um ponto em que as pessoas vão preferir a rapidez de uma máquina a um humano e o mercado de trabalho vai se adaptar. Eu não sou um daqueles apocalípticos que acha que a inteligência artificial vai acabar com empregos, porque em um primeiro momento você vai precisar de pessoas supervisionando a máquina e o aumento de produtividade por conta dessa automação vai causar uma expansão e, com isso, mais postos de trabalho.
Como assim expansão de empregos?
   No Reino Unido isso acontece, e tenho certeza que aí no Brasil também, de pessoas que trabalham com uma espécie de hobby como forma de ganhar um dinheiro a mais no fim do mês. Eu tenho uma amiga na área de software que nas horas vagas faz bolos de casamento, mas isso não chega a ser um negócio por conta de toda a burocracia que envolve abrir e gerenciar uma empresa. Com a inteligência artificial cuidando dessa parte operacional e um sistema automatizado de entregas, via drones, por exemplo, ela poderia profissionalizar esse hobby e ganhar mais dinheiro, talvez até contratar alguém para ajudá-la. Por isso que não vejo com pessimismo a automação: ela vai garantir mais autonomia para as pessoas realizarem tarefas que hoje elas não têm tempo por conta das funções repetitivas no dia a dia.
Quais habilidades serão essenciais para o trabalhador do futuro não perder seu emprego?
    Empregos que hoje envolvem um alto nível de inteligência emocional, como o de enfermeira, que exige um contato humano de zelo e acolhimento, não vão sumir. Isso é engraçado porque alguns médicos, principalmente os da área diagnóstica e alguns cirurgiões, vão acabar ficando sem função com a automação, mas enfermeiras, que recebem menos da metade do salário e não têm glamour como eles, vão continuar empregadas. Por mais avançada que uma máquina ou inteligência artificial seja, essas funções que exigem um contato humano são insubstituíveis. O que é importante salientar é que ninguém é contratado porque sabe apertar teclas de um computador muito bem e sim o que ele, como pessoa, traz para o ambiente de trabalho. Então, hoje se um gerente tem funções operacionais, ele será mantido em seu emprego como alguém que vai elevar a produtividade do setor e checar a parte humana, se os colegas de trabalho estão bem e se precisam de alguma coisa.
Quais empregos vão surgir?
    Uma das funções que mais vemos crescer atualmente são relacionadas de alguma forma a coaching, ensinar outras pessoas habilidades que elas não sabem ou precisam de um aprimoramento. Com mais tempo livre por conta da automação, vamos ter de aprender novas coisas e há uma categoria profissional se especializando nisso. Não se trata apenas de ensinar novas habilidades, mas também aprimorar relações interpessoais e se tornar um líder melhor. O que nós entendemos como trabalho está mudando. Pode ser que lá em 2050, quando os computadores ocuparem a maioria das funções que desempenhamos hoje, nosso trabalho seja tomar uma cerveja com um amigo e ver como ele está emocionalmente. Talvez o Estado nos pague para isso.
 
(Disponível em:
https://arte.estadao.com.br/focas/estadaoqr/materia/habilidadeemo
cional-e-o-que-vai-importar-no-mercado-de-trabalho-diz-futurologista
britanico. Fragmento. Felipe Laurence e Iander Porcella. 11/07/2019.)
A característica que o entrevistado ressalta nas pessoas em relação ao comportamento delas diante do surgimento de uma inovação como os caixas eletrônicos demonstra:
Alternativas
Q1787935 Português
‘Habilidade emocional é o que vai importar no mercado
de trabalho’, diz futurologista britânico

     O britânico Ian Pearson não foge de uma polêmica. Em 2018, o futurologista ficou em evidência após declarar que em 2050 os humanos vão se tornar imortais, por conta dos avanços na medicina e na tecnologia de tratamento de doenças hoje incuráveis. Sobre o futuro do trabalho, Pearson acredita que a automação e a inteligência artificial vão tornar as funções dos humanos mais focadas em situações que envolvam um alto grau de inteligência emocional. “Pode ser que nosso trabalho seja tomar uma cerveja com um amigo e saber como ele está. Talvez o Estado até nos pague para isso”, afirma.
   Formado em física e matemática, Pearson trabalhou como futurólogo da empresa de telecomunicações britânica BT Group de 1991 a 2007, quando fundou sua empresa de consultoria, a Futurizon. Ele calcula que a taxa de acerto nas suas previsões seja de 85%. Veja se você concorda com ele, na entrevista exclusiva ao EstadãoQR:
Como você vê as relações de trabalho nas próximas décadas?
   O que todo mundo prevê, e eu concordo, é que a automação vai resultar em funções com um foco maior em habilidades emocionais e sociais e ir acabando gradualmente com tarefas repetitivas. Um fenômeno que vai crescer é o chamado “cobots”, o trabalho colaborativo de humanos com robôs. Enquanto uma máquina inteligente ou uma inteligência artificial faz as partes chatas de um trabalho, o humano vai ter mais tempo para se aprimorar e concentrar esforços nas tarefas que realmente importam no seu emprego. A não ser que aconteça uma inovação sem precedentes, acho que pelos próximos 10 a 20 anos a inteligência artificial não vai conseguir realizar essas tarefas que exigem habilidades essencialmente humanas. No médio prazo, vejo os humanos saindo das funções que exigem um QI elevado para as que necessitam de QE, um quociente emocional, mais apurado.
Essas mudanças no trabalho, mesmo com foco em inteligência emocional, vão causar desemprego?
    Eu comparo essa situação com caixas eletrônicos de bancos. Quando os primeiros surgiram, muitas pessoas ficaram receosas e continuaram usando os caixas com funcionários, mas hoje as pessoas pouco frequentam um banco. Vai chegar um ponto em que as pessoas vão preferir a rapidez de uma máquina a um humano e o mercado de trabalho vai se adaptar. Eu não sou um daqueles apocalípticos que acha que a inteligência artificial vai acabar com empregos, porque em um primeiro momento você vai precisar de pessoas supervisionando a máquina e o aumento de produtividade por conta dessa automação vai causar uma expansão e, com isso, mais postos de trabalho.
Como assim expansão de empregos?
   No Reino Unido isso acontece, e tenho certeza que aí no Brasil também, de pessoas que trabalham com uma espécie de hobby como forma de ganhar um dinheiro a mais no fim do mês. Eu tenho uma amiga na área de software que nas horas vagas faz bolos de casamento, mas isso não chega a ser um negócio por conta de toda a burocracia que envolve abrir e gerenciar uma empresa. Com a inteligência artificial cuidando dessa parte operacional e um sistema automatizado de entregas, via drones, por exemplo, ela poderia profissionalizar esse hobby e ganhar mais dinheiro, talvez até contratar alguém para ajudá-la. Por isso que não vejo com pessimismo a automação: ela vai garantir mais autonomia para as pessoas realizarem tarefas que hoje elas não têm tempo por conta das funções repetitivas no dia a dia.
Quais habilidades serão essenciais para o trabalhador do futuro não perder seu emprego?
    Empregos que hoje envolvem um alto nível de inteligência emocional, como o de enfermeira, que exige um contato humano de zelo e acolhimento, não vão sumir. Isso é engraçado porque alguns médicos, principalmente os da área diagnóstica e alguns cirurgiões, vão acabar ficando sem função com a automação, mas enfermeiras, que recebem menos da metade do salário e não têm glamour como eles, vão continuar empregadas. Por mais avançada que uma máquina ou inteligência artificial seja, essas funções que exigem um contato humano são insubstituíveis. O que é importante salientar é que ninguém é contratado porque sabe apertar teclas de um computador muito bem e sim o que ele, como pessoa, traz para o ambiente de trabalho. Então, hoje se um gerente tem funções operacionais, ele será mantido em seu emprego como alguém que vai elevar a produtividade do setor e checar a parte humana, se os colegas de trabalho estão bem e se precisam de alguma coisa.
Quais empregos vão surgir?
    Uma das funções que mais vemos crescer atualmente são relacionadas de alguma forma a coaching, ensinar outras pessoas habilidades que elas não sabem ou precisam de um aprimoramento. Com mais tempo livre por conta da automação, vamos ter de aprender novas coisas e há uma categoria profissional se especializando nisso. Não se trata apenas de ensinar novas habilidades, mas também aprimorar relações interpessoais e se tornar um líder melhor. O que nós entendemos como trabalho está mudando. Pode ser que lá em 2050, quando os computadores ocuparem a maioria das funções que desempenhamos hoje, nosso trabalho seja tomar uma cerveja com um amigo e ver como ele está emocionalmente. Talvez o Estado nos pague para isso.
 
