Questões de Concurso Público Prefeitura de Jequié - BA 2023 para Facilitador de Oficinas de Música - SEDES
Foram encontradas 20 questões
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Jequié - BA
Provas:
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Jequié - BA - Facilitador de Oficinas de Música - SEDES
|
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Jequié - BA - Facilitador de Oficinas de Manicure - SEDES |
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Jequié - BA - Facilitador de Oficinas de Teatro - SEDES |
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Jequié - BA - Facilitador de Oficinas de Reciclagem - SEDES |
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Jequié - BA - Facilitador de Oficinas de Dança |
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Q2264238
Português
Texto associado
Tuim criado no dedo
João-de-barro é um bicho bobo que ninguém pega, embora goste de ficar perto da gente, mas de dentro daquela
casa de João-de-barro vinha uma espécie de choro, um chorinho fazendo tuim, tuim, tuim…
A casa estava num galho alto, mas um menino subiu até
perto, depois com uma vara de bambu conseguiu tirar a casa
sem quebrar e veio baixando até o outro menino apanhar.
Dentro, naquele quartinho que fica bem escondido depois do
corredor de entrada para o vento não incomodar, havia três
filhotes, não de João-de-barro, mas de tuim.
Você conhece, não? De todos esses periquitinhos que
tem no Brasil, tuim é capaz de ser menor. Tem bico redondo
e rabo curto e é todo verde, mas o macho tem umas penas
azuis para enfeitar. Três filhotes, um mais feio que o outro,
ainda sem penas, os três chorando.
O menino levou-os para casa, inventou comidinhas para
eles, um morreu, outro morreu, ficou um. Geralmente se cria
em casa é casal de tuim, especialmente para se apreciar o namorinho deles.
Mas aquele tuim macho foi criado sozinho e, como se diz
na roça, criado no dedo. Passava o dia solto, esvoaçando em
volta da casa da fazenda, comendo sementinhas de imbaúba.
Mas o pai disse: “menino, você está criando muito amor
a esse bicho, quero avisar: tuim é acostumado a viver em
bando. Esse bichinho se acostuma assim, toda tarde vem procurar sua gaiola para dormir, mas no dia que passar pela fazenda um bando de tuins, adeus. Ou você prende o tuim ou
ele vai embora com os outros, mesmo ele estando preso e ouvindo o bando passar, está arriscado ele morrer de tristeza”.
Aquilo encheu de medo o coração do menino. Soltar um
pouquinho no quintal não devia ser perigo, desde que ficasse
perto, se ele quisesse voar para longe era só chamar, que voltava, mas uma vez não voltou.
Teve uma ideia, foi ao armazém de “seu” Perrota: “tem
gaiola para vender?” Disseram que tinha. “Venderam alguma
gaiola hoje?” Tinham vendido uma para uma casa ali perto.
Foi lá, chorando, disse ao dono da casa: “se não prenderam o meu tuim então por que o senhor comprou gaiola
hoje?”
O homem acabou confessando que tinha aparecido um
periquitinho verde sim, de rabo curto, não sabia que chamava
tuim. Ofereceu comprar, o filho dele gostara tanto, ia ficar desapontado quando voltasse da escola e não achasse mais o
bichinho. “Não senhor, o tuim é meu, foi criado por mim.”
Voltou para casa com o tuim no dedo.
Pegou uma tesoura: era triste, era uma judiação, mas era
preciso, cortou as asinhas, assim o bichinho poderia andar
solto no quintal, e nunca mais fugiria.
Depois foi dentro de casa para fazer uma coisa que estava precisando fazer, e, quando voltou para dar comida a seu tuim, viu só algumas penas verdes e as manchas de sangue no
cimento. Subiu num caixote para olhar por cima do muro, e
ainda viu o vulto de um gato ruivo que sumia.
Acabou-se a triste história do tuim.
(BRAGA, Rubem. Livro “Ai de ti, Copacabana”. Rio de Janeiro: Record,
2010. Adaptado.)
Após a leitura do texto, assinale a afirmativa correta.
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Jequié - BA
Provas:
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|
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Jequié - BA - Facilitador de Oficinas de Manicure - SEDES |
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Jequié - BA - Facilitador de Oficinas de Teatro - SEDES |
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Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Jequié - BA - Facilitador de Oficinas de Dança |
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Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Jequié - BA - Orientador Social - SEDES |
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Jequié - BA - Entrevistador - SEDES |
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Jequié - BA - Motorista A/B - SEDES |
Q2264239
Português
Texto associado
Tuim criado no dedo
João-de-barro é um bicho bobo que ninguém pega, embora goste de ficar perto da gente, mas de dentro daquela
casa de João-de-barro vinha uma espécie de choro, um chorinho fazendo tuim, tuim, tuim…
A casa estava num galho alto, mas um menino subiu até
perto, depois com uma vara de bambu conseguiu tirar a casa
sem quebrar e veio baixando até o outro menino apanhar.
Dentro, naquele quartinho que fica bem escondido depois do
corredor de entrada para o vento não incomodar, havia três
filhotes, não de João-de-barro, mas de tuim.
Você conhece, não? De todos esses periquitinhos que
tem no Brasil, tuim é capaz de ser menor. Tem bico redondo
e rabo curto e é todo verde, mas o macho tem umas penas
azuis para enfeitar. Três filhotes, um mais feio que o outro,
ainda sem penas, os três chorando.
O menino levou-os para casa, inventou comidinhas para
eles, um morreu, outro morreu, ficou um. Geralmente se cria
em casa é casal de tuim, especialmente para se apreciar o namorinho deles.
Mas aquele tuim macho foi criado sozinho e, como se diz
na roça, criado no dedo. Passava o dia solto, esvoaçando em
volta da casa da fazenda, comendo sementinhas de imbaúba.
Mas o pai disse: “menino, você está criando muito amor
a esse bicho, quero avisar: tuim é acostumado a viver em
bando. Esse bichinho se acostuma assim, toda tarde vem procurar sua gaiola para dormir, mas no dia que passar pela fazenda um bando de tuins, adeus. Ou você prende o tuim ou
ele vai embora com os outros, mesmo ele estando preso e ouvindo o bando passar, está arriscado ele morrer de tristeza”.
Aquilo encheu de medo o coração do menino. Soltar um
pouquinho no quintal não devia ser perigo, desde que ficasse
perto, se ele quisesse voar para longe era só chamar, que voltava, mas uma vez não voltou.
Teve uma ideia, foi ao armazém de “seu” Perrota: “tem
gaiola para vender?” Disseram que tinha. “Venderam alguma
gaiola hoje?” Tinham vendido uma para uma casa ali perto.
Foi lá, chorando, disse ao dono da casa: “se não prenderam o meu tuim então por que o senhor comprou gaiola
hoje?”
O homem acabou confessando que tinha aparecido um
periquitinho verde sim, de rabo curto, não sabia que chamava
tuim. Ofereceu comprar, o filho dele gostara tanto, ia ficar desapontado quando voltasse da escola e não achasse mais o
bichinho. “Não senhor, o tuim é meu, foi criado por mim.”
Voltou para casa com o tuim no dedo.
Pegou uma tesoura: era triste, era uma judiação, mas era
preciso, cortou as asinhas, assim o bichinho poderia andar
solto no quintal, e nunca mais fugiria.
Depois foi dentro de casa para fazer uma coisa que estava precisando fazer, e, quando voltou para dar comida a seu tuim, viu só algumas penas verdes e as manchas de sangue no
cimento. Subiu num caixote para olhar por cima do muro, e
ainda viu o vulto de um gato ruivo que sumia.
Acabou-se a triste história do tuim.
(BRAGA, Rubem. Livro “Ai de ti, Copacabana”. Rio de Janeiro: Record,
2010. Adaptado.)
Considerem-se as orações que dão início ao texto: “João-de-barro é um bicho bobo que ninguém pega, embora
goste de ficar perto da gente, [...]” (1º§). Uma opção de reescrita que se mantém fiel ao contexto original e não promove alteração de sentido ao trecho se dá em:
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Jequié - BA
Provas:
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Jequié - BA - Facilitador de Oficinas de Música - SEDES
|
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Jequié - BA - Facilitador de Oficinas de Manicure - SEDES |
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Jequié - BA - Facilitador de Oficinas de Teatro - SEDES |
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Jequié - BA - Facilitador de Oficinas de Reciclagem - SEDES |
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Jequié - BA - Facilitador de Oficinas de Dança |
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Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Jequié - BA - Motorista A/B - SEDES |
Q2264240
Português
Texto associado
Tuim criado no dedo
João-de-barro é um bicho bobo que ninguém pega, embora goste de ficar perto da gente, mas de dentro daquela
casa de João-de-barro vinha uma espécie de choro, um chorinho fazendo tuim, tuim, tuim…
A casa estava num galho alto, mas um menino subiu até
perto, depois com uma vara de bambu conseguiu tirar a casa
sem quebrar e veio baixando até o outro menino apanhar.
Dentro, naquele quartinho que fica bem escondido depois do
corredor de entrada para o vento não incomodar, havia três
filhotes, não de João-de-barro, mas de tuim.
Você conhece, não? De todos esses periquitinhos que
tem no Brasil, tuim é capaz de ser menor. Tem bico redondo
e rabo curto e é todo verde, mas o macho tem umas penas
azuis para enfeitar. Três filhotes, um mais feio que o outro,
ainda sem penas, os três chorando.
O menino levou-os para casa, inventou comidinhas para
eles, um morreu, outro morreu, ficou um. Geralmente se cria
em casa é casal de tuim, especialmente para se apreciar o namorinho deles.
Mas aquele tuim macho foi criado sozinho e, como se diz
na roça, criado no dedo. Passava o dia solto, esvoaçando em
volta da casa da fazenda, comendo sementinhas de imbaúba.
Mas o pai disse: “menino, você está criando muito amor
a esse bicho, quero avisar: tuim é acostumado a viver em
bando. Esse bichinho se acostuma assim, toda tarde vem procurar sua gaiola para dormir, mas no dia que passar pela fazenda um bando de tuins, adeus. Ou você prende o tuim ou
ele vai embora com os outros, mesmo ele estando preso e ouvindo o bando passar, está arriscado ele morrer de tristeza”.
Aquilo encheu de medo o coração do menino. Soltar um
pouquinho no quintal não devia ser perigo, desde que ficasse
perto, se ele quisesse voar para longe era só chamar, que voltava, mas uma vez não voltou.
Teve uma ideia, foi ao armazém de “seu” Perrota: “tem
gaiola para vender?” Disseram que tinha. “Venderam alguma
gaiola hoje?” Tinham vendido uma para uma casa ali perto.
Foi lá, chorando, disse ao dono da casa: “se não prenderam o meu tuim então por que o senhor comprou gaiola
hoje?”
O homem acabou confessando que tinha aparecido um
periquitinho verde sim, de rabo curto, não sabia que chamava
tuim. Ofereceu comprar, o filho dele gostara tanto, ia ficar desapontado quando voltasse da escola e não achasse mais o
bichinho. “Não senhor, o tuim é meu, foi criado por mim.”
Voltou para casa com o tuim no dedo.
Pegou uma tesoura: era triste, era uma judiação, mas era
preciso, cortou as asinhas, assim o bichinho poderia andar
solto no quintal, e nunca mais fugiria.
Depois foi dentro de casa para fazer uma coisa que estava precisando fazer, e, quando voltou para dar comida a seu tuim, viu só algumas penas verdes e as manchas de sangue no
cimento. Subiu num caixote para olhar por cima do muro, e
ainda viu o vulto de um gato ruivo que sumia.
Acabou-se a triste história do tuim.
(BRAGA, Rubem. Livro “Ai de ti, Copacabana”. Rio de Janeiro: Record,
2010. Adaptado.)
Considere o início do 8º§: Teve uma ideia, foi ao armazém
de “seu” Perrota: “tem gaiola para vender?”. No trecho, os
usos de aspas se dão por razões distintas. É correto afirmar
que elas são empregadas, respectivamente, para demarcar:
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Jequié - BA
Provas:
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Jequié - BA - Facilitador de Oficinas de Música - SEDES
|
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Q2264241
Português
Texto associado
Tuim criado no dedo
João-de-barro é um bicho bobo que ninguém pega, embora goste de ficar perto da gente, mas de dentro daquela
casa de João-de-barro vinha uma espécie de choro, um chorinho fazendo tuim, tuim, tuim…
A casa estava num galho alto, mas um menino subiu até
perto, depois com uma vara de bambu conseguiu tirar a casa
sem quebrar e veio baixando até o outro menino apanhar.
Dentro, naquele quartinho que fica bem escondido depois do
corredor de entrada para o vento não incomodar, havia três
filhotes, não de João-de-barro, mas de tuim.
Você conhece, não? De todos esses periquitinhos que
tem no Brasil, tuim é capaz de ser menor. Tem bico redondo
e rabo curto e é todo verde, mas o macho tem umas penas
azuis para enfeitar. Três filhotes, um mais feio que o outro,
ainda sem penas, os três chorando.
O menino levou-os para casa, inventou comidinhas para
eles, um morreu, outro morreu, ficou um. Geralmente se cria
em casa é casal de tuim, especialmente para se apreciar o namorinho deles.
Mas aquele tuim macho foi criado sozinho e, como se diz
na roça, criado no dedo. Passava o dia solto, esvoaçando em
volta da casa da fazenda, comendo sementinhas de imbaúba.
Mas o pai disse: “menino, você está criando muito amor
a esse bicho, quero avisar: tuim é acostumado a viver em
bando. Esse bichinho se acostuma assim, toda tarde vem procurar sua gaiola para dormir, mas no dia que passar pela fazenda um bando de tuins, adeus. Ou você prende o tuim ou
ele vai embora com os outros, mesmo ele estando preso e ouvindo o bando passar, está arriscado ele morrer de tristeza”.
Aquilo encheu de medo o coração do menino. Soltar um
pouquinho no quintal não devia ser perigo, desde que ficasse
perto, se ele quisesse voar para longe era só chamar, que voltava, mas uma vez não voltou.
Teve uma ideia, foi ao armazém de “seu” Perrota: “tem
gaiola para vender?” Disseram que tinha. “Venderam alguma
gaiola hoje?” Tinham vendido uma para uma casa ali perto.
Foi lá, chorando, disse ao dono da casa: “se não prenderam o meu tuim então por que o senhor comprou gaiola
hoje?”
O homem acabou confessando que tinha aparecido um
periquitinho verde sim, de rabo curto, não sabia que chamava
tuim. Ofereceu comprar, o filho dele gostara tanto, ia ficar desapontado quando voltasse da escola e não achasse mais o
bichinho. “Não senhor, o tuim é meu, foi criado por mim.”
Voltou para casa com o tuim no dedo.
Pegou uma tesoura: era triste, era uma judiação, mas era
preciso, cortou as asinhas, assim o bichinho poderia andar
solto no quintal, e nunca mais fugiria.
Depois foi dentro de casa para fazer uma coisa que estava precisando fazer, e, quando voltou para dar comida a seu tuim, viu só algumas penas verdes e as manchas de sangue no
cimento. Subiu num caixote para olhar por cima do muro, e
ainda viu o vulto de um gato ruivo que sumia.
Acabou-se a triste história do tuim.
(BRAGA, Rubem. Livro “Ai de ti, Copacabana”. Rio de Janeiro: Record,
2010. Adaptado.)
Os dois últimos parágrafos deixam implícito o destino que
teve o tuim enquanto o garoto saiu para “[...] fazer uma
coisa que estava precisando fazer, [...]” (13º§). Após a leitura do trecho, é possível inferir que:
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Jequié - BA
Provas:
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Jequié - BA - Facilitador de Oficinas de Música - SEDES
|
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Jequié - BA - Facilitador de Oficinas de Manicure - SEDES |
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Jequié - BA - Facilitador de Oficinas de Teatro - SEDES |
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Jequié - BA - Facilitador de Oficinas de Reciclagem - SEDES |
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Jequié - BA - Facilitador de Oficinas de Dança |
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Jequié - BA - Facilitador de Oficinas de Cabeleireiro - SEDES |
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Q2264242
Português
Texto associado
Tuim criado no dedo
João-de-barro é um bicho bobo que ninguém pega, embora goste de ficar perto da gente, mas de dentro daquela
casa de João-de-barro vinha uma espécie de choro, um chorinho fazendo tuim, tuim, tuim…
A casa estava num galho alto, mas um menino subiu até
perto, depois com uma vara de bambu conseguiu tirar a casa
sem quebrar e veio baixando até o outro menino apanhar.
Dentro, naquele quartinho que fica bem escondido depois do
corredor de entrada para o vento não incomodar, havia três
filhotes, não de João-de-barro, mas de tuim.
Você conhece, não? De todos esses periquitinhos que
tem no Brasil, tuim é capaz de ser menor. Tem bico redondo
e rabo curto e é todo verde, mas o macho tem umas penas
azuis para enfeitar. Três filhotes, um mais feio que o outro,
ainda sem penas, os três chorando.
O menino levou-os para casa, inventou comidinhas para
eles, um morreu, outro morreu, ficou um. Geralmente se cria
em casa é casal de tuim, especialmente para se apreciar o namorinho deles.
Mas aquele tuim macho foi criado sozinho e, como se diz
na roça, criado no dedo. Passava o dia solto, esvoaçando em
volta da casa da fazenda, comendo sementinhas de imbaúba.
Mas o pai disse: “menino, você está criando muito amor
a esse bicho, quero avisar: tuim é acostumado a viver em
bando. Esse bichinho se acostuma assim, toda tarde vem procurar sua gaiola para dormir, mas no dia que passar pela fazenda um bando de tuins, adeus. Ou você prende o tuim ou
ele vai embora com os outros, mesmo ele estando preso e ouvindo o bando passar, está arriscado ele morrer de tristeza”.
Aquilo encheu de medo o coração do menino. Soltar um
pouquinho no quintal não devia ser perigo, desde que ficasse
perto, se ele quisesse voar para longe era só chamar, que voltava, mas uma vez não voltou.
Teve uma ideia, foi ao armazém de “seu” Perrota: “tem
gaiola para vender?” Disseram que tinha. “Venderam alguma
gaiola hoje?” Tinham vendido uma para uma casa ali perto.
Foi lá, chorando, disse ao dono da casa: “se não prenderam o meu tuim então por que o senhor comprou gaiola
hoje?”
O homem acabou confessando que tinha aparecido um
periquitinho verde sim, de rabo curto, não sabia que chamava
tuim. Ofereceu comprar, o filho dele gostara tanto, ia ficar desapontado quando voltasse da escola e não achasse mais o
bichinho. “Não senhor, o tuim é meu, foi criado por mim.”
Voltou para casa com o tuim no dedo.
Pegou uma tesoura: era triste, era uma judiação, mas era
preciso, cortou as asinhas, assim o bichinho poderia andar
solto no quintal, e nunca mais fugiria.
Depois foi dentro de casa para fazer uma coisa que estava precisando fazer, e, quando voltou para dar comida a seu tuim, viu só algumas penas verdes e as manchas de sangue no
cimento. Subiu num caixote para olhar por cima do muro, e
ainda viu o vulto de um gato ruivo que sumia.
Acabou-se a triste história do tuim.
(BRAGA, Rubem. Livro “Ai de ti, Copacabana”. Rio de Janeiro: Record,
2010. Adaptado.)
No trecho “A casa estava num galho alto, mas um menino
subiu até perto, [...]” (2º§), é correto afirmar que há a ideia
de:
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Jequié - BA
Provas:
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|
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Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Jequié - BA - Facilitador de Oficinas de Teatro - SEDES |
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Q2264243
Português
Texto associado
Tuim criado no dedo
João-de-barro é um bicho bobo que ninguém pega, embora goste de ficar perto da gente, mas de dentro daquela
casa de João-de-barro vinha uma espécie de choro, um chorinho fazendo tuim, tuim, tuim…
A casa estava num galho alto, mas um menino subiu até
perto, depois com uma vara de bambu conseguiu tirar a casa
sem quebrar e veio baixando até o outro menino apanhar.
Dentro, naquele quartinho que fica bem escondido depois do
corredor de entrada para o vento não incomodar, havia três
filhotes, não de João-de-barro, mas de tuim.
Você conhece, não? De todos esses periquitinhos que
tem no Brasil, tuim é capaz de ser menor. Tem bico redondo
e rabo curto e é todo verde, mas o macho tem umas penas
azuis para enfeitar. Três filhotes, um mais feio que o outro,
ainda sem penas, os três chorando.
O menino levou-os para casa, inventou comidinhas para
eles, um morreu, outro morreu, ficou um. Geralmente se cria
em casa é casal de tuim, especialmente para se apreciar o namorinho deles.
Mas aquele tuim macho foi criado sozinho e, como se diz
na roça, criado no dedo. Passava o dia solto, esvoaçando em
volta da casa da fazenda, comendo sementinhas de imbaúba.
