Questões de Concurso Público Prefeitura de Angical do Piauí - PI 2016 para Digitador

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Q717320 Português

                              Texto 1 - Que país é este?

Imagine um país onde as pessoas só se preocupam com as aparências e escolhem suas profissões não por vocação ou pelo desejo de ser úteis à coletividade, mas apenas pelas vantagens pessoais e “pelo brilho do uniforme”.

Imagine que lá os bacharéis em Direito, Medicina e Engenharia têm direito à prisão especial, mesmo que cometam os crimes mais repugnantes. E ninguém reclama, porque o povo tem um respeito quase religioso pelos nobres bacharéis.

Trata-se de um país essencialmente agrícola; mas, paradoxalmente, não há de fato agricultura, porque tudo ali está baseado em latifúndio, monocultura e trabalho quase escravo.

Lá, a pobreza no campo é geral. A população vive oprimida por chefões políticos inúteis e por latifundiários que preferem viver nas cidades a trabalhar nas fazendas para produzir riquezas que possam ser compartilhadas com os trabalhadores.

Ainda que aquele país tenha uma população numerosa e miserável, os políticos incentivam a imigração em massa, em vez de investirem na população local e dividirem a riqueza do país com quem já vive nele.

Grande parte dos fazendeiros vive à custa do café, que é a maior riqueza daquele país, mas também sua maior pobreza. Isso porque o preço do café é artificialmente controlado pelo governo, que desembolsa fortunas do dinheiro público para que o negócio das oligarquias se mantenha sempre lucrativo.

Os habitantes de lá sonham em viver fora do país, de modo que, como Robson Crusoé, a maioria se concentra no litoral, à espera de um navio que os carregue para terras melhores.

Os poderosos de lá, imaginem! Querem mais ser admirados nos países estrangeiros do que dentro do próprio país. E desprezam grande parte da população, até por preconceito de cor.

Naquele país ninguém vota em quem quer, mas em quem os poderosos mandam. E – coisa assombrosa – até os votos mortos votam.

(Hélio Seixas Guimarães. In: Os Bruzungangas. Lima Barreto. São Paulo: FTD, 2013)

De acordo com a crítica expressa no texto, as pessoas deveriam escolher suas profissões:
Alternativas
Q717321 Português

                              Texto 1 - Que país é este?

Imagine um país onde as pessoas só se preocupam com as aparências e escolhem suas profissões não por vocação ou pelo desejo de ser úteis à coletividade, mas apenas pelas vantagens pessoais e “pelo brilho do uniforme”.

Imagine que lá os bacharéis em Direito, Medicina e Engenharia têm direito à prisão especial, mesmo que cometam os crimes mais repugnantes. E ninguém reclama, porque o povo tem um respeito quase religioso pelos nobres bacharéis.

Trata-se de um país essencialmente agrícola; mas, paradoxalmente, não há de fato agricultura, porque tudo ali está baseado em latifúndio, monocultura e trabalho quase escravo.

Lá, a pobreza no campo é geral. A população vive oprimida por chefões políticos inúteis e por latifundiários que preferem viver nas cidades a trabalhar nas fazendas para produzir riquezas que possam ser compartilhadas com os trabalhadores.

Ainda que aquele país tenha uma população numerosa e miserável, os políticos incentivam a imigração em massa, em vez de investirem na população local e dividirem a riqueza do país com quem já vive nele.

Grande parte dos fazendeiros vive à custa do café, que é a maior riqueza daquele país, mas também sua maior pobreza. Isso porque o preço do café é artificialmente controlado pelo governo, que desembolsa fortunas do dinheiro público para que o negócio das oligarquias se mantenha sempre lucrativo.

Os habitantes de lá sonham em viver fora do país, de modo que, como Robson Crusoé, a maioria se concentra no litoral, à espera de um navio que os carregue para terras melhores.

Os poderosos de lá, imaginem! Querem mais ser admirados nos países estrangeiros do que dentro do próprio país. E desprezam grande parte da população, até por preconceito de cor.

Naquele país ninguém vota em quem quer, mas em quem os poderosos mandam. E – coisa assombrosa – até os votos mortos votam.

