Questões de Concurso Público Prefeitura de Formiga - MG 2020 para Eletricista

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Q1815729 Português
Chuchu

    Joanita, em sua última carta escrita de Haia: “Mas que saudades de chuchu com molho branco”.
    Eu sei que toda gente despreza o chuchu, a coisa mais bestinha que Deus pôs no mundo, cucurbitácea reles que medra em qualquer beirada de quintal. Não tenho também nenhuma ternura especial pelo chuchu, mas já reparei que há uma certa injustiça em considerar insípido um prato que é insípido só porque raras são as cozinheiras que sabem prepará-lo.
    Sei ainda que os médicos nutricionistas banem o chuchu de todas as suas dietas, dizem que o chuchu não vale nada, é uma mistura de água e celulose, desprovida de qualquer vitamina ou sal. O chuchu é meu eterno pomo da discórdia com meu querido amigo Dr. Rui Coutinho. Quando ele desfaz do chuchu em minha presença, salto logo em defesa do humilde caxixe. Argumento assim: “Antigamente, antes da descoberta das vitaminas, se dizia o mesmo da alface, mas o sabor da planta, a boniteza de sua folha verdinha, ou talvez o instinto secreto da espécie sempre levaram o homem a comer a aristocrática Lactuca sativa. Um dia se descobriu que a alface é rica em vitamina A, cálcio e ferro. Então a alface deixou de ser água e celulose, e entrou nos menus autorizados e recomendados pelos nutricionistas.
    Quem me dirá que um dia, próximo ou distante, não se descobrirá no chuchu um elemento novo, indispensável à economia orgânica? O que me parece inexplicável é que os brasileiros persistamos em comer sem quase nenhum deleite essa coisinha verde e mole que se derrete na boca sem deixar vontade de repetir a dose.”
    Rui Coutinho sorri cético.
    Enquanto isso, na Holanda, Joanita, podendo comer os pratos mais saborosos do mundo, tem saudade é de chuchu com molho branco. Que desforra para o chuchu!
(BANDEIRA, Manuel. IN: Quadrante. 2ed. Rio de Janeiro: Ed. Do Autor, 1963.)
Ao se referir ao chuchu, o autor menciona “cucurbitácea reles”. Podemos afirmar que a expressão diz respeito ao:
Alternativas
Q1815744 Matemática
Em uma festa de fim de ano, 5 irmãos: Amanda, Bernardo, Caio, Daniel e Elaine, resolveram brincar de amigo-oculto. Sabe-se que cada um deles sorteou apenas um nome, não houve nomes repetidos e nenhum deles sorteou o seu próprio nome. Considere que:
• Amanda sorteou Bernardo; • Bernardo sorteou ou Caio ou Daniel; • Daniel não sorteou Elaine; e, • Elaine sorteou Amanda.
Qual foi o nome que Caio sorteou?
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Q1815745 Raciocínio Lógico
O pagamento do décimo terceiro salário, gratificação paga em dezembro, nem sempre corresponde a um salário completo. Isso porque a gratificação se refere à fração trabalhada naquele ano. De acordo com a legislação vigente deve-se calcular 1/12 do salário do mês de dezembro e multiplicar pela quantidade de meses trabalhados naquele ano. Considere que um funcionário começou a trabalhar em uma empresa no dia 01 de março, com um salário fixo de R$ 2.400,00. Qual deverá ser o valor do primeiro décimo terceiro salário desse funcionário?
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Q1815746 Raciocínio Lógico
O visitante de um zoológico percebeu que em um determinado trecho há cinco jaulas numeradas de 1 a 5. Na jaula de número 1 tem um babuíno; na de número 2 tem uma cobra; a jaula de número 3 está vazia para reforma; a jaula número 4 tem um elefante; e, a jaula número 5 tem um flamingo. Considerando que o zoológico distribui os animais seguindo uma sequência lógica, qual animal, dentre as opções relacionadas, deve pertencer à jaula de número 3?
Alternativas
Q1815747 Raciocínio Lógico
Em um roteiro de viagem, uma família que deseja ir de uma cidade A para uma cidade F passará por 4 cidades: B, C, D e E, até chegar ao seu destino, a cidade F. A rodovia, que é uma linha reta, corta todas as cidades de modo que a:
• cidade A está a 50 km da cidade B; • cidade B está a 60 km da cidade D; • cidade C está a 40 km da cidade D; • cidade D está a 70 km da cidade E; • cidade C está a 150 km da cidade F.
Neste caso, podemos afirmar que a distância entre a cidade A e a cidade F é de:
Alternativas
Q1815748 Raciocínio Lógico
Observe a sequência lógica.
Imagem associada para resolução da questão

