Questões de Concurso Público SEED-PR 2024 para Professor - História

Foram encontradas 27 questões

Q3051421 História
O Egito estava incluído, na Antiguidade, no chamado Crescente Fértil, região que se estende desde o sudeste do mediterrâneo até o Golfo Pérsico, onde hoje se localizam Síria, Iraque e Israel, entre outros países. É muito comum afirmar que o Egito é uma dádiva do Nilo, repetindo o historiador grego Heródoto. Não é, portanto, sem razão que o Egito é chamado de terra do Nilo, embora ele não se situe ao longo de todos os 6.450 Km de extensão que compõem as margens desse rio. (REZENDE, 2007, p. 25.)
Essa compreensão superlativa do rio Nilo em relação ao Egito é comum nos livros didáticos. A parte desse rio que percorre o Egito é seu leito final. Sobre essa premissa, é importante afirmar que:
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Q3051422 História
Um dos principais filósofos gregos a abordar esse tema das formas de governo iniciado por Heródoto foi Platão. Ateniense nascido na segunda metade do quinto século antes de Cristo viveu um período posterior ao esplendor do exercício democrático criado por Clístenes em 507 a.C.. Platão nasceu após a morte de Péricles, durante o início da Guerra do Peloponeso, e em sua vida adulta viu a cidade ser governada pelos Trinta Tiranos, a junta oligárquica formada do colapso de Atenas após a guerra contra Esparta.
(Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/ronai/article/view/23075. Acesso em: agosto de 2024.)
Segundo Platão, o modelo político ideal, entre outras características:
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Q3051423 História

Observe a imagem a seguir:


Imagem associada para resolução da questão


(Disponível em: https://ensin-e.edu.br/a-arquitetura-da-mesopotamia-o-nascimento-dos-zigurates/. Acesso em: agosto de 2024.)



Apesar da semelhança com as pirâmides do Egito, os zigurates:

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Q3051424 História
O terceiro século d.C. marcou o início de profundas mudanças no mundo romano. A instabilidade política culminaria com o fim da dinastia dos Severos, levando o Império a um período de constantes usurpações de poder nas diversas províncias – a chamada “Anarquia Militar”. O aparelho estatal diluía-se frente à vastidão e complexidade do território imperial, e a crise econômica, aliada a diversos flagelos sociais como más safras e a precária distribuição de alimentos, causaram profundas alterações no status quo da legitimidade do poder. [...] Dentre as principais mudanças em resposta à Crise do Século III, são normalmente apontadas a concentração do poder nas mãos do Estado, a diminuição das liberdades individuais, o regime de Dominato e a consolidação da Basileia. A nova sociedade romana, que surge após o terceiro século, tão diferente da sociedade clássica, precede a desfragmentação do sistema imperial no Ocidente no V século d.C., e na criação do Império Bizantino no Oriente. (FRIGUETTO, R. 2006.)
Entre as principais mudanças em resposta à Crise do Século III, podemos apontar:
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Q3051425 História
“(...) em todas as formas de sociedade, é uma determinada produção e suas relações que atribuem posição e influência a qualquer outra produção e suas relações. É uma iluminação geral, em que são imersas todas as cores e que modifica suas tonalidades particulares. É um éter especial a definir a gravidade específica de tudo o que dele se destaca.” No lugar da noção de primazia do “econômico” (mais “real”) – com que as normas e a cultura são vistas como reflexos secundários –, o que essa passagem enfatiza é a simultaneidade da manifestação de relações produtivas particulares em todos os sistemas e áreas da vida social.
(THOMPSON, 2001.)
Especificamente no que se refere ao feudalismo e suas relações produtivas: 
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Q3051426 História
Durante boa parte da Idade Média, em especial a Idade Média Central e a Baixa Idade Média, quase todos os elementos da vida neste período mostravam-se abertamente: a peste, a morte, as calamidades; os grandes fatos da vida, as catástrofes, o nascimento, o matrimônio, o enterro, o cemitério; a Igreja, as procissões, os julgamentos, as transações comerciais; a fé, a justiça, as aventuras do cavaleiro, o amor, a cidade e o campo; o real, o imaginário, os fantasmas, os vivos e os mortos, os santos; a Igreja e o cisma; os papas e os reis; o fim do mundo, o reino das trevas, o paraíso e homem. “Tudo o que acontecia na vida era dotado de contornos bem mais nítidos que os de hoje.” (HUIZINGA, 2015, p. 11.)
Basicamente, em todos esses eventos do cotidiano, pairava a presença soberana da Igreja Católica, que, entre os muitos métodos de expandir seus dogmas e preceitos, utilizou-se:
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Q3051427 História
Várias heresias foram combatidas e seus partidários condenados à morte. Mas suas ideias contribuíram, séculos depois, para a Reforma Religiosa. A formação das monarquias modernas foi outro fator que colaborou para o nascimento do movimento reformista, uma vez que o conflito entre o poder temporal, representado pelo Rei, e o poder espiritual, representado pelo Papa, constituía um obstáculo ao fortalecimento da autoridade central. Além disso, os dízimos transferidos para Roma prejudicavam as finanças dos Estados. E as extensas propriedades da Igreja em cada reino eram cobiçadas pelos reis e pela nobreza.
(VARIA HISTÓRIA, Belo Horizonte, vol. 23, nº 37: p.130-150, Jan/Jun 2007.)
Na esteira das transformações ocorridas na transição da Idade Média para a Idade Moderna, antes mesmo dos grandes reformistas, alguns movimentos são considerados precursores da Reforma, tais como o caso de John Wycliffe e o caso do padre Jan Huss, cujos movimentos:
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Q3051428 História
Colombo, que afirmara e continuou afirmando, convictamente ou não, serem do Extremo Oriente as terras que descobrira, já disso estava sem dúvida desenganado ao percorrer, no decurso das suas últimas viagens, terras continentais que em nada se ostentavam fabulosas, como daquelas se sabia serem. Que se tratava de uma barreira erguida entre a Europa e a Ásia era mesmo opinião geral entre as gentes ligadas em Espanha às atividades marítimas, noção da qual emergia, como é natural, a de ser necessário navegar até lhe encontrar o fim e seguir daí pelo resto do mar que ainda tivesse de sulcar-se para atingir o continente asiático.
(Peres, 1992, p. 73-74.)
A Espanha foi o segundo país a se lançar na aventura das grandes navegações. A primeira viagem marítima financiada pelo país ocorreu em 1492, com Cristóvão Colombo, 77 anos depois de os portugueses invadirem Ceuta, no Reino de Fez (atual Marrocos), em 1415. Vários motivos levaram a Espanha a esse “atraso”, entre os quais podemos apontar:
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Q3051429 História
O século XIV testemunhou uma crise da antiga ordem feudal, seguindo bem nos calcanhares do surgimento das cidades corporativas com grande medida de autonomia local, política e econômica, bem como uma influência grandemente aumentada nos negócios nacionais. Nessa crise, o modo de produção feudal, baseado na servidão, foi seriamente abalado e atingiu um adiantado estado de desintegração, cujos efeitos foram vistos na economia senhorial do século seguinte.
(DOBB, 1965, p. 33.)
A crise a que se refere o excerto anterior, na verdade:
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Q3051430 História
[...] Na medida em que a ação da colonização se consubstanciava, novos discursos em prol do trabalho eram produzidos, separando cada vez mais os indígenas cristãos – os fiéis – daqueles que não aceitavam e resistiam às regras – os infiéis – cujos discursos eram atentados pelas concepções ocidentais de ócio e vício.
(SANTOS, 2012, p. 34.)
Os indígenas, em sua dinâmica cultural, em muito se diferenciavam dos colonizadores europeus, isso é público e notório, e no contexto da colonização:
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Q3051431 História
Numa primeira aproximação, o sistema colonial se apresenta como o conjunto das relações entre as metrópoles e suas respectivas colônias, num dado período da história da colonização; na Época Moderna, entre o Renascimento e a Revolução Francesa, parece-nos conveniente chamar essas relações, seguindo a tradição de vários historiadores (Beer, Schuyler, Lipson), Antigo Sistema Colonial da era mercantilista. E já esta primeira abordagem, ainda puramente descritiva, permite-nos estabelecer para logo uma primeira distinção de não somenos importância. Nem toda colonização se processa, efetivamente, dentro dos quadros do sistema colonial; fenômeno mais geral, de alargamento da área de expansão humana no globo, pela ocupação, povoamento e valorização de novas regiões.
(NOVAIS, Fernando, 2011.)
O sistema colonial, como conceito, na maioria das vezes, se liga ao mercantilismo e, em consequência, às engrenagens que lhe dão estrutura e dinâmica. E é nesse contexto mercantil que emerge o conceito de “Exclusivo Colonial”, que:
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Q3051432 História
[...] As luzes são uma época de conclusão, de recapitulação, de síntese – e não de inovação radical. As grandes ideias das Luzes não têm origem no século XVIII; quando elas não vêm da Antiguidade, trazem os traços da Idade Média, do Renascimento e da época clássica. As luzes absorvem e articulam opiniões que, no passado, estavam em conflito, é por isso que os historiadores quase sempre observam que é preciso dissipar algumas imagens convencionais. As luzes são ao mesmo tempo racionalistas e empiristas, herdeiras tanto de Descartes quanto de Locke. (TODOROV, 2008, p. 13.)
Segundo muitos autores, é difícil caracterizar com precisão o movimento Iluminista, pois, para a sua formação, concorreram fatores culturais, sociais e locais, e além disso:
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Q3051433 História
Os arqueólogos tradicionais conceberam a cultura Maia como teocrática, em que os sacerdotes detinham o poder político. Os sacerdotes teriam governado os centros urbanos. E, a partir desta perspectiva, o modelo tradicional defendeu a ideia de pacificidade entre os centros urbanos. A localização geográfica da civilização Maia, proposta por este grupo de estudiosos tradicionais, enfatizou que seu isolamento permitisse às sociedades manterem uma cultura homogênea.
(NAVARRO, 2001.)
A religiosidade pulsava nas cidades Maias, na arquitetura e na economia, bem como em toda a sociedade. A civilização Maia mostra uma alta complexidade social e agrícola. E, entre suas características, apresenta também:
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Q3051434 História
A permanência do trabalho escravo no Brasil, mesmo após a abolição formal, em 1888, sempre foi evidente e denunciada de diversos modos. Já nas primeiras décadas do século XX, por exemplo, por meio de contos, biografias ou romances, autores, como Euclides da Cunha e Ferreira de Castro, utilizaram a categoria “escravidão” para denunciar um regime social de sujeição da força humana para fins lucrativos, principalmente na região Amazônica do Brasil. No entanto, o conjunto da sociedade não reconhecia o caráter verídico e político dessas discussões que eram tratadas como ficção. (CALLARI, 1993.)
No Brasil, o fim oficial da escravidão através da assinatura da “Lei Áurea”:
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Q3051435 História
É importante ressaltar que o império incaico era multiétnico. No entanto, a centralização era recente, à época em que Cuzco foi invadida pelos espanhóis, com três ou quatro gerações de imperadores. Os Incas não conheciam o ferro, a roda e nem a escrita. Apesar disso tinham uma importante sofisticação urbana com sistema de estradas, pontes suspensas e sistema de comunicação ágil. Suas cidades eram muito ricas, especialmente a capital estabelecida em Cuzco (no atual Peru). As áreas mais densamente povoadas estavam no altiplano.
(AQUINO, 2010.)

A sociedade incaica era estamental. Entre suas características, tanto sociais quanto de outros setores, é correto afirmar que:
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Q3051436 História
A guerra entre os Astecas teve um papel fundamental para a expansão e a manutenção do império erigido, em grande parte no território denominado, hoje, como México. Esse império, que fora sendo construído a partir de meados da primeira metade do século XV, se estendeu no tempo até a chegada dos espanhóis, em 1519, e, territorialmente, por todo o vale do México, submetendo diversos povos que habitavam nesse vale ao seu jugo. Basicamente, a guerra propiciava tanto a obtenção de prisioneiros de guerra para sacrificá-los em louvor aos seus deuses quanto angariar tributos forçados, cuja cessão era essencial para o fortalecimento do Estado Asteca. Nesse sentido, considerando a importância bélica na vida Asteca:
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Q3051437 História
O filósofo Karl Marx, em um de seus escritos na obra, dizia que “as revoluções são a locomotiva da história”. Disso, compreende-se que as revoluções têm a capacidade de transformar a ordem estabelecida, criando algo novo. Na transição da Idade Moderna para a Contemporânea, o principal grupo social que realizou revoluções que geraram profundas mudanças nas estruturas político-econômicas foi:
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Q3051438 História
Lançado em 2023, o filme “Oppenheimer” fez o mundo lembrar toda a engenhosidade, as controvérsias, os desafios e os perigos envolvidos no processo de criação e uso das armas nucleares. O programa responsável pelo desenvolvimento de armas nucleares durante a Segunda Guerra Mundial foi:
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Q3051439 História
Desde a chegada da Família Real, em 1808, o Brasil deixava de se enquadrar no clássico modelo de colônia de exploração, pois muitas mudanças ocorreram nas relações com a metrópole portuguesa. Porém, o país ainda não estava constituído, pois apenas em 1822 oficialmente foram rompidas as amarras com Portugal. O longo processo de independência do Brasil, proclamado em 1822, envolveu uma série de conflitos e negociações. Sobre as ações desempenhadas por Dom Pedro I, no processo de independência do Brasil, assinale a afirmativa correta.
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Q3051440 História
O Segundo Reinado (1840-1889) foi um período marcado por significativos avanços econômicos e culturais no Brasil. Nesse período, a dinamização das estradas de ferro e a construção do Porto de Santos, símbolos do progresso e da modernidade, conviveram com as estruturas arcaicas da escravidão e dos latifúndios. Trata-se de um evento econômico importante que ocorreu durante o Segundo Reinado, contribuindo para o desenvolvimento do país naquele momento:
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Respostas
1: B
2: C
3: B
4: A
5: C
6: D
7: A
8: A
9: B
10: C
11: B
12: A
13: D
14: A
15: B
16: C
17: A
18: D
19: D
20: D