Questões de Concurso Público Prefeitura de Lucélia - SP 2017 para Enfermeiro

Foram encontradas 10 questões

Q1326044 Português

Leia o texto a seguir:


O Meu Guri – Chico Buarque (1981)


Quando, seu moço, nasceu meu rebento 
Não era o momento dele rebentar 
Já foi nascendo com cara de fome 
E eu não tinha nem nome pra lhe dar 
Como fui levando não sei lhe explicar 
Fui assim levando, ele a me levar 
E na sua meninice, ele um dia me disse 
Que chegava lá 
Olha aí! Olha aí!

Olha aí! 
Ai, o meu guri, olha aí! 
Olha aí! 
É o meu guri e ele chega

Chega suado e veloz do batente 
Traz sempre um presente pra me encabular 
Tanta corrente de ouro, seu moço 
Que haja pescoço pra enfiar 
Me trouxe uma bolsa já com tudo dentro 
Chave, caderneta, terço e patuá 
Um lenço e uma penca de documentos 
Pra finalmente eu me identificar 
Olha aí!

Olha aí! 
Ai, o meu guri, olha aí! 
Olha aí! 
É o meu guri e ele chega

Chega no morro com carregamento 
Pulseira, cimento, relógio, pneu, gravador 
Rezo até ele chegar cá no alto 
Essa onda de assaltos está um horror 
Eu consolo ele, ele me consola 
Boto ele no colo pra ele me ninar 
De repente acordo, olho pro lado 
E o danado já foi trabalhar 
Olha aí!

Olha aí! 
Ai, o meu guri, olha aí! 
Olha aí! 
É o meu guri e ele chega

Chega estampado, manchete, retrato 
Com venda nos olhos, legenda e as iniciais 
Eu não entendo essa gente, seu moço 
Fazendo alvoroço demais 
O guri no mato, acho que tá rindo 
Acho que tá lindo de papo pro ar 
Desde o começo eu não disse, seu moço! 
Ele disse que chegava lá 
Olha aí! Olha aí!

Olha aí! 
Ai, o meu guri, olha aí! 
Olha aí! 
É o meu guri

Olha aí! 
Ai, o meu guri, olha aí!
O que podemos inferir com essa leitura?
Alternativas
Q1326045 Português

Leia o texto a seguir:


O Meu Guri – Chico Buarque (1981)


Quando, seu moço, nasceu meu rebento 
Não era o momento dele rebentar 
Já foi nascendo com cara de fome 
E eu não tinha nem nome pra lhe dar 
Como fui levando não sei lhe explicar 
Fui assim levando, ele a me levar 
E na sua meninice, ele um dia me disse 
Que chegava lá 
Olha aí! Olha aí!

Olha aí! 
Ai, o meu guri, olha aí! 
Olha aí! 
É o meu guri e ele chega

Chega suado e veloz do batente 
Traz sempre um presente pra me encabular 
Tanta corrente de ouro, seu moço 
Que haja pescoço pra enfiar 
Me trouxe uma bolsa já com tudo dentro 
Chave, caderneta, terço e patuá 
Um lenço e uma penca de documentos 
Pra finalmente eu me identificar 
Olha aí!

Olha aí! 
Ai, o meu guri, olha aí! 
Olha aí! 
É o meu guri e ele chega

Chega no morro com carregamento 
Pulseira, cimento, relógio, pneu, gravador 
Rezo até ele chegar cá no alto 
Essa onda de assaltos está um horror 
Eu consolo ele, ele me consola 
Boto ele no colo pra ele me ninar 
De repente acordo, olho pro lado 
E o danado já foi trabalhar 
Olha aí!

Olha aí! 
Ai, o meu guri, olha aí! 
Olha aí! 
É o meu guri e ele chega

Chega estampado, manchete, retrato 
Com venda nos olhos, legenda e as iniciais 
Eu não entendo essa gente, seu moço 
Fazendo alvoroço demais 
O guri no mato, acho que tá rindo 
Acho que tá lindo de papo pro ar 
Desde o começo eu não disse, seu moço! 
Ele disse que chegava lá 
Olha aí! Olha aí!

Olha aí! 
Ai, o meu guri, olha aí! 
Olha aí! 
É o meu guri

Olha aí! 
Ai, o meu guri, olha aí!

Leia esse trecho:


Chega suado e veloz do batente Traz sempre um presente pra me encabular Tanta corrente de ouro, seu moço Que haja pescoço pra enfiar Me trouxe uma bolsa já com tudo dentro Chave, caderneta, terço e patuá Um lenço e uma penca de documentos Pra finalmente eu me identificar


Que elemento implícito no texto faz com que o personagem consiga recursos financeiros?

Alternativas
Q1326046 Português

Leia o texto a seguir:


O Meu Guri – Chico Buarque (1981)


Quando, seu moço, nasceu meu rebento 
Não era o momento dele rebentar 
Já foi nascendo com cara de fome 
E eu não tinha nem nome pra lhe dar 
Como fui levando não sei lhe explicar 
Fui assim levando, ele a me levar 
E na sua meninice, ele um dia me disse 
Que chegava lá 
Olha aí! Olha aí!

Olha aí! 
Ai, o meu guri, olha aí! 
Olha aí! 
É o meu guri e ele chega

Chega suado e veloz do batente 
Traz sempre um presente pra me encabular 
Tanta corrente de ouro, seu moço 
Que haja pescoço pra enfiar 
Me trouxe uma bolsa já com tudo dentro 
Chave, caderneta, terço e patuá 
Um lenço e uma penca de documentos 
Pra finalmente eu me identificar 
Olha aí!

Olha aí! 
Ai, o meu guri, olha aí! 
Olha aí! 
É o meu guri e ele chega

Chega no morro com carregamento 
Pulseira, cimento, relógio, pneu, gravador 
Rezo até ele chegar cá no alto 
Essa onda de assaltos está um horror 
Eu consolo ele, ele me consola 
Boto ele no colo pra ele me ninar 
De repente acordo, olho pro lado 
E o danado já foi trabalhar 
Olha aí!

Olha aí! 
Ai, o meu guri, olha aí! 
Olha aí! 
É o meu guri e ele chega

Chega estampado, manchete, retrato 
Com venda nos olhos, legenda e as iniciais 
Eu não entendo essa gente, seu moço 
Fazendo alvoroço demais 
O guri no mato, acho que tá rindo 
Acho que tá lindo de papo pro ar 
Desde o começo eu não disse, seu moço! 
Ele disse que chegava lá 
Olha aí! Olha aí!

Olha aí! 
Ai, o meu guri, olha aí! 
Olha aí! 
É o meu guri

Olha aí! 
Ai, o meu guri, olha aí!

Leia um trecho da obra “Capitães da Areia” (1937), de Jorge Amado e responda a questão 4.


“Já por várias vezes o nosso jornal, que é sem dúvida o órgão das mais legítimas aspirações da população baiana, tem trazido notícias sobre a atividade criminosa dos “Capitães da Areia”, nome pelo qual é conhecido o grupo de meninos assaltantes e ladrões que infestam a nossa urbe. Essas crianças que tão cedo se dedicaram à tenebrosa carreira do crime não têm moradia certa ou pelo menos a sua moradia ainda não foi localizada. Como também ainda não foi localizado o local onde escondem o produto dos seus assaltos, que se tornam diários, fazendo Jus a unia Imediata providência do Juiz de Menores e do dr. Chefe de Polícia. Esse bando que vive da rapina se compõe, pelo que se sabe, de um número superior a 100 crianças das mais diversas idades, indo desde os 8 aos 16 anos. Crianças que, naturalmente devido ao desprezo dado à sua educação por pais pouco servidos de sentimentos cristãos, se entregaram no verdor dos anos a uma vida criminosa. São chamados de “Capitães da Areia” porque o cais é o seu quartel-general. E têm por comandante um mascote dos seus 14 anos, que é o mais terrível de todos, não só ladrão, como já autor de um crime de ferimentos graves, praticado na tarde de ontem. Infelizmente a Identidade deste chefe é desconhecida.”

Podemos identificar na obra “O meu Guri” - (1981), e na obra “Capitães da Areia” – (1937), a mesma temática: o abandono de crianças a própria sorte, que seguem o caminho do crime fazendo furtos, desde muito novos a delinquência está bem próxima, o futuro deles é de incertezas. Quando há influência de um texto sobre outro criado anteriormente, a esse recurso damos o nome de:
Alternativas
Q1326047 Português

Leia a tira a seguir:


Imagem associada para resolução da questão


O que podemos inferir com essa leitura?

Alternativas
Q1326048 Português
Assinale a alternativa que apresenta uma hiponímia.
Alternativas
Q1326049 Português
Assinale a alternativa que apresenta ambiguidade.
Alternativas
Q1326050 Português
Assinale a alternativa CORRETA sobre a análise da seguinte frase.
A moça voltou para casa preocupada.
Alternativas
Q1326051 Português
Leia o texto “Lembrança Rural”, de Cecília Meireles e responda a pergunta seguinte:
Chão verde e mole. Cheiros de selva. Babas de lodo.  A encosta barrenta aceita o frio, toda nua.  Carros de bois, falas ao vento, braços, foice.  Os passarinhos bebem do céu pingos de chuva.  Casebres caindo, na erma tarde; nem existem na história
do mundo. Sentam-se à porta as mães descalças. É tão profundo, o campo, que ninguém chega a ver que é
triste.  A roupa da noite esconde tudo, quando passa...  Flores molhadas. Última abelha. Nuvens gordas.  Vestidos vermelhos, muito longe, dançam nas cercas.  Cigarra escondida, ensaiando na sombra rumores de
bronze.  Debaixo da ponte, a água suspira, presa...  Vontade de ficar neste sossego toda a vida:  Bom para ver de frente os olhos turvos das palavras,  para andar à toa, falando sozinha, enquanto as formigas
caminham nas árvores...

Podemos notar que no poema, o eu-lírico descreve uma paisagem, usando recursos diferentes para isso, um deles são chamados de figuras de linguagem. Observe os trechos grifados no texto e identifique a figura de linguagem utilizada nessas marcações. 
Alternativas
Q1326052 Português
Analise as afirmações que seguem sobre a linguagem denotativa e assinale a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1326053 Português
Leia as palavras e assinale a alternativa em que apresenta uma antonímia.
Alternativas
Respostas
1: C
2: C
3: A
4: A
5: C
6: A
7: B
8: C
9: B
10: A