Questões de Concurso Público Prefeitura de Santana da Vargem - MG 2023 para Fisioterapeuta III

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Q2433962 Fisioterapia

A dor lombar é uma condição musculoesquelética muito comum, uma das principais causas de incapacidade ao redor do mundo e uma das condições médicas que mais geram custos financeiros e impactos socioeconômicos. Mesmo sendo considerada uma condição benigna (os pacientes não morrem de dor lombar, por exemplo), parece haver associação entre a presença de dor musculoesquelética crônica (quanto mais locais de dor, maior associação) e o aumento do risco de mortalidade, quando estes pacientes são comparados a pessoas sem dor. A dor lombar é uma condição muito comum e, raramente, uma causa específica pode ser atribuída a ela. Assim, a maioria das dores lombares são classificadas como inespecíficas. Neste sentido, a dor lombar é caracterizada por uma série de dimensões biofísicas, psicológicas e sociais (e não apenas fatores físicos ou patoanatômicos), que prejudicam a função, a participação social e a prosperidade financeira pessoal. Além de ser muito prevalente, há décadas a dor lombar está entre as causas mais comuns de anos vividos com incapacidade ao redor do mundo. Apesar dos diversos avanços tecnológicos, o maior conhecimento sobre esta condição clínica e um volume maior de evidências científicas produzidas, o panorama da dor lombar no mundo inteiro não está melhorando. Um dos motivos para que talrealidade não tenha sido modificada é a baixa adesão das recomendações científicas a respeito da avaliação, prescrição de exames e escolha das abordagens de tratamento (sejam invasivas ou conservadoras) por parte dos diferentes profissionais de saúde que lidam com esses pacientes. Analise as diferentes abordagens de tratamento recomendadas para pacientes com dor lombar inespecífica.


I. Técnicas de terapia manual.

II. Exercícios terapêuticos.

III. Educação centrada no paciente.

IV. Modalidades eletrofísicas ativas (como ultrassom ou TENS, do inglês, Transcutaneous Electrical Nerve Stimulation).



Está correto o que se afirma apenas em

Alternativas
Q2433964 Fisioterapia

A dor lombar é considerada um dos problemas de saúde mais comuns a nível mundial. Este sintoma está associado a altos níveis de incapacidade, absenteísmo no trabalho e custos para os serviços de saúde. Na prática clínica, a dor lombar é muito frequente. Há dados mostrando que de cada quatro atendimentos realizados por fisioterapeutas, pelo menos um deles é destinado a pacientes com dor lombar. É comum que os pacientes tenham muitas dúvidas ao receberem o diagnóstico de dor lombar, principalmente quanto ao que possuem; por que possuem; quando/e se vão se recuperar; e, o que é possível fazer para que se recuperem. O conhecimento epidemiológico sobre a dor lombar é, portanto, essencial ao fisioterapeuta, tanto para que ele tenha mais confiança e se sinta preparado para responder estas perguntas aos pacientes quanto para direcionar decisões na sua prática clínica. Sobre o prognóstico da dor lombar, analise as afirmativas a seguir.


I. Tanto pacientes com dor lombar aguda quanto persistente (subaguda e crônica) tendem a apresentar melhoras rápidas na dor e na incapacidade nas seis primeiras semanas após o início dos sintomas.

II. Após um ano do início dos sintomas, os pacientes com dor lombar aguda tendem a zerar, por completo, a dor e a incapacidade, ao contrário dospacientes com dor lombar persistente, que ainda apresentam níveis moderados de dor e incapacidade após este mesmo período de tempo.

III. O prognóstico da dor lombar é mais favorável em pacientes com dor lombar aguda do que naqueles com crônica.

IV. Foi estimado que, após um episódio de dor lombar aguda, apenas 33% dos pacientes terão recorrência da dor, enquanto cerca de 60% dos pacientes com dor lombar crônica não se consideram recuperados em um ano após o início dos sintomas.


Está correto o que se afirma apenas em

Alternativas
Q2433965 Fisioterapia

Fraturas do tornozelo são lesões ortopédicas, que apresentam alta prevalência em atividades que demandam maior desempenho, sejam desenvolvidas por atletas profissionais ou amadores. São as mais comuns dentre todas as fraturas que acometem as articulações de carga do corpo humano, conhecidas, também, como fraturas maleolares porque acometem um ou mais de seus três maléolos (lateral; medial; e, posterior). É possível observar fraturas unimaleolares, bimaleolares ou trimaleolares. Em um estudo epidemiológico envolvendo 1.500 fraturas do tornozelo, as fraturas unimaleolares laterais ocorreram em dois terços dos pacientes; as fraturas bimaleolares em um quarto; e, as fraturas trimaleolares nos 7% remanescentes. A distribuição da prevalência da fratura unimaleolar é bimodal, isto é, apresenta um pico em pacientes jovens, sendo decorrente de trauma de alta energia e outro pico em idosos, estando relacionada a trauma de baixa energia. Sobre o tratamento operatório dos diferentes tipos de lesões do tornozelo, relacione adequadamente as colunas a seguir.


