Questões de Concurso Público Prefeitura de Edéia - GO 2020 para Professor - Educação Física

Foram encontradas 40 questões

Q1319935 Português
Desigualdade inaceitável
Carlos José Marques
    Não é apenas um problema econômico. Mas social e político, por que não? Como o Brasil pôde cair tão baixo no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), ocupando a vergonhosa septuagésima nona colocação e, o que é pior, com índice de desigualdade semelhante ao do Catar, onde existem os marajás e grandes magnatas do petróleo. O Brasil se mostra como uma aberração inexplicável. Detém a assombrosa condição de segunda maior concentração de renda do mundo.
     O lugar onde esbanjamento contrasta com miséria a cada rua, lado a lado.
O que é isso? Com 1% da população detendo mais de 50% do PIB não há mesmo como enxergar justiça por aqui. A predominante parcela do povo vive com menos de um salário mínimo ao mês. Deveriam todos os patriotas, nacionalistas, homens da produção e da riqueza, os detentores do poder se incomodar com isso. Não é aceitável.
     Não dá para conceber. As desigualdades, lamentavelmente, se acirraram nos últimos tempos com diferenças gritantes também no campo da saúde, da ciência e tecnologia, do acesso a serviços básicos de transporte, saneamento etc. Em um país onde 13,5 milhões de famílias (que multiplicadas por cinco membros dariam quase 70 milhões de pessoas) dependem do Bolsa Família e quatro milhões de jovens não conseguem trabalho, mesmo formados em universidades, não há como se ter um IDH decente. Em um par de décadas, o Brasil avançou um milésimo no índice mundial da ONU que avalia a saúde, educação e renda dos povos. Vizinhos como Argentina e Uruguai figuram em melhores posições. Bem como o Sri Lanka. A classificação brasileira é típica de nação terceiro-mundista, subnutrida e controlada por uma patota da Casa Grande sem qualquer concessão aos subjugados. Não se pensa nisso.
     A preocupação com o próximo e a solidariedade não se firmam como pilares fundamentais do desenvolvimento. A estagnação nos indicadores educacionais é desanimadora. A expectativa de tempo de permanência na escola, por exemplo, está no mesmo patamar de 15,4 anos desde 2016 e a média efetiva de anos de estudos segue em 7,8 anos, igual condição verificada em 2017. Qual país do mundo progride, cresce e se desenvolve sem educação? Nenhum. No IDH ajustado pela desigualdade, o Brasil caiu 23 posições. Os alarmantes índices deveriam acender um sinal vermelho e despertar a reação das autoridades. Difícil acreditar que isso vá acontecer.
     As necessidades básicas de muitas pessoas continuam não sendo atendidas e é possível prever que assim as futuras gerações deverão viver um abismo ainda maior de desigualdade por aqui. Duro e triste cenário que só mudará por meio da indignação de todos.
(Matéria da revista Isto É/Dinheiro de 13/12/2019)
Quanto ao gênero do discurso, esse texto é um/uma
Alternativas
Q1319936 Português
Desigualdade inaceitável
Carlos José Marques
    Não é apenas um problema econômico. Mas social e político, por que não? Como o Brasil pôde cair tão baixo no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), ocupando a vergonhosa septuagésima nona colocação e, o que é pior, com índice de desigualdade semelhante ao do Catar, onde existem os marajás e grandes magnatas do petróleo. O Brasil se mostra como uma aberração inexplicável. Detém a assombrosa condição de segunda maior concentração de renda do mundo.
     O lugar onde esbanjamento contrasta com miséria a cada rua, lado a lado.
O que é isso? Com 1% da população detendo mais de 50% do PIB não há mesmo como enxergar justiça por aqui. A predominante parcela do povo vive com menos de um salário mínimo ao mês. Deveriam todos os patriotas, nacionalistas, homens da produção e da riqueza, os detentores do poder se incomodar com isso. Não é aceitável.
     Não dá para conceber. As desigualdades, lamentavelmente, se acirraram nos últimos tempos com diferenças gritantes também no campo da saúde, da ciência e tecnologia, do acesso a serviços básicos de transporte, saneamento etc. Em um país onde 13,5 milhões de famílias (que multiplicadas por cinco membros dariam quase 70 milhões de pessoas) dependem do Bolsa Família e quatro milhões de jovens não conseguem trabalho, mesmo formados em universidades, não há como se ter um IDH decente. Em um par de décadas, o Brasil avançou um milésimo no índice mundial da ONU que avalia a saúde, educação e renda dos povos. Vizinhos como Argentina e Uruguai figuram em melhores posições. Bem como o Sri Lanka. A classificação brasileira é típica de nação terceiro-mundista, subnutrida e controlada por uma patota da Casa Grande sem qualquer concessão aos subjugados. Não se pensa nisso.
     A preocupação com o próximo e a solidariedade não se firmam como pilares fundamentais do desenvolvimento. A estagnação nos indicadores educacionais é desanimadora. A expectativa de tempo de permanência na escola, por exemplo, está no mesmo patamar de 15,4 anos desde 2016 e a média efetiva de anos de estudos segue em 7,8 anos, igual condição verificada em 2017. Qual país do mundo progride, cresce e se desenvolve sem educação? Nenhum. No IDH ajustado pela desigualdade, o Brasil caiu 23 posições. Os alarmantes índices deveriam acender um sinal vermelho e despertar a reação das autoridades. Difícil acreditar que isso vá acontecer.
     As necessidades básicas de muitas pessoas continuam não sendo atendidas e é possível prever que assim as futuras gerações deverão viver um abismo ainda maior de desigualdade por aqui. Duro e triste cenário que só mudará por meio da indignação de todos.
(Matéria da revista Isto É/Dinheiro de 13/12/2019)
Esse texto tem a principal finalidade de
Alternativas
Q1319937 Português
Desigualdade inaceitável
Carlos José Marques
    Não é apenas um problema econômico. Mas social e político, por que não? Como o Brasil pôde cair tão baixo no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), ocupando a vergonhosa septuagésima nona colocação e, o que é pior, com índice de desigualdade semelhante ao do Catar, onde existem os marajás e grandes magnatas do petróleo. O Brasil se mostra como uma aberração inexplicável. Detém a assombrosa condição de segunda maior concentração de renda do mundo.
     O lugar onde esbanjamento contrasta com miséria a cada rua, lado a lado.
O que é isso? Com 1% da população detendo mais de 50% do PIB não há mesmo como enxergar justiça por aqui. A predominante parcela do povo vive com menos de um salário mínimo ao mês. Deveriam todos os patriotas, nacionalistas, homens da produção e da riqueza, os detentores do poder se incomodar com isso. Não é aceitável.
     Não dá para conceber. As desigualdades, lamentavelmente, se acirraram nos últimos tempos com diferenças gritantes também no campo da saúde, da ciência e tecnologia, do acesso a serviços básicos de transporte, saneamento etc. Em um país onde 13,5 milhões de famílias (que multiplicadas por cinco membros dariam quase 70 milhões de pessoas) dependem do Bolsa Família e quatro milhões de jovens não conseguem trabalho, mesmo formados em universidades, não há como se ter um IDH decente. Em um par de décadas, o Brasil avançou um milésimo no índice mundial da ONU que avalia a saúde, educação e renda dos povos. Vizinhos como Argentina e Uruguai figuram em melhores posições. Bem como o Sri Lanka. A classificação brasileira é típica de nação terceiro-mundista, subnutrida e controlada por uma patota da Casa Grande sem qualquer concessão aos subjugados. Não se pensa nisso.
     A preocupação com o próximo e a solidariedade não se firmam como pilares fundamentais do desenvolvimento. A estagnação nos indicadores educacionais é desanimadora. A expectativa de tempo de permanência na escola, por exemplo, está no mesmo patamar de 15,4 anos desde 2016 e a média efetiva de anos de estudos segue em 7,8 anos, igual condição verificada em 2017. Qual país do mundo progride, cresce e se desenvolve sem educação? Nenhum. No IDH ajustado pela desigualdade, o Brasil caiu 23 posições. Os alarmantes índices deveriam acender um sinal vermelho e despertar a reação das autoridades. Difícil acreditar que isso vá acontecer.
     As necessidades básicas de muitas pessoas continuam não sendo atendidas e é possível prever que assim as futuras gerações deverão viver um abismo ainda maior de desigualdade por aqui. Duro e triste cenário que só mudará por meio da indignação de todos.
(Matéria da revista Isto É/Dinheiro de 13/12/2019)
Nesse texto, os fragmentos: “Com 1% da população detendo mais de 50% do PIB não há mesmo como enxergar justiça por aqui.” / “Em um par de décadas, o Brasil avançou um milésimo no índice mundial da ONU que avalia a saúde, educação e renda dos povos.” Conforme a tipologia textual são:
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Q1319938 Português