Mas o pai disse: “menino, você está criando muito amor
a esse bicho, quero avisar: tuim é acostumado a viver em
bando. Esse bichinho se acostuma assim, toda tarde vem procurar sua gaiola para dormir, mas no dia que passar pela fazenda um bando de tuins, adeus. Ou você prende o tuim ou
ele vai embora com os outros, mesmo ele estando preso e ouvindo o bando passar, está arriscado ele morrer de tristeza”.
Aquilo encheu de medo o coração do menino. Soltar um
pouquinho no quintal não devia ser perigo, desde que ficasse
perto, se ele quisesse voar para longe era só chamar, que voltava, mas uma vez não voltou.
Teve uma ideia, foi ao armazém de “seu” Perrota: “tem
gaiola para vender?” Disseram que tinha. “Venderam alguma
gaiola hoje?” Tinham vendido uma para uma casa ali perto.
Foi lá, chorando, disse ao dono da casa: “se não prenderam o meu tuim então por que o senhor comprou gaiola
hoje?”
O homem acabou confessando que tinha aparecido um
periquitinho verde sim, de rabo curto, não sabia que chamava
tuim. Ofereceu comprar, o filho dele gostara tanto, ia ficar desapontado quando voltasse da escola e não achasse mais o
bichinho. “Não senhor, o tuim é meu, foi criado por mim.”
Voltou para casa com o tuim no dedo.
Pegou uma tesoura: era triste, era uma judiação, mas era
preciso, cortou as asinhas, assim o bichinho poderia andar
solto no quintal, e nunca mais fugiria.
Depois foi dentro de casa para fazer uma coisa que estava precisando fazer, e, quando voltou para dar comida a seu tuim, viu só algumas penas verdes e as manchas de sangue no
cimento. Subiu num caixote para olhar por cima do muro, e
ainda viu o vulto de um gato ruivo que sumia.
Acabou-se a triste história do tuim.
(BRAGA, Rubem. Livro “Ai de ti, Copacabana”. Rio de Janeiro: Record,
2010. Adaptado.)
No trecho “[...] um chorinho fazendo tuim, tuim, tuim...”
(1º§), a repetição do termo “tuim” demonstra o uso da figura de linguagem conhecida como:
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Jequié - BA
Provas:
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|
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Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Jequié - BA - Facilitador de Oficinas de Cabeleireiro - SEDES |
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Q2264244
Português
Texto associado
Tuim criado no dedo
João-de-barro é um bicho bobo que ninguém pega, embora goste de ficar perto da gente, mas de dentro daquela
casa de João-de-barro vinha uma espécie de choro, um chorinho fazendo tuim, tuim, tuim…
A casa estava num galho alto, mas um menino subiu até
perto, depois com uma vara de bambu conseguiu tirar a casa
sem quebrar e veio baixando até o outro menino apanhar.
Dentro, naquele quartinho que fica bem escondido depois do
corredor de entrada para o vento não incomodar, havia três
filhotes, não de João-de-barro, mas de tuim.
Você conhece, não? De todos esses periquitinhos que
tem no Brasil, tuim é capaz de ser menor. Tem bico redondo
e rabo curto e é todo verde, mas o macho tem umas penas
azuis para enfeitar. Três filhotes, um mais feio que o outro,
ainda sem penas, os três chorando.
O menino levou-os para casa, inventou comidinhas para
eles, um morreu, outro morreu, ficou um. Geralmente se cria
em casa é casal de tuim, especialmente para se apreciar o namorinho deles.
Mas aquele tuim macho foi criado sozinho e, como se diz
na roça, criado no dedo. Passava o dia solto, esvoaçando em
volta da casa da fazenda, comendo sementinhas de imbaúba.
Mas o pai disse: “menino, você está criando muito amor
a esse bicho, quero avisar: tuim é acostumado a viver em
bando. Esse bichinho se acostuma assim, toda tarde vem procurar sua gaiola para dormir, mas no dia que passar pela fazenda um bando de tuins, adeus. Ou você prende o tuim ou
ele vai embora com os outros, mesmo ele estando preso e ouvindo o bando passar, está arriscado ele morrer de tristeza”.
Aquilo encheu de medo o coração do menino. Soltar um
pouquinho no quintal não devia ser perigo, desde que ficasse
perto, se ele quisesse voar para longe era só chamar, que voltava, mas uma vez não voltou.
Teve uma ideia, foi ao armazém de “seu” Perrota: “tem
gaiola para vender?” Disseram que tinha. “Venderam alguma
gaiola hoje?” Tinham vendido uma para uma casa ali perto.
Foi lá, chorando, disse ao dono da casa: “se não prenderam o meu tuim então por que o senhor comprou gaiola
hoje?”
O homem acabou confessando que tinha aparecido um
periquitinho verde sim, de rabo curto, não sabia que chamava
tuim. Ofereceu comprar, o filho dele gostara tanto, ia ficar desapontado quando voltasse da escola e não achasse mais o
bichinho. “Não senhor, o tuim é meu, foi criado por mim.”
Voltou para casa com o tuim no dedo.
Pegou uma tesoura: era triste, era uma judiação, mas era
preciso, cortou as asinhas, assim o bichinho poderia andar
solto no quintal, e nunca mais fugiria.
Depois foi dentro de casa para fazer uma coisa que estava precisando fazer, e, quando voltou para dar comida a seu tuim, viu só algumas penas verdes e as manchas de sangue no
cimento. Subiu num caixote para olhar por cima do muro, e
ainda viu o vulto de um gato ruivo que sumia.
Acabou-se a triste história do tuim.
(BRAGA, Rubem. Livro “Ai de ti, Copacabana”. Rio de Janeiro: Record,
2010. Adaptado.)
Dentre as opções a seguir, é correto afirmar que a única
que contém um conjunto de palavras com mesma classificação em relação à disposição da sílaba tônica é:
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Jequié - BA
Provas:
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|
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Q2264245
Português
Texto associado
Tuim criado no dedo
João-de-barro é um bicho bobo que ninguém pega, embora goste de ficar perto da gente, mas de dentro daquela
casa de João-de-barro vinha uma espécie de choro, um chorinho fazendo tuim, tuim, tuim…
A casa estava num galho alto, mas um menino subiu até
perto, depois com uma vara de bambu conseguiu tirar a casa
sem quebrar e veio baixando até o outro menino apanhar.
Dentro, naquele quartinho que fica bem escondido depois do
corredor de entrada para o vento não incomodar, havia três
filhotes, não de João-de-barro, mas de tuim.
Você conhece, não? De todos esses periquitinhos que
tem no Brasil, tuim é capaz de ser menor. Tem bico redondo
e rabo curto e é todo verde, mas o macho tem umas penas
azuis para enfeitar. Três filhotes, um mais feio que o outro,
ainda sem penas, os três chorando.
O menino levou-os para casa, inventou comidinhas para
eles, um morreu, outro morreu, ficou um. Geralmente se cria
em casa é casal de tuim, especialmente para se apreciar o namorinho deles.
Mas aquele tuim macho foi criado sozinho e, como se diz
na roça, criado no dedo. Passava o dia solto, esvoaçando em
volta da casa da fazenda, comendo sementinhas de imbaúba.
Mas o pai disse: “menino, você está criando muito amor
a esse bicho, quero avisar: tuim é acostumado a viver em
bando. Esse bichinho se acostuma assim, toda tarde vem procurar sua gaiola para dormir, mas no dia que passar pela fazenda um bando de tuins, adeus. Ou você prende o tuim ou
ele vai embora com os outros, mesmo ele estando preso e ouvindo o bando passar, está arriscado ele morrer de tristeza”.
Aquilo encheu de medo o coração do menino. Soltar um
pouquinho no quintal não devia ser perigo, desde que ficasse
perto, se ele quisesse voar para longe era só chamar, que voltava, mas uma vez não voltou.
Teve uma ideia, foi ao armazém de “seu” Perrota: “tem
gaiola para vender?” Disseram que tinha. “Venderam alguma
gaiola hoje?” Tinham vendido uma para uma casa ali perto.
Foi lá, chorando, disse ao dono da casa: “se não prenderam o meu tuim então por que o senhor comprou gaiola
hoje?”
O homem acabou confessando que tinha aparecido um
periquitinho verde sim, de rabo curto, não sabia que chamava
tuim. Ofereceu comprar, o filho dele gostara tanto, ia ficar desapontado quando voltasse da escola e não achasse mais o
bichinho. “Não senhor, o tuim é meu, foi criado por mim.”
Voltou para casa com o tuim no dedo.
Pegou uma tesoura: era triste, era uma judiação, mas era
preciso, cortou as asinhas, assim o bichinho poderia andar
solto no quintal, e nunca mais fugiria.
Depois foi dentro de casa para fazer uma coisa que estava precisando fazer, e, quando voltou para dar comida a seu tuim, viu só algumas penas verdes e as manchas de sangue no
cimento. Subiu num caixote para olhar por cima do muro, e
ainda viu o vulto de um gato ruivo que sumia.
Acabou-se a triste história do tuim.
(BRAGA, Rubem. Livro “Ai de ti, Copacabana”. Rio de Janeiro: Record,
2010. Adaptado.)
No trecho “[...] assim o bichinho poderia andar solto no quintal, e nunca mais fugiria.” (12º§), os verbos “poderia” e “fugiria” referem-se a ações que:
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Jequié - BA
Provas:
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Q2264246
Português
Texto associado
Tuim criado no dedo
João-de-barro é um bicho bobo que ninguém pega, embora goste de ficar perto da gente, mas de dentro daquela
casa de João-de-barro vinha uma espécie de choro, um chorinho fazendo tuim, tuim, tuim…
A casa estava num galho alto, mas um menino subiu até
perto, depois com uma vara de bambu conseguiu tirar a casa
sem quebrar e veio baixando até o outro menino apanhar.
Dentro, naquele quartinho que fica bem escondido depois do
corredor de entrada para o vento não incomodar, havia três
filhotes, não de João-de-barro, mas de tuim.
Você conhece, não? De todos esses periquitinhos que
tem no Brasil, tuim é capaz de ser menor. Tem bico redondo
e rabo curto e é todo verde, mas o macho tem umas penas
azuis para enfeitar. Três filhotes, um mais feio que o outro,
ainda sem penas, os três chorando.
O menino levou-os para casa, inventou comidinhas para
eles, um morreu, outro morreu, ficou um. Geralmente se cria
em casa é casal de tuim, especialmente para se apreciar o namorinho deles.
Mas aquele tuim macho foi criado sozinho e, como se diz
na roça, criado no dedo. Passava o dia solto, esvoaçando em
volta da casa da fazenda, comendo sementinhas de imbaúba.
Mas o pai disse: “menino, você está criando muito amor
a esse bicho, quero avisar: tuim é acostumado a viver em
bando. Esse bichinho se acostuma assim, toda tarde vem procurar sua gaiola para dormir, mas no dia que passar pela fazenda um bando de tuins, adeus. Ou você prende o tuim ou
ele vai embora com os outros, mesmo ele estando preso e ouvindo o bando passar, está arriscado ele morrer de tristeza”.
Aquilo encheu de medo o coração do menino. Soltar um
pouquinho no quintal não devia ser perigo, desde que ficasse
perto, se ele quisesse voar para longe era só chamar, que voltava, mas uma vez não voltou.
Teve uma ideia, foi ao armazém de “seu” Perrota: “tem
gaiola para vender?” Disseram que tinha. “Venderam alguma
gaiola hoje?” Tinham vendido uma para uma casa ali perto.
Foi lá, chorando, disse ao dono da casa: “se não prenderam o meu tuim então por que o senhor comprou gaiola
hoje?”
O homem acabou confessando que tinha aparecido um
periquitinho verde sim, de rabo curto, não sabia que chamava
tuim. Ofereceu comprar, o filho dele gostara tanto, ia ficar desapontado quando voltasse da escola e não achasse mais o
bichinho. “Não senhor, o tuim é meu, foi criado por mim.”
Voltou para casa com o tuim no dedo.
Pegou uma tesoura: era triste, era uma judiação, mas era
preciso, cortou as asinhas, assim o bichinho poderia andar
solto no quintal, e nunca mais fugiria.
Depois foi dentro de casa para fazer uma coisa que estava precisando fazer, e, quando voltou para dar comida a seu tuim, viu só algumas penas verdes e as manchas de sangue no
cimento. Subiu num caixote para olhar por cima do muro, e
ainda viu o vulto de um gato ruivo que sumia.
Acabou-se a triste história do tuim.
(BRAGA, Rubem. Livro “Ai de ti, Copacabana”. Rio de Janeiro: Record,
2010. Adaptado.)
No trecho “Ou você prende o tuim ou ele vai embora com os
outros, [...]” (6º§), o uso da conjunção ou denota a ideia de:
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Jequié - BA
Provas:
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|
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Q2264247
Português
Texto associado
Tuim criado no dedo
João-de-barro é um bicho bobo que ninguém pega, embora goste de ficar perto da gente, mas de dentro daquela
casa de João-de-barro vinha uma espécie de choro, um chorinho fazendo tuim, tuim, tuim…
A casa estava num galho alto, mas um menino subiu até
perto, depois com uma vara de bambu conseguiu tirar a casa
sem quebrar e veio baixando até o outro menino apanhar.
Dentro, naquele quartinho que fica bem escondido depois do
corredor de entrada para o vento não incomodar, havia três
filhotes, não de João-de-barro, mas de tuim.
Você conhece, não? De todos esses periquitinhos que
tem no Brasil, tuim é capaz de ser menor. Tem bico redondo
e rabo curto e é todo verde, mas o macho tem umas penas
azuis para enfeitar. Três filhotes, um mais feio que o outro,
ainda sem penas, os três chorando.
O menino levou-os para casa, inventou comidinhas para
eles, um morreu, outro morreu, ficou um. Geralmente se cria
em casa é casal de tuim, especialmente para se apreciar o namorinho deles.
Mas aquele tuim macho foi criado sozinho e, como se diz
na roça, criado no dedo. Passava o dia solto, esvoaçando em
volta da casa da fazenda, comendo sementinhas de imbaúba.
Mas o pai disse: “menino, você está criando muito amor
a esse bicho, quero avisar: tuim é acostumado a viver em
bando. Esse bichinho se acostuma assim, toda tarde vem procurar sua gaiola para dormir, mas no dia que passar pela fazenda um bando de tuins, adeus. Ou você prende o tuim ou
ele vai embora com os outros, mesmo ele estando preso e ouvindo o bando passar, está arriscado ele morrer de tristeza”.
Aquilo encheu de medo o coração do menino. Soltar um
pouquinho no quintal não devia ser perigo, desde que ficasse
perto, se ele quisesse voar para longe era só chamar, que voltava, mas uma vez não voltou.
Teve uma ideia, foi ao armazém de “seu” Perrota: “tem
gaiola para vender?” Disseram que tinha. “Venderam alguma
gaiola hoje?” Tinham vendido uma para uma casa ali perto.
Foi lá, chorando, disse ao dono da casa: “se não prenderam o meu tuim então por que o senhor comprou gaiola
hoje?”
O homem acabou confessando que tinha aparecido um
periquitinho verde sim, de rabo curto, não sabia que chamava
tuim. Ofereceu comprar, o filho dele gostara tanto, ia ficar desapontado quando voltasse da escola e não achasse mais o
bichinho. “Não senhor, o tuim é meu, foi criado por mim.”
Voltou para casa com o tuim no dedo.
Pegou uma tesoura: era triste, era uma judiação, mas era
preciso, cortou as asinhas, assim o bichinho poderia andar
solto no quintal, e nunca mais fugiria.
Depois foi dentro de casa para fazer uma coisa que estava precisando fazer, e, quando voltou para dar comida a seu tuim, viu só algumas penas verdes e as manchas de sangue no
cimento. Subiu num caixote para olhar por cima do muro, e
ainda viu o vulto de um gato ruivo que sumia.
Acabou-se a triste história do tuim.
(BRAGA, Rubem. Livro “Ai de ti, Copacabana”. Rio de Janeiro: Record,
2010. Adaptado.)
Nota-se, em diversos trechos do texto, a predileção do narrador pelo uso de sujeitos desinenciais na disposição de suas
orações. Sabe-se que o sujeito é desinencial quando é possível identificá-lo por conta, além do contexto, da desinência
do verbo da frase. Nos trechos “Tem bico redondo e rabo
curto e é todo verde, [...]” (3º§) e “Voltou para casa com o
tuim no dedo.” (11º§), é possível identificar que os sujeitos
são, respectivamente:
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Jequié - BA
Prova:
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Jequié - BA - Facilitador de Oficinas de Música - SEDES |
Q2264248
Música
Muitas das manifestações musicais existentes no Brasil acompanham um tipo de dança, luta ou festa popular, e que o gênero musical, com frequência, confunde-se com o da própria
dança. São considerados gêneros musicais tipicamente brasileiros e que derivaram de danças, EXCETO:
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Jequié - BA
Prova:
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Jequié - BA - Facilitador de Oficinas de Música - SEDES |
Q2264249
Música
Transposição, mudança de altura de uma composição ou fragmento musical, modifica a altura absoluta dos sons, sendo conservados os mesmos intervalos. Considerando as informações
anteriores, NÃO corresponde à transposição:
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Jequié - BA
Prova:
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Jequié - BA - Facilitador de Oficinas de Música - SEDES |
Q2264250
Música
A música ocidental é frequentemente dividida em períodos
históricos com base em características, estilos e influências
predominantes. O período da música conhecido por suas
harmonias complexas, ornamentação elaborada e uso de
contraponto é:
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Jequié - BA
Prova:
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Jequié - BA - Facilitador de Oficinas de Música - SEDES |
Q2264251
Música
A notação musical segue um conjunto de regras para representar sons, ritmos e elementos musicais. Qual dos seguintes
elementos NÃO faz parte da grafia musical?
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Jequié - BA
Prova:
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Jequié - BA - Facilitador de Oficinas de Música - SEDES |
Q2264252
Música
Andamento é o grau de velocidade com que a música se projeta. Os diferentes andamentos são indicados através de palavras ou expressões específicas. As palavras a seguir são empregadas para indicar ou modificar o andamento, EXCETO:
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Jequié - BA
Prova:
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Jequié - BA - Facilitador de Oficinas de Música - SEDES |
Q2264253
Música
A identificação dos ritmos em compassos simples e compostos pode ser realizada observando a estrutura dos compassos e a divisão das pulsações. Em compassos simples, a
unidade básica de tempo é dividida em duas partes iguais.
Já em compassos compostos, a unidade básica de tempo é
dividida em três partes iguais. Qual é o ritmo típico encontrado em compassos compostos, com subdivisão em sextinas,
amplamente utilizado na música nordestina brasileira?
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Jequié - BA
Prova:
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Jequié - BA - Facilitador de Oficinas de Música - SEDES |
Q2264254
Música
A armadura de clave é um símbolo utilizado na notação musical para indicar as alterações acidentais de notas ao longo
de uma composição. A armadura de clave mais comumente
empregada para representar a tonalidade de Sol Maior ou Mi
menor é a
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Jequié - BA
Prova:
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Jequié - BA - Facilitador de Oficinas de Música - SEDES |
Q2264255
Música
Sobre a notação musical, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) A clave de sol é usada para representar notas agudas.
( ) A semibreve é uma nota de duração curta.
( ) A armadura de clave é colocada no início da pauta musical, antes da clave.
( ) O staccato é um sinal de articulação que indica que as notas devem ser tocadas de forma prolongada.
A sequência está correta em
( ) A clave de sol é usada para representar notas agudas.
( ) A semibreve é uma nota de duração curta.
( ) A armadura de clave é colocada no início da pauta musical, antes da clave.
( ) O staccato é um sinal de articulação que indica que as notas devem ser tocadas de forma prolongada.
A sequência está correta em
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Jequié - BA
Prova:
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Jequié - BA - Facilitador de Oficinas de Música - SEDES |
Q2264256
Música
Intervalo, na teoria musical, é a distância entre dois sons ou
notas musicais. Ele é medido pela diferença de altura em termos de alturas musicais, como semitons, tons ou o número de
notas presentes entre eles. Considerando as seguintes afirmações sobre intervalos musicais, marque V para as verdadeiras
e F para as falsas.
( ) Todo intervalo menor ampliado de 1 semitom transforma-se em aumentado.
( ) Um intervalo de quarta justa é composto por 5 semitons.
( ) Um intervalo de sexta menor é composto por 9 semitons.
( ) Um intervalo de oitava perfeita é composto por 12 semitons.
A sequência está correta em
( ) Todo intervalo menor ampliado de 1 semitom transforma-se em aumentado.
( ) Um intervalo de quarta justa é composto por 5 semitons.
( ) Um intervalo de sexta menor é composto por 9 semitons.
( ) Um intervalo de oitava perfeita é composto por 12 semitons.
A sequência está correta em
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Jequié - BA
Prova:
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Jequié - BA - Facilitador de Oficinas de Música - SEDES |
Q2264257
Música
No compasso composto, os tempos são subdivididos em grupos de três, chamados tempos ternários, ou seja, cada tempo
é dividido em três partes menores, resultando em um ritmo
mais complexo e com um caráter mais fluente e animado.
Representa um compasso composto: