Questões de Concurso Público SEGEP-RO 2023 para Analista em Desenvolvimento Social - Antropologia
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Fazer um parâmetro entre a cultura e a educação pode parecer redundância, mas não é. Embora mantenham relações intrínsecas, não são a mesma coisa. Sobre cultura e educação e seus estudos e pesquisas, podemos afirmar que:
Em meados do XVIII, a sociedade industrial foi suscitando no homem a necessidade de se colocar como objeto da ciência, como fazia com a natureza, mas somente a partir do século XIX que se erigiu um empenho na direção de formatar um discurso antropológico com certos métodos que ascendessem à ciência. Assim sendo, assinale a afirmativa correta.
Os Planos Estaduais de Cultura, relacionados e em conformidade com o Plano Nacional de Cultura, precisam estar em consonância com alguns princípios, dentre os quais podemos apontar:
Evidentemente, cultura é um componente fundamental de toda a sociedade. No vasto mundo dos estudos e teorias acerca das relações entre cultura e sociedade ao longo do tempo, esse tema surge como uma questão crucial da teoria crítica, representada, dentre outros por Max Horkheimer, que afirma que
No Brasil, segundo a Associação Brasileira de Antropologia (ABA), o antropólogo, enquanto pesquisador, precisa estar de acordo com o Código de Ética da profissão, que preconiza, dentre outros fatores:
Para produzir uma das melhores tapiocas rondonienses, e dar o sentido exato das disposições legais da Normativa Estadual, eis que o conhecimento e talento da comerciante, foi herdado do pai, que herdou da avó, e que herdou da bisavó, e mantém e aprimora a técnica por quatro gerações. Sendo assim, esse tipo de bem cultural de natureza imaterial é:
“Quem nunca?” A expressão quer dizer dar um escândalo em público e teria se originado nos blocos de Carnaval do Rio de Janeiro no início do século XX. Dizem que nessa época alguns malandros aproveitavam a folia para dar beliscões no bumbum das moças dos desfiles até que capoeiristas passaram a se fantasiar de baianas para proteger as garotas do assédio. Daí, quando algum engraçadinho desavisado avançava o sinal, levava um golpe de capoeira e, quem estava de fora, só via a “baiana rodar” sem entender direito o que estava acontecendo. (A origem de 40 expressões populares brasileiras. r7.com.)
“Rodar a baiana” é uma expressão linguística especificamente brasileira. O Brasil tem uma notável diversidade criativa, em seus mais variados aspectos. Entendidas em seu sentido amplo, as práticas culturais compreendem desde políticas públicas, linguagens, até os eventos mais cotidianos da vida em sociedade, sobre os quais podemos afirmar que:
As políticas afirmativas propõem, firmemente uma sociedade livre, justa e solidária ao objetivar erradicar a pobreza, a marginalização e as desigualdades sociais e regionais, promovendo o bem de todos, sem preconceito de origem, raça, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Tais medidas
A expressão “direitos culturais” aparece pela primeira e única vez na longa história das constituições brasileiras precisamente no Art. 215 do texto constitucional de 5 de outubro de 1988. Historicamente, o direito autoral, um direito cultural, consagra universalmente os direitos dos autores sobre as suas obras. Sobre ele, assinale a afirmativa correta.
A redefinição desse lugar da cultura amplia o universo da gestão cultural tornando-a mais complexa, mais presente na sociedade e no governo. As possibilidades de interface cultura e desenvolvimento se alargam. Nesse contexto, o papel do gestor cultural:
Os patrimônios materiais são bens culturais normalmente passados de geração em geração, pois representam a história de determinado grupo ou país. Eles têm uma característica bastante peculiar porque podem ser móveis e imóveis. Além disso, quando falamos de patrimônio material:
Os dois movimentos anteriormente citados, Cinema Novo e Modernismo, além de serem movimentos de vanguarda,
O momento da emergência das práticas reivindicatórias, na década de 1970, significou uma movimentação da sociedade civil, a despeito da repressão que despolitizava e privatizava a vida. Novos espaços foram ocupados pelos trabalhadores e pelos diversos grupos sociais para a prática de lutas e de organizações. Essas práticas reivindicatórias trazem:
A filósofa Marilena Chauí foi uma das responsáveis por popularizar o termo “cidadania cultural”, principalmente pelo livro “Cidadania cultural: o direito à cultura”. Segundo a filósofa, se exercer a cidadania é ter capacidade de dispor de seus direitos, então ter acesso à cultura também é um direito. No Brasil, esse direito à cultura
A noção ampliada de cultura para sua efetividade em políticas culturais exige o acionamento e a potencialização da transversalidade como componente da cultura e das políticas culturais, sob pena de distanciar a narrativa, que reivindica o conceito ampliado, e a prática, que não consegue tornar tal discurso realidade. Sobre tal transversalidade cultural, é correto afirmar que, é:
(O Re-inventar da tradição na contemporaneidade – Artesol.)
Um exemplo dessa capacidade única de imprimir no mundo suas perspectivas originais é o ceramista João Augusto Alves Ribeiro, que nasceu em Santana de Araçuaí, único distrito de Ponto dos Volantes, Vale do Jequitinhonha (MG). Ligado à BR 116 por onze quilômetros de estrada de terra, o lugar é conhecido pela produção em cerâmica iniciada há cerca de 60 anos pelas mãos revolucionárias da grande mestra da arte popular brasileira, Isabel Mendes Cunha. Com a técnica tradicional aprendida com a mãe “louceira”, ela perseguiu o sonho de modelar bonecas. O repasse espontâneo aos filhos, genro, nora e netos se dava através do tradicional modo de “aprender vendo alguém fazer”. (O Re-inventar da tradição na contemporaneidade – Artesol.)
O artesanato brasileiro de raiz é muito mais do que uma fascinante coleção de objetos com uma estética popular cativante. É um dos exemplos de que cultura, tradição e contemporaneidade são elementos presentes em nosso cotidiano. Nesses elementos e na relação que estabelecem entre si
Como postulado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), a cultura, assim como a educação e a ciência, é um dos pilares para o desenvolvimento humano e social. Sendo assim, é correto afirmar que a relação entre cultura e desenvolvimento é:
Nos dias atuais, os projetos culturais têm se tornado instrumentos de mudança e desenvolvimento nas organizações governamentais ou não, que, cada vez mais, procuram se capacitar no gerenciamento de múltiplos projetos. Segundo a Constituição Federal criada em 1988, em relação à cultura:
(DALMAS, Ângelo, 2008.)
A gestão compartilhada e processos sociais participativos no âmbito escolar, ou no âmbito empresarial, ou cultural traz como consequência: