Questões de Concurso Público Prefeitura de Pitangueiras - SP 2019 para Professor Educação Básica II - Português
Foram encontradas 50 questões
Ano: 2019
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Prova:
Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Professor Educação Básica II - Português |
Q1788674
Português
Texto associado
Três décadas de internet
A internet, no modo como a conhecemos hoje em dia,
completa 30 anos. Ainda que seja relativamente recente,
ela mudou e continua a mudar profundamente as relações
sociais, econômicas e políticas, com reflexo em todas as
esferas da vida. Se é inegável que a internet é expressão
cabal da capacidade humana de inovar, ampliando e
criando inúmeras possiblidades de desenvolvimento,
também é certo que ela cada vez mais apresenta desafios
para todos – governos, empresas e cidadãos. A tecnologia
não é capaz, por si só, de assegurar a tão prometida
liberdade na internet. É preciso uma atenta vigilância.
O aniversário da internet faz referência ao dia 12 de
março de 1989, quando Tim Berners-Lee, pesquisador do
Cern, o famoso laboratório de física da Suíça, elaborou uma
proposta de sistemas de gerenciamento de informações
para a internet. Era o nascimento da World Wide Web
(www).
A internet, como rede de computadores, já existia
desde a década de 60. Como parte da estratégia militar
durante a guerra fria, os Estados Unidos buscaram formas
de diversificar o armazenamento e a troca de informações
militares sensíveis. O resultado desse esforço foi o
desenvolvimento de um sistema que interligava vários
computadores e permitia a troca de dados entre eles.
Depois, a rede deixaria de ser de uso exclusivo militar.
A contribuição de Tim Berners-Lee foi apresentar uma
proposta de sistema organizado para escrever, transmitir e
armazenar essas informações entre os computadores, o
que então não existia. O mérito da www consistiu em ser
um sistema que facilitava a navegação dos usuários na
rede. A proposta de Berners-Lee incluía, por exemplo, o
hiperlink, que se mostrou tão útil para simplificar o uso da
internet.
Ardente defensor da neutralidade da rede, Tim
Berners-Lee comentou que o trigésimo aniversário da www
é motivo de comemoração e também de reflexão. As
pessoas “estão assustadas após as eleições de Trump e o
Brexit, percebendo que a web que eles achavam tão legal
não necessariamente está fazendo bem para a
humanidade”, afirmou Berners-Lee. É cada vez mais
consolidada a impressão de que “a internet não é tão bonita
assim”.
O tão sonhado ambiente virtual de liberdade, no qual
cada um deveria poder expressar suas ideias e opiniões, ter
acesso a novas fontes de conhecimento e conectar-se como
novas comunidades e pessoas, é fortemente ameaçado
pelo abuso de poder de alguns, pela manipulação de
informações, pela difusão de notícias mentirosas, pelo
radicalismo e extremismo de determinados grupos. A internet, que em tese poderia ser uma significativa
contribuição para a coesão e a colaboração social – como
de fato é em tantas situações –, tem sido também ocasião
para o esgarçamento das relações sociais, como se fosse
terra sem lei, na qual mandam o mais atrevido e o mais
forte.
Além do risco de manipulação social e política por
meio da internet, outro ponto que suscita especial
preocupação no trigésimo aniversário é a proteção dos
dados pessoais. Há casos de flagrante violação da
privacidade, às vezes com vazamento de informações de
milhares de usuários. Têm havido também frequentes
denúncias de uso não autorizado por parte de empresas em
relação a dados de usuários e de terceiros.
“É a nossa jornada da adolescência para um futuro
mais maduro, responsável e inclusivo”, Disse Berners-Lee,
ao apontar que a internet é um caminho sem volta. Os
governos precisam erar atentos, tanto para investigar as
violações aos direitos e garantias dos usuários como para
atualizar as leis numa área em contínua transformação.
Também são precisos vigilância e aprendizado por parte
dos cidadãos. A experiência de 30 anos de internet mostra
que nada substitui a responsabilidade pessoal. Mais do que
questão de tecnologia, alguns riscos da internet sobre a
política evidenciam uma ainda frágil cidadania. A
maturidade da internet também deve ser a maturidade do
usuário.
(Notas & Informações – O Estado de São Paulo. Disponível em:
https://opiniao.estadao.com.br/noticias/notas-e-informacoes,tres-
decadas-de-internet,70002752966. Acesso em: 25/06/2019.)
O principal objetivo comunicativo desse texto é:
Ano: 2019
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Prova:
Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Professor Educação Básica II - Português |
Q1788675
Português
Texto associado
Três décadas de internet
A internet, no modo como a conhecemos hoje em dia,
completa 30 anos. Ainda que seja relativamente recente,
ela mudou e continua a mudar profundamente as relações
sociais, econômicas e políticas, com reflexo em todas as
esferas da vida. Se é inegável que a internet é expressão
cabal da capacidade humana de inovar, ampliando e
criando inúmeras possiblidades de desenvolvimento,
também é certo que ela cada vez mais apresenta desafios
para todos – governos, empresas e cidadãos. A tecnologia
não é capaz, por si só, de assegurar a tão prometida
liberdade na internet. É preciso uma atenta vigilância.
O aniversário da internet faz referência ao dia 12 de
março de 1989, quando Tim Berners-Lee, pesquisador do
Cern, o famoso laboratório de física da Suíça, elaborou uma
proposta de sistemas de gerenciamento de informações
para a internet. Era o nascimento da World Wide Web
(www).
A internet, como rede de computadores, já existia
desde a década de 60. Como parte da estratégia militar
durante a guerra fria, os Estados Unidos buscaram formas
de diversificar o armazenamento e a troca de informações
militares sensíveis. O resultado desse esforço foi o
desenvolvimento de um sistema que interligava vários
computadores e permitia a troca de dados entre eles.
Depois, a rede deixaria de ser de uso exclusivo militar.
A contribuição de Tim Berners-Lee foi apresentar uma
proposta de sistema organizado para escrever, transmitir e
armazenar essas informações entre os computadores, o
que então não existia. O mérito da www consistiu em ser
um sistema que facilitava a navegação dos usuários na
rede. A proposta de Berners-Lee incluía, por exemplo, o
hiperlink, que se mostrou tão útil para simplificar o uso da
internet.
Ardente defensor da neutralidade da rede, Tim
Berners-Lee comentou que o trigésimo aniversário da www
é motivo de comemoração e também de reflexão. As
pessoas “estão assustadas após as eleições de Trump e o
Brexit, percebendo que a web que eles achavam tão legal
não necessariamente está fazendo bem para a
humanidade”, afirmou Berners-Lee. É cada vez mais
consolidada a impressão de que “a internet não é tão bonita
assim”.
O tão sonhado ambiente virtual de liberdade, no qual
cada um deveria poder expressar suas ideias e opiniões, ter
acesso a novas fontes de conhecimento e conectar-se como
novas comunidades e pessoas, é fortemente ameaçado
pelo abuso de poder de alguns, pela manipulação de
informações, pela difusão de notícias mentirosas, pelo
radicalismo e extremismo de determinados grupos. A internet, que em tese poderia ser uma significativa
contribuição para a coesão e a colaboração social – como
de fato é em tantas situações –, tem sido também ocasião
para o esgarçamento das relações sociais, como se fosse
terra sem lei, na qual mandam o mais atrevido e o mais
forte.
Além do risco de manipulação social e política por
meio da internet, outro ponto que suscita especial
preocupação no trigésimo aniversário é a proteção dos
dados pessoais. Há casos de flagrante violação da
privacidade, às vezes com vazamento de informações de
milhares de usuários. Têm havido também frequentes
denúncias de uso não autorizado por parte de empresas em
relação a dados de usuários e de terceiros.
“É a nossa jornada da adolescência para um futuro
mais maduro, responsável e inclusivo”, Disse Berners-Lee,
ao apontar que a internet é um caminho sem volta. Os
governos precisam erar atentos, tanto para investigar as
violações aos direitos e garantias dos usuários como para
atualizar as leis numa área em contínua transformação.
Também são precisos vigilância e aprendizado por parte
dos cidadãos. A experiência de 30 anos de internet mostra
que nada substitui a responsabilidade pessoal. Mais do que
questão de tecnologia, alguns riscos da internet sobre a
política evidenciam uma ainda frágil cidadania. A
maturidade da internet também deve ser a maturidade do
usuário.
(Notas & Informações – O Estado de São Paulo. Disponível em:
https://opiniao.estadao.com.br/noticias/notas-e-informacoes,tres-
decadas-de-internet,70002752966. Acesso em: 25/06/2019.)
De acordo com o texto:
Ano: 2019
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Prova:
Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Professor Educação Básica II - Português |
Q1788676
Português
Texto associado
Três décadas de internet
A internet, no modo como a conhecemos hoje em dia,
completa 30 anos. Ainda que seja relativamente recente,
ela mudou e continua a mudar profundamente as relações
sociais, econômicas e políticas, com reflexo em todas as
esferas da vida. Se é inegável que a internet é expressão
cabal da capacidade humana de inovar, ampliando e
criando inúmeras possiblidades de desenvolvimento,
também é certo que ela cada vez mais apresenta desafios
para todos – governos, empresas e cidadãos. A tecnologia
não é capaz, por si só, de assegurar a tão prometida
liberdade na internet. É preciso uma atenta vigilância.
O aniversário da internet faz referência ao dia 12 de
março de 1989, quando Tim Berners-Lee, pesquisador do
Cern, o famoso laboratório de física da Suíça, elaborou uma
proposta de sistemas de gerenciamento de informações
para a internet. Era o nascimento da World Wide Web
(www).
A internet, como rede de computadores, já existia
desde a década de 60. Como parte da estratégia militar
durante a guerra fria, os Estados Unidos buscaram formas
de diversificar o armazenamento e a troca de informações
militares sensíveis. O resultado desse esforço foi o
desenvolvimento de um sistema que interligava vários
computadores e permitia a troca de dados entre eles.
Depois, a rede deixaria de ser de uso exclusivo militar.
A contribuição de Tim Berners-Lee foi apresentar uma
proposta de sistema organizado para escrever, transmitir e
armazenar essas informações entre os computadores, o
que então não existia. O mérito da www consistiu em ser
um sistema que facilitava a navegação dos usuários na
rede. A proposta de Berners-Lee incluía, por exemplo, o
hiperlink, que se mostrou tão útil para simplificar o uso da
internet.
Ardente defensor da neutralidade da rede, Tim
Berners-Lee comentou que o trigésimo aniversário da www
é motivo de comemoração e também de reflexão. As
pessoas “estão assustadas após as eleições de Trump e o
Brexit, percebendo que a web que eles achavam tão legal
não necessariamente está fazendo bem para a
humanidade”, afirmou Berners-Lee. É cada vez mais
consolidada a impressão de que “a internet não é tão bonita
assim”.
O tão sonhado ambiente virtual de liberdade, no qual
cada um deveria poder expressar suas ideias e opiniões, ter
acesso a novas fontes de conhecimento e conectar-se como
novas comunidades e pessoas, é fortemente ameaçado
pelo abuso de poder de alguns, pela manipulação de
informações, pela difusão de notícias mentirosas, pelo
radicalismo e extremismo de determinados grupos. A internet, que em tese poderia ser uma significativa
contribuição para a coesão e a colaboração social – como
de fato é em tantas situações –, tem sido também ocasião
para o esgarçamento das relações sociais, como se fosse
terra sem lei, na qual mandam o mais atrevido e o mais
forte.
Além do risco de manipulação social e política por
meio da internet, outro ponto que suscita especial
preocupação no trigésimo aniversário é a proteção dos
dados pessoais. Há casos de flagrante violação da
privacidade, às vezes com vazamento de informações de
milhares de usuários. Têm havido também frequentes
denúncias de uso não autorizado por parte de empresas em
relação a dados de usuários e de terceiros.
“É a nossa jornada da adolescência para um futuro
mais maduro, responsável e inclusivo”, Disse Berners-Lee,
ao apontar que a internet é um caminho sem volta. Os
governos precisam erar atentos, tanto para investigar as
violações aos direitos e garantias dos usuários como para
atualizar as leis numa área em contínua transformação.
Também são precisos vigilância e aprendizado por parte
dos cidadãos. A experiência de 30 anos de internet mostra
que nada substitui a responsabilidade pessoal. Mais do que
questão de tecnologia, alguns riscos da internet sobre a
política evidenciam uma ainda frágil cidadania. A
maturidade da internet também deve ser a maturidade do
usuário.
(Notas & Informações – O Estado de São Paulo. Disponível em:
https://opiniao.estadao.com.br/noticias/notas-e-informacoes,tres-
decadas-de-internet,70002752966. Acesso em: 25/06/2019.)
No trecho “A internet, no modo como a conhecemos hoje
em dia, completa 30 anos.” (1º§), as vírgulas foram usadas
para:
Ano: 2019
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Prova:
Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Professor Educação Básica II - Português |
Q1788677
Português
Texto associado
Três décadas de internet
A internet, no modo como a conhecemos hoje em dia,
completa 30 anos. Ainda que seja relativamente recente,
ela mudou e continua a mudar profundamente as relações
sociais, econômicas e políticas, com reflexo em todas as
esferas da vida. Se é inegável que a internet é expressão
cabal da capacidade humana de inovar, ampliando e
criando inúmeras possiblidades de desenvolvimento,
também é certo que ela cada vez mais apresenta desafios
para todos – governos, empresas e cidadãos. A tecnologia
não é capaz, por si só, de assegurar a tão prometida
liberdade na internet. É preciso uma atenta vigilância.
O aniversário da internet faz referência ao dia 12 de
março de 1989, quando Tim Berners-Lee, pesquisador do
Cern, o famoso laboratório de física da Suíça, elaborou uma
proposta de sistemas de gerenciamento de informações
para a internet. Era o nascimento da World Wide Web
(www).
A internet, como rede de computadores, já existia
desde a década de 60. Como parte da estratégia militar
durante a guerra fria, os Estados Unidos buscaram formas
de diversificar o armazenamento e a troca de informações
militares sensíveis. O resultado desse esforço foi o
desenvolvimento de um sistema que interligava vários
computadores e permitia a troca de dados entre eles.
Depois, a rede deixaria de ser de uso exclusivo militar.
A contribuição de Tim Berners-Lee foi apresentar uma
proposta de sistema organizado para escrever, transmitir e
armazenar essas informações entre os computadores, o
que então não existia. O mérito da www consistiu em ser
um sistema que facilitava a navegação dos usuários na
rede. A proposta de Berners-Lee incluía, por exemplo, o
hiperlink, que se mostrou tão útil para simplificar o uso da
internet.
Ardente defensor da neutralidade da rede, Tim
Berners-Lee comentou que o trigésimo aniversário da www
é motivo de comemoração e também de reflexão. As
pessoas “estão assustadas após as eleições de Trump e o
Brexit, percebendo que a web que eles achavam tão legal
não necessariamente está fazendo bem para a
humanidade”, afirmou Berners-Lee. É cada vez mais
consolidada a impressão de que “a internet não é tão bonita
assim”.
O tão sonhado ambiente virtual de liberdade, no qual
cada um deveria poder expressar suas ideias e opiniões, ter
acesso a novas fontes de conhecimento e conectar-se como
novas comunidades e pessoas, é fortemente ameaçado
pelo abuso de poder de alguns, pela manipulação de
informações, pela difusão de notícias mentirosas, pelo
radicalismo e extremismo de determinados grupos. A internet, que em tese poderia ser uma significativa
contribuição para a coesão e a colaboração social – como
de fato é em tantas situações –, tem sido também ocasião
para o esgarçamento das relações sociais, como se fosse
terra sem lei, na qual mandam o mais atrevido e o mais
forte.
Além do risco de manipulação social e política por
meio da internet, outro ponto que suscita especial
preocupação no trigésimo aniversário é a proteção dos
dados pessoais. Há casos de flagrante violação da
privacidade, às vezes com vazamento de informações de
milhares de usuários. Têm havido também frequentes
denúncias de uso não autorizado por parte de empresas em
relação a dados de usuários e de terceiros.
“É a nossa jornada da adolescência para um futuro
mais maduro, responsável e inclusivo”, Disse Berners-Lee,
ao apontar que a internet é um caminho sem volta. Os
governos precisam erar atentos, tanto para investigar as
violações aos direitos e garantias dos usuários como para
atualizar as leis numa área em contínua transformação.
Também são precisos vigilância e aprendizado por parte
dos cidadãos. A experiência de 30 anos de internet mostra
que nada substitui a responsabilidade pessoal. Mais do que
questão de tecnologia, alguns riscos da internet sobre a
política evidenciam uma ainda frágil cidadania. A
maturidade da internet também deve ser a maturidade do
usuário.
(Notas & Informações – O Estado de São Paulo. Disponível em:
https://opiniao.estadao.com.br/noticias/notas-e-informacoes,tres-
decadas-de-internet,70002752966. Acesso em: 25/06/2019.)
A análise sintática deste trecho “[...] Tim Berners-Lee,
pesquisador do Cern, o famoso laboratório de física da
Suíça, elaborou uma proposta de sistema de
gerenciamento de informação para a internet.” (2º§),
revela que:
Ano: 2019
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Prova:
Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Professor Educação Básica II - Português |
Q1788678
Português
Texto associado
Três décadas de internet
A internet, no modo como a conhecemos hoje em dia,
completa 30 anos. Ainda que seja relativamente recente,
ela mudou e continua a mudar profundamente as relações
sociais, econômicas e políticas, com reflexo em todas as
esferas da vida. Se é inegável que a internet é expressão
cabal da capacidade humana de inovar, ampliando e
criando inúmeras possiblidades de desenvolvimento,
também é certo que ela cada vez mais apresenta desafios
para todos – governos, empresas e cidadãos. A tecnologia
não é capaz, por si só, de assegurar a tão prometida
liberdade na internet. É preciso uma atenta vigilância.
O aniversário da internet faz referência ao dia 12 de
março de 1989, quando Tim Berners-Lee, pesquisador do
Cern, o famoso laboratório de física da Suíça, elaborou uma
proposta de sistemas de gerenciamento de informações
para a internet. Era o nascimento da World Wide Web
(www).
A internet, como rede de computadores, já existia
desde a década de 60. Como parte da estratégia militar
durante a guerra fria, os Estados Unidos buscaram formas
de diversificar o armazenamento e a troca de informações
militares sensíveis. O resultado desse esforço foi o
desenvolvimento de um sistema que interligava vários
computadores e permitia a troca de dados entre eles.
Depois, a rede deixaria de ser de uso exclusivo militar.
A contribuição de Tim Berners-Lee foi apresentar uma
proposta de sistema organizado para escrever, transmitir e
armazenar essas informações entre os computadores, o
que então não existia. O mérito da www consistiu em ser
um sistema que facilitava a navegação dos usuários na
rede. A proposta de Berners-Lee incluía, por exemplo, o
hiperlink, que se mostrou tão útil para simplificar o uso da
internet.
Ardente defensor da neutralidade da rede, Tim
Berners-Lee comentou que o trigésimo aniversário da www
é motivo de comemoração e também de reflexão. As
pessoas “estão assustadas após as eleições de Trump e o
Brexit, percebendo que a web que eles achavam tão legal
não necessariamente está fazendo bem para a
humanidade”, afirmou Berners-Lee. É cada vez mais
consolidada a impressão de que “a internet não é tão bonita
assim”.
O tão sonhado ambiente virtual de liberdade, no qual
cada um deveria poder expressar suas ideias e opiniões, ter
acesso a novas fontes de conhecimento e conectar-se como
novas comunidades e pessoas, é fortemente ameaçado
pelo abuso de poder de alguns, pela manipulação de
informações, pela difusão de notícias mentirosas, pelo
radicalismo e extremismo de determinados grupos. A internet, que em tese poderia ser uma significativa
contribuição para a coesão e a colaboração social – como
de fato é em tantas situações –, tem sido também ocasião
para o esgarçamento das relações sociais, como se fosse
terra sem lei, na qual mandam o mais atrevido e o mais
forte.
Além do risco de manipulação social e política por
meio da internet, outro ponto que suscita especial
preocupação no trigésimo aniversário é a proteção dos
dados pessoais. Há casos de flagrante violação da
privacidade, às vezes com vazamento de informações de
milhares de usuários. Têm havido também frequentes
denúncias de uso não autorizado por parte de empresas em
relação a dados de usuários e de terceiros.
“É a nossa jornada da adolescência para um futuro
mais maduro, responsável e inclusivo”, Disse Berners-Lee,
ao apontar que a internet é um caminho sem volta. Os
governos precisam erar atentos, tanto para investigar as
violações aos direitos e garantias dos usuários como para
atualizar as leis numa área em contínua transformação.
Também são precisos vigilância e aprendizado por parte
dos cidadãos. A experiência de 30 anos de internet mostra
que nada substitui a responsabilidade pessoal. Mais do que
questão de tecnologia, alguns riscos da internet sobre a
política evidenciam uma ainda frágil cidadania. A
maturidade da internet também deve ser a maturidade do
usuário.
(Notas & Informações – O Estado de São Paulo. Disponível em:
https://opiniao.estadao.com.br/noticias/notas-e-informacoes,tres-
decadas-de-internet,70002752966. Acesso em: 25/06/2019.)
No trecho “O resultado desse esforço foi o desenvolvimento de um sistema que interligava vários computadores
e permitia a troca de dados entre eles.” (3º§), a expressão
sublinhada retoma a informação sobre:
Ano: 2019
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Prova:
Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Professor Educação Básica II - Português |
Q1788679
Português
Texto associado
Três décadas de internet
A internet, no modo como a conhecemos hoje em dia,
completa 30 anos. Ainda que seja relativamente recente,
ela mudou e continua a mudar profundamente as relações
sociais, econômicas e políticas, com reflexo em todas as
esferas da vida. Se é inegável que a internet é expressão
cabal da capacidade humana de inovar, ampliando e
criando inúmeras possiblidades de desenvolvimento,
também é certo que ela cada vez mais apresenta desafios
para todos – governos, empresas e cidadãos. A tecnologia
não é capaz, por si só, de assegurar a tão prometida
liberdade na internet. É preciso uma atenta vigilância.
O aniversário da internet faz referência ao dia 12 de
março de 1989, quando Tim Berners-Lee, pesquisador do
Cern, o famoso laboratório de física da Suíça, elaborou uma
proposta de sistemas de gerenciamento de informações
para a internet. Era o nascimento da World Wide Web
(www).
A internet, como rede de computadores, já existia
desde a década de 60. Como parte da estratégia militar
durante a guerra fria, os Estados Unidos buscaram formas
de diversificar o armazenamento e a troca de informações
militares sensíveis. O resultado desse esforço foi o
desenvolvimento de um sistema que interligava vários
computadores e permitia a troca de dados entre eles.
Depois, a rede deixaria de ser de uso exclusivo militar.
A contribuição de Tim Berners-Lee foi apresentar uma
proposta de sistema organizado para escrever, transmitir e
armazenar essas informações entre os computadores, o
que então não existia. O mérito da www consistiu em ser
um sistema que facilitava a navegação dos usuários na
rede. A proposta de Berners-Lee incluía, por exemplo, o
hiperlink, que se mostrou tão útil para simplificar o uso da
internet.
Ardente defensor da neutralidade da rede, Tim
Berners-Lee comentou que o trigésimo aniversário da www
é motivo de comemoração e também de reflexão. As
pessoas “estão assustadas após as eleições de Trump e o
Brexit, percebendo que a web que eles achavam tão legal
não necessariamente está fazendo bem para a
humanidade”, afirmou Berners-Lee. É cada vez mais
consolidada a impressão de que “a internet não é tão bonita
assim”.
O tão sonhado ambiente virtual de liberdade, no qual
cada um deveria poder expressar suas ideias e opiniões, ter
acesso a novas fontes de conhecimento e conectar-se como
novas comunidades e pessoas, é fortemente ameaçado
pelo abuso de poder de alguns, pela manipulação de
informações, pela difusão de notícias mentirosas, pelo
radicalismo e extremismo de determinados grupos. A internet, que em tese poderia ser uma significativa
contribuição para a coesão e a colaboração social – como
de fato é em tantas situações –, tem sido também ocasião
para o esgarçamento das relações sociais, como se fosse
terra sem lei, na qual mandam o mais atrevido e o mais
forte.
Além do risco de manipulação social e política por
meio da internet, outro ponto que suscita especial
preocupação no trigésimo aniversário é a proteção dos
dados pessoais. Há casos de flagrante violação da
privacidade, às vezes com vazamento de informações de
milhares de usuários. Têm havido também frequentes
denúncias de uso não autorizado por parte de empresas em
relação a dados de usuários e de terceiros.
“É a nossa jornada da adolescência para um futuro
mais maduro, responsável e inclusivo”, Disse Berners-Lee,
ao apontar que a internet é um caminho sem volta. Os
governos precisam erar atentos, tanto para investigar as
violações aos direitos e garantias dos usuários como para
atualizar as leis numa área em contínua transformação.
Também são precisos vigilância e aprendizado por parte
dos cidadãos. A experiência de 30 anos de internet mostra
que nada substitui a responsabilidade pessoal. Mais do que
questão de tecnologia, alguns riscos da internet sobre a
política evidenciam uma ainda frágil cidadania. A
maturidade da internet também deve ser a maturidade do
usuário.
(Notas & Informações – O Estado de São Paulo. Disponível em:
https://opiniao.estadao.com.br/noticias/notas-e-informacoes,tres-
decadas-de-internet,70002752966. Acesso em: 25/06/2019.)
Assinale a alternativa em que se reescreve corretamente
o trecho do texto “As pessoas ‘estão assustadas após as
eleições de Trump e o Brexit’ [...]” (5º§), substituindo a
palavra “pessoas” pela palavra “povo”.
Ano: 2019
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Prova:
Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Professor Educação Básica II - Português |
Q1788680
Português
Texto associado
Três décadas de internet
A internet, no modo como a conhecemos hoje em dia,
completa 30 anos. Ainda que seja relativamente recente,
ela mudou e continua a mudar profundamente as relações
sociais, econômicas e políticas, com reflexo em todas as
esferas da vida. Se é inegável que a internet é expressão
cabal da capacidade humana de inovar, ampliando e
criando inúmeras possiblidades de desenvolvimento,
também é certo que ela cada vez mais apresenta desafios
para todos – governos, empresas e cidadãos. A tecnologia
não é capaz, por si só, de assegurar a tão prometida
liberdade na internet. É preciso uma atenta vigilância.
O aniversário da internet faz referência ao dia 12 de
março de 1989, quando Tim Berners-Lee, pesquisador do
Cern, o famoso laboratório de física da Suíça, elaborou uma
proposta de sistemas de gerenciamento de informações
para a internet. Era o nascimento da World Wide Web
(www).
A internet, como rede de computadores, já existia
desde a década de 60. Como parte da estratégia militar
durante a guerra fria, os Estados Unidos buscaram formas
de diversificar o armazenamento e a troca de informações
militares sensíveis. O resultado desse esforço foi o
desenvolvimento de um sistema que interligava vários
computadores e permitia a troca de dados entre eles.
Depois, a rede deixaria de ser de uso exclusivo militar.
A contribuição de Tim Berners-Lee foi apresentar uma
proposta de sistema organizado para escrever, transmitir e
armazenar essas informações entre os computadores, o
que então não existia. O mérito da www consistiu em ser
um sistema que facilitava a navegação dos usuários na
rede. A proposta de Berners-Lee incluía, por exemplo, o
hiperlink, que se mostrou tão útil para simplificar o uso da
internet.
Ardente defensor da neutralidade da rede, Tim
Berners-Lee comentou que o trigésimo aniversário da www
é motivo de comemoração e também de reflexão. As
pessoas “estão assustadas após as eleições de Trump e o
Brexit, percebendo que a web que eles achavam tão legal
não necessariamente está fazendo bem para a
humanidade”, afirmou Berners-Lee. É cada vez mais
consolidada a impressão de que “a internet não é tão bonita
assim”.
O tão sonhado ambiente virtual de liberdade, no qual
cada um deveria poder expressar suas ideias e opiniões, ter
acesso a novas fontes de conhecimento e conectar-se como
novas comunidades e pessoas, é fortemente ameaçado
pelo abuso de poder de alguns, pela manipulação de
informações, pela difusão de notícias mentirosas, pelo
radicalismo e extremismo de determinados grupos. A internet, que em tese poderia ser uma significativa
contribuição para a coesão e a colaboração social – como
de fato é em tantas situações –, tem sido também ocasião
para o esgarçamento das relações sociais, como se fosse
terra sem lei, na qual mandam o mais atrevido e o mais
forte.
Além do risco de manipulação social e política por
meio da internet, outro ponto que suscita especial
preocupação no trigésimo aniversário é a proteção dos
dados pessoais. Há casos de flagrante violação da
privacidade, às vezes com vazamento de informações de
milhares de usuários. Têm havido também frequentes
denúncias de uso não autorizado por parte de empresas em
relação a dados de usuários e de terceiros.
“É a nossa jornada da adolescência para um futuro
mais maduro, responsável e inclusivo”, Disse Berners-Lee,
ao apontar que a internet é um caminho sem volta. Os
governos precisam erar atentos, tanto para investigar as
violações aos direitos e garantias dos usuários como para
atualizar as leis numa área em contínua transformação.
Também são precisos vigilância e aprendizado por parte
dos cidadãos. A experiência de 30 anos de internet mostra
que nada substitui a responsabilidade pessoal. Mais do que
questão de tecnologia, alguns riscos da internet sobre a
política evidenciam uma ainda frágil cidadania. A
maturidade da internet também deve ser a maturidade do
usuário.
(Notas & Informações – O Estado de São Paulo. Disponível em:
https://opiniao.estadao.com.br/noticias/notas-e-informacoes,tres-
decadas-de-internet,70002752966. Acesso em: 25/06/2019.)
Assinale a alternativa em que se inclui corretamente o
adjetivo “bom”, na função de adjunto adnominal, antes
do substantivo “vigilância”, no trecho: “Também são
precisos vigilância e aprendizado por parte dos cidadãos.”
(8º§).
Ano: 2019
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Prova:
Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Professor Educação Básica II - Português |
Q1788681
Português
Texto associado
Três décadas de internet
A internet, no modo como a conhecemos hoje em dia,
completa 30 anos. Ainda que seja relativamente recente,
ela mudou e continua a mudar profundamente as relações
sociais, econômicas e políticas, com reflexo em todas as
esferas da vida. Se é inegável que a internet é expressão
cabal da capacidade humana de inovar, ampliando e
criando inúmeras possiblidades de desenvolvimento,
também é certo que ela cada vez mais apresenta desafios
para todos – governos, empresas e cidadãos. A tecnologia
não é capaz, por si só, de assegurar a tão prometida
liberdade na internet. É preciso uma atenta vigilância.
O aniversário da internet faz referência ao dia 12 de
março de 1989, quando Tim Berners-Lee, pesquisador do
Cern, o famoso laboratório de física da Suíça, elaborou uma
proposta de sistemas de gerenciamento de informações
para a internet. Era o nascimento da World Wide Web
(www).
A internet, como rede de computadores, já existia
desde a década de 60. Como parte da estratégia militar
durante a guerra fria, os Estados Unidos buscaram formas
de diversificar o armazenamento e a troca de informações
militares sensíveis. O resultado desse esforço foi o
desenvolvimento de um sistema que interligava vários
computadores e permitia a troca de dados entre eles.
Depois, a rede deixaria de ser de uso exclusivo militar.
A contribuição de Tim Berners-Lee foi apresentar uma
proposta de sistema organizado para escrever, transmitir e
armazenar essas informações entre os computadores, o
que então não existia. O mérito da www consistiu em ser
um sistema que facilitava a navegação dos usuários na
rede. A proposta de Berners-Lee incluía, por exemplo, o
hiperlink, que se mostrou tão útil para simplificar o uso da
internet.
Ardente defensor da neutralidade da rede, Tim
Berners-Lee comentou que o trigésimo aniversário da www
é motivo de comemoração e também de reflexão. As
pessoas “estão assustadas após as eleições de Trump e o
Brexit, percebendo que a web que eles achavam tão legal
não necessariamente está fazendo bem para a
humanidade”, afirmou Berners-Lee. É cada vez mais
consolidada a impressão de que “a internet não é tão bonita
assim”.
O tão sonhado ambiente virtual de liberdade, no qual
cada um deveria poder expressar suas ideias e opiniões, ter
acesso a novas fontes de conhecimento e conectar-se como
novas comunidades e pessoas, é fortemente ameaçado
pelo abuso de poder de alguns, pela manipulação de
informações, pela difusão de notícias mentirosas, pelo
radicalismo e extremismo de determinados grupos. A internet, que em tese poderia ser uma significativa
contribuição para a coesão e a colaboração social – como
de fato é em tantas situações –, tem sido também ocasião
para o esgarçamento das relações sociais, como se fosse
terra sem lei, na qual mandam o mais atrevido e o mais
forte.
Além do risco de manipulação social e política por
meio da internet, outro ponto que suscita especial
preocupação no trigésimo aniversário é a proteção dos
dados pessoais. Há casos de flagrante violação da
privacidade, às vezes com vazamento de informações de
milhares de usuários. Têm havido também frequentes
denúncias de uso não autorizado por parte de empresas em
relação a dados de usuários e de terceiros.
“É a nossa jornada da adolescência para um futuro
mais maduro, responsável e inclusivo”, Disse Berners-Lee,
ao apontar que a internet é um caminho sem volta. Os
governos precisam erar atentos, tanto para investigar as
violações aos direitos e garantias dos usuários como para
atualizar as leis numa área em contínua transformação.
Também são precisos vigilância e aprendizado por parte
dos cidadãos. A experiência de 30 anos de internet mostra
que nada substitui a responsabilidade pessoal. Mais do que
questão de tecnologia, alguns riscos da internet sobre a
política evidenciam uma ainda frágil cidadania. A
maturidade da internet também deve ser a maturidade do
usuário.
(Notas & Informações – O Estado de São Paulo. Disponível em:
https://opiniao.estadao.com.br/noticias/notas-e-informacoes,tres-
decadas-de-internet,70002752966. Acesso em: 25/06/2019.)
No trecho “O tão sonhado ambiente virtual de liberdade,
no qual cada um deveria poder expressar suas ideias e
opiniões [...]” (6º§), a expressão sublinhada pode ser
substituída sem prejuízo sintático-semântico pela:
Ano: 2019
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Prova:
Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Professor Educação Básica II - Português |
Q1788682
Português
Texto associado
A era da desinformação
Não podemos negar que a internet tornou-se um dos
principais meios para a disseminação de informações. Em
2018, a rede cruzou a marca de 4 bilhões de usuários. Mais
da metade da população mundial está conectada a ela. Este
ano, o consumo diário de mídia online passará o de TV. A
tendência é que a diferença se acentue nos próximos anos.
Graças às redes sociais e as plataformas de
comunicação instantânea, a distância entre as pessoas
diminui drasticamente. Já a velocidade de disseminação de
informação aumentou de maneira brutal. Quando uma
informação – um meme, ou uma notícia – cai na malha, ela
é rapidamente replicada e enviada a outros pontos da rede.
Quantas vezes não recebemos a mesma mensagem em
diferentes grupos de Whastsapp ou vemos aquela notícia
repetidas vezes no Twitter e no Facebook?
Mas não é só a escala e a velocidade da internet que
são fatos novos. Ao contrário de seus predecessores – TV e
rádio –, a internet está ao alcance de todos. Qualquer
pessoa pode usá-la para disseminar suas ideias a milhões.
Por outro lado, foi possível dar voz a milhares de pessoas
que não eram representadas e que agora têm como lutar
por seus direitos. Do outro, colocamos um canhão nas mãos
dos que usam a desinformação como ferramenta.
Em 2016, na campanha para a eleição presidencial dos
EUA, vimos o surgimento do termo “fake news”. Notícias
bem elaboradas, com cara de autênticas, mas que não eram
verídicas e foram desenhadas para propagar determinada
linha de pensamento. Elas sempre existiram, mas nunca
alavancadas com uma plataforma como a internet. Com
elas, o arsenal de guerra na era da informação ganhou uma
arma de alto calibre.
Agora, com a popularização da inteligência artificial, as
“fake news” estão passando por um processo bem
perigoso. Uma das maneiras de combater as notícias falsas
era a de trazer ao público evidências claras da manipulação,
como imagens, vídeos e áudios que pudessem tirar
qualquer dúvida. Porém, ferramentas de síntese
computacional estão dando origem ao que chamamos de
“deep fakes”, deixando as “fake news” ainda mais robustas.
Como os “deep fakes”, é possível, a partir de imagens e
vídeos reais, gerar novas imagens e vídeos que colocam as
pessoas do material original fazendo coisas que não
acorreram – a troca do rosto de uma pessoa por outra, a
criação de uma fala completamente fictícia e até a de rostos
realistas, mas de pessoas que não existem.
Esse tipo de manipulação já acontecia. As técnicas,
porém, custavam caro, levavam tempo para serem
produzidas e a qualidade final não era tão boa. Agora, tudo
é feito de maneira cada vez mais automática. Todos sabem
que já passou da hora de não acreditar em tudo que se lê e
recebe pela internet. Agora é bom deixar de lado o “só
acredito vendo”.
(Por Manuel Lemos – O Estado de São Paulo. Disponível em:
https://link.estadao.com.br/noticias/geral,a-era-da-
desinformacao,70002915133.
Acesso em: 10/06/2019.)
O texto, de natureza argumentativa, foi publicado na
coluna “Link” do jornal eletrônico O Estado de São Paulo.
Pode-se concluir, com base na sua finalidade comunicativa,
que esse texto é um representante do gênero:
Ano: 2019
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Prova:
Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Professor Educação Básica II - Português |
Q1788683
Português
Texto associado
A era da desinformação
Não podemos negar que a internet tornou-se um dos
principais meios para a disseminação de informações. Em
2018, a rede cruzou a marca de 4 bilhões de usuários. Mais
da metade da população mundial está conectada a ela. Este
ano, o consumo diário de mídia online passará o de TV. A
tendência é que a diferença se acentue nos próximos anos.
Graças às redes sociais e as plataformas de
comunicação instantânea, a distância entre as pessoas
diminui drasticamente. Já a velocidade de disseminação de
informação aumentou de maneira brutal. Quando uma
informação – um meme, ou uma notícia – cai na malha, ela
é rapidamente replicada e enviada a outros pontos da rede.
Quantas vezes não recebemos a mesma mensagem em
diferentes grupos de Whastsapp ou vemos aquela notícia
repetidas vezes no Twitter e no Facebook?
Mas não é só a escala e a velocidade da internet que
são fatos novos. Ao contrário de seus predecessores – TV e
rádio –, a internet está ao alcance de todos. Qualquer
pessoa pode usá-la para disseminar suas ideias a milhões.
Por outro lado, foi possível dar voz a milhares de pessoas
que não eram representadas e que agora têm como lutar
por seus direitos. Do outro, colocamos um canhão nas mãos
dos que usam a desinformação como ferramenta.
Em 2016, na campanha para a eleição presidencial dos
EUA, vimos o surgimento do termo “fake news”. Notícias
bem elaboradas, com cara de autênticas, mas que não eram
verídicas e foram desenhadas para propagar determinada
linha de pensamento. Elas sempre existiram, mas nunca
alavancadas com uma plataforma como a internet. Com
elas, o arsenal de guerra na era da informação ganhou uma
arma de alto calibre.
Agora, com a popularização da inteligência artificial, as
“fake news” estão passando por um processo bem
perigoso. Uma das maneiras de combater as notícias falsas
era a de trazer ao público evidências claras da manipulação,
como imagens, vídeos e áudios que pudessem tirar
qualquer dúvida. Porém, ferramentas de síntese
computacional estão dando origem ao que chamamos de
“deep fakes”, deixando as “fake news” ainda mais robustas.
Como os “deep fakes”, é possível, a partir de imagens e
vídeos reais, gerar novas imagens e vídeos que colocam as
pessoas do material original fazendo coisas que não
acorreram – a troca do rosto de uma pessoa por outra, a
criação de uma fala completamente fictícia e até a de rostos
realistas, mas de pessoas que não existem.
Esse tipo de manipulação já acontecia. As técnicas,
porém, custavam caro, levavam tempo para serem
produzidas e a qualidade final não era tão boa. Agora, tudo
é feito de maneira cada vez mais automática. Todos sabem
que já passou da hora de não acreditar em tudo que se lê e
recebe pela internet. Agora é bom deixar de lado o “só
acredito vendo”.
(Por Manuel Lemos – O Estado de São Paulo. Disponível em:
https://link.estadao.com.br/noticias/geral,a-era-da-
desinformacao,70002915133.
Acesso em: 10/06/2019.)
De acordo com o texto, a internet pode se tornar uma
arma de guerra poderosa, porque:
Ano: 2019
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Prova:
Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Professor Educação Básica II - Português |
Q1788684
Português
Texto associado
A era da desinformação
Não podemos negar que a internet tornou-se um dos
principais meios para a disseminação de informações. Em
2018, a rede cruzou a marca de 4 bilhões de usuários. Mais
da metade da população mundial está conectada a ela. Este
ano, o consumo diário de mídia online passará o de TV. A
tendência é que a diferença se acentue nos próximos anos.
Graças às redes sociais e as plataformas de
comunicação instantânea, a distância entre as pessoas
diminui drasticamente. Já a velocidade de disseminação de
informação aumentou de maneira brutal. Quando uma
informação – um meme, ou uma notícia – cai na malha, ela
é rapidamente replicada e enviada a outros pontos da rede.
Quantas vezes não recebemos a mesma mensagem em
diferentes grupos de Whastsapp ou vemos aquela notícia
repetidas vezes no Twitter e no Facebook?
Mas não é só a escala e a velocidade da internet que
são fatos novos. Ao contrário de seus predecessores – TV e
rádio –, a internet está ao alcance de todos. Qualquer
pessoa pode usá-la para disseminar suas ideias a milhões.
Por outro lado, foi possível dar voz a milhares de pessoas
que não eram representadas e que agora têm como lutar
por seus direitos. Do outro, colocamos um canhão nas mãos
dos que usam a desinformação como ferramenta.
Em 2016, na campanha para a eleição presidencial dos
EUA, vimos o surgimento do termo “fake news”. Notícias
bem elaboradas, com cara de autênticas, mas que não eram
verídicas e foram desenhadas para propagar determinada
linha de pensamento. Elas sempre existiram, mas nunca
alavancadas com uma plataforma como a internet. Com
elas, o arsenal de guerra na era da informação ganhou uma
arma de alto calibre.
Agora, com a popularização da inteligência artificial, as
“fake news” estão passando por um processo bem
perigoso. Uma das maneiras de combater as notícias falsas
era a de trazer ao público evidências claras da manipulação,
como imagens, vídeos e áudios que pudessem tirar
qualquer dúvida. Porém, ferramentas de síntese
computacional estão dando origem ao que chamamos de
“deep fakes”, deixando as “fake news” ainda mais robustas.
Como os “deep fakes”, é possível, a partir de imagens e
vídeos reais, gerar novas imagens e vídeos que colocam as
pessoas do material original fazendo coisas que não
acorreram – a troca do rosto de uma pessoa por outra, a
criação de uma fala completamente fictícia e até a de rostos
realistas, mas de pessoas que não existem.
Esse tipo de manipulação já acontecia. As técnicas,
porém, custavam caro, levavam tempo para serem
produzidas e a qualidade final não era tão boa. Agora, tudo
é feito de maneira cada vez mais automática. Todos sabem
que já passou da hora de não acreditar em tudo que se lê e
recebe pela internet. Agora é bom deixar de lado o “só
acredito vendo”.
(Por Manuel Lemos – O Estado de São Paulo. Disponível em:
https://link.estadao.com.br/noticias/geral,a-era-da-
desinformacao,70002915133.
Acesso em: 10/06/2019.)
Considerando o que é afirmado no texto sobre a
autenticidade das informações que circulam na internet,
assinale a alternativa correta.
Ano: 2019
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Prova:
Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Professor Educação Básica II - Português |
Q1788685
Português
Texto associado
A era da desinformação
Não podemos negar que a internet tornou-se um dos
principais meios para a disseminação de informações. Em
2018, a rede cruzou a marca de 4 bilhões de usuários. Mais
da metade da população mundial está conectada a ela. Este
ano, o consumo diário de mídia online passará o de TV. A
tendência é que a diferença se acentue nos próximos anos.
Graças às redes sociais e as plataformas de
comunicação instantânea, a distância entre as pessoas
diminui drasticamente. Já a velocidade de disseminação de
informação aumentou de maneira brutal. Quando uma
informação – um meme, ou uma notícia – cai na malha, ela
é rapidamente replicada e enviada a outros pontos da rede.
Quantas vezes não recebemos a mesma mensagem em
diferentes grupos de Whastsapp ou vemos aquela notícia
repetidas vezes no Twitter e no Facebook?
Mas não é só a escala e a velocidade da internet que
são fatos novos. Ao contrário de seus predecessores – TV e
rádio –, a internet está ao alcance de todos. Qualquer
pessoa pode usá-la para disseminar suas ideias a milhões.
Por outro lado, foi possível dar voz a milhares de pessoas
que não eram representadas e que agora têm como lutar
por seus direitos. Do outro, colocamos um canhão nas mãos
dos que usam a desinformação como ferramenta.
Em 2016, na campanha para a eleição presidencial dos
EUA, vimos o surgimento do termo “fake news”. Notícias
bem elaboradas, com cara de autênticas, mas que não eram
verídicas e foram desenhadas para propagar determinada
linha de pensamento. Elas sempre existiram, mas nunca
alavancadas com uma plataforma como a internet. Com
elas, o arsenal de guerra na era da informação ganhou uma
arma de alto calibre.
Agora, com a popularização da inteligência artificial, as
“fake news” estão passando por um processo bem
perigoso. Uma das maneiras de combater as notícias falsas
era a de trazer ao público evidências claras da manipulação,
como imagens, vídeos e áudios que pudessem tirar
qualquer dúvida. Porém, ferramentas de síntese
computacional estão dando origem ao que chamamos de
“deep fakes”, deixando as “fake news” ainda mais robustas.
Como os “deep fakes”, é possível, a partir de imagens e
vídeos reais, gerar novas imagens e vídeos que colocam as
pessoas do material original fazendo coisas que não
acorreram – a troca do rosto de uma pessoa por outra, a
criação de uma fala completamente fictícia e até a de rostos
realistas, mas de pessoas que não existem.
Esse tipo de manipulação já acontecia. As técnicas,
porém, custavam caro, levavam tempo para serem
produzidas e a qualidade final não era tão boa. Agora, tudo
é feito de maneira cada vez mais automática. Todos sabem
que já passou da hora de não acreditar em tudo que se lê e
recebe pela internet. Agora é bom deixar de lado o “só
acredito vendo”.
(Por Manuel Lemos – O Estado de São Paulo. Disponível em:
https://link.estadao.com.br/noticias/geral,a-era-da-
desinformacao,70002915133.
Acesso em: 10/06/2019.)
Em “Quando uma informação – um mene ou uma notícia
– cai nessa malha, ela é rapidamente replicada e enviada
a outros pontos da rede.” (2º§), a palavra sublinhada é um
pronome, cuja função desempenhada nesse trecho é:
Ano: 2019
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Prova:
Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Professor Educação Básica II - Português |
Q1788686
Português
Texto associado
A era da desinformação
Não podemos negar que a internet tornou-se um dos
principais meios para a disseminação de informações. Em
2018, a rede cruzou a marca de 4 bilhões de usuários. Mais
da metade da população mundial está conectada a ela. Este
ano, o consumo diário de mídia online passará o de TV. A
tendência é que a diferença se acentue nos próximos anos.
Graças às redes sociais e as plataformas de
comunicação instantânea, a distância entre as pessoas
diminui drasticamente. Já a velocidade de disseminação de
informação aumentou de maneira brutal. Quando uma
informação – um meme, ou uma notícia – cai na malha, ela
é rapidamente replicada e enviada a outros pontos da rede.
Quantas vezes não recebemos a mesma mensagem em
diferentes grupos de Whastsapp ou vemos aquela notícia
repetidas vezes no Twitter e no Facebook?
Mas não é só a escala e a velocidade da internet que
são fatos novos. Ao contrário de seus predecessores – TV e
rádio –, a internet está ao alcance de todos. Qualquer
pessoa pode usá-la para disseminar suas ideias a milhões.
Por outro lado, foi possível dar voz a milhares de pessoas
que não eram representadas e que agora têm como lutar
por seus direitos. Do outro, colocamos um canhão nas mãos
dos que usam a desinformação como ferramenta.
Em 2016, na campanha para a eleição presidencial dos
EUA, vimos o surgimento do termo “fake news”. Notícias
bem elaboradas, com cara de autênticas, mas que não eram
verídicas e foram desenhadas para propagar determinada
linha de pensamento. Elas sempre existiram, mas nunca
alavancadas com uma plataforma como a internet. Com
elas, o arsenal de guerra na era da informação ganhou uma
arma de alto calibre.
Agora, com a popularização da inteligência artificial, as
“fake news” estão passando por um processo bem
perigoso. Uma das maneiras de combater as notícias falsas
era a de trazer ao público evidências claras da manipulação,
como imagens, vídeos e áudios que pudessem tirar
qualquer dúvida. Porém, ferramentas de síntese
computacional estão dando origem ao que chamamos de
“deep fakes”, deixando as “fake news” ainda mais robustas.
Como os “deep fakes”, é possível, a partir de imagens e
vídeos reais, gerar novas imagens e vídeos que colocam as
pessoas do material original fazendo coisas que não
acorreram – a troca do rosto de uma pessoa por outra, a
criação de uma fala completamente fictícia e até a de rostos
realistas, mas de pessoas que não existem.
Esse tipo de manipulação já acontecia. As técnicas,
porém, custavam caro, levavam tempo para serem
produzidas e a qualidade final não era tão boa. Agora, tudo
é feito de maneira cada vez mais automática. Todos sabem
que já passou da hora de não acreditar em tudo que se lê e
recebe pela internet. Agora é bom deixar de lado o “só
acredito vendo”.
(Por Manuel Lemos – O Estado de São Paulo. Disponível em:
https://link.estadao.com.br/noticias/geral,a-era-da-
desinformacao,70002915133.
Acesso em: 10/06/2019.)
No trecho “Qualquer pessoa pode usá-la para disseminar
suas ideias a milhões.” (3º§), a palavra sublinhada sinaliza
uma:
Ano: 2019
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Prova:
Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Professor Educação Básica II - Português |
Q1788687
Português
Texto associado
A era da desinformação
Não podemos negar que a internet tornou-se um dos
principais meios para a disseminação de informações. Em
2018, a rede cruzou a marca de 4 bilhões de usuários. Mais
da metade da população mundial está conectada a ela. Este
ano, o consumo diário de mídia online passará o de TV. A
tendência é que a diferença se acentue nos próximos anos.
Graças às redes sociais e as plataformas de
comunicação instantânea, a distância entre as pessoas
diminui drasticamente. Já a velocidade de disseminação de
informação aumentou de maneira brutal. Quando uma
informação – um meme, ou uma notícia – cai na malha, ela
é rapidamente replicada e enviada a outros pontos da rede.
Quantas vezes não recebemos a mesma mensagem em
diferentes grupos de Whastsapp ou vemos aquela notícia
repetidas vezes no Twitter e no Facebook?
Mas não é só a escala e a velocidade da internet que
são fatos novos. Ao contrário de seus predecessores – TV e
rádio –, a internet está ao alcance de todos. Qualquer
pessoa pode usá-la para disseminar suas ideias a milhões.
Por outro lado, foi possível dar voz a milhares de pessoas
que não eram representadas e que agora têm como lutar
por seus direitos. Do outro, colocamos um canhão nas mãos
dos que usam a desinformação como ferramenta.
Em 2016, na campanha para a eleição presidencial dos
EUA, vimos o surgimento do termo “fake news”. Notícias
bem elaboradas, com cara de autênticas, mas que não eram
verídicas e foram desenhadas para propagar determinada
linha de pensamento. Elas sempre existiram, mas nunca
alavancadas com uma plataforma como a internet. Com
elas, o arsenal de guerra na era da informação ganhou uma
arma de alto calibre.
Agora, com a popularização da inteligência artificial, as
“fake news” estão passando por um processo bem
perigoso. Uma das maneiras de combater as notícias falsas
era a de trazer ao público evidências claras da manipulação,
como imagens, vídeos e áudios que pudessem tirar
qualquer dúvida. Porém, ferramentas de síntese
computacional estão dando origem ao que chamamos de
“deep fakes”, deixando as “fake news” ainda mais robustas.
Como os “deep fakes”, é possível, a partir de imagens e
vídeos reais, gerar novas imagens e vídeos que colocam as
pessoas do material original fazendo coisas que não
acorreram – a troca do rosto de uma pessoa por outra, a
criação de uma fala completamente fictícia e até a de rostos
realistas, mas de pessoas que não existem.
Esse tipo de manipulação já acontecia. As técnicas,
porém, custavam caro, levavam tempo para serem
produzidas e a qualidade final não era tão boa. Agora, tudo
é feito de maneira cada vez mais automática. Todos sabem
que já passou da hora de não acreditar em tudo que se lê e
recebe pela internet. Agora é bom deixar de lado o “só
acredito vendo”.
(Por Manuel Lemos – O Estado de São Paulo. Disponível em:
https://link.estadao.com.br/noticias/geral,a-era-da-
desinformacao,70002915133.
Acesso em: 10/06/2019.)
No trecho “[...] colocam as pessoas do material original
fazendo coisas que não ocorreram [...]” (5º§), a palavra
sublinhada pode ser substituída sem prejuízo
sintático-semântico por:
Ano: 2019
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Prova:
Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Professor Educação Básica II - Português |
Q1788688
Português
Texto associado
A era da desinformação
Não podemos negar que a internet tornou-se um dos
principais meios para a disseminação de informações. Em
2018, a rede cruzou a marca de 4 bilhões de usuários. Mais
da metade da população mundial está conectada a ela. Este
ano, o consumo diário de mídia online passará o de TV. A
tendência é que a diferença se acentue nos próximos anos.
Graças às redes sociais e as plataformas de
comunicação instantânea, a distância entre as pessoas
diminui drasticamente. Já a velocidade de disseminação de
informação aumentou de maneira brutal. Quando uma
informação – um meme, ou uma notícia – cai na malha, ela
é rapidamente replicada e enviada a outros pontos da rede.
Quantas vezes não recebemos a mesma mensagem em
diferentes grupos de Whastsapp ou vemos aquela notícia
repetidas vezes no Twitter e no Facebook?
Mas não é só a escala e a velocidade da internet que
são fatos novos. Ao contrário de seus predecessores – TV e
rádio –, a internet está ao alcance de todos. Qualquer
pessoa pode usá-la para disseminar suas ideias a milhões.
Por outro lado, foi possível dar voz a milhares de pessoas
que não eram representadas e que agora têm como lutar
por seus direitos. Do outro, colocamos um canhão nas mãos
dos que usam a desinformação como ferramenta.
Em 2016, na campanha para a eleição presidencial dos
EUA, vimos o surgimento do termo “fake news”. Notícias
bem elaboradas, com cara de autênticas, mas que não eram
verídicas e foram desenhadas para propagar determinada
linha de pensamento. Elas sempre existiram, mas nunca
alavancadas com uma plataforma como a internet. Com
elas, o arsenal de guerra na era da informação ganhou uma
arma de alto calibre.
Agora, com a popularização da inteligência artificial, as
“fake news” estão passando por um processo bem
perigoso. Uma das maneiras de combater as notícias falsas
era a de trazer ao público evidências claras da manipulação,
como imagens, vídeos e áudios que pudessem tirar
qualquer dúvida. Porém, ferramentas de síntese
computacional estão dando origem ao que chamamos de
“deep fakes”, deixando as “fake news” ainda mais robustas.
Como os “deep fakes”, é possível, a partir de imagens e
vídeos reais, gerar novas imagens e vídeos que colocam as
pessoas do material original fazendo coisas que não
acorreram – a troca do rosto de uma pessoa por outra, a
criação de uma fala completamente fictícia e até a de rostos
realistas, mas de pessoas que não existem.
Esse tipo de manipulação já acontecia. As técnicas,
porém, custavam caro, levavam tempo para serem
produzidas e a qualidade final não era tão boa. Agora, tudo
é feito de maneira cada vez mais automática. Todos sabem
que já passou da hora de não acreditar em tudo que se lê e
recebe pela internet. Agora é bom deixar de lado o “só
acredito vendo”.
(Por Manuel Lemos – O Estado de São Paulo. Disponível em:
https://link.estadao.com.br/noticias/geral,a-era-da-
desinformacao,70002915133.
Acesso em: 10/06/2019.)
No último período do texto, as aspas foram empregadas
para:
Ano: 2019
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Prova:
Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Professor Educação Básica II - Português |
Q1788689
Raciocínio Lógico
Dizer que “não é verdade que se João é paulista, então ele
é brasileiro”, do ponto de vista lógico equivale a dizer que:
Ano: 2019
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Prova:
Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Professor Educação Básica II - Português |
Q1788690
Raciocínio Lógico
Considere a proposição “se José estudou com afinco e
participou de todos os simulados aplicados pelo cursinho,
então ele passará entre os primeiros classificados ou será o
primeiro excedente”. Construindo a tabela verdade para a
proposição apresentada, ela terá o número de linhas igual a:
Ano: 2019
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Prova:
Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Professor Educação Básica II - Português |
Q1788691
Matemática
Pedro perguntou ao seu colega de trabalho João: quantos
anos faltam para você se aposentar? João respondeu: o
número de anos que faltam para a minha aposentadoria é
um número inteiro, tal que o seu quadrado menos o seu
triplo mais cinco é igual a nove. O número de anos que
faltam para que João possa se aposentar é um número que
está no intervalo entre:
Ano: 2019
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Prova:
Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Professor Educação Básica II - Português |
Q1788692
Matemática
Rogério estava em viagem com a família, quando
percebeu que o GPS de seu veículo deixou de funcionar.
Ele parou no acostamento da rodovia para olhar em que
quilômetro se encontrava. Não conseguiu ler a
quilometragem marcada na placa à margem da rodovia
devido à ferrugem instalada na placa. Sentindo-se
perdido, deslocou 17 quilômetros no sentido norte,
retornou e deslocou 12 quilômetros no sentido sul, parou
o veículo para verificar o funcionamento do GPS. Não
estava funcionando. Continuou no mesmo sentido por
mais 20 quilômetros. Retornou por mais 47 quilômetros.
Parou na esperança de se localizar e não conseguiu.
Continuou por mais 8 quilômetros e, mais uma vez, fez um
retorno e rodou por mais 34 quilômetros. Parou
novamente no acostamento da rodovia e pôde ler a
quilometragem marcada na placa à margem da rodovia.
Se a inscrição assinalada era de 343 quilômetros, a
diferença positiva (o maior valor menos o menor) entre a
quilometragem assinalada na placa enferrujada e a placa
atual, em quilômetros, é:
Ano: 2019
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Prova:
Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Professor Educação Básica II - Português |
Q1788693
Matemática
Discutindo em função do parâmetro “a” o sistema
tem-se que:
![Imagem associada para resolução da questão](https://arquivos.qconcursos.com/images/provas/64400/a571e262ff7bc36d0b22.png)