(Disponível em:
https://arte.estadao.com.br/focas/estadaoqr/materia/habilidadeemo
cional-e-o-que-vai-importar-no-mercado-de-trabalho-diz-futurologista
britanico. Fragmento. Felipe Laurence e Iander Porcella. 11/07/2019.)
O título do texto apresenta o emprego de dois sinais de pontuação: aspas e vírgula. Dentre os comentários relacionados ao emprego de ambos, identifique a alternativa que apresenta correção.
Alternativas
Q1787936 Português
‘Habilidade emocional é o que vai importar no mercado
de trabalho’, diz futurologista britânico

     O britânico Ian Pearson não foge de uma polêmica. Em 2018, o futurologista ficou em evidência após declarar que em 2050 os humanos vão se tornar imortais, por conta dos avanços na medicina e na tecnologia de tratamento de doenças hoje incuráveis. Sobre o futuro do trabalho, Pearson acredita que a automação e a inteligência artificial vão tornar as funções dos humanos mais focadas em situações que envolvam um alto grau de inteligência emocional. “Pode ser que nosso trabalho seja tomar uma cerveja com um amigo e saber como ele está. Talvez o Estado até nos pague para isso”, afirma.
   Formado em física e matemática, Pearson trabalhou como futurólogo da empresa de telecomunicações britânica BT Group de 1991 a 2007, quando fundou sua empresa de consultoria, a Futurizon. Ele calcula que a taxa de acerto nas suas previsões seja de 85%. Veja se você concorda com ele, na entrevista exclusiva ao EstadãoQR:
Como você vê as relações de trabalho nas próximas décadas?
   O que todo mundo prevê, e eu concordo, é que a automação vai resultar em funções com um foco maior em habilidades emocionais e sociais e ir acabando gradualmente com tarefas repetitivas. Um fenômeno que vai crescer é o chamado “cobots”, o trabalho colaborativo de humanos com robôs. Enquanto uma máquina inteligente ou uma inteligência artificial faz as partes chatas de um trabalho, o humano vai ter mais tempo para se aprimorar e concentrar esforços nas tarefas que realmente importam no seu emprego. A não ser que aconteça uma inovação sem precedentes, acho que pelos próximos 10 a 20 anos a inteligência artificial não vai conseguir realizar essas tarefas que exigem habilidades essencialmente humanas. No médio prazo, vejo os humanos saindo das funções que exigem um QI elevado para as que necessitam de QE, um quociente emocional, mais apurado.
Essas mudanças no trabalho, mesmo com foco em inteligência emocional, vão causar desemprego?
    Eu comparo essa situação com caixas eletrônicos de bancos. Quando os primeiros surgiram, muitas pessoas ficaram receosas e continuaram usando os caixas com funcionários, mas hoje as pessoas pouco frequentam um banco. Vai chegar um ponto em que as pessoas vão preferir a rapidez de uma máquina a um humano e o mercado de trabalho vai se adaptar. Eu não sou um daqueles apocalípticos que acha que a inteligência artificial vai acabar com empregos, porque em um primeiro momento você vai precisar de pessoas supervisionando a máquina e o aumento de produtividade por conta dessa automação vai causar uma expansão e, com isso, mais postos de trabalho.
Como assim expansão de empregos?
   No Reino Unido isso acontece, e tenho certeza que aí no Brasil também, de pessoas que trabalham com uma espécie de hobby como forma de ganhar um dinheiro a mais no fim do mês. Eu tenho uma amiga na área de software que nas horas vagas faz bolos de casamento, mas isso não chega a ser um negócio por conta de toda a burocracia que envolve abrir e gerenciar uma empresa. Com a inteligência artificial cuidando dessa parte operacional e um sistema automatizado de entregas, via drones, por exemplo, ela poderia profissionalizar esse hobby e ganhar mais dinheiro, talvez até contratar alguém para ajudá-la. Por isso que não vejo com pessimismo a automação: ela vai garantir mais autonomia para as pessoas realizarem tarefas que hoje elas não têm tempo por conta das funções repetitivas no dia a dia.
Quais habilidades serão essenciais para o trabalhador do futuro não perder seu emprego?
    Empregos que hoje envolvem um alto nível de inteligência emocional, como o de enfermeira, que exige um contato humano de zelo e acolhimento, não vão sumir. Isso é engraçado porque alguns médicos, principalmente os da área diagnóstica e alguns cirurgiões, vão acabar ficando sem função com a automação, mas enfermeiras, que recebem menos da metade do salário e não têm glamour como eles, vão continuar empregadas. Por mais avançada que uma máquina ou inteligência artificial seja, essas funções que exigem um contato humano são insubstituíveis. O que é importante salientar é que ninguém é contratado porque sabe apertar teclas de um computador muito bem e sim o que ele, como pessoa, traz para o ambiente de trabalho. Então, hoje se um gerente tem funções operacionais, ele será mantido em seu emprego como alguém que vai elevar a produtividade do setor e checar a parte humana, se os colegas de trabalho estão bem e se precisam de alguma coisa.
Quais empregos vão surgir?
    Uma das funções que mais vemos crescer atualmente são relacionadas de alguma forma a coaching, ensinar outras pessoas habilidades que elas não sabem ou precisam de um aprimoramento. Com mais tempo livre por conta da automação, vamos ter de aprender novas coisas e há uma categoria profissional se especializando nisso. Não se trata apenas de ensinar novas habilidades, mas também aprimorar relações interpessoais e se tornar um líder melhor. O que nós entendemos como trabalho está mudando. Pode ser que lá em 2050, quando os computadores ocuparem a maioria das funções que desempenhamos hoje, nosso trabalho seja tomar uma cerveja com um amigo e ver como ele está emocionalmente. Talvez o Estado nos pague para isso.
 
(Disponível em:
https://arte.estadao.com.br/focas/estadaoqr/materia/habilidadeemo
cional-e-o-que-vai-importar-no-mercado-de-trabalho-diz-futurologista
britanico. Fragmento. Felipe Laurence e Iander Porcella. 11/07/2019.)
Analise as afirmativas a seguir em relação ao trecho introdutório do texto que antecede a entrevista propriamente dita.
I. O entrevistado defende a ideia de que a inteligência emocional poderá equivaler à inteligência artificial no futuro, quando o trabalho humano terá uma nova perspectiva. II. A característica atribuída a Ian Pearson de ser alguém relacionado a questões polêmicas tem como argumento a apresentação de um fato que evidencia e sustenta tal afirmação. III. A apresentação da qualificação profissional do entrevistado contribui para que as ideias apresentadas em suas respostas tenham um maior grau de credibilidade junto ao interlocutor do texto.
Estão corretas as afirmativas
Alternativas
Q1787937 Português
‘Habilidade emocional é o que vai importar no mercado
de trabalho’, diz futurologista britânico

     O britânico Ian Pearson não foge de uma polêmica. Em 2018, o futurologista ficou em evidência após declarar que em 2050 os humanos vão se tornar imortais, por conta dos avanços na medicina e na tecnologia de tratamento de doenças hoje incuráveis. Sobre o futuro do trabalho, Pearson acredita que a automação e a inteligência artificial vão tornar as funções dos humanos mais focadas em situações que envolvam um alto grau de inteligência emocional. “Pode ser que nosso trabalho seja tomar uma cerveja com um amigo e saber como ele está. Talvez o Estado até nos pague para isso”, afirma.
   Formado em física e matemática, Pearson trabalhou como futurólogo da empresa de telecomunicações britânica BT Group de 1991 a 2007, quando fundou sua empresa de consultoria, a Futurizon. Ele calcula que a taxa de acerto nas suas previsões seja de 85%. Veja se você concorda com ele, na entrevista exclusiva ao EstadãoQR:
Como você vê as relações de trabalho nas próximas décadas?
   O que todo mundo prevê, e eu concordo, é que a automação vai resultar em funções com um foco maior em habilidades emocionais e sociais e ir acabando gradualmente com tarefas repetitivas. Um fenômeno que vai crescer é o chamado “cobots”, o trabalho colaborativo de humanos com robôs. Enquanto uma máquina inteligente ou uma inteligência artificial faz as partes chatas de um trabalho, o humano vai ter mais tempo para se aprimorar e concentrar esforços nas tarefas que realmente importam no seu emprego. A não ser que aconteça uma inovação sem precedentes, acho que pelos próximos 10 a 20 anos a inteligência artificial não vai conseguir realizar essas tarefas que exigem habilidades essencialmente humanas. No médio prazo, vejo os humanos saindo das funções que exigem um QI elevado para as que necessitam de QE, um quociente emocional, mais apurado.
Essas mudanças no trabalho, mesmo com foco em inteligência emocional, vão causar desemprego?
    Eu comparo essa situação com caixas eletrônicos de bancos. Quando os primeiros surgiram, muitas pessoas ficaram receosas e continuaram usando os caixas com funcionários, mas hoje as pessoas pouco frequentam um banco. Vai chegar um ponto em que as pessoas vão preferir a rapidez de uma máquina a um humano e o mercado de trabalho vai se adaptar. Eu não sou um daqueles apocalípticos que acha que a inteligência artificial vai acabar com empregos, porque em um primeiro momento você vai precisar de pessoas supervisionando a máquina e o aumento de produtividade por conta dessa automação vai causar uma expansão e, com isso, mais postos de trabalho.
Como assim expansão de empregos?
   No Reino Unido isso acontece, e tenho certeza que aí no Brasil também, de pessoas que trabalham com uma espécie de hobby como forma de ganhar um dinheiro a mais no fim do mês. Eu tenho uma amiga na área de software que nas horas vagas faz bolos de casamento, mas isso não chega a ser um negócio por conta de toda a burocracia que envolve abrir e gerenciar uma empresa. Com a inteligência artificial cuidando dessa parte operacional e um sistema automatizado de entregas, via drones, por exemplo, ela poderia profissionalizar esse hobby e ganhar mais dinheiro, talvez até contratar alguém para ajudá-la. Por isso que não vejo com pessimismo a automação: ela vai garantir mais autonomia para as pessoas realizarem tarefas que hoje elas não têm tempo por conta das funções repetitivas no dia a dia.
Quais habilidades serão essenciais para o trabalhador do futuro não perder seu emprego?
    Empregos que hoje envolvem um alto nível de inteligência emocional, como o de enfermeira, que exige um contato humano de zelo e acolhimento, não vão sumir. Isso é engraçado porque alguns médicos, principalmente os da área diagnóstica e alguns cirurgiões, vão acabar ficando sem função com a automação, mas enfermeiras, que recebem menos da metade do salário e não têm glamour como eles, vão continuar empregadas. Por mais avançada que uma máquina ou inteligência artificial seja, essas funções que exigem um contato humano são insubstituíveis. O que é importante salientar é que ninguém é contratado porque sabe apertar teclas de um computador muito bem e sim o que ele, como pessoa, traz para o ambiente de trabalho. Então, hoje se um gerente tem funções operacionais, ele será mantido em seu emprego como alguém que vai elevar a produtividade do setor e checar a parte humana, se os colegas de trabalho estão bem e se precisam de alguma coisa.
Quais empregos vão surgir?
    Uma das funções que mais vemos crescer atualmente são relacionadas de alguma forma a coaching, ensinar outras pessoas habilidades que elas não sabem ou precisam de um aprimoramento. Com mais tempo livre por conta da automação, vamos ter de aprender novas coisas e há uma categoria profissional se especializando nisso. Não se trata apenas de ensinar novas habilidades, mas também aprimorar relações interpessoais e se tornar um líder melhor. O que nós entendemos como trabalho está mudando. Pode ser que lá em 2050, quando os computadores ocuparem a maioria das funções que desempenhamos hoje, nosso trabalho seja tomar uma cerveja com um amigo e ver como ele está emocionalmente. Talvez o Estado nos pague para isso.
 
(Disponível em:
https://arte.estadao.com.br/focas/estadaoqr/materia/habilidadeemo
cional-e-o-que-vai-importar-no-mercado-de-trabalho-diz-futurologista
britanico. Fragmento. Felipe Laurence e Iander Porcella. 11/07/2019.)
No discurso apresentado no texto em análise, para que a coesão e a coerência textuais sejam mantidas é necessário que alguns elementos sejam retomados e referenciados adequadamente, garantindo, ao texto, assim, a progressão textual. Dentre os elementos destacados a seguir, indique aquele que exerce a função de retomar o referente principal introduzido no texto contribuindo com a atividade discursiva.
Alternativas
Q1787938 Português
‘Habilidade emocional é o que vai importar no mercado
de trabalho’, diz futurologista britânico

     O britânico Ian Pearson não foge de uma polêmica. Em 2018, o futurologista ficou em evidência após declarar que em 2050 os humanos vão se tornar imortais, por conta dos avanços na medicina e na tecnologia de tratamento de doenças hoje incuráveis. Sobre o futuro do trabalho, Pearson acredita que a automação e a inteligência artificial vão tornar as funções dos humanos mais focadas em situações que envolvam um alto grau de inteligência emocional. “Pode ser que nosso trabalho seja tomar uma cerveja com um amigo e saber como ele está. Talvez o Estado até nos pague para isso”, afirma.
   Formado em física e matemática, Pearson trabalhou como futurólogo da empresa de telecomunicações britânica BT Group de 1991 a 2007, quando fundou sua empresa de consultoria, a Futurizon. Ele calcula que a taxa de acerto nas suas previsões seja de 85%. Veja se você concorda com ele, na entrevista exclusiva ao EstadãoQR:
Como você vê as relações de trabalho nas próximas décadas?
   O que todo mundo prevê, e eu concordo, é que a automação vai resultar em funções com um foco maior em habilidades emocionais e sociais e ir acabando gradualmente com tarefas repetitivas. Um fenômeno que vai crescer é o chamado “cobots”, o trabalho colaborativo de humanos com robôs. Enquanto uma máquina inteligente ou uma inteligência artificial faz as partes chatas de um trabalho, o humano vai ter mais tempo para se aprimorar e concentrar esforços nas tarefas que realmente importam no seu emprego. A não ser que aconteça uma inovação sem precedentes, acho que pelos próximos 10 a 20 anos a inteligência artificial não vai conseguir realizar essas tarefas que exigem habilidades essencialmente humanas. No médio prazo, vejo os humanos saindo das funções que exigem um QI elevado para as que necessitam de QE, um quociente emocional, mais apurado.
Essas mudanças no trabalho, mesmo com foco em inteligência emocional, vão causar desemprego?
    Eu comparo essa situação com caixas eletrônicos de bancos. Quando os primeiros surgiram, muitas pessoas ficaram receosas e continuaram usando os caixas com funcionários, mas hoje as pessoas pouco frequentam um banco. Vai chegar um ponto em que as pessoas vão preferir a rapidez de uma máquina a um humano e o mercado de trabalho vai se adaptar. Eu não sou um daqueles apocalípticos que acha que a inteligência artificial vai acabar com empregos, porque em um primeiro momento você vai precisar de pessoas supervisionando a máquina e o aumento de produtividade por conta dessa automação vai causar uma expansão e, com isso, mais postos de trabalho.
Como assim expansão de empregos?
   No Reino Unido isso acontece, e tenho certeza que aí no Brasil também, de pessoas que trabalham com uma espécie de hobby como forma de ganhar um dinheiro a mais no fim do mês. Eu tenho uma amiga na área de software que nas horas vagas faz bolos de casamento, mas isso não chega a ser um negócio por conta de toda a burocracia que envolve abrir e gerenciar uma empresa. Com a inteligência artificial cuidando dessa parte operacional e um sistema automatizado de entregas, via drones, por exemplo, ela poderia profissionalizar esse hobby e ganhar mais dinheiro, talvez até contratar alguém para ajudá-la. Por isso que não vejo com pessimismo a automação: ela vai garantir mais autonomia para as pessoas realizarem tarefas que hoje elas não têm tempo por conta das funções repetitivas no dia a dia.
Quais habilidades serão essenciais para o trabalhador do futuro não perder seu emprego?
    Empregos que hoje envolvem um alto nível de inteligência emocional, como o de enfermeira, que exige um contato humano de zelo e acolhimento, não vão sumir. Isso é engraçado porque alguns médicos, principalmente os da área diagnóstica e alguns cirurgiões, vão acabar ficando sem função com a automação, mas enfermeiras, que recebem menos da metade do salário e não têm glamour como eles, vão continuar empregadas. Por mais avançada que uma máquina ou inteligência artificial seja, essas funções que exigem um contato humano são insubstituíveis. O que é importante salientar é que ninguém é contratado porque sabe apertar teclas de um computador muito bem e sim o que ele, como pessoa, traz para o ambiente de trabalho. Então, hoje se um gerente tem funções operacionais, ele será mantido em seu emprego como alguém que vai elevar a produtividade do setor e checar a parte humana, se os colegas de trabalho estão bem e se precisam de alguma coisa.
Quais empregos vão surgir?
    Uma das funções que mais vemos crescer atualmente são relacionadas de alguma forma a coaching, ensinar outras pessoas habilidades que elas não sabem ou precisam de um aprimoramento. Com mais tempo livre por conta da automação, vamos ter de aprender novas coisas e há uma categoria profissional se especializando nisso. Não se trata apenas de ensinar novas habilidades, mas também aprimorar relações interpessoais e se tornar um líder melhor. O que nós entendemos como trabalho está mudando. Pode ser que lá em 2050, quando os computadores ocuparem a maioria das funções que desempenhamos hoje, nosso trabalho seja tomar uma cerveja com um amigo e ver como ele está emocionalmente. Talvez o Estado nos pague para isso.
 
(Disponível em:
https://arte.estadao.com.br/focas/estadaoqr/materia/habilidadeemo
cional-e-o-que-vai-importar-no-mercado-de-trabalho-diz-futurologista
britanico. Fragmento. Felipe Laurence e Iander Porcella. 11/07/2019.)
Em “O que todo mundo prevê, e eu concordo, é que a automação vai resultar em funções com um foco maior em habilidades emocionais e sociais e ir acabando gradualmente com tarefas repetitivas.” (3º§), o entrevistado demonstra que: 
Alternativas
Q1787939 Português
‘Habilidade emocional é o que vai importar no mercado
de trabalho’, diz futurologista britânico

     O britânico Ian Pearson não foge de uma polêmica. Em 2018, o futurologista ficou em evidência após declarar que em 2050 os humanos vão se tornar imortais, por conta dos avanços na medicina e na tecnologia de tratamento de doenças hoje incuráveis. Sobre o futuro do trabalho, Pearson acredita que a automação e a inteligência artificial vão tornar as funções dos humanos mais focadas em situações que envolvam um alto grau de inteligência emocional. “Pode ser que nosso trabalho seja tomar uma cerveja com um amigo e saber como ele está. Talvez o Estado até nos pague para isso”, afirma.
   Formado em física e matemática, Pearson trabalhou como futurólogo da empresa de telecomunicações britânica BT Group de 1991 a 2007, quando fundou sua empresa de consultoria, a Futurizon. Ele calcula que a taxa de acerto nas suas previsões seja de 85%. Veja se você concorda com ele, na entrevista exclusiva ao EstadãoQR:
Como você vê as relações de trabalho nas próximas décadas?
   O que todo mundo prevê, e eu concordo, é que a automação vai resultar em funções com um foco maior em habilidades emocionais e sociais e ir acabando gradualmente com tarefas repetitivas. Um fenômeno que vai crescer é o chamado “cobots”, o trabalho colaborativo de humanos com robôs. Enquanto uma máquina inteligente ou uma inteligência artificial faz as partes chatas de um trabalho, o humano vai ter mais tempo para se aprimorar e concentrar esforços nas tarefas que realmente importam no seu emprego. A não ser que aconteça uma inovação sem precedentes, acho que pelos próximos 10 a 20 anos a inteligência artificial não vai conseguir realizar essas tarefas que exigem habilidades essencialmente humanas. No médio prazo, vejo os humanos saindo das funções que exigem um QI elevado para as que necessitam de QE, um quociente emocional, mais apurado.
Essas mudanças no trabalho, mesmo com foco em inteligência emocional, vão causar desemprego?
    Eu comparo essa situação com caixas eletrônicos de bancos. Quando os primeiros surgiram, muitas pessoas ficaram receosas e continuaram usando os caixas com funcionários, mas hoje as pessoas pouco frequentam um banco. Vai chegar um ponto em que as pessoas vão preferir a rapidez de uma máquina a um humano e o mercado de trabalho vai se adaptar. Eu não sou um daqueles apocalípticos que acha que a inteligência artificial vai acabar com empregos, porque em um primeiro momento você vai precisar de pessoas supervisionando a máquina e o aumento de produtividade por conta dessa automação vai causar uma expansão e, com isso, mais postos de trabalho.
Como assim expansão de empregos?
   No Reino Unido isso acontece, e tenho certeza que aí no Brasil também, de pessoas que trabalham com uma espécie de hobby como forma de ganhar um dinheiro a mais no fim do mês. Eu tenho uma amiga na área de software que nas horas vagas faz bolos de casamento, mas isso não chega a ser um negócio por conta de toda a burocracia que envolve abrir e gerenciar uma empresa. Com a inteligência artificial cuidando dessa parte operacional e um sistema automatizado de entregas, via drones, por exemplo, ela poderia profissionalizar esse hobby e ganhar mais dinheiro, talvez até contratar alguém para ajudá-la. Por isso que não vejo com pessimismo a automação: ela vai garantir mais autonomia para as pessoas realizarem tarefas que hoje elas não têm tempo por conta das funções repetitivas no dia a dia.
Quais habilidades serão essenciais para o trabalhador do futuro não perder seu emprego?
    Empregos que hoje envolvem um alto nível de inteligência emocional, como o de enfermeira, que exige um contato humano de zelo e acolhimento, não vão sumir. Isso é engraçado porque alguns médicos, principalmente os da área diagnóstica e alguns cirurgiões, vão acabar ficando sem função com a automação, mas enfermeiras, que recebem menos da metade do salário e não têm glamour como eles, vão continuar empregadas. Por mais avançada que uma máquina ou inteligência artificial seja, essas funções que exigem um contato humano são insubstituíveis. O que é importante salientar é que ninguém é contratado porque sabe apertar teclas de um computador muito bem e sim o que ele, como pessoa, traz para o ambiente de trabalho. Então, hoje se um gerente tem funções operacionais, ele será mantido em seu emprego como alguém que vai elevar a produtividade do setor e checar a parte humana, se os colegas de trabalho estão bem e se precisam de alguma coisa.
Quais empregos vão surgir?
    Uma das funções que mais vemos crescer atualmente são relacionadas de alguma forma a coaching, ensinar outras pessoas habilidades que elas não sabem ou precisam de um aprimoramento. Com mais tempo livre por conta da automação, vamos ter de aprender novas coisas e há uma categoria profissional se especializando nisso. Não se trata apenas de ensinar novas habilidades, mas também aprimorar relações interpessoais e se tornar um líder melhor. O que nós entendemos como trabalho está mudando. Pode ser que lá em 2050, quando os computadores ocuparem a maioria das funções que desempenhamos hoje, nosso trabalho seja tomar uma cerveja com um amigo e ver como ele está emocionalmente. Talvez o Estado nos pague para isso.
 
(Disponível em:
https://arte.estadao.com.br/focas/estadaoqr/materia/habilidadeemo
cional-e-o-que-vai-importar-no-mercado-de-trabalho-diz-futurologista
britanico. Fragmento. Felipe Laurence e Iander Porcella. 11/07/2019.)
Todas as afirmativas a seguir estão corretas de acordo com as ideias e fatos apresentados no texto, com EXCEÇÃO de:
Alternativas
Q1787940 Português
‘Habilidade emocional é o que vai importar no mercado
de trabalho’, diz futurologista britânico

     O britânico Ian Pearson não foge de uma polêmica. Em 2018, o futurologista ficou em evidência após declarar que em 2050 os humanos vão se tornar imortais, por conta dos avanços na medicina e na tecnologia de tratamento de doenças hoje incuráveis. Sobre o futuro do trabalho, Pearson acredita que a automação e a inteligência artificial vão tornar as funções dos humanos mais focadas em situações que envolvam um alto grau de inteligência emocional. “Pode ser que nosso trabalho seja tomar uma cerveja com um amigo e saber como ele está. Talvez o Estado até nos pague para isso”, afirma.
   Formado em física e matemática, Pearson trabalhou como futurólogo da empresa de telecomunicações britânica BT Group de 1991 a 2007, quando fundou sua empresa de consultoria, a Futurizon. Ele calcula que a taxa de acerto nas suas previsões seja de 85%. Veja se você concorda com ele, na entrevista exclusiva ao EstadãoQR:
Como você vê as relações de trabalho nas próximas décadas?
   O que todo mundo prevê, e eu concordo, é que a automação vai resultar em funções com um foco maior em habilidades emocionais e sociais e ir acabando gradualmente com tarefas repetitivas. Um fenômeno que vai crescer é o chamado “cobots”, o trabalho colaborativo de humanos com robôs. Enquanto uma máquina inteligente ou uma inteligência artificial faz as partes chatas de um trabalho, o humano vai ter mais tempo para se aprimorar e concentrar esforços nas tarefas que realmente importam no seu emprego. A não ser que aconteça uma inovação sem precedentes, acho que pelos próximos 10 a 20 anos a inteligência artificial não vai conseguir realizar essas tarefas que exigem habilidades essencialmente humanas. No médio prazo, vejo os humanos saindo das funções que exigem um QI elevado para as que necessitam de QE, um quociente emocional, mais apurado.
Essas mudanças no trabalho, mesmo com foco em inteligência emocional, vão causar desemprego?
    Eu comparo essa situação com caixas eletrônicos de bancos. Quando os primeiros surgiram, muitas pessoas ficaram receosas e continuaram usando os caixas com funcionários, mas hoje as pessoas pouco frequentam um banco. Vai chegar um ponto em que as pessoas vão preferir a rapidez de uma máquina a um humano e o mercado de trabalho vai se adaptar. Eu não sou um daqueles apocalípticos que acha que a inteligência artificial vai acabar com empregos, porque em um primeiro momento você vai precisar de pessoas supervisionando a máquina e o aumento de produtividade por conta dessa automação vai causar uma expansão e, com isso, mais postos de trabalho.
Como assim expansão de empregos?
   No Reino Unido isso acontece, e tenho certeza que aí no Brasil também, de pessoas que trabalham com uma espécie de hobby como forma de ganhar um dinheiro a mais no fim do mês. Eu tenho uma amiga na área de software que nas horas vagas faz bolos de casamento, mas isso não chega a ser um negócio por conta de toda a burocracia que envolve abrir e gerenciar uma empresa. Com a inteligência artificial cuidando dessa parte operacional e um sistema automatizado de entregas, via drones, por exemplo, ela poderia profissionalizar esse hobby e ganhar mais dinheiro, talvez até contratar alguém para ajudá-la. Por isso que não vejo com pessimismo a automação: ela vai garantir mais autonomia para as pessoas realizarem tarefas que hoje elas não têm tempo por conta das funções repetitivas no dia a dia.
Quais habilidades serão essenciais para o trabalhador do futuro não perder seu emprego?
    Empregos que hoje envolvem um alto nível de inteligência emocional, como o de enfermeira, que exige um contato humano de zelo e acolhimento, não vão sumir. Isso é engraçado porque alguns médicos, principalmente os da área diagnóstica e alguns cirurgiões, vão acabar ficando sem função com a automação, mas enfermeiras, que recebem menos da metade do salário e não têm glamour como eles, vão continuar empregadas. Por mais avançada que uma máquina ou inteligência artificial seja, essas funções que exigem um contato humano são insubstituíveis. O que é importante salientar é que ninguém é contratado porque sabe apertar teclas de um computador muito bem e sim o que ele, como pessoa, traz para o ambiente de trabalho. Então, hoje se um gerente tem funções operacionais, ele será mantido em seu emprego como alguém que vai elevar a produtividade do setor e checar a parte humana, se os colegas de trabalho estão bem e se precisam de alguma coisa.
Quais empregos vão surgir?
    Uma das funções que mais vemos crescer atualmente são relacionadas de alguma forma a coaching, ensinar outras pessoas habilidades que elas não sabem ou precisam de um aprimoramento. Com mais tempo livre por conta da automação, vamos ter de aprender novas coisas e há uma categoria profissional se especializando nisso. Não se trata apenas de ensinar novas habilidades, mas também aprimorar relações interpessoais e se tornar um líder melhor. O que nós entendemos como trabalho está mudando. Pode ser que lá em 2050, quando os computadores ocuparem a maioria das funções que desempenhamos hoje, nosso trabalho seja tomar uma cerveja com um amigo e ver como ele está emocionalmente. Talvez o Estado nos pague para isso.
 
(Disponível em:
https://arte.estadao.com.br/focas/estadaoqr/materia/habilidadeemo
cional-e-o-que-vai-importar-no-mercado-de-trabalho-diz-futurologista
britanico. Fragmento. Felipe Laurence e Iander Porcella. 11/07/2019.)
A forma verbal grifada em “vejo os humanos saindo das funções que exigem um QI elevado para as que necessitam de QE” (3º§) apresenta o mesmo tempo e modo verbal da forma destacada em:
Alternativas
Q1787941 Português
‘Habilidade emocional é o que vai importar no mercado
de trabalho’, diz futurologista britânico

     O britânico Ian Pearson não foge de uma polêmica. Em 2018, o futurologista ficou em evidência após declarar que em 2050 os humanos vão se tornar imortais, por conta dos avanços na medicina e na tecnologia de tratamento de doenças hoje incuráveis. Sobre o futuro do trabalho, Pearson acredita que a automação e a inteligência artificial vão tornar as funções dos humanos mais focadas em situações que envolvam um alto grau de inteligência emocional. “Pode ser que nosso trabalho seja tomar uma cerveja com um amigo e saber como ele está. Talvez o Estado até nos pague para isso”, afirma.
   Formado em física e matemática, Pearson trabalhou como futurólogo da empresa de telecomunicações britânica BT Group de 1991 a 2007, quando fundou sua empresa de consultoria, a Futurizon. Ele calcula que a taxa de acerto nas suas previsões seja de 85%. Veja se você concorda com ele, na entrevista exclusiva ao EstadãoQR:
Como você vê as relações de trabalho nas próximas décadas?
   O que todo mundo prevê, e eu concordo, é que a automação vai resultar em funções com um foco maior em habilidades emocionais e sociais e ir acabando gradualmente com tarefas repetitivas. Um fenômeno que vai crescer é o chamado “cobots”, o trabalho colaborativo de humanos com robôs. Enquanto uma máquina inteligente ou uma inteligência artificial faz as partes chatas de um trabalho, o humano vai ter mais tempo para se aprimorar e concentrar esforços nas tarefas que realmente importam no seu emprego. A não ser que aconteça uma inovação sem precedentes, acho que pelos próximos 10 a 20 anos a inteligência artificial não vai conseguir realizar essas tarefas que exigem habilidades essencialmente humanas. No médio prazo, vejo os humanos saindo das funções que exigem um QI elevado para as que necessitam de QE, um quociente emocional, mais apurado.
Essas mudanças no trabalho, mesmo com foco em inteligência emocional, vão causar desemprego?
    Eu comparo essa situação com caixas eletrônicos de bancos. Quando os primeiros surgiram, muitas pessoas ficaram receosas e continuaram usando os caixas com funcionários, mas hoje as pessoas pouco frequentam um banco. Vai chegar um ponto em que as pessoas vão preferir a rapidez de uma máquina a um humano e o mercado de trabalho vai se adaptar. Eu não sou um daqueles apocalípticos que acha que a inteligência artificial vai acabar com empregos, porque em um primeiro momento você vai precisar de pessoas supervisionando a máquina e o aumento de produtividade por conta dessa automação vai causar uma expansão e, com isso, mais postos de trabalho.
Como assim expansão de empregos?
   No Reino Unido isso acontece, e tenho certeza que aí no Brasil também, de pessoas que trabalham com uma espécie de hobby como forma de ganhar um dinheiro a mais no fim do mês. Eu tenho uma amiga na área de software que nas horas vagas faz bolos de casamento, mas isso não chega a ser um negócio por conta de toda a burocracia que envolve abrir e gerenciar uma empresa. Com a inteligência artificial cuidando dessa parte operacional e um sistema automatizado de entregas, via drones, por exemplo, ela poderia profissionalizar esse hobby e ganhar mais dinheiro, talvez até contratar alguém para ajudá-la. Por isso que não vejo com pessimismo a automação: ela vai garantir mais autonomia para as pessoas realizarem tarefas que hoje elas não têm tempo por conta das funções repetitivas no dia a dia.
Quais habilidades serão essenciais para o trabalhador do futuro não perder seu emprego?
    Empregos que hoje envolvem um alto nível de inteligência emocional, como o de enfermeira, que exige um contato humano de zelo e acolhimento, não vão sumir. Isso é engraçado porque alguns médicos, principalmente os da área diagnóstica e alguns cirurgiões, vão acabar ficando sem função com a automação, mas enfermeiras, que recebem menos da metade do salário e não têm glamour como eles, vão continuar empregadas. Por mais avançada que uma máquina ou inteligência artificial seja, essas funções que exigem um contato humano são insubstituíveis. O que é importante salientar é que ninguém é contratado porque sabe apertar teclas de um computador muito bem e sim o que ele, como pessoa, traz para o ambiente de trabalho. Então, hoje se um gerente tem funções operacionais, ele será mantido em seu emprego como alguém que vai elevar a produtividade do setor e checar a parte humana, se os colegas de trabalho estão bem e se precisam de alguma coisa.
Quais empregos vão surgir?
    Uma das funções que mais vemos crescer atualmente são relacionadas de alguma forma a coaching, ensinar outras pessoas habilidades que elas não sabem ou precisam de um aprimoramento. Com mais tempo livre por conta da automação, vamos ter de aprender novas coisas e há uma categoria profissional se especializando nisso. Não se trata apenas de ensinar novas habilidades, mas também aprimorar relações interpessoais e se tornar um líder melhor. O que nós entendemos como trabalho está mudando. Pode ser que lá em 2050, quando os computadores ocuparem a maioria das funções que desempenhamos hoje, nosso trabalho seja tomar uma cerveja com um amigo e ver como ele está emocionalmente. Talvez o Estado nos pague para isso.
 
(Disponível em:
https://arte.estadao.com.br/focas/estadaoqr/materia/habilidadeemo
cional-e-o-que-vai-importar-no-mercado-de-trabalho-diz-futurologista
britanico. Fragmento. Felipe Laurence e Iander Porcella. 11/07/2019.)
A partir da pergunta do entrevistador: “Essas mudanças no trabalho, mesmo com foco em inteligência emocional, vão causar desemprego?” pode-se afirmar que:
Alternativas
Q1787942 Português
‘Habilidade emocional é o que vai importar no mercado
de trabalho’, diz futurologista britânico

     O britânico Ian Pearson não foge de uma polêmica. Em 2018, o futurologista ficou em evidência após declarar que em 2050 os humanos vão se tornar imortais, por conta dos avanços na medicina e na tecnologia de tratamento de doenças hoje incuráveis. Sobre o futuro do trabalho, Pearson acredita que a automação e a inteligência artificial vão tornar as funções dos humanos mais focadas em situações que envolvam um alto grau de inteligência emocional. “Pode ser que nosso trabalho seja tomar uma cerveja com um amigo e saber como ele está. Talvez o Estado até nos pague para isso”, afirma.
   Formado em física e matemática, Pearson trabalhou como futurólogo da empresa de telecomunicações britânica BT Group de 1991 a 2007, quando fundou sua empresa de consultoria, a Futurizon. Ele calcula que a taxa de acerto nas suas previsões seja de 85%. Veja se você concorda com ele, na entrevista exclusiva ao EstadãoQR:
Como você vê as relações de trabalho nas próximas décadas?
   O que todo mundo prevê, e eu concordo, é que a automação vai resultar em funções com um foco maior em habilidades emocionais e sociais e ir acabando gradualmente com tarefas repetitivas. Um fenômeno que vai crescer é o chamado “cobots”, o trabalho colaborativo de humanos com robôs. Enquanto uma máquina inteligente ou uma inteligência artificial faz as partes chatas de um trabalho, o humano vai ter mais tempo para se aprimorar e concentrar esforços nas tarefas que realmente importam no seu emprego. A não ser que aconteça uma inovação sem precedentes, acho que pelos próximos 10 a 20 anos a inteligência artificial não vai conseguir realizar essas tarefas que exigem habilidades essencialmente humanas. No médio prazo, vejo os humanos saindo das funções que exigem um QI elevado para as que necessitam de QE, um quociente emocional, mais apurado.
Essas mudanças no trabalho, mesmo com foco em inteligência emocional, vão causar desemprego?
    Eu comparo essa situação com caixas eletrônicos de bancos. Quando os primeiros surgiram, muitas pessoas ficaram receosas e continuaram usando os caixas com funcionários, mas hoje as pessoas pouco frequentam um banco. Vai chegar um ponto em que as pessoas vão preferir a rapidez de uma máquina a um humano e o mercado de trabalho vai se adaptar. Eu não sou um daqueles apocalípticos que acha que a inteligência artificial vai acabar com empregos, porque em um primeiro momento você vai precisar de pessoas supervisionando a máquina e o aumento de produtividade por conta dessa automação vai causar uma expansão e, com isso, mais postos de trabalho.
Como assim expansão de empregos?
   No Reino Unido isso acontece, e tenho certeza que aí no Brasil também, de pessoas que trabalham com uma espécie de hobby como forma de ganhar um dinheiro a mais no fim do mês. Eu tenho uma amiga na área de software que nas horas vagas faz bolos de casamento, mas isso não chega a ser um negócio por conta de toda a burocracia que envolve abrir e gerenciar uma empresa. Com a inteligência artificial cuidando dessa parte operacional e um sistema automatizado de entregas, via drones, por exemplo, ela poderia profissionalizar esse hobby e ganhar mais dinheiro, talvez até contratar alguém para ajudá-la. Por isso que não vejo com pessimismo a automação: ela vai garantir mais autonomia para as pessoas realizarem tarefas que hoje elas não têm tempo por conta das funções repetitivas no dia a dia.
Quais habilidades serão essenciais para o trabalhador do futuro não perder seu emprego?
    Empregos que hoje envolvem um alto nível de inteligência emocional, como o de enfermeira, que exige um contato humano de zelo e acolhimento, não vão sumir. Isso é engraçado porque alguns médicos, principalmente os da área diagnóstica e alguns cirurgiões, vão acabar ficando sem função com a automação, mas enfermeiras, que recebem menos da metade do salário e não têm glamour como eles, vão continuar empregadas. Por mais avançada que uma máquina ou inteligência artificial seja, essas funções que exigem um contato humano são insubstituíveis. O que é importante salientar é que ninguém é contratado porque sabe apertar teclas de um computador muito bem e sim o que ele, como pessoa, traz para o ambiente de trabalho. Então, hoje se um gerente tem funções operacionais, ele será mantido em seu emprego como alguém que vai elevar a produtividade do setor e checar a parte humana, se os colegas de trabalho estão bem e se precisam de alguma coisa.
Quais empregos vão surgir?
    Uma das funções que mais vemos crescer atualmente são relacionadas de alguma forma a coaching, ensinar outras pessoas habilidades que elas não sabem ou precisam de um aprimoramento. Com mais tempo livre por conta da automação, vamos ter de aprender novas coisas e há uma categoria profissional se especializando nisso. Não se trata apenas de ensinar novas habilidades, mas também aprimorar relações interpessoais e se tornar um líder melhor. O que nós entendemos como trabalho está mudando. Pode ser que lá em 2050, quando os computadores ocuparem a maioria das funções que desempenhamos hoje, nosso trabalho seja tomar uma cerveja com um amigo e ver como ele está emocionalmente. Talvez o Estado nos pague para isso.
 
(Disponível em:
https://arte.estadao.com.br/focas/estadaoqr/materia/habilidadeemo
cional-e-o-que-vai-importar-no-mercado-de-trabalho-diz-futurologista
britanico. Fragmento. Felipe Laurence e Iander Porcella. 11/07/2019.)
Indique a seguir a alternativa em que a alteração sugerida para o trecho transcrito do texto mantém a correção gramatical e semântica.
Alternativas
Q1787943 Português
‘Habilidade emocional é o que vai importar no mercado
de trabalho’, diz futurologista britânico

     O britânico Ian Pearson não foge de uma polêmica. Em 2018, o futurologista ficou em evidência após declarar que em 2050 os humanos vão se tornar imortais, por conta dos avanços na medicina e na tecnologia de tratamento de doenças hoje incuráveis. Sobre o futuro do trabalho, Pearson acredita que a automação e a inteligência artificial vão tornar as funções dos humanos mais focadas em situações que envolvam um alto grau de inteligência emocional. “Pode ser que nosso trabalho seja tomar uma cerveja com um amigo e saber como ele está. Talvez o Estado até nos pague para isso”, afirma.
   Formado em física e matemática, Pearson trabalhou como futurólogo da empresa de telecomunicações britânica BT Group de 1991 a 2007, quando fundou sua empresa de consultoria, a Futurizon. Ele calcula que a taxa de acerto nas suas previsões seja de 85%. Veja se você concorda com ele, na entrevista exclusiva ao EstadãoQR:
Como você vê as relações de trabalho nas próximas décadas?
   O que todo mundo prevê, e eu concordo, é que a automação vai resultar em funções com um foco maior em habilidades emocionais e sociais e ir acabando gradualmente com tarefas repetitivas. Um fenômeno que vai crescer é o chamado “cobots”, o trabalho colaborativo de humanos com robôs. Enquanto uma máquina inteligente ou uma inteligência artificial faz as partes chatas de um trabalho, o humano vai ter mais tempo para se aprimorar e concentrar esforços nas tarefas que realmente importam no seu emprego. A não ser que aconteça uma inovação sem precedentes, acho que pelos próximos 10 a 20 anos a inteligência artificial não vai conseguir realizar essas tarefas que exigem habilidades essencialmente humanas. No médio prazo, vejo os humanos saindo das funções que exigem um QI elevado para as que necessitam de QE, um quociente emocional, mais apurado.
Essas mudanças no trabalho, mesmo com foco em inteligência emocional, vão causar desemprego?
    Eu comparo essa situação com caixas eletrônicos de bancos. Quando os primeiros surgiram, muitas pessoas ficaram receosas e continuaram usando os caixas com funcionários, mas hoje as pessoas pouco frequentam um banco. Vai chegar um ponto em que as pessoas vão preferir a rapidez de uma máquina a um humano e o mercado de trabalho vai se adaptar. Eu não sou um daqueles apocalípticos que acha que a inteligência artificial vai acabar com empregos, porque em um primeiro momento você vai precisar de pessoas supervisionando a máquina e o aumento de produtividade por conta dessa automação vai causar uma expansão e, com isso, mais postos de trabalho.
Como assim expansão de empregos?
   No Reino Unido isso acontece, e tenho certeza que aí no Brasil também, de pessoas que trabalham com uma espécie de hobby como forma de ganhar um dinheiro a mais no fim do mês. Eu tenho uma amiga na área de software que nas horas vagas faz bolos de casamento, mas isso não chega a ser um negócio por conta de toda a burocracia que envolve abrir e gerenciar uma empresa. Com a inteligência artificial cuidando dessa parte operacional e um sistema automatizado de entregas, via drones, por exemplo, ela poderia profissionalizar esse hobby e ganhar mais dinheiro, talvez até contratar alguém para ajudá-la. Por isso que não vejo com pessimismo a automação: ela vai garantir mais autonomia para as pessoas realizarem tarefas que hoje elas não têm tempo por conta das funções repetitivas no dia a dia.
Quais habilidades serão essenciais para o trabalhador do futuro não perder seu emprego?
    Empregos que hoje envolvem um alto nível de inteligência emocional, como o de enfermeira, que exige um contato humano de zelo e acolhimento, não vão sumir. Isso é engraçado porque alguns médicos, principalmente os da área diagnóstica e alguns cirurgiões, vão acabar ficando sem função com a automação, mas enfermeiras, que recebem menos da metade do salário e não têm glamour como eles, vão continuar empregadas. Por mais avançada que uma máquina ou inteligência artificial seja, essas funções que exigem um contato humano são insubstituíveis. O que é importante salientar é que ninguém é contratado porque sabe apertar teclas de um computador muito bem e sim o que ele, como pessoa, traz para o ambiente de trabalho. Então, hoje se um gerente tem funções operacionais, ele será mantido em seu emprego como alguém que vai elevar a produtividade do setor e checar a parte humana, se os colegas de trabalho estão bem e se precisam de alguma coisa.
Quais empregos vão surgir?
    Uma das funções que mais vemos crescer atualmente são relacionadas de alguma forma a coaching, ensinar outras pessoas habilidades que elas não sabem ou precisam de um aprimoramento. Com mais tempo livre por conta da automação, vamos ter de aprender novas coisas e há uma categoria profissional se especializando nisso. Não se trata apenas de ensinar novas habilidades, mas também aprimorar relações interpessoais e se tornar um líder melhor. O que nós entendemos como trabalho está mudando. Pode ser que lá em 2050, quando os computadores ocuparem a maioria das funções que desempenhamos hoje, nosso trabalho seja tomar uma cerveja com um amigo e ver como ele está emocionalmente. Talvez o Estado nos pague para isso.
 
(Disponível em:
https://arte.estadao.com.br/focas/estadaoqr/materia/habilidadeemo
cional-e-o-que-vai-importar-no-mercado-de-trabalho-diz-futurologista
britanico. Fragmento. Felipe Laurence e Iander Porcella. 11/07/2019.)
De acordo com a regência verbal estabelecida pelo verbo “preferir” em “Vai chegar um ponto em que as pessoas vão preferir a rapidez de uma máquina a um humano e o mercado de trabalho vai se adaptar.” (4º§), pode-se afirmar que a mesma relação com complementos verbais pode ser vista em:
Alternativas
Q1787944 Português
Ondas de calor na Europa tiveram influência humana, diz
estudo

     As mudanças climáticas causadas por atividades humanas tiveram papel definitivo nos recordes de temperaturas máximas atingidas em vários países da Europa no final de julho. Os recordes nacionais de calor quebrados na Bélgica, Alemanha, Holanda e Reino Unido foram de 1,5 a 3°C mais intensos e de cinco a cem vezes mais prováveis de ocorrer por conta do fenômeno do aquecimento global, causado pela emissão de gases-estufa.
    A conclusão é de um estudo do grupo World Weather Attribution, que reúne cientistas de instituições como o instituto de meteorologia da Holanda e a universidade de Oxford, da Inglaterra, a partir de dados de estações meteorológicas e estimativas calculadas com oito modelos matemáticos.
     Em todos os países analisados, as temperaturas máximas atingidas durante as ondas de calor seriam entre 1,5 a 3°C mais baixas caso não houvesse o fenômeno do aquecimento global. Na Bélgica e na Holanda, os termômetros passaram dos 40°C pela primeira vez.
     Já a probabilidade de ocorrência, que varia conforme a região e o modelo climático utilizado, foi de cinco até cem vezes maior por conta do aquecimento global. Na França, os recordes de temperatura foram até cem vezes mais prováveis. O período de retorno das ondas de calor na região é de mais de mil anos, em condições normais.
     Já no Reino Unido, as ondas de calor são menos raras. No clima atual, elas têm voltado a ocorrer aproximadamente a cada dez anos. Em um clima sem a influência do aquecimento global, a estimativa do período de retorno varia de 50 a 100 anos. O evento extremo passou a ser de cinco a dez vezes mais provável no país.
     “A onda de calor do final de julho de 2019 foi tão extrema na Europa ocidental que as magnitudes observadas seriam extremamente improváveis sem a mudança climática induzida pelo homem”, conclui o estudo.

(Ana Carolina Amaral. Disponível:
https://gauchazh.clicrbs.com.br/ambiente/noticia/2019/08/ondas-de-
calor-na-europa-tiveram-influencia-humana-diz-estudo-
cjyuagins00v701nxa1fbws8j.html. Acesso em: 02/08/2019.)
Considerando o contexto, o termo “improváveis”, destacado em “‘A onda de calor do final de julho de 2019 foi tão extrema na Europa ocidental que as magnitudes observadas seriam extremamente improváveis sem a mudança climática induzida pelo homem’, conclui o estudo.”(6º§), foi empregado em referência ao vocábulo “magnitudes” e expressa:
Alternativas
Q1787945 Português
Ondas de calor na Europa tiveram influência humana, diz
estudo

     As mudanças climáticas causadas por atividades humanas tiveram papel definitivo nos recordes de temperaturas máximas atingidas em vários países da Europa no final de julho. Os recordes nacionais de calor quebrados na Bélgica, Alemanha, Holanda e Reino Unido foram de 1,5 a 3°C mais intensos e de cinco a cem vezes mais prováveis de ocorrer por conta do fenômeno do aquecimento global, causado pela emissão de gases-estufa.
    A conclusão é de um estudo do grupo World Weather Attribution, que reúne cientistas de instituições como o instituto de meteorologia da Holanda e a universidade de Oxford, da Inglaterra, a partir de dados de estações meteorológicas e estimativas calculadas com oito modelos matemáticos.
     Em todos os países analisados, as temperaturas máximas atingidas durante as ondas de calor seriam entre 1,5 a 3°C mais baixas caso não houvesse o fenômeno do aquecimento global. Na Bélgica e na Holanda, os termômetros passaram dos 40°C pela primeira vez.
     Já a probabilidade de ocorrência, que varia conforme a região e o modelo climático utilizado, foi de cinco até cem vezes maior por conta do aquecimento global. Na França, os recordes de temperatura foram até cem vezes mais prováveis. O período de retorno das ondas de calor na região é de mais de mil anos, em condições normais.
     Já no Reino Unido, as ondas de calor são menos raras. No clima atual, elas têm voltado a ocorrer aproximadamente a cada dez anos. Em um clima sem a influência do aquecimento global, a estimativa do período de retorno varia de 50 a 100 anos. O evento extremo passou a ser de cinco a dez vezes mais provável no país.
     “A onda de calor do final de julho de 2019 foi tão extrema na Europa ocidental que as magnitudes observadas seriam extremamente improváveis sem a mudança climática induzida pelo homem”, conclui o estudo.