Dentre as alternativas relacionadas, assinale a que melhor se enquadra na sequência lógica apresentada anteriormente.
Alternativas
Q1815749 Conhecimentos Gerais
“Minha terra tem palmeiras, Onde canta o sabiá; As aves, que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas, Nossas várzeas têm mais flores, Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida mais amores.”
Nesta obra icônica, o poeta maranhense expressa todo o seu amor pelos pequenos e intensos valores naturais brasileiros, enquanto esteve ausente do país (estudava em Portugal). O poema tem como autor:
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Q1815750 História
“O islamismo é uma religião surgida na Península Arábica por meio de Muhammad (conhecido em português como Maomé) que se expandiu rapidamente pelo mundo durante a _____________, chegando a ocupar quase que inteiramente a Península Ibérica.” Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior.
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Q1815751 História
O Feudalismo foi um modo de organização social e político que surgiu na Europa, após a queda do Império Romano do Ocidente, permanecendo durante toda a Idade Média (século X ao século XV da História). Em relação às características do Feudalismo, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) O clero era responsável por rezar e exercia uma grande influência política sobre as pessoas daquela época. Os nobres também eram chamados de senhores feudais; eles negociavam com o rei (trabalhavam no exército em troca de terras). ( ) O comércio era forte, sendo a base da economia feudal. As indústrias estavam em expansão, tornando a mão de obra agrária cada vez mais escassa. ( ) O feudo se dividia em três partes: a propriedade individual do senhor, o manso servil e o manso comunal. ( ) Eram considerados alguns dos principais tributos e impostos da época: capitação (pagamento por cada membro da família), dízimo e corveia (trabalho nas terras dos senhores durante alguns dias na semana).
A sequência está correta em
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Q1815753 Atualidades
“Para resolver a escassez de proteína animal provocada pela peste suína africana que atingiu o país, a ___________ tem beneficiado toda a cadeia de carne bovina do Brasil, ocasionando o aumento dos preços e lucros para pecuaristas e frigoríficos.” Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior
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Q1815754 Geografia
A produção de açúcar do centro-sul do Brasil na segunda quinzena de outubro somou 1,51 milhão de toneladas, alta de 57,8% ante o mesmo período do ano passado, ainda que o setor esteja destinando grande parte de sua produção de cana para atender às vendas de:
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Q1815755 Conhecimentos Gerais
O Imposto de Renda é um tributo cobrado anualmente pelo governo federal sobre os ganhos de pessoas e de empresas. Seu valor é pago de acordo com os rendimentos declarados, de forma que os cidadãos com renda maior pagam mais impostos, enquanto aqueles com renda menor pagam menos. São obrigados a declarar o Imposto de Renda os contribuintes que receberam rendimentos tributáveis (como salários e aluguéis), cuja soma anual foi superior a:
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Q1815756 História e Geografia de Estados e Municípios
“A economia de Minas Gerais tem como característica principal a atividade mineradora, sendo o principal estado do país nesse setor. Está localizada em ___________ uma das três minas de Nióbio existentes em todo o mundo, com uma duração estimada de 400 anos, desde que mantidos os níveis atuais de extração.” Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior.
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Q1815757 Conhecimentos Gerais
As cidades históricas de Minas Gerais são joias arquitetônicas que ajudam a contar a história do Brasil. Várias delas são tombadas pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), e algumas consideradas até mesmo Patrimônio Mundial da Humanidade. São consideradas cidades históricas de Minas Gerais, EXCETO:
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Q1816175 Português

Chuchu

 

    Joanita, em sua última carta escrita de Haia: “Mas que saudades de chuchu com molho branco”.

    Eu sei que toda gente despreza o chuchu, a coisa mais bestinha que Deus pôs no mundo, cucurbitácea reles que medra em qualquer beirada de quintal. Não tenho também nenhuma ternura especial pelo chuchu, mas já reparei que há uma certa injustiça em considerar insípido um prato que é insípido só porque raras são as cozinheiras que sabem prepará-lo.

    Sei ainda que os médicos nutricionistas banem o chuchu de todas as suas dietas, dizem que o chuchu não vale nada, é uma mistura de água e celulose, desprovida de qualquer vitamina ou sal. O chuchu é meu eterno pomo da discórdia com meu querido amigo Dr. Rui Coutinho. Quando ele desfaz do chuchu em minha presença, salto logo em defesa do humilde caxixe. Argumento assim: “Antigamente, antes da descoberta das vitaminas, se dizia o mesmo da alface, mas o sabor da planta, a boniteza de sua folha verdinha, ou talvez o instinto secreto da espécie sempre levaram o homem a comer a aristocrática Lactuca sativa. Um dia se descobriu que a alface é rica em vitamina A, cálcio e ferro. Então a alface deixou de ser água e celulose, e entrou nos menus autorizados e recomendados pelos nutricionistas.

    Quem me dirá que um dia, próximo ou distante, não se descobrirá no chuchu um elemento novo, indispensável à economia orgânica? O que me parece inexplicável é que os brasileiros persistamos em comer sem quase nenhum deleite essa coisinha verde e mole que se derrete na boca sem deixar vontade de repetir a dose.”

    Rui Coutinho sorri cético.

    Enquanto isso, na Holanda, Joanita, podendo comer os pratos mais saborosos do mundo, tem saudade é de chuchu com molho branco. Que desforra para o chuchu!

(BANDEIRA, Manuel. IN: Quadrante. 2ed. Rio de Janeiro: Ed. Do Autor, 1963.)

Há ERRO de grafia em:
Alternativas
Q1816176 Português

Chuchu

 

    Joanita, em sua última carta escrita de Haia: “Mas que saudades de chuchu com molho branco”.

    Eu sei que toda gente despreza o chuchu, a coisa mais bestinha que Deus pôs no mundo, cucurbitácea reles que medra em qualquer beirada de quintal. Não tenho também nenhuma ternura especial pelo chuchu, mas já reparei que há uma certa injustiça em considerar insípido um prato que é insípido só porque raras são as cozinheiras que sabem prepará-lo.

    Sei ainda que os médicos nutricionistas banem o chuchu de todas as suas dietas, dizem que o chuchu não vale nada, é uma mistura de água e celulose, desprovida de qualquer vitamina ou sal. O chuchu é meu eterno pomo da discórdia com meu querido amigo Dr. Rui Coutinho. Quando ele desfaz do chuchu em minha presença, salto logo em defesa do humilde caxixe. Argumento assim: “Antigamente, antes da descoberta das vitaminas, se dizia o mesmo da alface, mas o sabor da planta, a boniteza de sua folha verdinha, ou talvez o instinto secreto da espécie sempre levaram o homem a comer a aristocrática Lactuca sativa. Um dia se descobriu que a alface é rica em vitamina A, cálcio e ferro. Então a alface deixou de ser água e celulose, e entrou nos menus autorizados e recomendados pelos nutricionistas.

    Quem me dirá que um dia, próximo ou distante, não se descobrirá no chuchu um elemento novo, indispensável à economia orgânica? O que me parece inexplicável é que os brasileiros persistamos em comer sem quase nenhum deleite essa coisinha verde e mole que se derrete na boca sem deixar vontade de repetir a dose.”

    Rui Coutinho sorri cético.

    Enquanto isso, na Holanda, Joanita, podendo comer os pratos mais saborosos do mundo, tem saudade é de chuchu com molho branco. Que desforra para o chuchu!

(BANDEIRA, Manuel. IN: Quadrante. 2ed. Rio de Janeiro: Ed. Do Autor, 1963.)

No trecho “Rui Coutinho sorri cético.” (5º§), a expressão “cético” significa:
Alternativas
Q1816177 Português

Chuchu

 

    Joanita, em sua última carta escrita de Haia: “Mas que saudades de chuchu com molho branco”.

    Eu sei que toda gente despreza o chuchu, a coisa mais bestinha que Deus pôs no mundo, cucurbitácea reles que medra em qualquer beirada de quintal. Não tenho também nenhuma ternura especial pelo chuchu, mas já reparei que há uma certa injustiça em considerar insípido um prato que é insípido só porque raras são as cozinheiras que sabem prepará-lo.

    Sei ainda que os médicos nutricionistas banem o chuchu de todas as suas dietas, dizem que o chuchu não vale nada, é uma mistura de água e celulose, desprovida de qualquer vitamina ou sal. O chuchu é meu eterno pomo da discórdia com meu querido amigo Dr. Rui Coutinho. Quando ele desfaz do chuchu em minha presença, salto logo em defesa do humilde caxixe. Argumento assim: “Antigamente, antes da descoberta das vitaminas, se dizia o mesmo da alface, mas o sabor da planta, a boniteza de sua folha verdinha, ou talvez o instinto secreto da espécie sempre levaram o homem a comer a aristocrática Lactuca sativa. Um dia se descobriu que a alface é rica em vitamina A, cálcio e ferro. Então a alface deixou de ser água e celulose, e entrou nos menus autorizados e recomendados pelos nutricionistas.

    Quem me dirá que um dia, próximo ou distante, não se descobrirá no chuchu um elemento novo, indispensável à economia orgânica? O que me parece inexplicável é que os brasileiros persistamos em comer sem quase nenhum deleite essa coisinha verde e mole que se derrete na boca sem deixar vontade de repetir a dose.”

    Rui Coutinho sorri cético.

    Enquanto isso, na Holanda, Joanita, podendo comer os pratos mais saborosos do mundo, tem saudade é de chuchu com molho branco. Que desforra para o chuchu!

(BANDEIRA, Manuel. IN: Quadrante. 2ed. Rio de Janeiro: Ed. Do Autor, 1963.)

Em “Quem me dirá que um dia, próximo ou distante, não se descobrirá no chuchu um elemento novo, indispensável à economia orgânica?” (4º§), o ponto de interrogação foi empregado para indicar:
Alternativas
Q1816178 Português

Chuchu

 

    Joanita, em sua última carta escrita de Haia: “Mas que saudades de chuchu com molho branco”.

    Eu sei que toda gente despreza o chuchu, a coisa mais bestinha que Deus pôs no mundo, cucurbitácea reles que medra em qualquer beirada de quintal. Não tenho também nenhuma ternura especial pelo chuchu, mas já reparei que há uma certa injustiça em considerar insípido um prato que é insípido só porque raras são as cozinheiras que sabem prepará-lo.

    Sei ainda que os médicos nutricionistas banem o chuchu de todas as suas dietas, dizem que o chuchu não vale nada, é uma mistura de água e celulose, desprovida de qualquer vitamina ou sal. O chuchu é meu eterno pomo da discórdia com meu querido amigo Dr. Rui Coutinho. Quando ele desfaz do chuchu em minha presença, salto logo em defesa do humilde caxixe. Argumento assim: “Antigamente, antes da descoberta das vitaminas, se dizia o mesmo da alface, mas o sabor da planta, a boniteza de sua folha verdinha, ou talvez o instinto secreto da espécie sempre levaram o homem a comer a aristocrática Lactuca sativa. Um dia se descobriu que a alface é rica em vitamina A, cálcio e ferro. Então a alface deixou de ser água e celulose, e entrou nos menus autorizados e recomendados pelos nutricionistas.

    Quem me dirá que um dia, próximo ou distante, não se descobrirá no chuchu um elemento novo, indispensável à economia orgânica? O que me parece inexplicável é que os brasileiros persistamos em comer sem quase nenhum deleite essa coisinha verde e mole que se derrete na boca sem deixar vontade de repetir a dose.”

    Rui Coutinho sorri cético.

    Enquanto isso, na Holanda, Joanita, podendo comer os pratos mais saborosos do mundo, tem saudade é de chuchu com molho branco. Que desforra para o chuchu!

(BANDEIRA, Manuel. IN: Quadrante. 2ed. Rio de Janeiro: Ed. Do Autor, 1963.)

Ao afirmar “Quando ele desfaz do chuchu em minha presença, salto logo em defesa do humilde caxixe.” (3º§), a palavra destacada se refere a:
Alternativas
Q1816179 Português

Chuchu

 

    Joanita, em sua última carta escrita de Haia: “Mas que saudades de chuchu com molho branco”.

    Eu sei que toda gente despreza o chuchu, a coisa mais bestinha que Deus pôs no mundo, cucurbitácea reles que medra em qualquer beirada de quintal. Não tenho também nenhuma ternura especial pelo chuchu, mas já reparei que há uma certa injustiça em considerar insípido um prato que é insípido só porque raras são as cozinheiras que sabem prepará-lo.

    Sei ainda que os médicos nutricionistas banem o chuchu de todas as suas dietas, dizem que o chuchu não vale nada, é uma mistura de água e celulose, desprovida de qualquer vitamina ou sal. O chuchu é meu eterno pomo da discórdia com meu querido amigo Dr. Rui Coutinho. Quando ele desfaz do chuchu em minha presença, salto logo em defesa do humilde caxixe. Argumento assim: “Antigamente, antes da descoberta das vitaminas, se dizia o mesmo da alface, mas o sabor da planta, a boniteza de sua folha verdinha, ou talvez o instinto secreto da espécie sempre levaram o homem a comer a aristocrática Lactuca sativa. Um dia se descobriu que a alface é rica em vitamina A, cálcio e ferro. Então a alface deixou de ser água e celulose, e entrou nos menus autorizados e recomendados pelos nutricionistas.

    Quem me dirá que um dia, próximo ou distante, não se descobrirá no chuchu um elemento novo, indispensável à economia orgânica? O que me parece inexplicável é que os brasileiros persistamos em comer sem quase nenhum deleite essa coisinha verde e mole que se derrete na boca sem deixar vontade de repetir a dose.”

    Rui Coutinho sorri cético.

    Enquanto isso, na Holanda, Joanita, podendo comer os pratos mais saborosos do mundo, tem saudade é de chuchu com molho branco. Que desforra para o chuchu!

(BANDEIRA, Manuel. IN: Quadrante. 2ed. Rio de Janeiro: Ed. Do Autor, 1963.)

“Joanita, em sua última carta escrita de Haia (...)” (1º§) O antônimo da palavra assinalada anteriormente é:
Alternativas
Q1816180 Português

Chuchu

 

    Joanita, em sua última carta escrita de Haia: “Mas que saudades de chuchu com molho branco”.

    Eu sei que toda gente despreza o chuchu, a coisa mais bestinha que Deus pôs no mundo, cucurbitácea reles que medra em qualquer beirada de quintal. Não tenho também nenhuma ternura especial pelo chuchu, mas já reparei que há uma certa injustiça em considerar insípido um prato que é insípido só porque raras são as cozinheiras que sabem prepará-lo.

    Sei ainda que os médicos nutricionistas banem o chuchu de todas as suas dietas, dizem que o chuchu não vale nada, é uma mistura de água e celulose, desprovida de qualquer vitamina ou sal. O chuchu é meu eterno pomo da discórdia com meu querido amigo Dr. Rui Coutinho. Quando ele desfaz do chuchu em minha presença, salto logo em defesa do humilde caxixe. Argumento assim: “Antigamente, antes da descoberta das vitaminas, se dizia o mesmo da alface, mas o sabor da planta, a boniteza de sua folha verdinha, ou talvez o instinto secreto da espécie sempre levaram o homem a comer a aristocrática Lactuca sativa. Um dia se descobriu que a alface é rica em vitamina A, cálcio e ferro. Então a alface deixou de ser água e celulose, e entrou nos menus autorizados e recomendados pelos nutricionistas.

    Quem me dirá que um dia, próximo ou distante, não se descobrirá no chuchu um elemento novo, indispensável à economia orgânica? O que me parece inexplicável é que os brasileiros persistamos em comer sem quase nenhum deleite essa coisinha verde e mole que se derrete na boca sem deixar vontade de repetir a dose.”

    Rui Coutinho sorri cético.

    Enquanto isso, na Holanda, Joanita, podendo comer os pratos mais saborosos do mundo, tem saudade é de chuchu com molho branco. Que desforra para o chuchu!

(BANDEIRA, Manuel. IN: Quadrante. 2ed. Rio de Janeiro: Ed. Do Autor, 1963.)

As seguintes palavras transcritas do texto foram acentuadas pelo mesmo motivo, EXCETO:
Alternativas
Respostas
1: A
2: A
3: B
4: D
5: A
6: C
7: A
8: A
9: A
10: A
11: A
12: D
13: A
14: D
15: C
16: B
17: C
18: C
19: D
20: D