Frequentemente, tem-se exigido dos historiadores o fornecimento de um tratamento com diretriz que combine seu papel de
crítico, com aquele de cívico e ético. Por um lado, exige-se do historiador sua dissociação com a pretensão de um discurso
desmistificado e suportado pela evidência; e, por outro, o historiador deve contribuir para que se molde a consciência histórica
e a memória de seus contemporâneos. Assim sendo, ser pesquisador não separa os historiadores de serem atores sociais. Por
essa razão, o público leitor frequentemente os invoca para o papel de árbitros, reconhecendo neles, portanto, uma posição de
mediadores entre passado, presente e futuro. A discussão sobre as relações entre ética e a profissão do historiador é uma
conceituação muito importante. É importante lembrar que o ser humano é um ser no tempo, que nele se transforma e
constantemente se constitui e esse tempo humano denomina-se história. Em relação às questões éticas, o historiador: