Leia o texto a seguir e responda as questão:
Espécies marinhas estão desaparecendo mais rápido
do que as terrestres
As mudanças climáticas estão sendo sentidas mais
intensamente pelas criaturas marinhas de sangue frio.
À medida que as temperaturas médias do mundo
aumentam, os animais marinhos ficam muito mais
vulneráveis a extinções do que seus homólogos terrestres,
de acordo com uma nova análise de mais de 400 espécies
de sangue frio.
Com menos maneiras de buscar refúgio ao
aquecimento, as espécies que vivem nos oceanos estão
desaparecendo de seus habitats no dobro da velocidade
em comparação com aquelas que vivem na terra, observa
pesquisa publicada na revista científica Nature.
O estudo, liderado pelos pesquisadores da
Universidade Rutgers de Nova Jersey, nos EUA, é o
primeiro a comparar os impactos das temperaturas mais
altas no oceano e na terra para diversos animais
selvagens de sangue frio, de peixes e moluscos a lagartos
e libélulas.
Embora a pesquisa anterior tenha sugerido que
animais de sangue quente se adaptam melhor às
mudanças climáticas do que os de sangue frio, esse
estudo salienta o risco especial para as criaturas
marinhas. Como os oceanos continuam a absorver o calor
preso na atmosfera da poluição por dióxido de carbono, o
que deixou as águas em seu ponto mais quente nas
últimas décadas, os habitantes do oceano não podem se
dar ao luxo de fugir para um local com sombra ou para
uma toca.
ma toca.
"Os animais marinhos vivem em um ambiente que,
historicamente, não mudou tanto de temperatura",
diz MalinPinsky, ecologista e biólogo evolutivo da Rutgers,
que liderou a pesquisa. "É como se os animais marinhos
estivessem dirigindo por uma montanha estreita com
penhascos de temperatura dos dois lados".