(Ana Carolina Amaral. Disponível:
https://gauchazh.clicrbs.com.br/ambiente/noticia/2019/08/ondas-de-
calor-na-europa-tiveram-influencia-humana-diz-estudo-
cjyuagins00v701nxa1fbws8j.html. Acesso em: 02/08/2019.)
No primeiro parágrafo, as mudanças climáticas são apresentadas como:
Alternativas
Q1787946 Português
Ondas de calor na Europa tiveram influência humana, diz
estudo

     As mudanças climáticas causadas por atividades humanas tiveram papel definitivo nos recordes de temperaturas máximas atingidas em vários países da Europa no final de julho. Os recordes nacionais de calor quebrados na Bélgica, Alemanha, Holanda e Reino Unido foram de 1,5 a 3°C mais intensos e de cinco a cem vezes mais prováveis de ocorrer por conta do fenômeno do aquecimento global, causado pela emissão de gases-estufa.
    A conclusão é de um estudo do grupo World Weather Attribution, que reúne cientistas de instituições como o instituto de meteorologia da Holanda e a universidade de Oxford, da Inglaterra, a partir de dados de estações meteorológicas e estimativas calculadas com oito modelos matemáticos.
     Em todos os países analisados, as temperaturas máximas atingidas durante as ondas de calor seriam entre 1,5 a 3°C mais baixas caso não houvesse o fenômeno do aquecimento global. Na Bélgica e na Holanda, os termômetros passaram dos 40°C pela primeira vez.
     Já a probabilidade de ocorrência, que varia conforme a região e o modelo climático utilizado, foi de cinco até cem vezes maior por conta do aquecimento global. Na França, os recordes de temperatura foram até cem vezes mais prováveis. O período de retorno das ondas de calor na região é de mais de mil anos, em condições normais.
     Já no Reino Unido, as ondas de calor são menos raras. No clima atual, elas têm voltado a ocorrer aproximadamente a cada dez anos. Em um clima sem a influência do aquecimento global, a estimativa do período de retorno varia de 50 a 100 anos. O evento extremo passou a ser de cinco a dez vezes mais provável no país.
     “A onda de calor do final de julho de 2019 foi tão extrema na Europa ocidental que as magnitudes observadas seriam extremamente improváveis sem a mudança climática induzida pelo homem”, conclui o estudo.

(Ana Carolina Amaral. Disponível:
https://gauchazh.clicrbs.com.br/ambiente/noticia/2019/08/ondas-de-
calor-na-europa-tiveram-influencia-humana-diz-estudo-
cjyuagins00v701nxa1fbws8j.html. Acesso em: 02/08/2019.)
As mudanças climáticas causadas por atividades humanas tiveram papel definitivo nos recordes de temperaturas máximas atingidas em vários países da Europa no final de julho.” (1º§) A reescrita do trecho anterior que mantém as correções linguística e semântica, mantendo-se o sentido básico equivalente, está indicada em:
Alternativas
Q1787947 Português
Ondas de calor na Europa tiveram influência humana, diz
estudo

     As mudanças climáticas causadas por atividades humanas tiveram papel definitivo nos recordes de temperaturas máximas atingidas em vários países da Europa no final de julho. Os recordes nacionais de calor quebrados na Bélgica, Alemanha, Holanda e Reino Unido foram de 1,5 a 3°C mais intensos e de cinco a cem vezes mais prováveis de ocorrer por conta do fenômeno do aquecimento global, causado pela emissão de gases-estufa.
    A conclusão é de um estudo do grupo World Weather Attribution, que reúne cientistas de instituições como o instituto de meteorologia da Holanda e a universidade de Oxford, da Inglaterra, a partir de dados de estações meteorológicas e estimativas calculadas com oito modelos matemáticos.
     Em todos os países analisados, as temperaturas máximas atingidas durante as ondas de calor seriam entre 1,5 a 3°C mais baixas caso não houvesse o fenômeno do aquecimento global. Na Bélgica e na Holanda, os termômetros passaram dos 40°C pela primeira vez.
     Já a probabilidade de ocorrência, que varia conforme a região e o modelo climático utilizado, foi de cinco até cem vezes maior por conta do aquecimento global. Na França, os recordes de temperatura foram até cem vezes mais prováveis. O período de retorno das ondas de calor na região é de mais de mil anos, em condições normais.
     Já no Reino Unido, as ondas de calor são menos raras. No clima atual, elas têm voltado a ocorrer aproximadamente a cada dez anos. Em um clima sem a influência do aquecimento global, a estimativa do período de retorno varia de 50 a 100 anos. O evento extremo passou a ser de cinco a dez vezes mais provável no país.
     “A onda de calor do final de julho de 2019 foi tão extrema na Europa ocidental que as magnitudes observadas seriam extremamente improváveis sem a mudança climática induzida pelo homem”, conclui o estudo.

(Ana Carolina Amaral. Disponível:
https://gauchazh.clicrbs.com.br/ambiente/noticia/2019/08/ondas-de-
calor-na-europa-tiveram-influencia-humana-diz-estudo-
cjyuagins00v701nxa1fbws8j.html. Acesso em: 02/08/2019.)
No texto, fatos como “mudanças climáticas” e “aumento da temperatura” são, um em relação ao outro:
Alternativas
Q1787948 Português
Ondas de calor na Europa tiveram influência humana, diz
estudo

     As mudanças climáticas causadas por atividades humanas tiveram papel definitivo nos recordes de temperaturas máximas atingidas em vários países da Europa no final de julho. Os recordes nacionais de calor quebrados na Bélgica, Alemanha, Holanda e Reino Unido foram de 1,5 a 3°C mais intensos e de cinco a cem vezes mais prováveis de ocorrer por conta do fenômeno do aquecimento global, causado pela emissão de gases-estufa.
    A conclusão é de um estudo do grupo World Weather Attribution, que reúne cientistas de instituições como o instituto de meteorologia da Holanda e a universidade de Oxford, da Inglaterra, a partir de dados de estações meteorológicas e estimativas calculadas com oito modelos matemáticos.
     Em todos os países analisados, as temperaturas máximas atingidas durante as ondas de calor seriam entre 1,5 a 3°C mais baixas caso não houvesse o fenômeno do aquecimento global. Na Bélgica e na Holanda, os termômetros passaram dos 40°C pela primeira vez.
     Já a probabilidade de ocorrência, que varia conforme a região e o modelo climático utilizado, foi de cinco até cem vezes maior por conta do aquecimento global. Na França, os recordes de temperatura foram até cem vezes mais prováveis. O período de retorno das ondas de calor na região é de mais de mil anos, em condições normais.
     Já no Reino Unido, as ondas de calor são menos raras. No clima atual, elas têm voltado a ocorrer aproximadamente a cada dez anos. Em um clima sem a influência do aquecimento global, a estimativa do período de retorno varia de 50 a 100 anos. O evento extremo passou a ser de cinco a dez vezes mais provável no país.
     “A onda de calor do final de julho de 2019 foi tão extrema na Europa ocidental que as magnitudes observadas seriam extremamente improváveis sem a mudança climática induzida pelo homem”, conclui o estudo.

(Ana Carolina Amaral. Disponível:
https://gauchazh.clicrbs.com.br/ambiente/noticia/2019/08/ondas-de-
calor-na-europa-tiveram-influencia-humana-diz-estudo-
cjyuagins00v701nxa1fbws8j.html. Acesso em: 02/08/2019.)
De acordo com a formação do plural dos substantivos compostos, quando os elementos componentes são ligados por hífen, podem ser flexionados os dois termos ou apenas um deles. Indique, a seguir, a alternativa em que todos os substantivos compostos podem ser flexionados no plural da mesma forma que o termo “gases-estufa”, empregado no texto.
Alternativas
Respostas
1: A
2: A
3: D
4: B
5: D
6: D
7: A
8: D
9: A
10: C
11: A
12: B
13: D
14: B
15: D