Questões de Concurso Público Prefeitura de Ribeirão Claro - PR 2019 para Psicólogo

Foram encontradas 3 questões

Q1169514 Português

“Querida Alice”, de Cris Casagrande

Por Anna Schermak


      A Cris é uma jovem escritora que mora em Curitiba, “Querida Alice” é sua primeira publicação e hoje nós vamos conversar um pouco sobre ele e sobre a Alice, uma jovem menina de 9 anos que protagoniza a história do infanto-juvenil escrito por Cris.

      A leitura me lembrou “Cartas de Amor aos Mortos” pelo formato da narrativa, a nossa protagonista, que vive no centro de Curitiba com a mãe, a tia, a prima e um cachorro muito simpático, escreve cartas à outra Alice, mas esta, as das histórias de Lewis Carroll. E o livro vai trazer com estas cartas muitas referências para ligar as duas Alices com suas dúvidas e questionamentos sinceros sobre a vida e os adultos.

      Alice é uma menina doce, mas com muita personalidade, durante o livro, eu até me questionava sobre a sua idade, sabe quando olhamos aquela criança da família e nos perguntamos “como pode, essa criança só tem 9 anos mesmo?”, com ela é igual. Talvez por sua grande paixão pelos livros, Alice é uma personagem de fácil identificação, até para leitores mais velhos, ela prefere a companhia dos livros e dos estudos algo que gera um pouco de preocupação em sua mãe.

      Alice não é a pessoa mais popular do colégio, ela trocaria facilmente a companhia das pessoas pela dos livros na biblioteca e durante a leitura somos colocados a par de um pouco de sua vida. Alice perdeu o pai e vive com a mãe que ao decorrer da leitura começa a conhecer uma pessoa, a resistência de Alice e a forma com que ela começa a lidar com as coisas nos mostram seus principais medos e com eles unidos com as dúvidas infantis, fazem muitas vezes o mundo virar um monstro.

      O livro também traz umas cenas interessantes com a interação de Alice com a psicóloga, naturalizando esta situação que às vezes pode ser assustadora para algumas crianças. Alice tira de letra, mas é importante o fato de termos esse cenário dentro de um livro mais juvenil. Muitas crianças e adolescentes podem se sentir mais confortáveis se identificando com uma personagem de um livro que conversa com eles de uma forma mais próxima.

      Cris acerta em vários pontos da história e é bonito ver jovens escritoras começando a traçar seus caminhos na literatura, porém em algumas partes achei que o livro se perde em alguns detalhes que não são tão necessários, algo que pode ser facilmente melhorado nos próximos livros para conseguir segurar ainda mais os jovens leitores em seu livro.

      Alice pode ser uma grande companheira para as meninas e meninos que assim como ela, lidam com grandes questões em suas mentes e precisam de uma ajuda para respondê-las.

Disponível em https://pausaparaumcafe.com.br/querida-alice-de-cris-casagrande/  

Assinale a alternativa que apresenta o gênero do texto.
Alternativas
Q1169515 Português

“Querida Alice”, de Cris Casagrande

Por Anna Schermak


      A Cris é uma jovem escritora que mora em Curitiba, “Querida Alice” é sua primeira publicação e hoje nós vamos conversar um pouco sobre ele e sobre a Alice, uma jovem menina de 9 anos que protagoniza a história do infanto-juvenil escrito por Cris.

      A leitura me lembrou “Cartas de Amor aos Mortos” pelo formato da narrativa, a nossa protagonista, que vive no centro de Curitiba com a mãe, a tia, a prima e um cachorro muito simpático, escreve cartas à outra Alice, mas esta, as das histórias de Lewis Carroll. E o livro vai trazer com estas cartas muitas referências para ligar as duas Alices com suas dúvidas e questionamentos sinceros sobre a vida e os adultos.

      Alice é uma menina doce, mas com muita personalidade, durante o livro, eu até me questionava sobre a sua idade, sabe quando olhamos aquela criança da família e nos perguntamos “como pode, essa criança só tem 9 anos mesmo?”, com ela é igual. Talvez por sua grande paixão pelos livros, Alice é uma personagem de fácil identificação, até para leitores mais velhos, ela prefere a companhia dos livros e dos estudos algo que gera um pouco de preocupação em sua mãe.

      Alice não é a pessoa mais popular do colégio, ela trocaria facilmente a companhia das pessoas pela dos livros na biblioteca e durante a leitura somos colocados a par de um pouco de sua vida. Alice perdeu o pai e vive com a mãe que ao decorrer da leitura começa a conhecer uma pessoa, a resistência de Alice e a forma com que ela começa a lidar com as coisas nos mostram seus principais medos e com eles unidos com as dúvidas infantis, fazem muitas vezes o mundo virar um monstro.

      O livro também traz umas cenas interessantes com a interação de Alice com a psicóloga, naturalizando esta situação que às vezes pode ser assustadora para algumas crianças. Alice tira de letra, mas é importante o fato de termos esse cenário dentro de um livro mais juvenil. Muitas crianças e adolescentes podem se sentir mais confortáveis se identificando com uma personagem de um livro que conversa com eles de uma forma mais próxima.

      Cris acerta em vários pontos da história e é bonito ver jovens escritoras começando a traçar seus caminhos na literatura, porém em algumas partes achei que o livro se perde em alguns detalhes que não são tão necessários, algo que pode ser facilmente melhorado nos próximos livros para conseguir segurar ainda mais os jovens leitores em seu livro.

      Alice pode ser uma grande companheira para as meninas e meninos que assim como ela, lidam com grandes questões em suas mentes e precisam de uma ajuda para respondê-las.

Disponível em https://pausaparaumcafe.com.br/querida-alice-de-cris-casagrande/  

É possível identificar a opinião da autora do texto, em qual trecho?
Alternativas
Q1169516 Português

“Querida Alice”, de Cris Casagrande

Por Anna Schermak


      A Cris é uma jovem escritora que mora em Curitiba, “Querida Alice” é sua primeira publicação e hoje nós vamos conversar um pouco sobre ele e sobre a Alice, uma jovem menina de 9 anos que protagoniza a história do infanto-juvenil escrito por Cris.

      A leitura me lembrou “Cartas de Amor aos Mortos” pelo formato da narrativa, a nossa protagonista, que vive no centro de Curitiba com a mãe, a tia, a prima e um cachorro muito simpático, escreve cartas à outra Alice, mas esta, as das histórias de Lewis Carroll. E o livro vai trazer com estas cartas muitas referências para ligar as duas Alices com suas dúvidas e questionamentos sinceros sobre a vida e os adultos.

      Alice é uma menina doce, mas com muita personalidade, durante o livro, eu até me questionava sobre a sua idade, sabe quando olhamos aquela criança da família e nos perguntamos “como pode, essa criança só tem 9 anos mesmo?”, com ela é igual. Talvez por sua grande paixão pelos livros, Alice é uma personagem de fácil identificação, até para leitores mais velhos, ela prefere a companhia dos livros e dos estudos algo que gera um pouco de preocupação em sua mãe.

      Alice não é a pessoa mais popular do colégio, ela trocaria facilmente a companhia das pessoas pela dos livros na biblioteca e durante a leitura somos colocados a par de um pouco de sua vida. Alice perdeu o pai e vive com a mãe que ao decorrer da leitura começa a conhecer uma pessoa, a resistência de Alice e a forma com que ela começa a lidar com as coisas nos mostram seus principais medos e com eles unidos com as dúvidas infantis, fazem muitas vezes o mundo virar um monstro.

      O livro também traz umas cenas interessantes com a interação de Alice com a psicóloga, naturalizando esta situação que às vezes pode ser assustadora para algumas crianças. Alice tira de letra, mas é importante o fato de termos esse cenário dentro de um livro mais juvenil. Muitas crianças e adolescentes podem se sentir mais confortáveis se identificando com uma personagem de um livro que conversa com eles de uma forma mais próxima.

      Cris acerta em vários pontos da história e é bonito ver jovens escritoras começando a traçar seus caminhos na literatura, porém em algumas partes achei que o livro se perde em alguns detalhes que não são tão necessários, algo que pode ser facilmente melhorado nos próximos livros para conseguir segurar ainda mais os jovens leitores em seu livro.

      Alice pode ser uma grande companheira para as meninas e meninos que assim como ela, lidam com grandes questões em suas mentes e precisam de uma ajuda para respondê-las.

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Analise: “Muitas crianças e adolescentes podem se sentir mais confortáveis se identificando com uma personagem de um livro que conversa com eles de uma forma mais próxima.” E assinale a alternativa que apresenta o sujeito da oração principal.
Alternativas
Respostas
1: B
2: C
3: B