Questões de Concurso Público Prefeitura de Campinorte - GO 2019 para Professor - Pedagogo

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Q1323489 Português
Você ainda se mantém vivo?
Ana Paula Padrão
    Algumas coisas nesse nosso Brasil ficam tão corriqueiras que já não nos atingem mais. Por isso, presto muita atenção na minha capacidade de ainda me revoltar. Preservo e alimento os momentos em que me sinto indignada para não virar uma besta isolacionista, dessas que não leem mais os jornais porque eles estampam mais tragédias do que nossa disposição em digeri-las. Não quero entrar para o time dos que não ligam mais, dos que torcem pra que se exploda tudo.
     A menina de 11 anos, grávida de 25 semanas do próprio padrasto que a estuprava há meses é um desses casos que me chocam. Tudo nessa história é deprimente. Os constantes abusos a que ela e a mãe eram submetidas, o fato de que ninguém fez nada para mudar essa situação, a perda tão precoce da inocência e o fato de a menina só ter chegado a um hospital com mais de seis meses de gestação! Fui atrás de mais detalhes. Escrevi no Google a expressão “menina de 11 anos grávida” e “estupro de menina de 11 anos”. Foi quando confirmei nossa anestesia coletiva. Minha pesquisa trouxe uma lista gigante de histórias parecidas. Praticamente todo dia a mídia publica que uma criança dessa idade é estuprada, em geral por alguém que a conhece. E muitas ficam grávidas. E isso não choca mais a média da população.
     É bem verdade que de uns tempos para cá a discussão dos direitos da mulher ganhou espaço nas conversas. Quando isso acontece a mídia se vê obrigada a refletir esse interesse do consumidor de notícias. O que é ótimo. Mas o destaque dado a casos de evidente violência contra a mulher também traz à tona o horror de que somos capazes. O pior do ser humano pode ser lido em comentários como “pensem bem, estupro não é ruim, pra muitas meninas é uma oportunidade de conhecer alguém”, ou “ela devia gostar muito pra ser estuprada por dois anos seguidos e não falar nada”. Ficou enojado? Que bom, era o que eu queria, que você se indignasse.
     Esse é o mês da mulher. A menina de 11 anos que foi estuprada pelo padrasto e está grávida de 25 semanas vai ter o bebê. A ministra do STF Rosa Weber foi sorteada para ser a relatora da ação que pede a legalização do aborto para gestações de até 12 semanas. Espero que temas assim motivem você a discutir, brigar e se posicionar. Só assim mostraremos que ainda estamos vivos.
Qual é a principal finalidade desse texto?
Alternativas
Q1323490 Português
Você ainda se mantém vivo?
Ana Paula Padrão
    Algumas coisas nesse nosso Brasil ficam tão corriqueiras que já não nos atingem mais. Por isso, presto muita atenção na minha capacidade de ainda me revoltar. Preservo e alimento os momentos em que me sinto indignada para não virar uma besta isolacionista, dessas que não leem mais os jornais porque eles estampam mais tragédias do que nossa disposição em digeri-las. Não quero entrar para o time dos que não ligam mais, dos que torcem pra que se exploda tudo.
     A menina de 11 anos, grávida de 25 semanas do próprio padrasto que a estuprava há meses é um desses casos que me chocam. Tudo nessa história é deprimente. Os constantes abusos a que ela e a mãe eram submetidas, o fato de que ninguém fez nada para mudar essa situação, a perda tão precoce da inocência e o fato de a menina só ter chegado a um hospital com mais de seis meses de gestação! Fui atrás de mais detalhes. Escrevi no Google a expressão “menina de 11 anos grávida” e “estupro de menina de 11 anos”. Foi quando confirmei nossa anestesia coletiva. Minha pesquisa trouxe uma lista gigante de histórias parecidas. Praticamente todo dia a mídia publica que uma criança dessa idade é estuprada, em geral por alguém que a conhece. E muitas ficam grávidas. E isso não choca mais a média da população.
     É bem verdade que de uns tempos para cá a discussão dos direitos da mulher ganhou espaço nas conversas. Quando isso acontece a mídia se vê obrigada a refletir esse interesse do consumidor de notícias. O que é ótimo. Mas o destaque dado a casos de evidente violência contra a mulher também traz à tona o horror de que somos capazes. O pior do ser humano pode ser lido em comentários como “pensem bem, estupro não é ruim, pra muitas meninas é uma oportunidade de conhecer alguém”, ou “ela devia gostar muito pra ser estuprada por dois anos seguidos e não falar nada”. Ficou enojado? Que bom, era o que eu queria, que você se indignasse.
     Esse é o mês da mulher. A menina de 11 anos que foi estuprada pelo padrasto e está grávida de 25 semanas vai ter o bebê. A ministra do STF Rosa Weber foi sorteada para ser a relatora da ação que pede a legalização do aborto para gestações de até 12 semanas. Espero que temas assim motivem você a discutir, brigar e se posicionar. Só assim mostraremos que ainda estamos vivos.
Qual é o fragmento que apresenta a tese defendida pela autora?
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Q1323491 Português
Você ainda se mantém vivo?
Ana Paula Padrão
    Algumas coisas nesse nosso Brasil ficam tão corriqueiras que já não nos atingem mais. Por isso, presto muita atenção na minha capacidade de ainda me revoltar. Preservo e alimento os momentos em que me sinto indignada para não virar uma besta isolacionista, dessas que não leem mais os jornais porque eles estampam mais tragédias do que nossa disposição em digeri-las. Não quero entrar para o time dos que não ligam mais, dos que torcem pra que se exploda tudo.
     A menina de 11 anos, grávida de 25 semanas do próprio padrasto que a estuprava há meses é um desses casos que me chocam. Tudo nessa história é deprimente. Os constantes abusos a que ela e a mãe eram submetidas, o fato de que ninguém fez nada para mudar essa situação, a perda tão precoce da inocência e o fato de a menina só ter chegado a um hospital com mais de seis meses de gestação! Fui atrás de mais detalhes. Escrevi no Google a expressão “menina de 11 anos grávida” e “estupro de menina de 11 anos”. Foi quando confirmei nossa anestesia coletiva. Minha pesquisa trouxe uma lista gigante de histórias parecidas. Praticamente todo dia a mídia publica que uma criança dessa idade é estuprada, em geral por alguém que a conhece. E muitas ficam grávidas. E isso não choca mais a média da população.
     É bem verdade que de uns tempos para cá a discussão dos direitos da mulher ganhou espaço nas conversas. Quando isso acontece a mídia se vê obrigada a refletir esse interesse do consumidor de notícias. O que é ótimo. Mas o destaque dado a casos de evidente violência contra a mulher também traz à tona o horror de que somos capazes. O pior do ser humano pode ser lido em comentários como “pensem bem, estupro não é ruim, pra muitas meninas é uma oportunidade de conhecer alguém”, ou “ela devia gostar muito pra ser estuprada por dois anos seguidos e não falar nada”. Ficou enojado? Que bom, era o que eu queria, que você se indignasse.
     Esse é o mês da mulher. A menina de 11 anos que foi estuprada pelo padrasto e está grávida de 25 semanas vai ter o bebê. A ministra do STF Rosa Weber foi sorteada para ser a relatora da ação que pede a legalização do aborto para gestações de até 12 semanas. Espero que temas assim motivem você a discutir, brigar e se posicionar. Só assim mostraremos que ainda estamos vivos.
Qual é a melhor justificativa, ou seja, o argumento que sustenta a tese defendida pela autora?  
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Q1323492 Português
Você ainda se mantém vivo?
Ana Paula Padrão
    Algumas coisas nesse nosso Brasil ficam tão corriqueiras que já não nos atingem mais. Por isso, presto muita atenção na minha capacidade de ainda me revoltar. Preservo e alimento os momentos em que me sinto indignada para não virar uma besta isolacionista, dessas que não leem mais os jornais porque eles estampam mais tragédias do que nossa disposição em digeri-las. Não quero entrar para o time dos que não ligam mais, dos que torcem pra que se exploda tudo.
     A menina de 11 anos, grávida de 25 semanas do próprio padrasto que a estuprava há meses é um desses casos que me chocam. Tudo nessa história é deprimente. Os constantes abusos a que ela e a mãe eram submetidas, o fato de que ninguém fez nada para mudar essa situação, a perda tão precoce da inocência e o fato de a menina só ter chegado a um hospital com mais de seis meses de gestação! Fui atrás de mais detalhes. Escrevi no Google a expressão “menina de 11 anos grávida” e “estupro de menina de 11 anos”. Foi quando confirmei nossa anestesia coletiva. Minha pesquisa trouxe uma lista gigante de histórias parecidas. Praticamente todo dia a mídia publica que uma criança dessa idade é estuprada, em geral por alguém que a conhece. E muitas ficam grávidas. E isso não choca mais a média da população.
     É bem verdade que de uns tempos para cá a discussão dos direitos da mulher ganhou espaço nas conversas. Quando isso acontece a mídia se vê obrigada a refletir esse interesse do consumidor de notícias. O que é ótimo. Mas o destaque dado a casos de evidente violência contra a mulher também traz à tona o horror de que somos capazes. O pior do ser humano pode ser lido em comentários como “pensem bem, estupro não é ruim, pra muitas meninas é uma oportunidade de conhecer alguém”, ou “ela devia gostar muito pra ser estuprada por dois anos seguidos e não falar nada”. Ficou enojado? Que bom, era o que eu queria, que você se indignasse.
     Esse é o mês da mulher. A menina de 11 anos que foi estuprada pelo padrasto e está grávida de 25 semanas vai ter o bebê. A ministra do STF Rosa Weber foi sorteada para ser a relatora da ação que pede a legalização do aborto para gestações de até 12 semanas. Espero que temas assim motivem você a discutir, brigar e se posicionar. Só assim mostraremos que ainda estamos vivos.
Qual é a principal informação do terceiro parágrafo do texto?
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Q1323493 Português
Você ainda se mantém vivo?
Ana Paula Padrão
    Algumas coisas nesse nosso Brasil ficam tão corriqueiras que já não nos atingem mais. Por isso, presto muita atenção na minha capacidade de ainda me revoltar. Preservo e alimento os momentos em que me sinto indignada para não virar uma besta isolacionista, dessas que não leem mais os jornais porque eles estampam mais tragédias do que nossa disposição em digeri-las. Não quero entrar para o time dos que não ligam mais, dos que torcem pra que se exploda tudo.
     A menina de 11 anos, grávida de 25 semanas do próprio padrasto que a estuprava há meses é um desses casos que me chocam. Tudo nessa história é deprimente. Os constantes abusos a que ela e a mãe eram submetidas, o fato de que ninguém fez nada para mudar essa situação, a perda tão precoce da inocência e o fato de a menina só ter chegado a um hospital com mais de seis meses de gestação! Fui atrás de mais detalhes. Escrevi no Google a expressão “menina de 11 anos grávida” e “estupro de menina de 11 anos”. Foi quando confirmei nossa anestesia coletiva. Minha pesquisa trouxe uma lista gigante de histórias parecidas. Praticamente todo dia a mídia publica que uma criança dessa idade é estuprada, em geral por alguém que a conhece. E muitas ficam grávidas. E isso não choca mais a média da população.
     É bem verdade que de uns tempos para cá a discussão dos direitos da mulher ganhou espaço nas conversas. Quando isso acontece a mídia se vê obrigada a refletir esse interesse do consumidor de notícias. O que é ótimo. Mas o destaque dado a casos de evidente violência contra a mulher também traz à tona o horror de que somos capazes. O pior do ser humano pode ser lido em comentários como “pensem bem, estupro não é ruim, pra muitas meninas é uma oportunidade de conhecer alguém”, ou “ela devia gostar muito pra ser estuprada por dois anos seguidos e não falar nada”. Ficou enojado? Que bom, era o que eu queria, que você se indignasse.
     Esse é o mês da mulher. A menina de 11 anos que foi estuprada pelo padrasto e está grávida de 25 semanas vai ter o bebê. A ministra do STF Rosa Weber foi sorteada para ser a relatora da ação que pede a legalização do aborto para gestações de até 12 semanas. Espero que temas assim motivem você a discutir, brigar e se posicionar. Só assim mostraremos que ainda estamos vivos.
No fragmento “Os constantes abusos a que ela e a mãe eram submetidas, o fato de que ninguém fez nada para mudar essa situação,a perda tão precoce da inocência e o fato de a menina só ter chegado a um hospital com mais de seis meses de gestação!”. Considerando o princípio de coesão textual, o termo essa é um anafórico que
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Q1323494 Português
Você ainda se mantém vivo?
Ana Paula Padrão
    Algumas coisas nesse nosso Brasil ficam tão corriqueiras que já não nos atingem mais. Por isso, presto muita atenção na minha capacidade de ainda me revoltar. Preservo e alimento os momentos em que me sinto indignada para não virar uma besta isolacionista, dessas que não leem mais os jornais porque eles estampam mais tragédias do que nossa disposição em digeri-las. Não quero entrar para o time dos que não ligam mais, dos que torcem pra que se exploda tudo.
     A menina de 11 anos, grávida de 25 semanas do próprio padrasto que a estuprava há meses é um desses casos que me chocam. Tudo nessa história é deprimente. Os constantes abusos a que ela e a mãe eram submetidas, o fato de que ninguém fez nada para mudar essa situação, a perda tão precoce da inocência e o fato de a menina só ter chegado a um hospital com mais de seis meses de gestação! Fui atrás de mais detalhes. Escrevi no Google a expressão “menina de 11 anos grávida” e “estupro de menina de 11 anos”. Foi quando confirmei nossa anestesia coletiva. Minha pesquisa trouxe uma lista gigante de histórias parecidas. Praticamente todo dia a mídia publica que uma criança dessa idade é estuprada, em geral por alguém que a conhece. E muitas ficam grávidas. E isso não choca mais a média da população.
     É bem verdade que de uns tempos para cá a discussão dos direitos da mulher ganhou espaço nas conversas. Quando isso acontece a mídia se vê obrigada a refletir esse interesse do consumidor de notícias. O que é ótimo. Mas o destaque dado a casos de evidente violência contra a mulher também traz à tona o horror de que somos capazes. O pior do ser humano pode ser lido em comentários como “pensem bem, estupro não é ruim, pra muitas meninas é uma oportunidade de conhecer alguém”, ou “ela devia gostar muito pra ser estuprada por dois anos seguidos e não falar nada”. Ficou enojado? Que bom, era o que eu queria, que você se indignasse.
     Esse é o mês da mulher. A menina de 11 anos que foi estuprada pelo padrasto e está grávida de 25 semanas vai ter o bebê. A ministra do STF Rosa Weber foi sorteada para ser a relatora da ação que pede a legalização do aborto para gestações de até 12 semanas. Espero que temas assim motivem você a discutir, brigar e se posicionar. Só assim mostraremos que ainda estamos vivos.
No trecho “ela devia gostar muito pra ser estuprada por dois anos seguidos e não falar nada.” A palavra destacada, de acordo com os níveis de linguagem é
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Q1323495 Português
Você ainda se mantém vivo?
Ana Paula Padrão
    Algumas coisas nesse nosso Brasil ficam tão corriqueiras que já não nos atingem mais. Por isso, presto muita atenção na minha capacidade de ainda me revoltar. Preservo e alimento os momentos em que me sinto indignada para não virar uma besta isolacionista, dessas que não leem mais os jornais porque eles estampam mais tragédias do que nossa disposição em digeri-las. Não quero entrar para o time dos que não ligam mais, dos que torcem pra que se exploda tudo.
     A menina de 11 anos, grávida de 25 semanas do próprio padrasto que a estuprava há meses é um desses casos que me chocam. Tudo nessa história é deprimente. Os constantes abusos a que ela e a mãe eram submetidas, o fato de que ninguém fez nada para mudar essa situação, a perda tão precoce da inocência e o fato de a menina só ter chegado a um hospital com mais de seis meses de gestação! Fui atrás de mais detalhes. Escrevi no Google a expressão “menina de 11 anos grávida” e “estupro de menina de 11 anos”. Foi quando confirmei nossa anestesia coletiva. Minha pesquisa trouxe uma lista gigante de histórias parecidas. Praticamente todo dia a mídia publica que uma criança dessa idade é estuprada, em geral por alguém que a conhece. E muitas ficam grávidas. E isso não choca mais a média da população.
