Questões de Concurso Público Prefeitura de Rio Bonito - RJ 2024 para Fiscal de Obras
Foram encontradas 10 questões
Ano: 2024
Banca:
Instituto Referência
Órgão:
Prefeitura de Rio Bonito - RJ
Prova:
Instituto Referência - 2024 - Prefeitura de Rio Bonito - RJ - Fiscal de Obras |
Q3036546
Português
Texto associado
FACE A FACE
Mário Viana
Telefonar voltou à moda. Depois de uma temporada
intensa de e-mails, posts, voice-mails, memes e emojis, a
quarentena nos fez redescobrir o prazer de ver os amigos –
nem que seja pelo distanciamento social da chamada de vídeo.
Quando o rosto conhecido surge na telinha do celular, falando
de verdade com você, é como se um novo mundo antigo se
descortinasse.
Chamadas de vídeo lembram as festas de Natal de nossa
infância, na parte em que a madrinha chegava carregando um
presente bem vistoso. Só depois de adultos é que fomos
descobrir as arapucas ocultas em cada rabanada. Na infância,
bastava um pacote embrulhado em papel colorido pra coisa
ficar excitante.
Em tempos de isolamentos e rostos cobertos por
máscaras, tem de haver um jeito de se sentir sócio do clube. A
tecnologia tem dado conta do recado, com limites. Grupos de
trabalho e debates, como os dos aplicativos Zoom e Team, são
ótimos pra resolver problemas e esclarecer dúvidas, mas não
suprem nossa carência de humanidade.
Como disse um amigo esta semana, os aplicativos são os
terrenos onde praticamos pequenos monólogos. Dificilmente
alguém interrompe quem está falando. Falta a incompletude
do diálogo, que só o telefonema permite.
Quantas frases interrompidas, quantos assuntos
deixados pela metade, quantos temas que mudam como o
vento! Que delícia tudo isso! Tem nada melhor que desligar e
bater na testa, esqueci de falar tal coisa. Ligação boa sempre
deixa um rabicho de fora, desculpa esfarrapada pra outro
telefonema – que, muitas vezes, não será dado.
Na chamada de vídeo, ninguém fica esplendoroso. O bom
é que ninguém também fica assustador – exceto os casos
perdidos, claro. Alguns de nós ficam sem saber pra onde dirigir
o olhar e outros se atrapalham com os ruídos corporais que
podem atravessar o espaço através do celular.
Sempre checamos nossa imagem, na pequena telinha
que aparece como encarte. O cabelo está bom? Não, mas é o
que temos para o momento. A roupa, a voz, parece até que
vamos corrigir alguma coisa. Mas quando a conversa engata,
esquecemos desses detalhes bestas – assim como na vida real.
Muitas vezes, o melhor vem no fim, quando a conversa
termina. Sobra um sorriso meio bobo na cara, aquela euforia
de quem passou um dia gostoso na praia. A sensação de ter
vivido um momento de prazer é o melhor efeito colateral
dessas microtelevisões só nossas.
Fonte: https://vianices.wordpress.com/2020/07/26/face-a-face/
Acerca do gênero textual de Face a Face, pode-se afirmar:
Ano: 2024
Banca:
Instituto Referência
Órgão:
Prefeitura de Rio Bonito - RJ
Prova:
Instituto Referência - 2024 - Prefeitura de Rio Bonito - RJ - Fiscal de Obras |
Q3036547
Português
Texto associado
FACE A FACE
Mário Viana
Telefonar voltou à moda. Depois de uma temporada
intensa de e-mails, posts, voice-mails, memes e emojis, a
quarentena nos fez redescobrir o prazer de ver os amigos –
nem que seja pelo distanciamento social da chamada de vídeo.
Quando o rosto conhecido surge na telinha do celular, falando
de verdade com você, é como se um novo mundo antigo se
descortinasse.
Chamadas de vídeo lembram as festas de Natal de nossa
infância, na parte em que a madrinha chegava carregando um
presente bem vistoso. Só depois de adultos é que fomos
descobrir as arapucas ocultas em cada rabanada. Na infância,
bastava um pacote embrulhado em papel colorido pra coisa
ficar excitante.
Em tempos de isolamentos e rostos cobertos por
máscaras, tem de haver um jeito de se sentir sócio do clube. A
tecnologia tem dado conta do recado, com limites. Grupos de
trabalho e debates, como os dos aplicativos Zoom e Team, são
ótimos pra resolver problemas e esclarecer dúvidas, mas não
suprem nossa carência de humanidade.
Como disse um amigo esta semana, os aplicativos são os
terrenos onde praticamos pequenos monólogos. Dificilmente
alguém interrompe quem está falando. Falta a incompletude
do diálogo, que só o telefonema permite.
Quantas frases interrompidas, quantos assuntos
deixados pela metade, quantos temas que mudam como o
vento! Que delícia tudo isso! Tem nada melhor que desligar e
bater na testa, esqueci de falar tal coisa. Ligação boa sempre
deixa um rabicho de fora, desculpa esfarrapada pra outro
telefonema – que, muitas vezes, não será dado.
Na chamada de vídeo, ninguém fica esplendoroso. O bom
é que ninguém também fica assustador – exceto os casos
perdidos, claro. Alguns de nós ficam sem saber pra onde dirigir
o olhar e outros se atrapalham com os ruídos corporais que
podem atravessar o espaço através do celular.
Sempre checamos nossa imagem, na pequena telinha
que aparece como encarte. O cabelo está bom? Não, mas é o
que temos para o momento. A roupa, a voz, parece até que
vamos corrigir alguma coisa. Mas quando a conversa engata,
esquecemos desses detalhes bestas – assim como na vida real.
Muitas vezes, o melhor vem no fim, quando a conversa
termina. Sobra um sorriso meio bobo na cara, aquela euforia
de quem passou um dia gostoso na praia. A sensação de ter
vivido um momento de prazer é o melhor efeito colateral
dessas microtelevisões só nossas.
Fonte: https://vianices.wordpress.com/2020/07/26/face-a-face/
Após a leitura atenta do texto, selecione a única opção
INCORRETA acerca dele.
Ano: 2024
Banca:
Instituto Referência
Órgão:
Prefeitura de Rio Bonito - RJ
Prova:
Instituto Referência - 2024 - Prefeitura de Rio Bonito - RJ - Fiscal de Obras |
Q3036548
Português
Texto associado
FACE A FACE
Mário Viana
Telefonar voltou à moda. Depois de uma temporada
intensa de e-mails, posts, voice-mails, memes e emojis, a
quarentena nos fez redescobrir o prazer de ver os amigos –
nem que seja pelo distanciamento social da chamada de vídeo.
Quando o rosto conhecido surge na telinha do celular, falando
de verdade com você, é como se um novo mundo antigo se
descortinasse.
Chamadas de vídeo lembram as festas de Natal de nossa
infância, na parte em que a madrinha chegava carregando um
presente bem vistoso. Só depois de adultos é que fomos
descobrir as arapucas ocultas em cada rabanada. Na infância,
bastava um pacote embrulhado em papel colorido pra coisa
ficar excitante.
Em tempos de isolamentos e rostos cobertos por
máscaras, tem de haver um jeito de se sentir sócio do clube. A
tecnologia tem dado conta do recado, com limites. Grupos de
trabalho e debates, como os dos aplicativos Zoom e Team, são
ótimos pra resolver problemas e esclarecer dúvidas, mas não
suprem nossa carência de humanidade.
Como disse um amigo esta semana, os aplicativos são os
terrenos onde praticamos pequenos monólogos. Dificilmente
alguém interrompe quem está falando. Falta a incompletude
do diálogo, que só o telefonema permite.
Quantas frases interrompidas, quantos assuntos
deixados pela metade, quantos temas que mudam como o
vento! Que delícia tudo isso! Tem nada melhor que desligar e
bater na testa, esqueci de falar tal coisa. Ligação boa sempre
deixa um rabicho de fora, desculpa esfarrapada pra outro
telefonema – que, muitas vezes, não será dado.
Na chamada de vídeo, ninguém fica esplendoroso. O bom
é que ninguém também fica assustador – exceto os casos
perdidos, claro. Alguns de nós ficam sem saber pra onde dirigir
o olhar e outros se atrapalham com os ruídos corporais que
podem atravessar o espaço através do celular.
Sempre checamos nossa imagem, na pequena telinha
que aparece como encarte. O cabelo está bom? Não, mas é o
que temos para o momento. A roupa, a voz, parece até que
vamos corrigir alguma coisa. Mas quando a conversa engata,
esquecemos desses detalhes bestas – assim como na vida real.
Muitas vezes, o melhor vem no fim, quando a conversa
termina. Sobra um sorriso meio bobo na cara, aquela euforia
de quem passou um dia gostoso na praia. A sensação de ter
vivido um momento de prazer é o melhor efeito colateral
dessas microtelevisões só nossas.
Fonte: https://vianices.wordpress.com/2020/07/26/face-a-face/
No fragmento do texto “Ligação boa sempre deixa um
rabicho de fora” (5º parágrafo), o termo sublinhado poderia
ser substituído, sem alteração de sentido, por:
Ano: 2024
Banca:
Instituto Referência
Órgão:
Prefeitura de Rio Bonito - RJ
Prova:
Instituto Referência - 2024 - Prefeitura de Rio Bonito - RJ - Fiscal de Obras |
Q3036549
Português
Texto associado
FACE A FACE
Mário Viana
Telefonar voltou à moda. Depois de uma temporada
intensa de e-mails, posts, voice-mails, memes e emojis, a
quarentena nos fez redescobrir o prazer de ver os amigos –
nem que seja pelo distanciamento social da chamada de vídeo.
Quando o rosto conhecido surge na telinha do celular, falando
de verdade com você, é como se um novo mundo antigo se
descortinasse.
Chamadas de vídeo lembram as festas de Natal de nossa
infância, na parte em que a madrinha chegava carregando um
presente bem vistoso. Só depois de adultos é que fomos
descobrir as arapucas ocultas em cada rabanada. Na infância,
bastava um pacote embrulhado em papel colorido pra coisa
ficar excitante.
Em tempos de isolamentos e rostos cobertos por
máscaras, tem de haver um jeito de se sentir sócio do clube. A
tecnologia tem dado conta do recado, com limites. Grupos de
trabalho e debates, como os dos aplicativos Zoom e Team, são
ótimos pra resolver problemas e esclarecer dúvidas, mas não
suprem nossa carência de humanidade.
Como disse um amigo esta semana, os aplicativos são os
terrenos onde praticamos pequenos monólogos. Dificilmente
alguém interrompe quem está falando. Falta a incompletude
do diálogo, que só o telefonema permite.
Quantas frases interrompidas, quantos assuntos
deixados pela metade, quantos temas que mudam como o
vento! Que delícia tudo isso! Tem nada melhor que desligar e
bater na testa, esqueci de falar tal coisa. Ligação boa sempre
deixa um rabicho de fora, desculpa esfarrapada pra outro
telefonema – que, muitas vezes, não será dado.
Na chamada de vídeo, ninguém fica esplendoroso. O bom
é que ninguém também fica assustador – exceto os casos
perdidos, claro. Alguns de nós ficam sem saber pra onde dirigir
o olhar e outros se atrapalham com os ruídos corporais que
podem atravessar o espaço através do celular.
Sempre checamos nossa imagem, na pequena telinha
que aparece como encarte. O cabelo está bom? Não, mas é o
que temos para o momento. A roupa, a voz, parece até que
vamos corrigir alguma coisa. Mas quando a conversa engata,
esquecemos desses detalhes bestas – assim como na vida real.
Muitas vezes, o melhor vem no fim, quando a conversa
termina. Sobra um sorriso meio bobo na cara, aquela euforia
de quem passou um dia gostoso na praia. A sensação de ter
vivido um momento de prazer é o melhor efeito colateral
dessas microtelevisões só nossas.
Fonte: https://vianices.wordpress.com/2020/07/26/face-a-face/
As palavras ATRAVESSAR / DESSES / DETALHES /
ESFARRAPADA apresentam divisão silábica CORRETA em:
Ano: 2024
Banca:
Instituto Referência
Órgão:
Prefeitura de Rio Bonito - RJ
Prova:
Instituto Referência - 2024 - Prefeitura de Rio Bonito - RJ - Fiscal de Obras |
Q3036550
Português
Texto associado
FACE A FACE
Mário Viana
Telefonar voltou à moda. Depois de uma temporada
intensa de e-mails, posts, voice-mails, memes e emojis, a
quarentena nos fez redescobrir o prazer de ver os amigos –
nem que seja pelo distanciamento social da chamada de vídeo.
Quando o rosto conhecido surge na telinha do celular, falando
de verdade com você, é como se um novo mundo antigo se
descortinasse.
Chamadas de vídeo lembram as festas de Natal de nossa
infância, na parte em que a madrinha chegava carregando um
presente bem vistoso. Só depois de adultos é que fomos
descobrir as arapucas ocultas em cada rabanada. Na infância,
bastava um pacote embrulhado em papel colorido pra coisa
ficar excitante.
Em tempos de isolamentos e rostos cobertos por
máscaras, tem de haver um jeito de se sentir sócio do clube. A
tecnologia tem dado conta do recado, com limites. Grupos de
trabalho e debates, como os dos aplicativos Zoom e Team, são
ótimos pra resolver problemas e esclarecer dúvidas, mas não
suprem nossa carência de humanidade.
Como disse um amigo esta semana, os aplicativos são os
terrenos onde praticamos pequenos monólogos. Dificilmente
alguém interrompe quem está falando. Falta a incompletude
do diálogo, que só o telefonema permite.
Quantas frases interrompidas, quantos assuntos
deixados pela metade, quantos temas que mudam como o
vento! Que delícia tudo isso! Tem nada melhor que desligar e
bater na testa, esqueci de falar tal coisa. Ligação boa sempre
deixa um rabicho de fora, desculpa esfarrapada pra outro
telefonema – que, muitas vezes, não será dado.
Na chamada de vídeo, ninguém fica esplendoroso. O bom
é que ninguém também fica assustador – exceto os casos
perdidos, claro. Alguns de nós ficam sem saber pra onde dirigir
o olhar e outros se atrapalham com os ruídos corporais que
podem atravessar o espaço através do celular.
Sempre checamos nossa imagem, na pequena telinha
que aparece como encarte. O cabelo está bom? Não, mas é o
que temos para o momento. A roupa, a voz, parece até que
vamos corrigir alguma coisa. Mas quando a conversa engata,
esquecemos desses detalhes bestas – assim como na vida real.
Muitas vezes, o melhor vem no fim, quando a conversa
termina. Sobra um sorriso meio bobo na cara, aquela euforia
de quem passou um dia gostoso na praia. A sensação de ter
vivido um momento de prazer é o melhor efeito colateral
dessas microtelevisões só nossas.
Fonte: https://vianices.wordpress.com/2020/07/26/face-a-face/
“Quantas frases interrompidas, quantos assuntos deixados
pela metade, quantos temas que mudam como o vento!” (5º
parágrafo)
O fragmento acima apresenta uma figura de linguagem
responsável por repetir o mesmo termo no início das frases
com o objetivo de destacar ou reforçar uma ideia no texto.
Essa figura de linguagem é denominada:
Ano: 2024
Banca:
Instituto Referência
Órgão:
Prefeitura de Rio Bonito - RJ
Prova:
Instituto Referência - 2024 - Prefeitura de Rio Bonito - RJ - Fiscal de Obras |
Q3036551
Português
Texto associado
FACE A FACE
Mário Viana
Telefonar voltou à moda. Depois de uma temporada
intensa de e-mails, posts, voice-mails, memes e emojis, a
quarentena nos fez redescobrir o prazer de ver os amigos –
nem que seja pelo distanciamento social da chamada de vídeo.
Quando o rosto conhecido surge na telinha do celular, falando
de verdade com você, é como se um novo mundo antigo se
descortinasse.
Chamadas de vídeo lembram as festas de Natal de nossa
infância, na parte em que a madrinha chegava carregando um
presente bem vistoso. Só depois de adultos é que fomos
descobrir as arapucas ocultas em cada rabanada. Na infância,
bastava um pacote embrulhado em papel colorido pra coisa
ficar excitante.
Em tempos de isolamentos e rostos cobertos por
máscaras, tem de haver um jeito de se sentir sócio do clube. A
tecnologia tem dado conta do recado, com limites. Grupos de
trabalho e debates, como os dos aplicativos Zoom e Team, são
ótimos pra resolver problemas e esclarecer dúvidas, mas não
suprem nossa carência de humanidade.
Como disse um amigo esta semana, os aplicativos são os
terrenos onde praticamos pequenos monólogos. Dificilmente
alguém interrompe quem está falando. Falta a incompletude
do diálogo, que só o telefonema permite.
Quantas frases interrompidas, quantos assuntos
deixados pela metade, quantos temas que mudam como o
vento! Que delícia tudo isso! Tem nada melhor que desligar e
bater na testa, esqueci de falar tal coisa. Ligação boa sempre
deixa um rabicho de fora, desculpa esfarrapada pra outro
telefonema – que, muitas vezes, não será dado.
Na chamada de vídeo, ninguém fica esplendoroso. O bom
é que ninguém também fica assustador – exceto os casos
perdidos, claro. Alguns de nós ficam sem saber pra onde dirigir
o olhar e outros se atrapalham com os ruídos corporais que
podem atravessar o espaço através do celular.
Sempre checamos nossa imagem, na pequena telinha
que aparece como encarte. O cabelo está bom? Não, mas é o
que temos para o momento. A roupa, a voz, parece até que
vamos corrigir alguma coisa. Mas quando a conversa engata,
esquecemos desses detalhes bestas – assim como na vida real.
Muitas vezes, o melhor vem no fim, quando a conversa
termina. Sobra um sorriso meio bobo na cara, aquela euforia
de quem passou um dia gostoso na praia. A sensação de ter
vivido um momento de prazer é o melhor efeito colateral
dessas microtelevisões só nossas.
Fonte: https://vianices.wordpress.com/2020/07/26/face-a-face/
Em O bom é que ninguém fica assustador – exceto os casos
perdidos, claro (6º parágrafo), o travessão foi utilizado:
Ano: 2024
Banca:
Instituto Referência
Órgão:
Prefeitura de Rio Bonito - RJ
Prova:
Instituto Referência - 2024 - Prefeitura de Rio Bonito - RJ - Fiscal de Obras |
Q3036552
Português
Texto associado
FACE A FACE
Mário Viana
Telefonar voltou à moda. Depois de uma temporada
intensa de e-mails, posts, voice-mails, memes e emojis, a
quarentena nos fez redescobrir o prazer de ver os amigos –
nem que seja pelo distanciamento social da chamada de vídeo.
Quando o rosto conhecido surge na telinha do celular, falando
de verdade com você, é como se um novo mundo antigo se
descortinasse.
Chamadas de vídeo lembram as festas de Natal de nossa
infância, na parte em que a madrinha chegava carregando um
presente bem vistoso. Só depois de adultos é que fomos
descobrir as arapucas ocultas em cada rabanada. Na infância,
bastava um pacote embrulhado em papel colorido pra coisa
ficar excitante.
Em tempos de isolamentos e rostos cobertos por
máscaras, tem de haver um jeito de se sentir sócio do clube. A
tecnologia tem dado conta do recado, com limites. Grupos de
trabalho e debates, como os dos aplicativos Zoom e Team, são
ótimos pra resolver problemas e esclarecer dúvidas, mas não
suprem nossa carência de humanidade.
Como disse um amigo esta semana, os aplicativos são os
terrenos onde praticamos pequenos monólogos. Dificilmente
alguém interrompe quem está falando. Falta a incompletude
do diálogo, que só o telefonema permite.
Quantas frases interrompidas, quantos assuntos
deixados pela metade, quantos temas que mudam como o
vento! Que delícia tudo isso! Tem nada melhor que desligar e
bater na testa, esqueci de falar tal coisa. Ligação boa sempre
deixa um rabicho de fora, desculpa esfarrapada pra outro
telefonema – que, muitas vezes, não será dado.
Na chamada de vídeo, ninguém fica esplendoroso. O bom
é que ninguém também fica assustador – exceto os casos
perdidos, claro. Alguns de nós ficam sem saber pra onde dirigir
o olhar e outros se atrapalham com os ruídos corporais que
podem atravessar o espaço através do celular.
Sempre checamos nossa imagem, na pequena telinha
que aparece como encarte. O cabelo está bom? Não, mas é o
que temos para o momento. A roupa, a voz, parece até que
vamos corrigir alguma coisa. Mas quando a conversa engata,
esquecemos desses detalhes bestas – assim como na vida real.
Muitas vezes, o melhor vem no fim, quando a conversa
termina. Sobra um sorriso meio bobo na cara, aquela euforia
de quem passou um dia gostoso na praia. A sensação de ter
vivido um momento de prazer é o melhor efeito colateral
dessas microtelevisões só nossas.
Fonte: https://vianices.wordpress.com/2020/07/26/face-a-face/
Analise as assertivas abaixo.
I. Em “Sempre checamos nossa imagem” (7º parágrafo), o pequeno trecho sublinhado pode ser considerado uma desinência verbal.
PORQUE
II. Ela indica, além do número “plural” e a pessoa “nós, o tempo verbal, que poderia ser apenas o pretérito perfeito.
Está CORRETO somente o que se afirma em:
I. Em “Sempre checamos nossa imagem” (7º parágrafo), o pequeno trecho sublinhado pode ser considerado uma desinência verbal.
PORQUE
II. Ela indica, além do número “plural” e a pessoa “nós, o tempo verbal, que poderia ser apenas o pretérito perfeito.
Está CORRETO somente o que se afirma em:
Ano: 2024
Banca:
Instituto Referência
Órgão:
Prefeitura de Rio Bonito - RJ
Prova:
Instituto Referência - 2024 - Prefeitura de Rio Bonito - RJ - Fiscal de Obras |
Q3036553
Português
Texto associado
FACE A FACE
Mário Viana
Telefonar voltou à moda. Depois de uma temporada
intensa de e-mails, posts, voice-mails, memes e emojis, a
quarentena nos fez redescobrir o prazer de ver os amigos –
nem que seja pelo distanciamento social da chamada de vídeo.
Quando o rosto conhecido surge na telinha do celular, falando
de verdade com você, é como se um novo mundo antigo se
descortinasse.
Chamadas de vídeo lembram as festas de Natal de nossa
infância, na parte em que a madrinha chegava carregando um
presente bem vistoso. Só depois de adultos é que fomos
descobrir as arapucas ocultas em cada rabanada. Na infância,
bastava um pacote embrulhado em papel colorido pra coisa
ficar excitante.
Em tempos de isolamentos e rostos cobertos por
máscaras, tem de haver um jeito de se sentir sócio do clube. A
tecnologia tem dado conta do recado, com limites. Grupos de
trabalho e debates, como os dos aplicativos Zoom e Team, são
ótimos pra resolver problemas e esclarecer dúvidas, mas não
suprem nossa carência de humanidade.
Como disse um amigo esta semana, os aplicativos são os
terrenos onde praticamos pequenos monólogos. Dificilmente
alguém interrompe quem está falando. Falta a incompletude
do diálogo, que só o telefonema permite.
Quantas frases interrompidas, quantos assuntos
deixados pela metade, quantos temas que mudam como o
vento! Que delícia tudo isso! Tem nada melhor que desligar e
bater na testa, esqueci de falar tal coisa. Ligação boa sempre
deixa um rabicho de fora, desculpa esfarrapada pra outro
telefonema – que, muitas vezes, não será dado.
Na chamada de vídeo, ninguém fica esplendoroso. O bom
é que ninguém também fica assustador – exceto os casos
perdidos, claro. Alguns de nós ficam sem saber pra onde dirigir
o olhar e outros se atrapalham com os ruídos corporais que
podem atravessar o espaço através do celular.
Sempre checamos nossa imagem, na pequena telinha
que aparece como encarte. O cabelo está bom? Não, mas é o
que temos para o momento. A roupa, a voz, parece até que
vamos corrigir alguma coisa. Mas quando a conversa engata,
esquecemos desses detalhes bestas – assim como na vida real.
Muitas vezes, o melhor vem no fim, quando a conversa
termina. Sobra um sorriso meio bobo na cara, aquela euforia
de quem passou um dia gostoso na praia. A sensação de ter
vivido um momento de prazer é o melhor efeito colateral
dessas microtelevisões só nossas.
Fonte: https://vianices.wordpress.com/2020/07/26/face-a-face/
Analise os fragmentos retirados do texto e suas formas
verbais destacadas. Em seguida, assinale a única opção
INCORRETA.
I. Alguns de nós ficam sem saber pra onde dirigir o olhar (6º parágrafo)
II. outros se atrapalham (6º parágrafo)
III. O cabelo está bom? (7º parágrafo)
IV. Chamadas de vídeo lembram as festas de Natal (2º parágrafo)
I. Alguns de nós ficam sem saber pra onde dirigir o olhar (6º parágrafo)
II. outros se atrapalham (6º parágrafo)
III. O cabelo está bom? (7º parágrafo)
IV. Chamadas de vídeo lembram as festas de Natal (2º parágrafo)
Ano: 2024
Banca:
Instituto Referência
Órgão:
Prefeitura de Rio Bonito - RJ
Prova:
Instituto Referência - 2024 - Prefeitura de Rio Bonito - RJ - Fiscal de Obras |
Q3036554
Português
Texto associado
FACE A FACE
Mário Viana
Telefonar voltou à moda. Depois de uma temporada
intensa de e-mails, posts, voice-mails, memes e emojis, a
quarentena nos fez redescobrir o prazer de ver os amigos –
nem que seja pelo distanciamento social da chamada de vídeo.
Quando o rosto conhecido surge na telinha do celular, falando
de verdade com você, é como se um novo mundo antigo se
descortinasse.
Chamadas de vídeo lembram as festas de Natal de nossa
infância, na parte em que a madrinha chegava carregando um
presente bem vistoso. Só depois de adultos é que fomos
descobrir as arapucas ocultas em cada rabanada. Na infância,
bastava um pacote embrulhado em papel colorido pra coisa
ficar excitante.
Em tempos de isolamentos e rostos cobertos por
máscaras, tem de haver um jeito de se sentir sócio do clube. A
tecnologia tem dado conta do recado, com limites. Grupos de
trabalho e debates, como os dos aplicativos Zoom e Team, são
ótimos pra resolver problemas e esclarecer dúvidas, mas não
suprem nossa carência de humanidade.
Como disse um amigo esta semana, os aplicativos são os
terrenos onde praticamos pequenos monólogos. Dificilmente
alguém interrompe quem está falando. Falta a incompletude
do diálogo, que só o telefonema permite.
Quantas frases interrompidas, quantos assuntos
deixados pela metade, quantos temas que mudam como o
vento! Que delícia tudo isso! Tem nada melhor que desligar e
bater na testa, esqueci de falar tal coisa. Ligação boa sempre
deixa um rabicho de fora, desculpa esfarrapada pra outro
telefonema – que, muitas vezes, não será dado.
Na chamada de vídeo, ninguém fica esplendoroso. O bom
é que ninguém também fica assustador – exceto os casos
perdidos, claro. Alguns de nós ficam sem saber pra onde dirigir
o olhar e outros se atrapalham com os ruídos corporais que
podem atravessar o espaço através do celular.
Sempre checamos nossa imagem, na pequena telinha
que aparece como encarte. O cabelo está bom? Não, mas é o
que temos para o momento. A roupa, a voz, parece até que
vamos corrigir alguma coisa. Mas quando a conversa engata,
esquecemos desses detalhes bestas – assim como na vida real.
Muitas vezes, o melhor vem no fim, quando a conversa
termina. Sobra um sorriso meio bobo na cara, aquela euforia
de quem passou um dia gostoso na praia. A sensação de ter
vivido um momento de prazer é o melhor efeito colateral
dessas microtelevisões só nossas.
Fonte: https://vianices.wordpress.com/2020/07/26/face-a-face/
Em “é o melhor efeito colateral dessas microtelevisões só
nossas” (8º parágrafo), o termo sublinhado teve o objetivo de
substituir o conceito de:
Ano: 2024
Banca:
Instituto Referência
Órgão:
Prefeitura de Rio Bonito - RJ
Prova:
Instituto Referência - 2024 - Prefeitura de Rio Bonito - RJ - Fiscal de Obras |
Q3036555
Português
Texto associado
FACE A FACE
Mário Viana
Telefonar voltou à moda. Depois de uma temporada
intensa de e-mails, posts, voice-mails, memes e emojis, a
quarentena nos fez redescobrir o prazer de ver os amigos –
nem que seja pelo distanciamento social da chamada de vídeo.
Quando o rosto conhecido surge na telinha do celular, falando
de verdade com você, é como se um novo mundo antigo se
descortinasse.
Chamadas de vídeo lembram as festas de Natal de nossa
infância, na parte em que a madrinha chegava carregando um
presente bem vistoso. Só depois de adultos é que fomos
descobrir as arapucas ocultas em cada rabanada. Na infância,
bastava um pacote embrulhado em papel colorido pra coisa
ficar excitante.
Em tempos de isolamentos e rostos cobertos por
máscaras, tem de haver um jeito de se sentir sócio do clube. A
tecnologia tem dado conta do recado, com limites. Grupos de
trabalho e debates, como os dos aplicativos Zoom e Team, são
ótimos pra resolver problemas e esclarecer dúvidas, mas não
suprem nossa carência de humanidade.
Como disse um amigo esta semana, os aplicativos são os
terrenos onde praticamos pequenos monólogos. Dificilmente
alguém interrompe quem está falando. Falta a incompletude
do diálogo, que só o telefonema permite.
Quantas frases interrompidas, quantos assuntos
deixados pela metade, quantos temas que mudam como o
vento! Que delícia tudo isso! Tem nada melhor que desligar e
bater na testa, esqueci de falar tal coisa. Ligação boa sempre
deixa um rabicho de fora, desculpa esfarrapada pra outro
telefonema – que, muitas vezes, não será dado.
Na chamada de vídeo, ninguém fica esplendoroso. O bom
é que ninguém também fica assustador – exceto os casos
perdidos, claro. Alguns de nós ficam sem saber pra onde dirigir
o olhar e outros se atrapalham com os ruídos corporais que
podem atravessar o espaço através do celular.
Sempre checamos nossa imagem, na pequena telinha
que aparece como encarte. O cabelo está bom? Não, mas é o
que temos para o momento. A roupa, a voz, parece até que
vamos corrigir alguma coisa. Mas quando a conversa engata,
esquecemos desses detalhes bestas – assim como na vida real.
Muitas vezes, o melhor vem no fim, quando a conversa
termina. Sobra um sorriso meio bobo na cara, aquela euforia
de quem passou um dia gostoso na praia. A sensação de ter
vivido um momento de prazer é o melhor efeito colateral
dessas microtelevisões só nossas.
Fonte: https://vianices.wordpress.com/2020/07/26/face-a-face/
Em “um novo mundo antigo” (1º parágrafo), podemos
encontrar uma conceituação da linguagem chamada antítese,
que consiste em apresentar, em um mesmo contexto e em
uma mesma mensagem, ideias que se opõem. Em qual das
opções abaixo é possível encontrar um caso similar?