1. Fratura unimaleolar lateral.

2. Fratura bimaleolar.

3. Fratura do maléolo posterior.

4. Lesões da sindesmose.


( ) A redução do fragmento fraturado é realizada de forma direta e a fixação requer dois parafusos de pequenos fragmentos. ( ) Na presença de instabilidade, os seguintes passos são indicados: limpeza do espaço tibiofibular; fechamento e redução do espaço tibiofibular; e, fixação com um ou dois parafusos.

( ) Diante de diagnóstico de instabilidade da fratura, o tratamento de escolha é a redução aberta e a fixação interna com placa e parafusos de pequenos fragmentos.

( ) Quando o fragmento desviado é maior do que 25% da superfície articular no plano sagital, é necessária a fixação com dois parafusos de 3,5 mm, de anterior para posterior ou de posterior para anterior.

( ) Quando a fratura é oblíqua sem cominuição, o princípio é de estabilização absoluta com colocação de um parafuso de tração (interfragmentário) e placa de neutralização; ao passo que, quando é cominutiva, pode ser empregada uma haste intramedular.

( ) O teste de Cotton e a rotação lateral do talo são testes empregados no diagnóstico intraoperatório.

( ) Acessos posteriores com o paciente em decúbito prona estão sendo cada vez mais utilizados, a fim de facilitar a redução aberta e a fixação.


A sequência está correta em

Alternativas
Q2433968 Fisioterapia

As lesões ligamentares do tornozelo constituem as patologias traumáticas mais frequentes na prática de esportes e da população em geral. Muitas vezes, tais lesões são menosprezadas pelos médicos e pacientes, podendo causar sintomas residuais e até sequelas permanentes. Por outro lado, cerca de 80 a 90% de todas as lesões do tornozelo, quando adequadamente tratadas, evoluem com resultados satisfatórios. A entorse lateral do tornozelo é mais frequente, sendo o trauma em inversão, que envolve os extremos de inversão do retropé e a rotação externa da tíbia, o principal mecanismo de lesão, responsável por 70 a 85% das lesões de tornozelo. Ele envolve o complexo ligamentar lateral e pode ser doloroso e debilitante por várias semanas. Um número expressivo de pacientes, cerca de 33%, queixa-se de dor, inchaço e rigidez após doze meses da lesão. Após cinco anos, quase 20% dos pacientes relatam que as queixas são persistentes. Além das queixas, um risco aumentado de entorse recorrente está, especialmente, presente no primeiro ano após a entorse inicial. Estudos com acompanhamento de longo prazo (5 a 7 anos) mostraram que, após uma entorse inicial, até 20% dos pacientes relataram lesões recorrentes. Uma das técnicas utilizadas para o tratamento das entorses de tornozelo são as mobilizações articulares. Sobre a mobilização manual como parte do tratamento de entorse do tornozelo, analise as afirmativas a seguir.


I. A mobilização manual da articulação pode fornecer um aumento de curto prazo na ADM de dorsiflexão da articulação do tornozelo após entorse lateral aguda.

II. As mobilizações talocrurais levam a menos tempo e menos recursos de tratamento; porém, pioram a velocidade da passada na marcha.

III. Embora não seja possível sobrecarregar o tecido lesado durante a fase de inflamação nos primeiros dias após o trauma, a manipulação da fáscia pode ser possível nos tecidos conjuntivos circundantes.


Está correto o que se afirma apenas em

Alternativas
Q2433969 Fisioterapia

A lesão traumática do plexo braquial acomete comumente adultos jovens que tenham sofrido acidentes de trânsito, na faixa etária dos 21 aos 45 anos. As lesões ocorridas no sistema nervoso central ou periférico podem causar alterações motoras e sensitivas importantes, que ocasionam disfunções para o membro superior acometido. Entre as classificações existentes para as lesões do tecido nervoso periférico, a mais conhecida foi postulada por Seddon, em três tipos — neuropraxia; axoniotmese; e, neurotmese — e, em meados dos anos de 1990, Sunderland subdividiu essas lesões em cinco graus, levando em consideração as estruturas acometidas. Além destas classificações, Limthongthang e colaboradores se referiram à classificação das lesões do plexo braquial como lesão pré e pós-ganglionar, e supra e infraclavicular. Segundo vários autores, diferentes mecanismos podem gerar lesão parcial ou total do plexo braquial, sendo o trauma de alta energia o principal. Destacam-se, ainda, os perfurantes (como ferimento por faca), os causados por arma de fogo, as fraturas de ossos da região do ombro ou pescoço e a luxação de ombro. Considerando que, na prática, o principal mecanismo deste tipo de lesão envolve o estiramento das estruturas nervosas nos acidentes automobilísticos e motociclísticos, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.


( ) As lesões do plexo braquial podem ser divididas em superior, inferior e completa.

( ) Nas lesões completas do plexo braquial, ocorre uma tração dos troncos superiores C5 e C6.

( ) Na lesão inferior do plexo braquial, há uma tração nos troncos C8 e T1.

( ) A lesão superior do plexo braquial afeta todos os troncos do plexo braquial.


A sequência está correta em

Alternativas
Respostas
1: D
2: C
3: B
4: C
5: D