Questões de Concurso Público Prefeitura de Taquarituba - SP 2016 para Agente Comunitário de Saúde

Foram encontradas 10 questões

Q744984 Português

Pizzas estão poluindo São Paulo

Um novo estudo alerta sobre os efeitos de
pizzarias e churrascarias na qualidade do ar da
capital paulistana

Pâmela Carbonari

    Massa, molho de tomate, recheio e queijo, muito queijo regado a azeite de oliva, orégano e manjericão. Poucas comidas têm tanto potencial democrático-pacificador quanto um bom pedaço de pizza. E o Brasil sabe muito bem disso: somos o segundo maior consumidor de pizza do mundo - perdemos apenas para os Estados Unidos. Comemos 1,5 milhão de pizzas por dia e os paulistanos são os mais glutões.
    As 8 mil pizzarias de São Paulo produzem um milhão de redondas diariamente. A terra da garoa é tão aficionada pela iguaria que homenageia o prato todo domingo e instituiu dia 10 de julho como dia oficial da pizza. E tudo isso sem ketchup, para tristeza dos imigrantes que desembarcam na Pauliceia.
    Crocante com gostinho de brasa - todos os dias, 800 pizzas entram nos fornos à lenha tradicionais de São Paulo. Que essa é forma mais saborosa de assá-las, não restam dúvidas. Mas o método está colocando a comunidade científica em polvorosa - literalmente.
    Um estudo colaborativo feito por sete universidades, tocado majoritariamente pela Universidade inglesa de Surrey e a Universidade de São Paulo (USP), sobre poluição atmosférica acendeu um alerta sobre os fornos e churrasqueiras da capital paulistana. A pesquisa acaba de ser publicada no jornal Atmospheric Environment.
    São Paulo foi escolhida para o estudo sobre qualidade do ar, porque é a megacidade que mais usa biocombustível em veículos no mundo - 75% gasolina e 25% etanol. Os pesquisadores perceberam que o nível de poluentes vindos do trânsito não é tão alto quanto o de outras cidades do mesmo porte. Mesmo com oito milhões de veículos de circulação, ficou claro que uma parcela das emissões vem de outras fontes.
    Os outros possíveis vilões para São Paulo não fazer bem aos nossos pulmões podem estar bem debaixo do nosso nariz, mais especificamente no nosso prato. Mais de 7,5 hectares de Eucalipto são queimados todos os meses em prol de um bom pedaço de pizza e de um espeto suculento de picanha. Por mês, a adoração paulistana pela massa redonda representa 307,000 toneladas de madeira queimada.
    "Uma vez no ar, os poluentes emitidos podem sofrer processos físicos e químicos para formar poluentes secundários prejudiciais, como o ozônio e o aerossol secundário. Enquanto a maioria dos estudos no Brasil tem se concentrado nos impactos das emissões dos veículos na qualidade do ar e, consequentemente, na saúde da população, os impactos da queima de lenha e carvão nos restaurantes ainda precisam ser quantificados", explica o co-autor do estudo, Prof Yang Zhang, da Universidade da Carolina do Norte.
    Os pesquisadores alertam para a necessidade de continuar os estudos sobre combustão desses materiais, de lixo doméstico e a sazonal queima de cana de açúcar para, além de identificar os problemas, criar soluções criativas para melhorar a qualidade do ar. Que não acabe em pizza.
CARBONARI, P. Pizzas estão poluindo São Paulo.
Disponível em: <http://super.abril.com.br/cotidiano/pizzas-estao-
poluindo-sao-paulo>. Acesso em : 17 jun de 2016.
O texto apresentado é narrado:
Alternativas
Q744985 Português

Pizzas estão poluindo São Paulo

Um novo estudo alerta sobre os efeitos de
pizzarias e churrascarias na qualidade do ar da
capital paulistana

Pâmela Carbonari

    Massa, molho de tomate, recheio e queijo, muito queijo regado a azeite de oliva, orégano e manjericão. Poucas comidas têm tanto potencial democrático-pacificador quanto um bom pedaço de pizza. E o Brasil sabe muito bem disso: somos o segundo maior consumidor de pizza do mundo - perdemos apenas para os Estados Unidos. Comemos 1,5 milhão de pizzas por dia e os paulistanos são os mais glutões.
    As 8 mil pizzarias de São Paulo produzem um milhão de redondas diariamente. A terra da garoa é tão aficionada pela iguaria que homenageia o prato todo domingo e instituiu dia 10 de julho como dia oficial da pizza. E tudo isso sem ketchup, para tristeza dos imigrantes que desembarcam na Pauliceia.
    Crocante com gostinho de brasa - todos os dias, 800 pizzas entram nos fornos à lenha tradicionais de São Paulo. Que essa é forma mais saborosa de assá-las, não restam dúvidas. Mas o método está colocando a comunidade científica em polvorosa - literalmente.
    Um estudo colaborativo feito por sete universidades, tocado majoritariamente pela Universidade inglesa de Surrey e a Universidade de São Paulo (USP), sobre poluição atmosférica acendeu um alerta sobre os fornos e churrasqueiras da capital paulistana. A pesquisa acaba de ser publicada no jornal Atmospheric Environment.
    São Paulo foi escolhida para o estudo sobre qualidade do ar, porque é a megacidade que mais usa biocombustível em veículos no mundo - 75% gasolina e 25% etanol. Os pesquisadores perceberam que o nível de poluentes vindos do trânsito não é tão alto quanto o de outras cidades do mesmo porte. Mesmo com oito milhões de veículos de circulação, ficou claro que uma parcela das emissões vem de outras fontes.
    Os outros possíveis vilões para São Paulo não fazer bem aos nossos pulmões podem estar bem debaixo do nosso nariz, mais especificamente no nosso prato. Mais de 7,5 hectares de Eucalipto são queimados todos os meses em prol de um bom pedaço de pizza e de um espeto suculento de picanha. Por mês, a adoração paulistana pela massa redonda representa 307,000 toneladas de madeira queimada.
    "Uma vez no ar, os poluentes emitidos podem sofrer processos físicos e químicos para formar poluentes secundários prejudiciais, como o ozônio e o aerossol secundário. Enquanto a maioria dos estudos no Brasil tem se concentrado nos impactos das emissões dos veículos na qualidade do ar e, consequentemente, na saúde da população, os impactos da queima de lenha e carvão nos restaurantes ainda precisam ser quantificados", explica o co-autor do estudo, Prof Yang Zhang, da Universidade da Carolina do Norte.
    Os pesquisadores alertam para a necessidade de continuar os estudos sobre combustão desses materiais, de lixo doméstico e a sazonal queima de cana de açúcar para, além de identificar os problemas, criar soluções criativas para melhorar a qualidade do ar. Que não acabe em pizza.
CARBONARI, P. Pizzas estão poluindo São Paulo.
Disponível em: <http://super.abril.com.br/cotidiano/pizzas-estao-
poluindo-sao-paulo>. Acesso em : 17 jun de 2016.
O texto: “Pizzas estão poluindo São Paulo”, pode ser classificado como:
Alternativas
Q744986 Português

Pizzas estão poluindo São Paulo

Um novo estudo alerta sobre os efeitos de
pizzarias e churrascarias na qualidade do ar da
capital paulistana

Pâmela Carbonari

    Massa, molho de tomate, recheio e queijo, muito queijo regado a azeite de oliva, orégano e manjericão. Poucas comidas têm tanto potencial democrático-pacificador quanto um bom pedaço de pizza. E o Brasil sabe muito bem disso: somos o segundo maior consumidor de pizza do mundo - perdemos apenas para os Estados Unidos. Comemos 1,5 milhão de pizzas por dia e os paulistanos são os mais glutões.
    As 8 mil pizzarias de São Paulo produzem um milhão de redondas diariamente. A terra da garoa é tão aficionada pela iguaria que homenageia o prato todo domingo e instituiu dia 10 de julho como dia oficial da pizza. E tudo isso sem ketchup, para tristeza dos imigrantes que desembarcam na Pauliceia.
    Crocante com gostinho de brasa - todos os dias, 800 pizzas entram nos fornos à lenha tradicionais de São Paulo. Que essa é forma mais saborosa de assá-las, não restam dúvidas. Mas o método está colocando a comunidade científica em polvorosa - literalmente.
    Um estudo colaborativo feito por sete universidades, tocado majoritariamente pela Universidade inglesa de Surrey e a Universidade de São Paulo (USP), sobre poluição atmosférica acendeu um alerta sobre os fornos e churrasqueiras da capital paulistana. A pesquisa acaba de ser publicada no jornal Atmospheric Environment.
    São Paulo foi escolhida para o estudo sobre qualidade do ar, porque é a megacidade que mais usa biocombustível em veículos no mundo - 75% gasolina e 25% etanol. Os pesquisadores perceberam que o nível de poluentes vindos do trânsito não é tão alto quanto o de outras cidades do mesmo porte. Mesmo com oito milhões de veículos de circulação, ficou claro que uma parcela das emissões vem de outras fontes.
    Os outros possíveis vilões para São Paulo não fazer bem aos nossos pulmões podem estar bem debaixo do nosso nariz, mais especificamente no nosso prato. Mais de 7,5 hectares de Eucalipto são queimados todos os meses em prol de um bom pedaço de pizza e de um espeto suculento de picanha. Por mês, a adoração paulistana pela massa redonda representa 307,000 toneladas de madeira queimada.
    "Uma vez no ar, os poluentes emitidos podem sofrer processos físicos e químicos para formar poluentes secundários prejudiciais, como o ozônio e o aerossol secundário. Enquanto a maioria dos estudos no Brasil tem se concentrado nos impactos das emissões dos veículos na qualidade do ar e, consequentemente, na saúde da população, os impactos da queima de lenha e carvão nos restaurantes ainda precisam ser quantificados", explica o co-autor do estudo, Prof Yang Zhang, da Universidade da Carolina do Norte.
    Os pesquisadores alertam para a necessidade de continuar os estudos sobre combustão desses materiais, de lixo doméstico e a sazonal queima de cana de açúcar para, além de identificar os problemas, criar soluções criativas para melhorar a qualidade do ar. Que não acabe em pizza.
CARBONARI, P. Pizzas estão poluindo São Paulo.
Disponível em: <http://super.abril.com.br/cotidiano/pizzas-estao-
poluindo-sao-paulo>. Acesso em : 17 jun de 2016.
Em relação a interpretação do texto, assinale a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q744987 Português

Pizzas estão poluindo São Paulo

Um novo estudo alerta sobre os efeitos de
pizzarias e churrascarias na qualidade do ar da
capital paulistana

Pâmela Carbonari

    Massa, molho de tomate, recheio e queijo, muito queijo regado a azeite de oliva, orégano e manjericão. Poucas comidas têm tanto potencial democrático-pacificador quanto um bom pedaço de pizza. E o Brasil sabe muito bem disso: somos o segundo maior consumidor de pizza do mundo - perdemos apenas para os Estados Unidos. Comemos 1,5 milhão de pizzas por dia e os paulistanos são os mais glutões.
    As 8 mil pizzarias de São Paulo produzem um milhão de redondas diariamente. A terra da garoa é tão aficionada pela iguaria que homenageia o prato todo domingo e instituiu dia 10 de julho como dia oficial da pizza. E tudo isso sem ketchup, para tristeza dos imigrantes que desembarcam na Pauliceia.
    Crocante com gostinho de brasa - todos os dias, 800 pizzas entram nos fornos à lenha tradicionais de São Paulo. Que essa é forma mais saborosa de assá-las, não restam dúvidas. Mas o método está colocando a comunidade científica em polvorosa - literalmente.
    Um estudo colaborativo feito por sete universidades, tocado majoritariamente pela Universidade inglesa de Surrey e a Universidade de São Paulo (USP), sobre poluição atmosférica acendeu um alerta sobre os fornos e churrasqueiras da capital paulistana. A pesquisa acaba de ser publicada no jornal Atmospheric Environment.
    São Paulo foi escolhida para o estudo sobre qualidade do ar, porque é a megacidade que mais usa biocombustível em veículos no mundo - 75% gasolina e 25% etanol. Os pesquisadores perceberam que o nível de poluentes vindos do trânsito não é tão alto quanto o de outras cidades do mesmo porte. Mesmo com oito milhões de veículos de circulação, ficou claro que uma parcela das emissões vem de outras fontes.
    Os outros possíveis vilões para São Paulo não fazer bem aos nossos pulmões podem estar bem debaixo do nosso nariz, mais especificamente no nosso prato. Mais de 7,5 hectares de Eucalipto são queimados todos os meses em prol de um bom pedaço de pizza e de um espeto suculento de picanha. Por mês, a adoração paulistana pela massa redonda representa 307,000 toneladas de madeira queimada.
    "Uma vez no ar, os poluentes emitidos podem sofrer processos físicos e químicos para formar poluentes secundários prejudiciais, como o ozônio e o aerossol secundário. Enquanto a maioria dos estudos no Brasil tem se concentrado nos impactos das emissões dos veículos na qualidade do ar e, consequentemente, na saúde da população, os impactos da queima de lenha e carvão nos restaurantes ainda precisam ser quantificados", explica o co-autor do estudo, Prof Yang Zhang, da Universidade da Carolina do Norte.
    Os pesquisadores alertam para a necessidade de continuar os estudos sobre combustão desses materiais, de lixo doméstico e a sazonal queima de cana de açúcar para, além de identificar os problemas, criar soluções criativas para melhorar a qualidade do ar. Que não acabe em pizza.
CARBONARI, P. Pizzas estão poluindo São Paulo.
Disponível em: <http://super.abril.com.br/cotidiano/pizzas-estao-
poluindo-sao-paulo>. Acesso em : 17 jun de 2016.
De acordo com o texto “Pizzas estão poluindo São Paulo”, por que as pizzas podem ser grandes vilãs?
Alternativas
Q744988 Português

Pizzas estão poluindo São Paulo

Um novo estudo alerta sobre os efeitos de
pizzarias e churrascarias na qualidade do ar da
capital paulistana

Pâmela Carbonari

    Massa, molho de tomate, recheio e queijo, muito queijo regado a azeite de oliva, orégano e manjericão. Poucas comidas têm tanto potencial democrático-pacificador quanto um bom pedaço de pizza. E o Brasil sabe muito bem disso: somos o segundo maior consumidor de pizza do mundo - perdemos apenas para os Estados Unidos. Comemos 1,5 milhão de pizzas por dia e os paulistanos são os mais glutões.
    As 8 mil pizzarias de São Paulo produzem um milhão de redondas diariamente. A terra da garoa é tão aficionada pela iguaria que homenageia o prato todo domingo e instituiu dia 10 de julho como dia oficial da pizza. E tudo isso sem ketchup, para tristeza dos imigrantes que desembarcam na Pauliceia.
    Crocante com gostinho de brasa - todos os dias, 800 pizzas entram nos fornos à lenha tradicionais de São Paulo. Que essa é forma mais saborosa de assá-las, não restam dúvidas. Mas o método está colocando a comunidade científica em polvorosa - literalmente.
    Um estudo colaborativo feito por sete universidades, tocado majoritariamente pela Universidade inglesa de Surrey e a Universidade de São Paulo (USP), sobre poluição atmosférica acendeu um alerta sobre os fornos e churrasqueiras da capital paulistana. A pesquisa acaba de ser publicada no jornal Atmospheric Environment.
    São Paulo foi escolhida para o estudo sobre qualidade do ar, porque é a megacidade que mais usa biocombustível em veículos no mundo - 75% gasolina e 25% etanol. Os pesquisadores perceberam que o nível de poluentes vindos do trânsito não é tão alto quanto o de outras cidades do mesmo porte. Mesmo com oito milhões de veículos de circulação, ficou claro que uma parcela das emissões vem de outras fontes.
    Os outros possíveis vilões para São Paulo não fazer bem aos nossos pulmões podem estar bem debaixo do nosso nariz, mais especificamente no nosso prato. Mais de 7,5 hectares de Eucalipto são queimados todos os meses em prol de um bom pedaço de pizza e de um espeto suculento de picanha. Por mês, a adoração paulistana pela massa redonda representa 307,000 toneladas de madeira queimada.
    "Uma vez no ar, os poluentes emitidos podem sofrer processos físicos e químicos para formar poluentes secundários prejudiciais, como o ozônio e o aerossol secundário. Enquanto a maioria dos estudos no Brasil tem se concentrado nos impactos das emissões dos veículos na qualidade do ar e, consequentemente, na saúde da população, os impactos da queima de lenha e carvão nos restaurantes ainda precisam ser quantificados", explica o co-autor do estudo, Prof Yang Zhang, da Universidade da Carolina do Norte.
    Os pesquisadores alertam para a necessidade de continuar os estudos sobre combustão desses materiais, de lixo doméstico e a sazonal queima de cana de açúcar para, além de identificar os problemas, criar soluções criativas para melhorar a qualidade do ar. Que não acabe em pizza.
CARBONARI, P. Pizzas estão poluindo São Paulo.
Disponível em: <http://super.abril.com.br/cotidiano/pizzas-estao-
poluindo-sao-paulo>. Acesso em : 17 jun de 2016.
Ainda sobre a interpretação do texto lido, o que NÃO condiz com o mesmo?
Alternativas
Q744989 Português

Pizzas estão poluindo São Paulo

Um novo estudo alerta sobre os efeitos de
pizzarias e churrascarias na qualidade do ar da
capital paulistana

Pâmela Carbonari

    Massa, molho de tomate, recheio e queijo, muito queijo regado a azeite de oliva, orégano e manjericão. Poucas comidas têm tanto potencial democrático-pacificador quanto um bom pedaço de pizza. E o Brasil sabe muito bem disso: somos o segundo maior consumidor de pizza do mundo - perdemos apenas para os Estados Unidos. Comemos 1,5 milhão de pizzas por dia e os paulistanos são os mais glutões.
    As 8 mil pizzarias de São Paulo produzem um milhão de redondas diariamente. A terra da garoa é tão aficionada pela iguaria que homenageia o prato todo domingo e instituiu dia 10 de julho como dia oficial da pizza. E tudo isso sem ketchup, para tristeza dos imigrantes que desembarcam na Pauliceia.
    Crocante com gostinho de brasa - todos os dias, 800 pizzas entram nos fornos à lenha tradicionais de São Paulo. Que essa é forma mais saborosa de assá-las, não restam dúvidas. Mas o método está colocando a comunidade científica em polvorosa - literalmente.
    Um estudo colaborativo feito por sete universidades, tocado majoritariamente pela Universidade inglesa de Surrey e a Universidade de São Paulo (USP), sobre poluição atmosférica acendeu um alerta sobre os fornos e churrasqueiras da capital paulistana. A pesquisa acaba de ser publicada no jornal Atmospheric Environment.
    São Paulo foi escolhida para o estudo sobre qualidade do ar, porque é a megacidade que mais usa biocombustível em veículos no mundo - 75% gasolina e 25% etanol. Os pesquisadores perceberam que o nível de poluentes vindos do trânsito não é tão alto quanto o de outras cidades do mesmo porte. Mesmo com oito milhões de veículos de circulação, ficou claro que uma parcela das emissões vem de outras fontes.
    Os outros possíveis vilões para São Paulo não fazer bem aos nossos pulmões podem estar bem debaixo do nosso nariz, mais especificamente no nosso prato. Mais de 7,5 hectares de Eucalipto são queimados todos os meses em prol de um bom pedaço de pizza e de um espeto suculento de picanha. Por mês, a adoração paulistana pela massa redonda representa 307,000 toneladas de madeira queimada.
    "Uma vez no ar, os poluentes emitidos podem sofrer processos físicos e químicos para formar poluentes secundários prejudiciais, como o ozônio e o aerossol secundário. Enquanto a maioria dos estudos no Brasil tem se concentrado nos impactos das emissões dos veículos na qualidade do ar e, consequentemente, na saúde da população, os impactos da queima de lenha e carvão nos restaurantes ainda precisam ser quantificados", explica o co-autor do estudo, Prof Yang Zhang, da Universidade da Carolina do Norte.
    Os pesquisadores alertam para a necessidade de continuar os estudos sobre combustão desses materiais, de lixo doméstico e a sazonal queima de cana de açúcar para, além de identificar os problemas, criar soluções criativas para melhorar a qualidade do ar. Que não acabe em pizza.
CARBONARI, P. Pizzas estão poluindo São Paulo.
Disponível em: <http://super.abril.com.br/cotidiano/pizzas-estao-
poluindo-sao-paulo>. Acesso em : 17 jun de 2016.
O texto termina com a seguinte expressão: “Que não acabe em pizza”. Nesse contexto, o que isso quer dizer?
Alternativas
Q744990 Português

Pizzas estão poluindo São Paulo

Um novo estudo alerta sobre os efeitos de
pizzarias e churrascarias na qualidade do ar da
capital paulistana

Pâmela Carbonari

    Massa, molho de tomate, recheio e queijo, muito queijo regado a azeite de oliva, orégano e manjericão. Poucas comidas têm tanto potencial democrático-pacificador quanto um bom pedaço de pizza. E o Brasil sabe muito bem disso: somos o segundo maior consumidor de pizza do mundo - perdemos apenas para os Estados Unidos. Comemos 1,5 milhão de pizzas por dia e os paulistanos são os mais glutões.
    As 8 mil pizzarias de São Paulo produzem um milhão de redondas diariamente. A terra da garoa é tão aficionada pela iguaria que homenageia o prato todo domingo e instituiu dia 10 de julho como dia oficial da pizza. E tudo isso sem ketchup, para tristeza dos imigrantes que desembarcam na Pauliceia.
    Crocante com gostinho de brasa - todos os dias, 800 pizzas entram nos fornos à lenha tradicionais de São Paulo. Que essa é forma mais saborosa de assá-las, não restam dúvidas. Mas o método está colocando a comunidade científica em polvorosa - literalmente.
    Um estudo colaborativo feito por sete universidades, tocado majoritariamente pela Universidade inglesa de Surrey e a Universidade de São Paulo (USP), sobre poluição atmosférica acendeu um alerta sobre os fornos e churrasqueiras da capital paulistana. A pesquisa acaba de ser publicada no jornal Atmospheric Environment.
    São Paulo foi escolhida para o estudo sobre qualidade do ar, porque é a megacidade que mais usa biocombustível em veículos no mundo - 75% gasolina e 25% etanol. Os pesquisadores perceberam que o nível de poluentes vindos do trânsito não é tão alto quanto o de outras cidades do mesmo porte. Mesmo com oito milhões de veículos de circulação, ficou claro que uma parcela das emissões vem de outras fontes.
    Os outros possíveis vilões para São Paulo não fazer bem aos nossos pulmões podem estar bem debaixo do nosso nariz, mais especificamente no nosso prato. Mais de 7,5 hectares de Eucalipto são queimados todos os meses em prol de um bom pedaço de pizza e de um espeto suculento de picanha. Por mês, a adoração paulistana pela massa redonda representa 307,000 toneladas de madeira queimada.
    "Uma vez no ar, os poluentes emitidos podem sofrer processos físicos e químicos para formar poluentes secundários prejudiciais, como o ozônio e o aerossol secundário. Enquanto a maioria dos estudos no Brasil tem se concentrado nos impactos das emissões dos veículos na qualidade do ar e, consequentemente, na saúde da população, os impactos da queima de lenha e carvão nos restaurantes ainda precisam ser quantificados", explica o co-autor do estudo, Prof Yang Zhang, da Universidade da Carolina do Norte.
    Os pesquisadores alertam para a necessidade de continuar os estudos sobre combustão desses materiais, de lixo doméstico e a sazonal queima de cana de açúcar para, além de identificar os problemas, criar soluções criativas para melhorar a qualidade do ar. Que não acabe em pizza.
CARBONARI, P. Pizzas estão poluindo São Paulo.
Disponível em: <http://super.abril.com.br/cotidiano/pizzas-estao-
poluindo-sao-paulo>. Acesso em : 17 jun de 2016.
Observe a oração: “Massa, molho de tomate, recheio e queijo [...]” Sobre o uso da vírgula, é CORRETO afirmar: 
Alternativas
Q744991 Português

Pizzas estão poluindo São Paulo

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pizzarias e churrascarias na qualidade do ar da
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    Massa, molho de tomate, recheio e queijo, muito queijo regado a azeite de oliva, orégano e manjericão. Poucas comidas têm tanto potencial democrático-pacificador quanto um bom pedaço de pizza. E o Brasil sabe muito bem disso: somos o segundo maior consumidor de pizza do mundo - perdemos apenas para os Estados Unidos. Comemos 1,5 milhão de pizzas por dia e os paulistanos são os mais glutões.
    As 8 mil pizzarias de São Paulo produzem um milhão de redondas diariamente. A terra da garoa é tão aficionada pela iguaria que homenageia o prato todo domingo e instituiu dia 10 de julho como dia oficial da pizza. E tudo isso sem ketchup, para tristeza dos imigrantes que desembarcam na Pauliceia.
    Crocante com gostinho de brasa - todos os dias, 800 pizzas entram nos fornos à lenha tradicionais de São Paulo. Que essa é forma mais saborosa de assá-las, não restam dúvidas. Mas o método está colocando a comunidade científica em polvorosa - literalmente.
    Um estudo colaborativo feito por sete universidades, tocado majoritariamente pela Universidade inglesa de Surrey e a Universidade de São Paulo (USP), sobre poluição atmosférica acendeu um alerta sobre os fornos e churrasqueiras da capital paulistana. A pesquisa acaba de ser publicada no jornal Atmospheric Environment.
    São Paulo foi escolhida para o estudo sobre qualidade do ar, porque é a megacidade que mais usa biocombustível em veículos no mundo - 75% gasolina e 25% etanol. Os pesquisadores perceberam que o nível de poluentes vindos do trânsito não é tão alto quanto o de outras cidades do mesmo porte. Mesmo com oito milhões de veículos de circulação, ficou claro que uma parcela das emissões vem de outras fontes.
    Os outros possíveis vilões para São Paulo não fazer bem aos nossos pulmões podem estar bem debaixo do nosso nariz, mais especificamente no nosso prato. Mais de 7,5 hectares de Eucalipto são queimados todos os meses em prol de um bom pedaço de pizza e de um espeto suculento de picanha. Por mês, a adoração paulistana pela massa redonda representa 307,000 toneladas de madeira queimada.
    "Uma vez no ar, os poluentes emitidos podem sofrer processos físicos e químicos para formar poluentes secundários prejudiciais, como o ozônio e o aerossol secundário. Enquanto a maioria dos estudos no Brasil tem se concentrado nos impactos das emissões dos veículos na qualidade do ar e, consequentemente, na saúde da população, os impactos da queima de lenha e carvão nos restaurantes ainda precisam ser quantificados", explica o co-autor do estudo, Prof Yang Zhang, da Universidade da Carolina do Norte.
    Os pesquisadores alertam para a necessidade de continuar os estudos sobre combustão desses materiais, de lixo doméstico e a sazonal queima de cana de açúcar para, além de identificar os problemas, criar soluções criativas para melhorar a qualidade do ar. Que não acabe em pizza.
CARBONARI, P. Pizzas estão poluindo São Paulo.
Disponível em: <http://super.abril.com.br/cotidiano/pizzas-estao-
poluindo-sao-paulo>. Acesso em : 17 jun de 2016.

Na frase: “[...] para tristeza dos imigrantes que desembarcam na Pauliceia.”
Sobre a palavra em destaque, é CORRETO afirmar:

Alternativas
Q744992 Português

Pizzas estão poluindo São Paulo

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pizzarias e churrascarias na qualidade do ar da
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Pâmela Carbonari

    Massa, molho de tomate, recheio e queijo, muito queijo regado a azeite de oliva, orégano e manjericão. Poucas comidas têm tanto potencial democrático-pacificador quanto um bom pedaço de pizza. E o Brasil sabe muito bem disso: somos o segundo maior consumidor de pizza do mundo - perdemos apenas para os Estados Unidos. Comemos 1,5 milhão de pizzas por dia e os paulistanos são os mais glutões.
    As 8 mil pizzarias de São Paulo produzem um milhão de redondas diariamente. A terra da garoa é tão aficionada pela iguaria que homenageia o prato todo domingo e instituiu dia 10 de julho como dia oficial da pizza. E tudo isso sem ketchup, para tristeza dos imigrantes que desembarcam na Pauliceia.
    Crocante com gostinho de brasa - todos os dias, 800 pizzas entram nos fornos à lenha tradicionais de São Paulo. Que essa é forma mais saborosa de assá-las, não restam dúvidas. Mas o método está colocando a comunidade científica em polvorosa - literalmente.
    Um estudo colaborativo feito por sete universidades, tocado majoritariamente pela Universidade inglesa de Surrey e a Universidade de São Paulo (USP), sobre poluição atmosférica acendeu um alerta sobre os fornos e churrasqueiras da capital paulistana. A pesquisa acaba de ser publicada no jornal Atmospheric Environment.
    São Paulo foi escolhida para o estudo sobre qualidade do ar, porque é a megacidade que mais usa biocombustível em veículos no mundo - 75% gasolina e 25% etanol. Os pesquisadores perceberam que o nível de poluentes vindos do trânsito não é tão alto quanto o de outras cidades do mesmo porte. Mesmo com oito milhões de veículos de circulação, ficou claro que uma parcela das emissões vem de outras fontes.
    Os outros possíveis vilões para São Paulo não fazer bem aos nossos pulmões podem estar bem debaixo do nosso nariz, mais especificamente no nosso prato. Mais de 7,5 hectares de Eucalipto são queimados todos os meses em prol de um bom pedaço de pizza e de um espeto suculento de picanha. Por mês, a adoração paulistana pela massa redonda representa 307,000 toneladas de madeira queimada.
    "Uma vez no ar, os poluentes emitidos podem sofrer processos físicos e químicos para formar poluentes secundários prejudiciais, como o ozônio e o aerossol secundário. Enquanto a maioria dos estudos no Brasil tem se concentrado nos impactos das emissões dos veículos na qualidade do ar e, consequentemente, na saúde da população, os impactos da queima de lenha e carvão nos restaurantes ainda precisam ser quantificados", explica o co-autor do estudo, Prof Yang Zhang, da Universidade da Carolina do Norte.
    Os pesquisadores alertam para a necessidade de continuar os estudos sobre combustão desses materiais, de lixo doméstico e a sazonal queima de cana de açúcar para, além de identificar os problemas, criar soluções criativas para melhorar a qualidade do ar. Que não acabe em pizza.
CARBONARI, P. Pizzas estão poluindo São Paulo.
Disponível em: <http://super.abril.com.br/cotidiano/pizzas-estao-
poluindo-sao-paulo>. Acesso em : 17 jun de 2016.

Observe as palavras em destaque na oração: “A terra da garoa é tão aficionada pela iguaria que homenageia o prato todo domingo [...]”
Assinale a alternativa que apresente seus sinônimos respectivamente:

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Pizzas estão poluindo São Paulo

Um novo estudo alerta sobre os efeitos de
pizzarias e churrascarias na qualidade do ar da
capital paulistana

Pâmela Carbonari

    Massa, molho de tomate, recheio e queijo, muito queijo regado a azeite de oliva, orégano e manjericão. Poucas comidas têm tanto potencial democrático-pacificador quanto um bom pedaço de pizza. E o Brasil sabe muito bem disso: somos o segundo maior consumidor de pizza do mundo - perdemos apenas para os Estados Unidos. Comemos 1,5 milhão de pizzas por dia e os paulistanos são os mais glutões.
    As 8 mil pizzarias de São Paulo produzem um milhão de redondas diariamente. A terra da garoa é tão aficionada pela iguaria que homenageia o prato todo domingo e instituiu dia 10 de julho como dia oficial da pizza. E tudo isso sem ketchup, para tristeza dos imigrantes que desembarcam na Pauliceia.
    Crocante com gostinho de brasa - todos os dias, 800 pizzas entram nos fornos à lenha tradicionais de São Paulo. Que essa é forma mais saborosa de assá-las, não restam dúvidas. Mas o método está colocando a comunidade científica em polvorosa - literalmente.
    Um estudo colaborativo feito por sete universidades, tocado majoritariamente pela Universidade inglesa de Surrey e a Universidade de São Paulo (USP), sobre poluição atmosférica acendeu um alerta sobre os fornos e churrasqueiras da capital paulistana. A pesquisa acaba de ser publicada no jornal Atmospheric Environment.
    São Paulo foi escolhida para o estudo sobre qualidade do ar, porque é a megacidade que mais usa biocombustível em veículos no mundo - 75% gasolina e 25% etanol. Os pesquisadores perceberam que o nível de poluentes vindos do trânsito não é tão alto quanto o de outras cidades do mesmo porte. Mesmo com oito milhões de veículos de circulação, ficou claro que uma parcela das emissões vem de outras fontes.
    Os outros possíveis vilões para São Paulo não fazer bem aos nossos pulmões podem estar bem debaixo do nosso nariz, mais especificamente no nosso prato. Mais de 7,5 hectares de Eucalipto são queimados todos os meses em prol de um bom pedaço de pizza e de um espeto suculento de picanha. Por mês, a adoração paulistana pela massa redonda representa 307,000 toneladas de madeira queimada.
    "Uma vez no ar, os poluentes emitidos podem sofrer processos físicos e químicos para formar poluentes secundários prejudiciais, como o ozônio e o aerossol secundário. Enquanto a maioria dos estudos no Brasil tem se concentrado nos impactos das emissões dos veículos na qualidade do ar e, consequentemente, na saúde da população, os impactos da queima de lenha e carvão nos restaurantes ainda precisam ser quantificados", explica o co-autor do estudo, Prof Yang Zhang, da Universidade da Carolina do Norte.
    Os pesquisadores alertam para a necessidade de continuar os estudos sobre combustão desses materiais, de lixo doméstico e a sazonal queima de cana de açúcar para, além de identificar os problemas, criar soluções criativas para melhorar a qualidade do ar. Que não acabe em pizza.
CARBONARI, P. Pizzas estão poluindo São Paulo.
Disponível em: <http://super.abril.com.br/cotidiano/pizzas-estao-
poluindo-sao-paulo>. Acesso em : 17 jun de 2016.
Na oração: “[...] de lixo doméstico e a sazonal queima de cana de açúcar [...]”
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