Questões de Concurso Público Prefeitura de Formiga - MG 2020 para Assistente Social - Sem área

Foram encontradas 50 questões

Q1817810 Português
Texto para responder à questão.

O poder da juventude
   Em janeiro de 1942, o escritor Mário de Andrade (1893- 1945) respondeu a uma carta que recebera de Fernando Tavares Sabino (1923-2004), a quem de chofre sugeriu que assinasse apenas Fernando Sabino. “Antes de mais nada: eu achava que os estreantes deviam pôr nos seus livros a idade que têm. Que idade tem você? Isso importa extraordinariamente nesse caso como o seu, por causa justamente das possibilidades fartas. Se você está rodeando os vinte anos, de vinte a vinte e cinco como imagino, lhe garanto que o seu caso é bem interessante, que você promete muito. E o livro, neste caso, é bom. Mas se você já tem trinta ou trinta e cinco anos, já estudou muito (você parece de fato se preocupar com a expressão linguística) e está homem-feito, não lhe posso dar aplauso que valha.” Sabino tinha 18 anos e era mais conhecido em Belo Horizonte pelas vitórias nos campeonatos de natação do que por sua disposição de mergulhar fundo na literatura. O resto é história, um encontro marcado com a boa ficção e a crônica de excelência. Que idade boa de ter, 20 anos — embora Paul Nizan, em Áden, Arábia (1931), um clássico das letras francesas do século XX, tenha alertado, um tanto derrotista: “Não me venham dizer que é a mais bela idade da vida. Tudo ameaça um jovem de destruição: o amor, as ideias, o afastamento da família, o ingresso no meio dos adultos. Custa-lhe aprender o seu lugar no mundo”.
   Ter 20 anos é poder sonhar, poder errar e intuir que haverá muito tempo ainda para correções e aprendizado — é saber que o mundo, de um jeito ou de outro, conseguirá, sim, um lugarzinho para a juventude e sua inesgotável força transformadora. [...]
(Por “Da Redação”. Publicado em VEJA de 8 de janeiro de 2020. Edição
nº 2668. Adaptado.)
Depreende-se corretamente do texto que:
Alternativas
Q1817828 Atualidades
Aécio Neves da Cunha, que passou, recentemente, por uma cirurgia de apendicite, já ocupou diversos cargos na política brasileira. Atualmente, Aécio Neves da Cunha ocupa o cargo de:
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Q1817831 Direito Constitucional
Na forma da Constituição Federal, quanto à livre associação profissional ou sindical, é correto afirmar que:
Alternativas
Q1818119 Português
Texto para responder à questão.

O poder da juventude
   Em janeiro de 1942, o escritor Mário de Andrade (1893- 1945) respondeu a uma carta que recebera de Fernando Tavares Sabino (1923-2004), a quem de chofre sugeriu que assinasse apenas Fernando Sabino. “Antes de mais nada: eu achava que os estreantes deviam pôr nos seus livros a idade que têm. Que idade tem você? Isso importa extraordinariamente nesse caso como o seu, por causa justamente das possibilidades fartas. Se você está rodeando os vinte anos, de vinte a vinte e cinco como imagino, lhe garanto que o seu caso é bem interessante, que você promete muito. E o livro, neste caso, é bom. Mas se você já tem trinta ou trinta e cinco anos, já estudou muito (você parece de fato se preocupar com a expressão linguística) e está homem-feito, não lhe posso dar aplauso que valha.” Sabino tinha 18 anos e era mais conhecido em Belo Horizonte pelas vitórias nos campeonatos de natação do que por sua disposição de mergulhar fundo na literatura. O resto é história, um encontro marcado com a boa ficção e a crônica de excelência. Que idade boa de ter, 20 anos — embora Paul Nizan, em Áden, Arábia (1931), um clássico das letras francesas do século XX, tenha alertado, um tanto derrotista: “Não me venham dizer que é a mais bela idade da vida. Tudo ameaça um jovem de destruição: o amor, as ideias, o afastamento da família, o ingresso no meio dos adultos. Custa-lhe aprender o seu lugar no mundo”.
   Ter 20 anos é poder sonhar, poder errar e intuir que haverá muito tempo ainda para correções e aprendizado — é saber que o mundo, de um jeito ou de outro, conseguirá, sim, um lugarzinho para a juventude e sua inesgotável força transformadora. [...]

(Por “Da Redação”. Publicado em VEJA de 8 de janeiro de 2020. Edição
nº 2668. Adaptado.)
Isso importa extraordinariamente nesse caso como o seu, por causa justamente das possibilidades fartas.” (1º§) Acerca do trecho destacado anteriormente pode-se afirmar que, EXCETO:
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Q1818121 Português
Texto para responder à questão.

O poder da juventude
   Em janeiro de 1942, o escritor Mário de Andrade (1893- 1945) respondeu a uma carta que recebera de Fernando Tavares Sabino (1923-2004), a quem de chofre sugeriu que assinasse apenas Fernando Sabino. “Antes de mais nada: eu achava que os estreantes deviam pôr nos seus livros a idade que têm. Que idade tem você? Isso importa extraordinariamente nesse caso como o seu, por causa justamente das possibilidades fartas. Se você está rodeando os vinte anos, de vinte a vinte e cinco como imagino, lhe garanto que o seu caso é bem interessante, que você promete muito. E o livro, neste caso, é bom. Mas se você já tem trinta ou trinta e cinco anos, já estudou muito (você parece de fato se preocupar com a expressão linguística) e está homem-feito, não lhe posso dar aplauso que valha.” Sabino tinha 18 anos e era mais conhecido em Belo Horizonte pelas vitórias nos campeonatos de natação do que por sua disposição de mergulhar fundo na literatura. O resto é história, um encontro marcado com a boa ficção e a crônica de excelência. Que idade boa de ter, 20 anos — embora Paul Nizan, em Áden, Arábia (1931), um clássico das letras francesas do século XX, tenha alertado, um tanto derrotista: “Não me venham dizer que é a mais bela idade da vida. Tudo ameaça um jovem de destruição: o amor, as ideias, o afastamento da família, o ingresso no meio dos adultos. Custa-lhe aprender o seu lugar no mundo”.
   Ter 20 anos é poder sonhar, poder errar e intuir que haverá muito tempo ainda para correções e aprendizado — é saber que o mundo, de um jeito ou de outro, conseguirá, sim, um lugarzinho para a juventude e sua inesgotável força transformadora. [...]

(Por “Da Redação”. Publicado em VEJA de 8 de janeiro de 2020. Edição
nº 2668. Adaptado.)
Considerando-se o contexto em que está inserida, identifique a afirmativa correta sobre a citação: “Não me venham dizer que é a mais bela idade da vida. Tudo ameaça um jovem de destruição: o amor, as ideias, o afastamento da família, o ingresso no meio dos adultos. Custa-lhe aprender o seu lugar no mundo” (1º§).
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Q1818122 Português
Texto para responder à questão.

O poder da juventude
   Em janeiro de 1942, o escritor Mário de Andrade (1893- 1945) respondeu a uma carta que recebera de Fernando Tavares Sabino (1923-2004), a quem de chofre sugeriu que assinasse apenas Fernando Sabino. “Antes de mais nada: eu achava que os estreantes deviam pôr nos seus livros a idade que têm. Que idade tem você? Isso importa extraordinariamente nesse caso como o seu, por causa justamente das possibilidades fartas. Se você está rodeando os vinte anos, de vinte a vinte e cinco como imagino, lhe garanto que o seu caso é bem interessante, que você promete muito. E o livro, neste caso, é bom. Mas se você já tem trinta ou trinta e cinco anos, já estudou muito (você parece de fato se preocupar com a expressão linguística) e está homem-feito, não lhe posso dar aplauso que valha.” Sabino tinha 18 anos e era mais conhecido em Belo Horizonte pelas vitórias nos campeonatos de natação do que por sua disposição de mergulhar fundo na literatura. O resto é história, um encontro marcado com a boa ficção e a crônica de excelência. Que idade boa de ter, 20 anos — embora Paul Nizan, em Áden, Arábia (1931), um clássico das letras francesas do século XX, tenha alertado, um tanto derrotista: “Não me venham dizer que é a mais bela idade da vida. Tudo ameaça um jovem de destruição: o amor, as ideias, o afastamento da família, o ingresso no meio dos adultos. Custa-lhe aprender o seu lugar no mundo”.
   Ter 20 anos é poder sonhar, poder errar e intuir que haverá muito tempo ainda para correções e aprendizado — é saber que o mundo, de um jeito ou de outro, conseguirá, sim, um lugarzinho para a juventude e sua inesgotável força transformadora. [...]

(Por “Da Redação”. Publicado em VEJA de 8 de janeiro de 2020. Edição
nº 2668. Adaptado.)
De acordo com o texto, a resposta dada pelo escritor Mário de Andrade revela, principalmente:
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Q1818123 Português
Texto para responder à questão.

O poder da juventude
   Em janeiro de 1942, o escritor Mário de Andrade (1893- 1945) respondeu a uma carta que recebera de Fernando Tavares Sabino (1923-2004), a quem de chofre sugeriu que assinasse apenas Fernando Sabino. “Antes de mais nada: eu achava que os estreantes deviam pôr nos seus livros a idade que têm. Que idade tem você? Isso importa extraordinariamente nesse caso como o seu, por causa justamente das possibilidades fartas. Se você está rodeando os vinte anos, de vinte a vinte e cinco como imagino, lhe garanto que o seu caso é bem interessante, que você promete muito. E o livro, neste caso, é bom. Mas se você já tem trinta ou trinta e cinco anos, já estudou muito (você parece de fato se preocupar com a expressão linguística) e está homem-feito, não lhe posso dar aplauso que valha.” Sabino tinha 18 anos e era mais conhecido em Belo Horizonte pelas vitórias nos campeonatos de natação do que por sua disposição de mergulhar fundo na literatura. O resto é história, um encontro marcado com a boa ficção e a crônica de excelência. Que idade boa de ter, 20 anos — embora Paul Nizan, em Áden, Arábia (1931), um clássico das letras francesas do século XX, tenha alertado, um tanto derrotista: “Não me venham dizer que é a mais bela idade da vida. Tudo ameaça um jovem de destruição: o amor, as ideias, o afastamento da família, o ingresso no meio dos adultos. Custa-lhe aprender o seu lugar no mundo”.
   Ter 20 anos é poder sonhar, poder errar e intuir que haverá muito tempo ainda para correções e aprendizado — é saber que o mundo, de um jeito ou de outro, conseguirá, sim, um lugarzinho para a juventude e sua inesgotável força transformadora. [...]

(Por “Da Redação”. Publicado em VEJA de 8 de janeiro de 2020. Edição
nº 2668. Adaptado.)
As palavras e expressões podem apresentar diferentes significados de acordo com o contexto em que estão inseridas. Assim sendo, identifique a seguir o significado corretamente atribuído ao destacado:
Alternativas
Q1818124 Português
Texto para responder à questão.

O poder da juventude
   Em janeiro de 1942, o escritor Mário de Andrade (1893- 1945) respondeu a uma carta que recebera de Fernando Tavares Sabino (1923-2004), a quem de chofre sugeriu que assinasse apenas Fernando Sabino. “Antes de mais nada: eu achava que os estreantes deviam pôr nos seus livros a idade que têm. Que idade tem você? Isso importa extraordinariamente nesse caso como o seu, por causa justamente das possibilidades fartas. Se você está rodeando os vinte anos, de vinte a vinte e cinco como imagino, lhe garanto que o seu caso é bem interessante, que você promete muito. E o livro, neste caso, é bom. Mas se você já tem trinta ou trinta e cinco anos, já estudou muito (você parece de fato se preocupar com a expressão linguística) e está homem-feito, não lhe posso dar aplauso que valha.” Sabino tinha 18 anos e era mais conhecido em Belo Horizonte pelas vitórias nos campeonatos de natação do que por sua disposição de mergulhar fundo na literatura. O resto é história, um encontro marcado com a boa ficção e a crônica de excelência. Que idade boa de ter, 20 anos — embora Paul Nizan, em Áden, Arábia (1931), um clássico das letras francesas do século XX, tenha alertado, um tanto derrotista: “Não me venham dizer que é a mais bela idade da vida. Tudo ameaça um jovem de destruição: o amor, as ideias, o afastamento da família, o ingresso no meio dos adultos. Custa-lhe aprender o seu lugar no mundo”.
   Ter 20 anos é poder sonhar, poder errar e intuir que haverá muito tempo ainda para correções e aprendizado — é saber que o mundo, de um jeito ou de outro, conseguirá, sim, um lugarzinho para a juventude e sua inesgotável força transformadora. [...]

(Por “Da Redação”. Publicado em VEJA de 8 de janeiro de 2020. Edição
nº 2668. Adaptado.)
Considerando-se os aspectos linguísticos e semânticos do texto, analise as afirmativas a seguir. I. A correção seria mantida caso a expressão “a uma carta” fosse substituída por “por uma carta”. II. Os dois trechos no texto delimitados pelas aspas demonstram diferentes funções para este sinal de pontuação. III. A forma verbal “recebera” promove uma localização temporal anterior à ação igualmente concluída indicada por “respondeu”. IV. A expressão “Custa-lhe” teria sua correspondência, de acordo com a adequação da norma padrão da língua, em “Custa a ele”. Estão corretas apenas as afirmativas
Alternativas
Q1818125 Português
Texto para responder à questão.

   Agudo decifrador das calamidades do presente, Byung-Chul Han é também, ele próprio, um fenômeno de nossa época. O autor dos dois livros aqui resenhados não se parece com o clássico intelectual europeu, tampouco com o acadêmico que profere seus saberes desde o púlpito de uma renomada universidade estadunidense. A sua peculiaridade, contudo, não se restringe ao exotismo de ser asiático e ter um nome impronunciável para boa parte dos ocidentais, mas se concentra sobretudo no seu estilo inconfundível e – em vários sentidos – absolutamente contemporâneo.
   [...]
   “Vivemos numa época pobre de negatividade”, eis um dos principais argumentos de “A sociedade do cansaço”. Isso não teria impedido, porém, o desenvolvimento de formas peculiares de violência, mais sutis e invisíveis, próprias de “uma sociedade permissiva e pacificada”. Assim, contrariamente ao que ocorria algum tempo atrás, essa violência da positividade que hoje impera “não é privativa, mas saturante; não excludente, mas exaustiva”. Sob lemas como o famoso “Yes, we can”, ao qual poderíamos acrescentar outros como “just do it” ou “porque eu mereço”, Byung-Chul Han parece acertar em cheio: “No lugar de proibição, mandamento ou lei, entram projeto, iniciativa e motivação”.
   Todo esse estímulo positivo, porém, cansa: “A sociedade do desempenho produz depressivos e fracassados”. O paradoxo é complicado, pois, ao acreditarmos que nos libertamos de todas as opressões que vinham de fora, vemo-nos enredados em coações autodestrutivas que são altamente eficientes, entre outros motivos “porque a vítima dessa violência imagina ser alguém livre”.
   Já em “A sociedade da transparência”, o autor arremete contra a mania de exposição que hoje também abunda, e que estaria igualmente afiliada a essa tola positividade sem sombras nem relevos. “Tudo deve tornar-se visível; o imperativo da transparência coloca em suspeita tudo o que não se submete à visibilidade”, constata. Quando a informação e a comunicação penetram por toda parte, sem deixar margem alguma ao mistério, destrói-se algo primordial para os relacionamentos humanos: a confiança. “A intensa exigência por transparência aponta precisamente para o fato de que o fundamento moral da sociedade se tornou frágil”, após o declínio de valores outrora bastante prezados como a honestidade e a sinceridade. Assim, vivemos numa “sociedade da desconfiança e ela suspeita que, em virtude do desaparecimento da confiança, agarra-se ao controle”.
(Paula Sibilia, publicado por Revista Quatro Cinco Um, nº 10, abril de 2018. Fragmento.)
Considerando o estudo que envolve as relações sintáticas estabelecidas no interior das orações, analise os comentários a seguir. I.[...] que profere seus saberes desde o púlpito [...]” O termo destacado anteriormente exerce a função de sujeito da oração em que está inserido. II. O predicado de “O autor dos dois livros aqui resenhados não se parece com o clássico intelectual europeu, […]” tem como principal expressão a ação realizada pelo sujeito da oração. III. Em “A sua peculiaridade, contudo, não se restringe ao exotismo [...]”, o sujeito da oração está indeterminado em virtude do emprego da partícula “se”, índice de indeterminação do sujeito. Está(ão) correto(s) o(s) comentário(s)
Alternativas
Q1818126 Português
Texto para responder à questão.

   Agudo decifrador das calamidades do presente, Byung-Chul Han é também, ele próprio, um fenômeno de nossa época. O autor dos dois livros aqui resenhados não se parece com o clássico intelectual europeu, tampouco com o acadêmico que profere seus saberes desde o púlpito de uma renomada universidade estadunidense. A sua peculiaridade, contudo, não se restringe ao exotismo de ser asiático e ter um nome impronunciável para boa parte dos ocidentais, mas se concentra sobretudo no seu estilo inconfundível e – em vários sentidos – absolutamente contemporâneo.
   [...]
   “Vivemos numa época pobre de negatividade”, eis um dos principais argumentos de “A sociedade do cansaço”. Isso não teria impedido, porém, o desenvolvimento de formas peculiares de violência, mais sutis e invisíveis, próprias de “uma sociedade permissiva e pacificada”. Assim, contrariamente ao que ocorria algum tempo atrás, essa violência da positividade que hoje impera “não é privativa, mas saturante; não excludente, mas exaustiva”. Sob lemas como o famoso “Yes, we can”, ao qual poderíamos acrescentar outros como “just do it” ou “porque eu mereço”, Byung-Chul Han parece acertar em cheio: “No lugar de proibição, mandamento ou lei, entram projeto, iniciativa e motivação”.
   Todo esse estímulo positivo, porém, cansa: “A sociedade do desempenho produz depressivos e fracassados”. O paradoxo é complicado, pois, ao acreditarmos que nos libertamos de todas as opressões que vinham de fora, vemo-nos enredados em coações autodestrutivas que são altamente eficientes, entre outros motivos “porque a vítima dessa violência imagina ser alguém livre”.
   Já em “A sociedade da transparência”, o autor arremete contra a mania de exposição que hoje também abunda, e que estaria igualmente afiliada a essa tola positividade sem sombras nem relevos. “Tudo deve tornar-se visível; o imperativo da transparência coloca em suspeita tudo o que não se submete à visibilidade”, constata. Quando a informação e a comunicação penetram por toda parte, sem deixar margem alguma ao mistério, destrói-se algo primordial para os relacionamentos humanos: a confiança. “A intensa exigência por transparência aponta precisamente para o fato de que o fundamento moral da sociedade se tornou frágil”, após o declínio de valores outrora bastante prezados como a honestidade e a sinceridade. Assim, vivemos numa “sociedade da desconfiança e ela suspeita que, em virtude do desaparecimento da confiança, agarra-se ao controle”.
(Paula Sibilia, publicado por Revista Quatro Cinco Um, nº 10, abril de 2018. Fragmento.)
Em “‘A sociedade do desempenho produz depressivos e fracassados’. O paradoxo é complicado, pois, ao acreditarmos que nos libertamos de todas as opressões que vinham de fora, vemo-nos enredados em coações autodestrutivas que são altamente eficientes, entre outros motivos ‘porque a vítima dessa violência imagina ser alguém livre’.” (3º§), pode-se afirmar em relação à expressão destacada que:
Alternativas
Q1818127 Português
Texto para responder à questão.

   Agudo decifrador das calamidades do presente, Byung-Chul Han é também, ele próprio, um fenômeno de nossa época. O autor dos dois livros aqui resenhados não se parece com o clássico intelectual europeu, tampouco com o acadêmico que profere seus saberes desde o púlpito de uma renomada universidade estadunidense. A sua peculiaridade, contudo, não se restringe ao exotismo de ser asiático e ter um nome impronunciável para boa parte dos ocidentais, mas se concentra sobretudo no seu estilo inconfundível e – em vários sentidos – absolutamente contemporâneo.
   [...]
   “Vivemos numa época pobre de negatividade”, eis um dos principais argumentos de “A sociedade do cansaço”. Isso não teria impedido, porém, o desenvolvimento de formas peculiares de violência, mais sutis e invisíveis, próprias de “uma sociedade permissiva e pacificada”. Assim, contrariamente ao que ocorria algum tempo atrás, essa violência da positividade que hoje impera “não é privativa, mas saturante; não excludente, mas exaustiva”. Sob lemas como o famoso “Yes, we can”, ao qual poderíamos acrescentar outros como “just do it” ou “porque eu mereço”, Byung-Chul Han parece acertar em cheio: “No lugar de proibição, mandamento ou lei, entram projeto, iniciativa e motivação”.
   Todo esse estímulo positivo, porém, cansa: “A sociedade do desempenho produz depressivos e fracassados”. O paradoxo é complicado, pois, ao acreditarmos que nos libertamos de todas as opressões que vinham de fora, vemo-nos enredados em coações autodestrutivas que são altamente eficientes, entre outros motivos “porque a vítima dessa violência imagina ser alguém livre”.
   Já em “A sociedade da transparência”, o autor arremete contra a mania de exposição que hoje também abunda, e que estaria igualmente afiliada a essa tola positividade sem sombras nem relevos. “Tudo deve tornar-se visível; o imperativo da transparência coloca em suspeita tudo o que não se submete à visibilidade”, constata. Quando a informação e a comunicação penetram por toda parte, sem deixar margem alguma ao mistério, destrói-se algo primordial para os relacionamentos humanos: a confiança. “A intensa exigência por transparência aponta precisamente para o fato de que o fundamento moral da sociedade se tornou frágil”, após o declínio de valores outrora bastante prezados como a honestidade e a sinceridade. Assim, vivemos numa “sociedade da desconfiança e ela suspeita que, em virtude do desaparecimento da confiança, agarra-se ao controle”.
(Paula Sibilia, publicado por Revista Quatro Cinco Um, nº 10, abril de 2018. Fragmento.)
O fragmento apresentado faz parte do texto de Paula Sibilia, sobre a autora: Paula Sibilia é antropóloga, ensaísta e pesquisadora argentina residente no Rio de Janeiro, dedica-se ao estudo de diversos temas culturais contemporâneos sob a perspectiva genealógica, contemplando particularmente as relações entre corpos, subjetividades, tecnologias e manifestações midiáticas ou artísticas. Também é mestre em Comunicação (UFF), doutora em Saúde Coletiva (IMS-UERJ) e em Comunicação e Cultura (ECO-UFRJ), e professora na Universidade Federal Fluminense (UFF). (Disponível em: http://www.ihu.unisinos.br/78-noticias/578000- ensaista-feroz.)
Acerca do objetivo comunicacional do texto de Paula Sibilia, pode-se afirmar que: 
Alternativas
Q1818128 Português
Texto para responder à questão.

   Agudo decifrador das calamidades do presente, Byung-Chul Han é também, ele próprio, um fenômeno de nossa época. O autor dos dois livros aqui resenhados não se parece com o clássico intelectual europeu, tampouco com o acadêmico que profere seus saberes desde o púlpito de uma renomada universidade estadunidense. A sua peculiaridade, contudo, não se restringe ao exotismo de ser asiático e ter um nome impronunciável para boa parte dos ocidentais, mas se concentra sobretudo no seu estilo inconfundível e – em vários sentidos – absolutamente contemporâneo.
   [...]
   “Vivemos numa época pobre de negatividade”, eis um dos principais argumentos de “A sociedade do cansaço”. Isso não teria impedido, porém, o desenvolvimento de formas peculiares de violência, mais sutis e invisíveis, próprias de “uma sociedade permissiva e pacificada”. Assim, contrariamente ao que ocorria algum tempo atrás, essa violência da positividade que hoje impera “não é privativa, mas saturante; não excludente, mas exaustiva”. Sob lemas como o famoso “Yes, we can”, ao qual poderíamos acrescentar outros como “just do it” ou “porque eu mereço”, Byung-Chul Han parece acertar em cheio: “No lugar de proibição, mandamento ou lei, entram projeto, iniciativa e motivação”.
   Todo esse estímulo positivo, porém, cansa: “A sociedade do desempenho produz depressivos e fracassados”. O paradoxo é complicado, pois, ao acreditarmos que nos libertamos de todas as opressões que vinham de fora, vemo-nos enredados em coações autodestrutivas que são altamente eficientes, entre outros motivos “porque a vítima dessa violência imagina ser alguém livre”.
   Já em “A sociedade da transparência”, o autor arremete contra a mania de exposição que hoje também abunda, e que estaria igualmente afiliada a essa tola positividade sem sombras nem relevos. “Tudo deve tornar-se visível; o imperativo da transparência coloca em suspeita tudo o que não se submete à visibilidade”, constata. Quando a informação e a comunicação penetram por toda parte, sem deixar margem alguma ao mistério, destrói-se algo primordial para os relacionamentos humanos: a confiança. “A intensa exigência por transparência aponta precisamente para o fato de que o fundamento moral da sociedade se tornou frágil”, após o declínio de valores outrora bastante prezados como a honestidade e a sinceridade. Assim, vivemos numa “sociedade da desconfiança e ela suspeita que, em virtude do desaparecimento da confiança, agarra-se ao controle”.
(Paula Sibilia, publicado por Revista Quatro Cinco Um, nº 10, abril de 2018. Fragmento.)

Observe a charge a seguir.

Imagem associada para resolução da questão

(Disponível em: https://www.otempo.com.br/charges/charge-o-tempo04-07-2019-1.2204499.)

Estabelecendo um paralelo com o texto apresentado, pode- -se afirmar que a charge apresentada:

Alternativas
Q1818129 Geografia
Além da erosão dos solos, a agricultura trouxe outro grave problema para o meio ambiente. As técnicas agrícolas modernas ainda fazem uso de vários produtos que, se por um lado facilitam a tarefa do homem do campo, por outro agridem bastante a natureza. Considerando as atividades que provocam contaminação dos solos em áreas agrícolas, analise as afirmativas a seguir. I. Os agrotóxicos causam sérios danos à saúde dos trabalhadores rurais, que estão em contato direto com eles, e às pessoas que consomem alimentos tratados com tais produtos. II. As águas das chuvas carregam os agrotóxicos usados nas plantações, contaminando os lençóis freáticos e os rios. III. Desde 2008, o Brasil é o maior consumidor de agrotóxico do mundo, tendo ultrapassado os Estados Unidos. IV. O uso excessivo de pesticidas não implica nas alterações de resistência das pragas. Estão corretas as afirmativas
Alternativas
Q1818130 Geografia
O petróleo é a fonte de energia mais utilizada no mundo. As maiores reservas e a maior produção mundial de petróleo, assim como o carvão mineral, estão localizadas no hemisfério Norte. Das regiões produtoras relacionadas, qual apresenta a maior produção de petróleo?
Alternativas
Q1818132 Geografia
Analise o quadro a seguir que trata de fontes de energia no Brasil.  Imagem associada para resolução da questão
A relação correta considerando as informações anteriores é:
Alternativas
Q1818134 Geografia
Em 1997, o Governo Federal instituiu a Política Nacional dos Recursos Hídricos e criou o Sistema Nacional de Gerenciamento dos Recursos Hídricos. Em 2000, foi criada uma determinada agência para implementar e coordenar a gestão compartilhada, assim como a integrar os recursos hídricos e regular o acesso à água. Trata-se da agência:
Alternativas
Q1818135 Conhecimentos Gerais
Os países latino-americanos possuem em comum algumas características socioeconômicas que precisam ser superadas para melhorar o nível de desenvolvimento da população. São considerados problemas socioeconômicos enfrentados de forma geral pelos países da América Latina:
I. Os países que integram a América Latina possuem semelhanças quanto à condição de subdesenvolvimento, tais como economia fragilizada e atrasada, problemas sociais e políticos. II. São identificadas duas formas de produção: uma destinada ao mercado interno (monocultura) e outra direcionada ao abastecimento externo (policultura). III. Os países latinos são grandes importadores de produtos primários. Além disso, tiveram uma industrialização pioneira em relação às nações desenvolvidas, motivo que fez com que a América Latina se tornasse independente. IV.A pecuária nos países da América Latina apresenta lugar de destaque, sendo uma atividade praticada de forma semi-intensiva. Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)
Alternativas
Q1818136 Geografia
A intensa e acelerada urbanização brasileira resultou em sérios problemas sociais urbanos. Sobre os problemas das cidades brasileiras, analise as afirmativas a seguir. I. Diminuição do número de comunidades carentes (favelas e cortiços), principalmente nas grandes metrópoles brasileiras como Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte. II. Falta de infraestrutura acompanhada do crescimento de comunidades carentes, principalmente em áreas periféricas da cidade, gerando segregação espacial. III. Problemas sociais como a fome, a miséria e o desemprego que, por sua vez, intensificaram o problema da violência urbana. IV. A redução do custo de vida, principalmente nas grandes metrópoles, que foi proporcionada de forma ampla devido à melhoria das condições de vida. NÃO traduzem problemas sociais urbanos da população brasileira
Alternativas
Q1818137 Conhecimentos Gerais
O Banco Mundial prefere utilizar como critério, inclusive para direcionar os seus projetos contra a pobreza, a renda per capita anual do país, dividindo-os em quatro grupos: 1. De baixa renda: menos de 1.005 dólares per capita; 2. De renda média-baixa: entre 1.006 dólares a 3.975 dólares; 3. De renda média-alta: entre 3.976 dólares e 12.275 dólares; 4. De renda alta: com mais de 12.275 dólares. Dos países relacionados, assinale aquele que apresenta renda média alta.
Alternativas
Q1818138 Conhecimentos Gerais
Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), o trabalho infantil está em queda no Brasil; no entanto, há, ainda, mais de três milhões de trabalhadores na faixa etária entre 5 e 17 anos. Considerando as áreas relacionadas, assinale a que mais emprega menores.
Alternativas
Respostas
1: A
2: C
3: A
4: B
5: A
6: C
7: B
8: C
9: B
10: A
11: C
12: C
13: C
14: B
15: C
16: B
17: D
18: B
19: C
20: C