Questões de Concurso Público SEGER-ES 2023 para Analista do Executivo - História
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A prática historiográfica foi mudando bastante, o universo de fontes possíveis aos historiadores foi se expandindo e expandiu-se, inclusive, o sentido da palavra “documento”. Nesse contexto, e na atualidade, o uso da expressão “fonte histórica”:
As fontes históricas, no trabalho da escrita da história:
No que se refere à destruição da “velha ordem colonial” mencionada anteriormente, podemos apontar como grandes mudanças a partir da ruptura colonial:
Considerando a importância da conservação e da restauração das obras de patrimônio artístico, histórico e cultural e o respeito ao caráter único e irrepetível dos bens em questão, é premissa do conservador/restaurador:
“só mesmo com revolução, graças ao rádio e ao parabelo, nós vamos ter transformação neste Brasil verde e amarelo,” aos quais segue a enunciação soletrada do nome de Getúlio com uma inventiva impossível de reproduzir num texto escrito. [...] (Boris Fausto. Getúlio Vargas: o poder e o sorriso. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. p. 115-117.)
Amado ou odiado, o estadista Getúlio Vargas (como outros, em outras épocas e lugares) construiu a sua imagem através do controle dos meios de comunicação, e isso muito antes do Estado Novo. Especificamente no contexto da “Era Vargas”, a propaganda:
No contexto da famosa Confederação do Equador, a dissolução da Assembleia e a outorga da Carta Constitucional reacenderam sentimentos presentes no nordeste, principalmente em Pernambuco, desde a Revolução de 1817, a saber:
(A diferença entre história e filosofia da história – Instituto Rothbard. rothbardbrasil.com.)
Esse trabalho é heterogêneo, envolvendo análises e argumentos de idealistas, positivistas, lógicos, teólogos e outros. A filosofia da história em Hegel é considerada por muitos a mais completamente desenvolvida teoria filosófica da história e preconiza, dentre outros fatores:
Os historiadores desempenham o relevante papel de investigar e esclarecer processos importantes que geraram o mundo em que vivemos hoje. Cabe a esse profissional:
Para compreender melhor as mudanças que ocorreram na transição das sociedades de caçadores-coletores para as de agricultores-ceramistas, alguns estudiosos adotaram o conceito de “cacicado”. Ele surgiu de uma perspectiva evolucionista (bando-tribo-cacicado-Estado), mediante a qual se tentava compreender as sociedades antilhanas do século XIV. Como não eram sociedades “primitivas” nem tinham um Estado organizado, ficavam em uma zona indefinida. [...]
(MORAES, José Geraldo Vinci de, 2009. p. 29.)
Algumas sociedades amazônicas aparentemente teriam alguns elementos dos “cacicados” e apresentariam, dentre outras, as seguintes características:
(Lilia Moritz Schwarcz, 2015. p. 257.)
Mobilizando cerca de 600 africanos escravizados que lutaram pela sua liberdade, nessa revolta:
(João Calvino. As Institutas ou Tratado da religião cristã. São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 2006. p. 88-89.)
Dentre os principais nomes do movimento que acabaria reconhecido como Reforma Protestante, o teólogo francês João Calvino (1509-1564) se tornaria um dos mais conhecidos. A sua concepção de fé deu origem ao Calvinismo, que acabou por influenciar outros setores além da religião, pois:
Texto II Com a superexploração do trabalho, no caso, àquela relacionada à Revolução Industrial, aumenta-se as distâncias sociais, onde os indivíduos com maior poder aquisitivo diversificaram cada vez mais seu consumo e os de menor poder aquisitivo desenvolveram a organização sindical e sempre tiveram suas práticas restritas pela inexistência de equipamentos recreativos ou culturais coletivos, falta de recursos financeiros e dificuldades ligadas ao trabalho. (LESSA, 2005.)
O título de “Revolução” à Revolução Industrial não é um simples acaso. De certa forma, todo e qualquer setor sofreu (sofre) influências e consequências desse processo. No que diz respeito à questão do direito ao descanso, ao lazer, ao repouso, ao tempo livre, liberado do trabalho:
A partir dos últimos anos do século XX, a historiografia passou a dedicar mais atenção à análise de documentos sobre a reação dos povos africanos ao imperialismo europeu. Desde então, esses estudos vêm mostrando que:
(Thomas Hobbes. Leviatã ou a matéria, forma e poder de um Estado eclesiástico e civil. São Paulo: Ícone, 2000. p. 126.)
Ao longo do século XVI, a dinâmica entre o poder da Igreja e os Estados modernos sofreu várias mudanças. Em sintonia com a mentalidade da época, alguns pensadores europeus dos séculos XVI e XVII elaboraram teorias que buscavam legitimar a concentração do poder no rei. Thomas Hobbes, citado anteriormente, era um deles, e preconizava, dentre outras ideias:
Observe a imagem do jornal “A Gazeta” do dia 2 de abril de 2016:
(G1 – Porto de Tubarão completa 50 anos com histórias de poluição em Vitória – notícias em Espírito Santo. globo.com.)
O Porto hoje conta com 56 anos. O presidente do Brasil na ocasião de sua inauguração, Marechal Castelo Branco, apenas apertou
um botão que colocou a máquina em funcionamento. Segundo o jornal, a inauguração de Tubarão reuniu o maior número de autoridades federais já vistas no estado. O Porto de Tubarão:
As correntes historiográficas são orientações para abordar o estudo da história como ciência, desenvolvido a partir do século XIX. Com a nova visão da história como ciência, os historiadores se tornaram uma classe profissional e foram estabelecidas várias teorias e métodos que hoje são conhecidos como tendências historiográficas. Ao nos referirmos especificamente à Escola dos Analles, podemos afirmar que:
(Célia M. M. de Azevedo, 2003. p. 20.)
Quando se trata da questão escravista e abolicionista no continente americano, existem particularidades no que se refere à forma que ocorreram e cessaram, nas diversas nações da América. Em se tratando especificamente dos casos do Brasil e dos EUA, podemos levantar interessantes contraposições, tais como:
O texto é parte de um panfleto escrito por Thomas Paine, em 1776, um ativista político, grande divulgador de ideias anticoloniais. Dentre as várias razões apontadas como motivações que levaram à eclosão da luta pela Independência das colônias da América do Norte, podemos apontar:
(A corrida espacial e as conquistas do século XX. Com Ciência. Disponível em: http://www.comciencia.br/reportagens/espaco/espc09.htm. Acesso em: 26/12/2022.)
Nem só de glórias e desafios espaciais ou armamentistas se constituiu o período denominado “Guerra Fria”. Uma série de conflitos, ocorridos em espaços distantes geograficamente, tanto da URSS quanto dos EUA fizeram parte desse contexto. Dentre esses conflitos e suas motivações, podemos citar:
Através de experiências e do contato direto com as evidências e manifestações culturais, em todos os seus diversos e complexos aspectos, sentidos e conceitos, o trabalho de Educação Patrimonial: