Questões de Concurso Público CRIS - SP 2019 para Médico - Programa Estratégia Saúde da Família
Foram encontradas 10 questões
Leia o quadrinho abaixo :
Com base na leitura do pequeno diálogo do quadrinho
acima, assinale a alternativa CORRETA.
El Camino é uma despedida à altura de Jesse Pinkman, mas não de Breaking Bad
Filme dá continuidade à série de Vince Gilligan e traz o merecido desfecho ao personagem
O final de Breaking Bad é perfeito. Walter White (Bryan Cranston), totalmente transformado e tomado por Heisenberg, morre em um laboratório de metanfetamina após matar toda a gangue neonazista liderada por Jack (Michael Bowen). Ao acaso, o antigo professor de Química que se tornou o maior traficante de drogas dos Estados Unidos, também salva o ex-aluno e "colega de cozinha" Jesse Pinkman (Aaron Paul). Jesse, que sofreu as piores dores possíveis durante a série, e finalmente escapa rumo à liberdade, dirigindo um Chevrolet El Camino.
Já disponível na Netflix, El Camino: A Breaking Bad Film responde à pergunta "para onde foi Jesse?", mesmo que muitos sequer tenham se perguntado sobre o paradeiro do personagem em momento algum. A última vez em que o vemos, ele pisa no acelerador aos prantos, completamente deslumbrado por pensar que seu sofrimento teve fim. Aquele belo momento de êxtase passado a nós pelo ator Aaron Paul já estava de bom tamanho. Parecia um desfecho ideal para Jesse, que começou como um delinquente que se surpreendia com ciência (yeah, bitch!, yeah science!, yeah qualquer coisa!) e ganhou mais camadas a cada temporada da série.
Enquanto Walter perdia por completo sua humanidade e a simpatia do público ao mergulhar mais e mais no mundo da criminalidade, sem medir as consequências de seus atos para si e sua família, Jesse tentava sair a todo custo, pois entendeu que aquilo só lhe traria mais perdas.
Se tem alguém que merecia respirar aliviado com um recomeço, esse alguém é Jesse Pinkman. No começo de El Camino, vemos um flashback de uma conversa dele com Mike Ehrmantraut (Jonathan Banks), um dos poucos que jamais tirou proveito da inocência de Jesse e que simpatizava verdadeiramente com ele. "Só você pode decidir o que é melhor pra você", aconselha Mike. Os dois discutem sobre o que farão com tanto dinheiro que acumularam, sobre possíveis recomeços e do desejo de "fazer o certo" -- más notícias quanto a isso: não há volta para tudo o que foi feito.
Mesmo assim, torcemos para que Jesse deixe de sofrer e que obtenha sucesso em sua fuga. Alternando entre o tempo presente e flashbacks (muitos deles com retornos de personagens, como Todd, Jane e o próprio Walt), El Camino mostra como Jesse ganhou as cicatrizes no corpo e no rosto e a consequente blindagem que adquiriu ao não ter absolutamente mais nada a perder.
Identifique a alternativa na qual as orações do período abaixo estão classificadas corretamente.
'Parecia um desfecho ideal para Jesse, que começou como um delinquente que se surpreendia com ciência (yeah, bitch!, yeah science!, yeah qualquer coisa!) e ganhou mais camadas a cada temporada da série'.
El Camino é uma despedida à altura de Jesse Pinkman, mas não de Breaking Bad
Filme dá continuidade à série de Vince Gilligan e traz o merecido desfecho ao personagem
O final de Breaking Bad é perfeito. Walter White (Bryan Cranston), totalmente transformado e tomado por Heisenberg, morre em um laboratório de metanfetamina após matar toda a gangue neonazista liderada por Jack (Michael Bowen). Ao acaso, o antigo professor de Química que se tornou o maior traficante de drogas dos Estados Unidos, também salva o ex-aluno e "colega de cozinha" Jesse Pinkman (Aaron Paul). Jesse, que sofreu as piores dores possíveis durante a série, e finalmente escapa rumo à liberdade, dirigindo um Chevrolet El Camino.
Já disponível na Netflix, El Camino: A Breaking Bad Film responde à pergunta "para onde foi Jesse?", mesmo que muitos sequer tenham se perguntado sobre o paradeiro do personagem em momento algum. A última vez em que o vemos, ele pisa no acelerador aos prantos, completamente deslumbrado por pensar que seu sofrimento teve fim. Aquele belo momento de êxtase passado a nós pelo ator Aaron Paul já estava de bom tamanho. Parecia um desfecho ideal para Jesse, que começou como um delinquente que se surpreendia com ciência (yeah, bitch!, yeah science!, yeah qualquer coisa!) e ganhou mais camadas a cada temporada da série.
Enquanto Walter perdia por completo sua humanidade e a simpatia do público ao mergulhar mais e mais no mundo da criminalidade, sem medir as consequências de seus atos para si e sua família, Jesse tentava sair a todo custo, pois entendeu que aquilo só lhe traria mais perdas.
Se tem alguém que merecia respirar aliviado com um recomeço, esse alguém é Jesse Pinkman. No começo de El Camino, vemos um flashback de uma conversa dele com Mike Ehrmantraut (Jonathan Banks), um dos poucos que jamais tirou proveito da inocência de Jesse e que simpatizava verdadeiramente com ele. "Só você pode decidir o que é melhor pra você", aconselha Mike. Os dois discutem sobre o que farão com tanto dinheiro que acumularam, sobre possíveis recomeços e do desejo de "fazer o certo" -- más notícias quanto a isso: não há volta para tudo o que foi feito.
Mesmo assim, torcemos para que Jesse deixe de sofrer e que obtenha sucesso em sua fuga. Alternando entre o tempo presente e flashbacks (muitos deles com retornos de personagens, como Todd, Jane e o próprio Walt), El Camino mostra como Jesse ganhou as cicatrizes no corpo e no rosto e a consequente blindagem que adquiriu ao não ter absolutamente mais nada a perder.
Com base nas afirmações abaixo, marque a alternativa CORRETA.
I- Segundo o texto, o lançamento do filme 'El Camino' serve como complemento para a história da personagem Jesse Pinkman, que tomou consciência de como fora transformado por Heisenberg.
II- A descrição do enredo do filme permite concluir que a estrutura narrativa de El Camino se desenvolve de modo não-linear.
III- El Camino mostra, como uma sequência derivada da série Breaking Bad, a jornada de autoindulgência da personagem de Aaron Paul.
El Camino é uma despedida à altura de Jesse Pinkman, mas não de Breaking Bad
Filme dá continuidade à série de Vince Gilligan e traz o merecido desfecho ao personagem
O final de Breaking Bad é perfeito. Walter White (Bryan Cranston), totalmente transformado e tomado por Heisenberg, morre em um laboratório de metanfetamina após matar toda a gangue neonazista liderada por Jack (Michael Bowen). Ao acaso, o antigo professor de Química que se tornou o maior traficante de drogas dos Estados Unidos, também salva o ex-aluno e "colega de cozinha" Jesse Pinkman (Aaron Paul). Jesse, que sofreu as piores dores possíveis durante a série, e finalmente escapa rumo à liberdade, dirigindo um Chevrolet El Camino.
Já disponível na Netflix, El Camino: A Breaking Bad Film responde à pergunta "para onde foi Jesse?", mesmo que muitos sequer tenham se perguntado sobre o paradeiro do personagem em momento algum. A última vez em que o vemos, ele pisa no acelerador aos prantos, completamente deslumbrado por pensar que seu sofrimento teve fim. Aquele belo momento de êxtase passado a nós pelo ator Aaron Paul já estava de bom tamanho. Parecia um desfecho ideal para Jesse, que começou como um delinquente que se surpreendia com ciência (yeah, bitch!, yeah science!, yeah qualquer coisa!) e ganhou mais camadas a cada temporada da série.
Enquanto Walter perdia por completo sua humanidade e a simpatia do público ao mergulhar mais e mais no mundo da criminalidade, sem medir as consequências de seus atos para si e sua família, Jesse tentava sair a todo custo, pois entendeu que aquilo só lhe traria mais perdas.
Se tem alguém que merecia respirar aliviado com um recomeço, esse alguém é Jesse Pinkman. No começo de El Camino, vemos um flashback de uma conversa dele com Mike Ehrmantraut (Jonathan Banks), um dos poucos que jamais tirou proveito da inocência de Jesse e que simpatizava verdadeiramente com ele. "Só você pode decidir o que é melhor pra você", aconselha Mike. Os dois discutem sobre o que farão com tanto dinheiro que acumularam, sobre possíveis recomeços e do desejo de "fazer o certo" -- más notícias quanto a isso: não há volta para tudo o que foi feito.
Mesmo assim, torcemos para que Jesse deixe de sofrer e que obtenha sucesso em sua fuga. Alternando entre o tempo presente e flashbacks (muitos deles com retornos de personagens, como Todd, Jane e o próprio Walt), El Camino mostra como Jesse ganhou as cicatrizes no corpo e no rosto e a consequente blindagem que adquiriu ao não ter absolutamente mais nada a perder.
Os reinos do amarelo
(João Cabral de Melo Neto)
A terra lauta da Mata produz e exibe
um amarelo rico (se não o dos metais):
o amarelo do maracujá e os da manga,
o do oiti-da-praia, do caju e do cajá;
amarelo vegetal, alegre de sol livre,
beirando o estridente, de tão alegre,
e que o sol eleva de vegetal a mineral,
polindo-o, até um aceso metal de pele.
Só que fere a vista um amarelo outro,
e a fere embora baço (sol não o acende):
amarelo aquém do vegetal, e se animal,
de um animal cobre: pobre, podremente.
Só que fere a vista um amarelo outro:
se animal, de homem: de corpo humano;
de corpo e vida; de tudo o que segrega
(sarro ou suor, bile íntima ou ranho),
ou sofre (o amarelo de sentir triste,
de ser analfabeto, de existir aguado):
amarelo que no homem dali se adiciona
o que há em ser pântano, ser-se fardo.
Embora comum ali, esse amarelo humano
ainda dá na vista (mais pelo prodígio):
pelo que tardam a secar, e ao sol dali,
tais poças de amarelo, de escarro vivo.
Os reinos do amarelo
(João Cabral de Melo Neto)
A terra lauta da Mata produz e exibe
um amarelo rico (se não o dos metais):
o amarelo do maracujá e os da manga,
o do oiti-da-praia, do caju e do cajá;
amarelo vegetal, alegre de sol livre,
beirando o estridente, de tão alegre,
e que o sol eleva de vegetal a mineral,
polindo-o, até um aceso metal de pele.
Só que fere a vista um amarelo outro,
e a fere embora baço (sol não o acende):
amarelo aquém do vegetal, e se animal,
de um animal cobre: pobre, podremente.
Só que fere a vista um amarelo outro:
se animal, de homem: de corpo humano;
de corpo e vida; de tudo o que segrega
(sarro ou suor, bile íntima ou ranho),
ou sofre (o amarelo de sentir triste,
de ser analfabeto, de existir aguado):
amarelo que no homem dali se adiciona
o que há em ser pântano, ser-se fardo.
Embora comum ali, esse amarelo humano
ainda dá na vista (mais pelo prodígio):
pelo que tardam a secar, e ao sol dali,
tais poças de amarelo, de escarro vivo.
Os reinos do amarelo
(João Cabral de Melo Neto)
A terra lauta da Mata produz e exibe
um amarelo rico (se não o dos metais):
o amarelo do maracujá e os da manga,
o do oiti-da-praia, do caju e do cajá;
amarelo vegetal, alegre de sol livre,
beirando o estridente, de tão alegre,
e que o sol eleva de vegetal a mineral,
polindo-o, até um aceso metal de pele.
Só que fere a vista um amarelo outro,
e a fere embora baço (sol não o acende):
amarelo aquém do vegetal, e se animal,
de um animal cobre: pobre, podremente.
Só que fere a vista um amarelo outro:
se animal, de homem: de corpo humano;
de corpo e vida; de tudo o que segrega
(sarro ou suor, bile íntima ou ranho),
ou sofre (o amarelo de sentir triste,
de ser analfabeto, de existir aguado):
amarelo que no homem dali se adiciona
o que há em ser pântano, ser-se fardo.
Embora comum ali, esse amarelo humano
ainda dá na vista (mais pelo prodígio):
pelo que tardam a secar, e ao sol dali,
tais poças de amarelo, de escarro vivo.
Sobre o texto, é CORRETO afirmar que:
I- O texto faz um contraponto no qual a primeira metade do argumento expõe a beleza natural das coisas, o passo que a segunda metade a degradação da natureza favorecida pela cultura de intervenção da mão humana naquilo que existe.
II- A cor amarela funciona como um ponto em comum que é reiterado no texto em favor da comparação, criando uma metáfora sobre qual natureza é, de fato, é mais rica.
III- As relações predicativas do texto permitem a consolidação de duas imagens, construídas à medida que a leitura do texto progride.
Histórias em quadrinhos costumam aproveitar a liberdade criativa a seu favor, com a finalidade de explorar o potencial plástico de sua linguagem, sobretudo no que diz respeito ao desvio cômico das normas gramaticais dos balõezinhos de fala para, entre outros fatores, caracterizar melhor o discurso de suas personagens. Considere a seguinte frase: 'pra onde foi o tempo?' e assinale a opção em que o(s) termo(s) sublinhados são substituídos adequadamente.