(Hélio Seixas Guimarães. In: Os Bruzungangas. Lima Barreto. São Paulo: FTD, 2013)

No trecho “Trata-se de um país essencialmente agrícola; mas, paradoxalmente, não há de fato agricultura”, o emprego da palavra “paradoxalmente” justifica-se porque:
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Q717322 Português

                              Texto 1 - Que país é este?

Imagine um país onde as pessoas só se preocupam com as aparências e escolhem suas profissões não por vocação ou pelo desejo de ser úteis à coletividade, mas apenas pelas vantagens pessoais e “pelo brilho do uniforme”.

Imagine que lá os bacharéis em Direito, Medicina e Engenharia têm direito à prisão especial, mesmo que cometam os crimes mais repugnantes. E ninguém reclama, porque o povo tem um respeito quase religioso pelos nobres bacharéis.

Trata-se de um país essencialmente agrícola; mas, paradoxalmente, não há de fato agricultura, porque tudo ali está baseado em latifúndio, monocultura e trabalho quase escravo.

Lá, a pobreza no campo é geral. A população vive oprimida por chefões políticos inúteis e por latifundiários que preferem viver nas cidades a trabalhar nas fazendas para produzir riquezas que possam ser compartilhadas com os trabalhadores.

Ainda que aquele país tenha uma população numerosa e miserável, os políticos incentivam a imigração em massa, em vez de investirem na população local e dividirem a riqueza do país com quem já vive nele.

Grande parte dos fazendeiros vive à custa do café, que é a maior riqueza daquele país, mas também sua maior pobreza. Isso porque o preço do café é artificialmente controlado pelo governo, que desembolsa fortunas do dinheiro público para que o negócio das oligarquias se mantenha sempre lucrativo.

Os habitantes de lá sonham em viver fora do país, de modo que, como Robson Crusoé, a maioria se concentra no litoral, à espera de um navio que os carregue para terras melhores.

Os poderosos de lá, imaginem! Querem mais ser admirados nos países estrangeiros do que dentro do próprio país. E desprezam grande parte da população, até por preconceito de cor.

Naquele país ninguém vota em quem quer, mas em quem os poderosos mandam. E – coisa assombrosa – até os votos mortos votam.

(Hélio Seixas Guimarães. In: Os Bruzungangas. Lima Barreto. São Paulo: FTD, 2013)

Analise o excerto abaixo, retirado da música “Que país é este?”, de Renato Russo, cantor do grupo Legião Urbana, grupo musical brasileiro da década de 80, para responder à questão.


Texto 2 – Que país é este?


Nas favelas, no senado

Sujeira pra todo lado

Ninguém respeita a constituição

Mas todos acreditam no futuro da nação

[...]

No Amazonas, no Araguaia, na Baixada fluminense

No Mato Grosso, Minas Gerais e no Nordeste tudo em paz

Na morte eu descanso mas o sangue anda solto

Manchando os papéis, documentos fiéis

Ao descanso do patrão

[...]

Terceiro Mundo se for

Piada no exterior

Mas o Brasil vai ficar rico

[...]

Link: http://www.vagalume.com.br/legiao-urbana/quepais-e-esse.html#ixzz3v9i2CUd2


Com a leitura global dos dois textos e analisando-se as relações intertextuais, pode-se afirmar que a interrogação tem efeito de: 

Alternativas
Q717323 Português

                              Texto 1 - Que país é este?

Imagine um país onde as pessoas só se preocupam com as aparências e escolhem suas profissões não por vocação ou pelo desejo de ser úteis à coletividade, mas apenas pelas vantagens pessoais e “pelo brilho do uniforme”.

Imagine que lá os bacharéis em Direito, Medicina e Engenharia têm direito à prisão especial, mesmo que cometam os crimes mais repugnantes. E ninguém reclama, porque o povo tem um respeito quase religioso pelos nobres bacharéis.

Trata-se de um país essencialmente agrícola; mas, paradoxalmente, não há de fato agricultura, porque tudo ali está baseado em latifúndio, monocultura e trabalho quase escravo.

Lá, a pobreza no campo é geral. A população vive oprimida por chefões políticos inúteis e por latifundiários que preferem viver nas cidades a trabalhar nas fazendas para produzir riquezas que possam ser compartilhadas com os trabalhadores.

Ainda que aquele país tenha uma população numerosa e miserável, os políticos incentivam a imigração em massa, em vez de investirem na população local e dividirem a riqueza do país com quem já vive nele.

Grande parte dos fazendeiros vive à custa do café, que é a maior riqueza daquele país, mas também sua maior pobreza. Isso porque o preço do café é artificialmente controlado pelo governo, que desembolsa fortunas do dinheiro público para que o negócio das oligarquias se mantenha sempre lucrativo.

Os habitantes de lá sonham em viver fora do país, de modo que, como Robson Crusoé, a maioria se concentra no litoral, à espera de um navio que os carregue para terras melhores.

Os poderosos de lá, imaginem! Querem mais ser admirados nos países estrangeiros do que dentro do próprio país. E desprezam grande parte da população, até por preconceito de cor.

Naquele país ninguém vota em quem quer, mas em quem os poderosos mandam. E – coisa assombrosa – até os votos mortos votam.

(Hélio Seixas Guimarães. In: Os Bruzungangas. Lima Barreto. São Paulo: FTD, 2013)

Segundo o autor do Texto 1, a população de Bruzundanga vive oprimida por chefões políticos inúteis e por latifundiários que preferem viver nas cidades a trabalhar nas fazendas. Assinale a alternativa que ratifica essa opressão que os bruzundangas sofrem.
Alternativas
Q717324 Português

                              Texto 1 - Que país é este?

Imagine um país onde as pessoas só se preocupam com as aparências e escolhem suas profissões não por vocação ou pelo desejo de ser úteis à coletividade, mas apenas pelas vantagens pessoais e “pelo brilho do uniforme”.

Imagine que lá os bacharéis em Direito, Medicina e Engenharia têm direito à prisão especial, mesmo que cometam os crimes mais repugnantes. E ninguém reclama, porque o povo tem um respeito quase religioso pelos nobres bacharéis.

Trata-se de um país essencialmente agrícola; mas, paradoxalmente, não há de fato agricultura, porque tudo ali está baseado em latifúndio, monocultura e trabalho quase escravo.

Lá, a pobreza no campo é geral. A população vive oprimida por chefões políticos inúteis e por latifundiários que preferem viver nas cidades a trabalhar nas fazendas para produzir riquezas que possam ser compartilhadas com os trabalhadores.

Ainda que aquele país tenha uma população numerosa e miserável, os políticos incentivam a imigração em massa, em vez de investirem na população local e dividirem a riqueza do país com quem já vive nele.

Grande parte dos fazendeiros vive à custa do café, que é a maior riqueza daquele país, mas também sua maior pobreza. Isso porque o preço do café é artificialmente controlado pelo governo, que desembolsa fortunas do dinheiro público para que o negócio das oligarquias se mantenha sempre lucrativo.

Os habitantes de lá sonham em viver fora do país, de modo que, como Robson Crusoé, a maioria se concentra no litoral, à espera de um navio que os carregue para terras melhores.

Os poderosos de lá, imaginem! Querem mais ser admirados nos países estrangeiros do que dentro do próprio país. E desprezam grande parte da população, até por preconceito de cor.

Naquele país ninguém vota em quem quer, mas em quem os poderosos mandam. E – coisa assombrosa – até os votos mortos votam.

(Hélio Seixas Guimarães. In: Os Bruzungangas. Lima Barreto. São Paulo: FTD, 2013)

Ainda que aquele país tenha uma população numerosa e miserável, os políticos incentivam a imigração em massa”

No trecho acima, a oração em destaque é:

Alternativas
Q717325 Português

                              Texto 1 - Que país é este?

Imagine um país onde as pessoas só se preocupam com as aparências e escolhem suas profissões não por vocação ou pelo desejo de ser úteis à coletividade, mas apenas pelas vantagens pessoais e “pelo brilho do uniforme”.

Imagine que lá os bacharéis em Direito, Medicina e Engenharia têm direito à prisão especial, mesmo que cometam os crimes mais repugnantes. E ninguém reclama, porque o povo tem um respeito quase religioso pelos nobres bacharéis.

Trata-se de um país essencialmente agrícola; mas, paradoxalmente, não há de fato agricultura, porque tudo ali está baseado em latifúndio, monocultura e trabalho quase escravo.

Lá, a pobreza no campo é geral. A população vive oprimida por chefões políticos inúteis e por latifundiários que preferem viver nas cidades a trabalhar nas fazendas para produzir riquezas que possam ser compartilhadas com os trabalhadores.

Ainda que aquele país tenha uma população numerosa e miserável, os políticos incentivam a imigração em massa, em vez de investirem na população local e dividirem a riqueza do país com quem já vive nele.

Grande parte dos fazendeiros vive à custa do café, que é a maior riqueza daquele país, mas também sua maior pobreza. Isso porque o preço do café é artificialmente controlado pelo governo, que desembolsa fortunas do dinheiro público para que o negócio das oligarquias se mantenha sempre lucrativo.

Os habitantes de lá sonham em viver fora do país, de modo que, como Robson Crusoé, a maioria se concentra no litoral, à espera de um navio que os carregue para terras melhores.

Os poderosos de lá, imaginem! Querem mais ser admirados nos países estrangeiros do que dentro do próprio país. E desprezam grande parte da população, até por preconceito de cor.

Naquele país ninguém vota em quem quer, mas em quem os poderosos mandam. E – coisa assombrosa – até os votos mortos votam.

(Hélio Seixas Guimarães. In: Os Bruzungangas. Lima Barreto. São Paulo: FTD, 2013)

Os habitantes de lá sonham em viver fora do país, de modo que, como Robson Crusoé, a maioria se concentra no litoral”.

A locução conjuntiva nesse trecho estabelece entre as orações a ideia de:

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Q717326 Português

                              Texto 1 - Que país é este?

Imagine um país onde as pessoas só se preocupam com as aparências e escolhem suas profissões não por vocação ou pelo desejo de ser úteis à coletividade, mas apenas pelas vantagens pessoais e “pelo brilho do uniforme”.

Imagine que lá os bacharéis em Direito, Medicina e Engenharia têm direito à prisão especial, mesmo que cometam os crimes mais repugnantes. E ninguém reclama, porque o povo tem um respeito quase religioso pelos nobres bacharéis.

Trata-se de um país essencialmente agrícola; mas, paradoxalmente, não há de fato agricultura, porque tudo ali está baseado em latifúndio, monocultura e trabalho quase escravo.

Lá, a pobreza no campo é geral. A população vive oprimida por chefões políticos inúteis e por latifundiários que preferem viver nas cidades a trabalhar nas fazendas para produzir riquezas que possam ser compartilhadas com os trabalhadores.

Ainda que aquele país tenha uma população numerosa e miserável, os políticos incentivam a imigração em massa, em vez de investirem na população local e dividirem a riqueza do país com quem já vive nele.

Grande parte dos fazendeiros vive à custa do café, que é a maior riqueza daquele país, mas também sua maior pobreza. Isso porque o preço do café é artificialmente controlado pelo governo, que desembolsa fortunas do dinheiro público para que o negócio das oligarquias se mantenha sempre lucrativo.

Os habitantes de lá sonham em viver fora do país, de modo que, como Robson Crusoé, a maioria se concentra no litoral, à espera de um navio que os carregue para terras melhores.

Os poderosos de lá, imaginem! Querem mais ser admirados nos países estrangeiros do que dentro do próprio país. E desprezam grande parte da população, até por preconceito de cor.

Naquele país ninguém vota em quem quer, mas em quem os poderosos mandam. E – coisa assombrosa – até os votos mortos votam.

(Hélio Seixas Guimarães. In: Os Bruzungangas. Lima Barreto. São Paulo: FTD, 2013)

As palavras podem alterar sua classificação morfológica e sintática dependendo do contexto em que estão inseridas. No trecho, “Imagine um país onde as pessoas só se preocupam com as aparências”, a palavra onde, morfossintaticamente, é:
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Q717327 Português

                              Texto 1 - Que país é este?

Imagine um país onde as pessoas só se preocupam com as aparências e escolhem suas profissões não por vocação ou pelo desejo de ser úteis à coletividade, mas apenas pelas vantagens pessoais e “pelo brilho do uniforme”.

Imagine que lá os bacharéis em Direito, Medicina e Engenharia têm direito à prisão especial, mesmo que cometam os crimes mais repugnantes. E ninguém reclama, porque o povo tem um respeito quase religioso pelos nobres bacharéis.

Trata-se de um país essencialmente agrícola; mas, paradoxalmente, não há de fato agricultura, porque tudo ali está baseado em latifúndio, monocultura e trabalho quase escravo.

Lá, a pobreza no campo é geral. A população vive oprimida por chefões políticos inúteis e por latifundiários que preferem viver nas cidades a trabalhar nas fazendas para produzir riquezas que possam ser compartilhadas com os trabalhadores.

Ainda que aquele país tenha uma população numerosa e miserável, os políticos incentivam a imigração em massa, em vez de investirem na população local e dividirem a riqueza do país com quem já vive nele.

Grande parte dos fazendeiros vive à custa do café, que é a maior riqueza daquele país, mas também sua maior pobreza. Isso porque o preço do café é artificialmente controlado pelo governo, que desembolsa fortunas do dinheiro público para que o negócio das oligarquias se mantenha sempre lucrativo.

Os habitantes de lá sonham em viver fora do país, de modo que, como Robson Crusoé, a maioria se concentra no litoral, à espera de um navio que os carregue para terras melhores.

Os poderosos de lá, imaginem! Querem mais ser admirados nos países estrangeiros do que dentro do próprio país. E desprezam grande parte da população, até por preconceito de cor.

Naquele país ninguém vota em quem quer, mas em quem os poderosos mandam. E – coisa assombrosa – até os votos mortos votam.

(Hélio Seixas Guimarães. In: Os Bruzungangas. Lima Barreto. São Paulo: FTD, 2013)

Analise o emprego das vírgulas nos trechos abaixo para responder ao que se pede:

1) E ninguém reclama, que o povo tem um respeito quase religioso pelos nobres bacharéis.

2) Grande parte dos fazendeiros vive à custa do café, que é a maior riqueza daquele país, mas também sua maior pobreza.

3) Lá, a pobreza no campo é geral.

4) (...) tudo ali está baseado em latifúndio, monocultura e trabalho quase escravo.

5) O preço do café é artificialmente controlado pelo governo, que desembolsa fortunas do dinheiro público, que o negócio das oligarquias se mantenha sempre lucrativo.

Nos trechos acima ocorrem cinco casos de emprego de vírgulas, devidamente numerados. Os números que indicam casos em que a vírgula foi empregada em função de idênticos motivos são

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Q717328 Português

                              Texto 1 - Que país é este?

Imagine um país onde as pessoas só se preocupam com as aparências e escolhem suas profissões não por vocação ou pelo desejo de ser úteis à coletividade, mas apenas pelas vantagens pessoais e “pelo brilho do uniforme”.

Imagine que lá os bacharéis em Direito, Medicina e Engenharia têm direito à prisão especial, mesmo que cometam os crimes mais repugnantes. E ninguém reclama, porque o povo tem um respeito quase religioso pelos nobres bacharéis.

Trata-se de um país essencialmente agrícola; mas, paradoxalmente, não há de fato agricultura, porque tudo ali está baseado em latifúndio, monocultura e trabalho quase escravo.

Lá, a pobreza no campo é geral. A população vive oprimida por chefões políticos inúteis e por latifundiários que preferem viver nas cidades a trabalhar nas fazendas para produzir riquezas que possam ser compartilhadas com os trabalhadores.

Ainda que aquele país tenha uma população numerosa e miserável, os políticos incentivam a imigração em massa, em vez de investirem na população local e dividirem a riqueza do país com quem já vive nele.

Grande parte dos fazendeiros vive à custa do café, que é a maior riqueza daquele país, mas também sua maior pobreza. Isso porque o preço do café é artificialmente controlado pelo governo, que desembolsa fortunas do dinheiro público para que o negócio das oligarquias se mantenha sempre lucrativo.

Os habitantes de lá sonham em viver fora do país, de modo que, como Robson Crusoé, a maioria se concentra no litoral, à espera de um navio que os carregue para terras melhores.

Os poderosos de lá, imaginem! Querem mais ser admirados nos países estrangeiros do que dentro do próprio país. E desprezam grande parte da população, até por preconceito de cor.

Naquele país ninguém vota em quem quer, mas em quem os poderosos mandam. E – coisa assombrosa – até os votos mortos votam.

(Hélio Seixas Guimarães. In: Os Bruzungangas. Lima Barreto. São Paulo: FTD, 2013)

Analise o excerto, julgue os itens como verdadeiro (V) ou falso (F) e marque a alternativa que contém a resposta adequada, de cima para baixo, respectivamente

“Imagine que lá os bacharéis em Direito, Medicina e Engenharia têm direito à prisão especial, mesmo que cometam os crimes mais repugnantes. E ninguém reclama, porque o povo tem um respeito quase religioso pelos nobres bacharéis.”

( ) Na palavra bacharéis a acentuação se justifica porque é uma palavra oxítona terminada em ditongo.

( ) A palavra “têm” está acentuada, porque mantém concordância com bacharéis, portanto a forma verbal está na terceira pessoa do plural.

( ) As palavras “têm” e “ninguém” são acentuadas pelo mesmo motivo, ambas terminam em “em”.

( ) Se substituirmos, nesse excerto, o verbo ter sublinhado, por manter, obteremos a forma verbal mantém, para que haja adequação à norma culta da língua.

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Q717329 Português

                              Texto 1 - Que país é este?

Imagine um país onde as pessoas só se preocupam com as aparências e escolhem suas profissões não por vocação ou pelo desejo de ser úteis à coletividade, mas apenas pelas vantagens pessoais e “pelo brilho do uniforme”.

Imagine que lá os bacharéis em Direito, Medicina e Engenharia têm direito à prisão especial, mesmo que cometam os crimes mais repugnantes. E ninguém reclama, porque o povo tem um respeito quase religioso pelos nobres bacharéis.

Trata-se de um país essencialmente agrícola; mas, paradoxalmente, não há de fato agricultura, porque tudo ali está baseado em latifúndio, monocultura e trabalho quase escravo.

Lá, a pobreza no campo é geral. A população vive oprimida por chefões políticos inúteis e por latifundiários que preferem viver nas cidades a trabalhar nas fazendas para produzir riquezas que possam ser compartilhadas com os trabalhadores.

Ainda que aquele país tenha uma população numerosa e miserável, os políticos incentivam a imigração em massa, em vez de investirem na população local e dividirem a riqueza do país com quem já vive nele.

Grande parte dos fazendeiros vive à custa do café, que é a maior riqueza daquele país, mas também sua maior pobreza. Isso porque o preço do café é artificialmente controlado pelo governo, que desembolsa fortunas do dinheiro público para que o negócio das oligarquias se mantenha sempre lucrativo.

Os habitantes de lá sonham em viver fora do país, de modo que, como Robson Crusoé, a maioria se concentra no litoral, à espera de um navio que os carregue para terras melhores.

Os poderosos de lá, imaginem! Querem mais ser admirados nos países estrangeiros do que dentro do próprio país. E desprezam grande parte da população, até por preconceito de cor.

Naquele país ninguém vota em quem quer, mas em quem os poderosos mandam. E – coisa assombrosa – até os votos mortos votam.

(Hélio Seixas Guimarães. In: Os Bruzungangas. Lima Barreto. São Paulo: FTD, 2013)

I. Imagine que lá os bacharéis em Direito, Medicina e Engenharia têm direito à prisão especial.

II. Grande parte dos fazendeiros vive à custa do café, que é a maior riqueza daquele país.

III. Os habitantes de lá sonham em viver fora do país, de modo que, como Robson Crusoé, a maioria se concentra no litoral, à espera de um navio que os carregue para terras melhores.

Nesse segmento do texto há três ocorrências do acento grave indicativo da crase; sobre esse emprego pode-se afirmar com correção que

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Q717330 Noções de Informática

A figura abaixo foi extraída de um computador com sistema operacional Windows 7. Julgue os itens abaixo em verdadeiro (V) ou falso (F):

Imagem associada para resolução da questão

( ) Na figura, 1 representa uma biblioteca. Uma biblioteca é o local onde o usuário pode gerenciar documentos, músicas, imagens e outros arquivos.

( ) Na figura, 2 representa um arquivo de imagem localizado no diretório D: do Windows.

( ) Uma pasta é um contêiner de arquivos, ou seja, todo arquivo é armazenado em uma pasta ou uma subpasta (uma pasta dentro de outra).

( ) A diferença de uma biblioteca para uma pasta é que uma biblioteca pode reunir os arquivos que estão armazenados em diversos locais no computador.

A sequência correta, de cima para baixo, é:

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Q717331 Noções de Informática

Analise os itens abaixo sobre noções de Internet:

I. São exemplos de ferramentas de navegação na internet: Mozilla Firefox e Internet Explorer.

II. Um dos sites de busca mais utilizados atualmente é o Google Chrome.

III. O correio eletrônico é o nome de um serviço que permite trocar mensagens através de sistemas de comunicação eletrônicos, enquanto o termo e-mail refere-se a mensagem em si que é enviada e recebida por usuários.

Está(ão) correto(s):

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Q717332 Noções de Informática

A imagem abaixo ilustra uma planilha feita no Microsoft Excel por uma secretária de uma escola municipal. O objetivo da planilha era controlar a quantidade de alunos interessados em participar de aulas extras nas disciplinas citadas.

Imagem associada para resolução da questão

Equivocadamente, a secretária aplicou a fórmula =SOMA(B2;B5;C2:C5) com o objetivo de obter o total de alunos (meninos e meninas) interessados nas aulas extras. Porém, o resultado obtido com a fórmula aplicada foi:

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Q717333 Noções de Informática

A imagem abaixo foi extraída de um documento editado no Microsoft Word:

Imagem associada para resolução da questão

É possível verificar que o texto está ilegível devido ao pouco distanciamento vertical entre as linhas do texto. A melhor forma de resolver esse problema e melhorar a legibilidade do texto é:

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Q717334 Noções de Informática

Computação em nuvem, ou cloud computing, é uma tecnologia que permite acesso remoto a programas (softwares), arquivos (documentos, músicas, jogos, fotos, vídeos) e serviços por meio da internet, sem que os mesmos estejam instalados em computadores ou dispositivos específicos. Um serviço bastante difundido atualmente que utiliza essa tecnologia e tem a finalidade de armazenar e compartilhar arquivos entre os usuários é o:

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Q717335 Raciocínio Lógico
João pretende fazer uma liquidação em sua loja e irá colocar todos os seus produtos em liquidação com desconto de 30%. Maria, cliente da loja, deseja comprar uma máquina de lavar que custava inicialmente R$ 520,00. Qual o valor da máquina de lavar após aplicar o desconto?
Alternativas
Q717336 Raciocínio Lógico
Marcos e Antônio são médicos e atendem 24 pacientes em 6 horas. Mantidas as proporções, se um novo sócio entrar para a equipe de médicos, eles atenderão 24 pacientes em quantas horas?
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Q717337 Raciocínio Lógico
Ao tentar pagar a fatura de seu cartão, José percebeu que teria que pagar 12% de juros sobre o valor da fatura, devido a mesma estar atrasada. O valor total da fatura com juros é de R$ 918,40. Se José tivesse pago a fatura sem atraso, o valor seria:
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Q717338 Raciocínio Lógico
Em uma pesquisa realizada com 80 pessoas sobre qual supermercado preferem ir fazer compras, verificou-se que 28 pessoas preferem ir ao Sacolão, 41 pessoas preferem ir ao Feira Fácil e 10 pessoas costumam frequentar os dois. Pode-se afirmar que a quantidade de pessoas que não faz compras em nenhum dos dois supermercados é:
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Q717339 Raciocínio Lógico
A sequência 1, 4, 16, 64, ..., obedece a uma regra lógica. Qual o próximo número dessa sequência?
Alternativas
Respostas
1: B
2: A
3: D
4: E
5: D
6: C
7: E
8: D
9: E
10: A
11: B
12: A
13: C
14: E
15: D
16: B
17: C
18: A
19: D
20: E