     É bem verdade que de uns tempos para cá a discussão dos direitos da mulher ganhou espaço nas conversas. Quando isso acontece a mídia se vê obrigada a refletir esse interesse do consumidor de notícias. O que é ótimo. Mas o destaque dado a casos de evidente violência contra a mulher também traz à tona o horror de que somos capazes. O pior do ser humano pode ser lido em comentários como “pensem bem, estupro não é ruim, pra muitas meninas é uma oportunidade de conhecer alguém”, ou “ela devia gostar muito pra ser estuprada por dois anos seguidos e não falar nada”. Ficou enojado? Que bom, era o que eu queria, que você se indignasse.
     Esse é o mês da mulher. A menina de 11 anos que foi estuprada pelo padrasto e está grávida de 25 semanas vai ter o bebê. A ministra do STF Rosa Weber foi sorteada para ser a relatora da ação que pede a legalização do aborto para gestações de até 12 semanas. Espero que temas assim motivem você a discutir, brigar e se posicionar. Só assim mostraremos que ainda estamos vivos.
No fragmento “Preservo e alimento os momentos em que me sinto indignada para não virar uma besta isolacionista...” A palavra ‘isolacionista’ pode ser substituída, sem perder seu sentido contextual, por
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Q1323496 Português
Você ainda se mantém vivo?
Ana Paula Padrão
    Algumas coisas nesse nosso Brasil ficam tão corriqueiras que já não nos atingem mais. Por isso, presto muita atenção na minha capacidade de ainda me revoltar. Preservo e alimento os momentos em que me sinto indignada para não virar uma besta isolacionista, dessas que não leem mais os jornais porque eles estampam mais tragédias do que nossa disposição em digeri-las. Não quero entrar para o time dos que não ligam mais, dos que torcem pra que se exploda tudo.
     A menina de 11 anos, grávida de 25 semanas do próprio padrasto que a estuprava há meses é um desses casos que me chocam. Tudo nessa história é deprimente. Os constantes abusos a que ela e a mãe eram submetidas, o fato de que ninguém fez nada para mudar essa situação, a perda tão precoce da inocência e o fato de a menina só ter chegado a um hospital com mais de seis meses de gestação! Fui atrás de mais detalhes. Escrevi no Google a expressão “menina de 11 anos grávida” e “estupro de menina de 11 anos”. Foi quando confirmei nossa anestesia coletiva. Minha pesquisa trouxe uma lista gigante de histórias parecidas. Praticamente todo dia a mídia publica que uma criança dessa idade é estuprada, em geral por alguém que a conhece. E muitas ficam grávidas. E isso não choca mais a média da população.
     É bem verdade que de uns tempos para cá a discussão dos direitos da mulher ganhou espaço nas conversas. Quando isso acontece a mídia se vê obrigada a refletir esse interesse do consumidor de notícias. O que é ótimo. Mas o destaque dado a casos de evidente violência contra a mulher também traz à tona o horror de que somos capazes. O pior do ser humano pode ser lido em comentários como “pensem bem, estupro não é ruim, pra muitas meninas é uma oportunidade de conhecer alguém”, ou “ela devia gostar muito pra ser estuprada por dois anos seguidos e não falar nada”. Ficou enojado? Que bom, era o que eu queria, que você se indignasse.
     Esse é o mês da mulher. A menina de 11 anos que foi estuprada pelo padrasto e está grávida de 25 semanas vai ter o bebê. A ministra do STF Rosa Weber foi sorteada para ser a relatora da ação que pede a legalização do aborto para gestações de até 12 semanas. Espero que temas assim motivem você a discutir, brigar e se posicionar. Só assim mostraremos que ainda estamos vivos.
No trecho “Que bom, era o que eu queria, que você se indignasse.” A expressão destacada é um
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Q1323497 Português
Tocando em frente
Almir Sater

Ando devagar
Porque já tive pressa
E levo esse sorriso
Porque já chorei demais

Hoje me sinto mais forte
Mais feliz, quem sabe
Só levo a certeza
De que muito pouco sei
Ou nada sei
[...]
Penso que cumprir a vida
Seja simplesmente
Compreender a marcha
E ir tocando em frente
[...]
Qual é a função da linguagem que predomina nesse texto?
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Q1323498 Português
Tocando em frente
Almir Sater

Ando devagar
Porque já tive pressa
E levo esse sorriso
Porque já chorei demais

Hoje me sinto mais forte
Mais feliz, quem sabe
Só levo a certeza
De que muito pouco sei
Ou nada sei
[...]
Penso que cumprir a vida
Seja simplesmente
Compreender a marcha
E ir tocando em frente
[...]
Considerando as Figuras de Linguagem, na estrofe, a seguir, qual é a figura predominante?
“Ando devagar Porque já tive pressa E levo esse sorriso Porque já chorei demais” 
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Q1323499 Matemática
Uma esfera metálica de raio r = 4cm foi inserida em um recipiente com formato de um cilindro circular reto com raio da base R = 6cm e altura h = 7cm. Sabendo que, inicialmente, o cilindro estava completamente cheio de água, o volume de água restante dentro do cilindro após a inserção da esfera é igual à:
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Q1323500 Matemática
Se para imprimir 80.000 cópias 5 impressoras gastam 56 minutos, quanto tempo 7 impressoras, iguais a primeira gastarão para imprimir 360.000 cópias?
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Q1323501 Matemática
Observando a reprodução de uma espécie de bactéria, um cientista verificou que a cada hora uma bactéria se dividia em duas. Sabendo que um indivíduo foi infectado, inicialmente, por uma única dessa bactéria, decorrido 10hs após a infecção, quantas bactérias serão encontradas no corpo do indivíduo?
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Q1323502 Matemática
O Gráfico a seguir representa a área de vegetação remanescente (em mil km2 ) de mata atlântica desde 1962 até o ano de 2001. 
Imagem associada para resolução da questão Pesquisa, 91. São Paulo : fapesp, set. 2003. p.48
Examinando as informações do gráfico (em mil km2 ), pode-se afirmar que a diferença em km2 da área de vegetação natural remanescente no intervalo 1962- 1963 e 2000-2001 foram de:
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Q1323503 Matemática
O proprietário de um automóvel bicombustível (flex) observou que o seu veículo percorre 10km/l quando abastecido apenas com gasolina e 8km/l quando abastecido apenas com etanol, supondo que o preço da gasolina é de R$ 4,40 e o preço do etanol é de R$ 2,70. Nessas condições, se o proprietário percorrer com o seu veículo, uma distância de 100km apenas com gasolina, e logo após, percorrer a mesma distância apenas com etanol, podemos afirmar que:
Alternativas
Q1323504 Matemática
Em um automóvel com sete assentos viajarão seis passageiros e o motorista. De quantos modos distintos os seis passageiros podem ocupar os assentos do veículo?
Alternativas
Q1323505 Matemática
Na figura a seguir o polígono ABCD tem forma de um quadrado e M, N, O e P são, respectivamente, pontos médios dos lados AB, BC, DC e AD.
Imagem associada para resolução da questão
Sabendo que BC = 8cm, podemos afirmar que a área do polígono MNOP é igual à:
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Q1323507 Matemática Financeira
Um comerciante fez um investimento de R$ 400,00 por um período de 2 meses a uma taxa de juro composto de 2% ao mês. Ao final do investimento o valor do juro produzido foi de:
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Q1323508 Matemática
Um eletrodoméstico foi vendido por R$ 625,00 obtendo um lucro de 25% sobre o valor de custo, em seguida o mesmo eletrodoméstico foi revendido por R$ 900,00. Nessas condições podemos afirmar que o percentual de lucro final sobre o valor de custo desse eletrodoméstico foi de:
Alternativas
Respostas
1: C
2: B
3: B
4: A
5: A
6: C
7: C
8: A
9: D
10: A
11: A
12: C
13: A
14: A
15: C
16: C
17: A
18: A
19: B
20: D