ORA DIREIS OUVIR ESTRELAS

Olavo Bilac


"Ora (direis) ouvir estrelas! Certo

Perdeste o senso! ”E eu vos direi, no entanto,

Que, para ouvi-las, muita vez desperto

E abro as janelas, pálido de espanto...


E conversamos toda a noite, enquanto

A Via-Láctea, como um pálio aberto,

Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto

Inda as procuro pelo céu deserto.

Direis agora: "Tresloucado amigo!

Que conversas com elas? Que sentido

Tem o que dizem, quando estão contigo?"


E eu vos direi: "Amai para entendê-las!

Pois só quem ama pode ter ouvido

Capaz de ouvir e de entender estrelas."

(Ora direis ouvir estrelas: Coleção de Sonetos, Via Láctea. Soneto XIII. Olavo Bilac, 1888)

Considerando que o texto tem uma linguagem literária, depreende-se que o
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Q1319939 Português

ORA DIREIS OUVIR ESTRELAS

Olavo Bilac


"Ora (direis) ouvir estrelas! Certo

Perdeste o senso! ”E eu vos direi, no entanto,

Que, para ouvi-las, muita vez desperto

E abro as janelas, pálido de espanto...


E conversamos toda a noite, enquanto

A Via-Láctea, como um pálio aberto,

Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto

Inda as procuro pelo céu deserto.

Direis agora: "Tresloucado amigo!

Que conversas com elas? Que sentido

Tem o que dizem, quando estão contigo?"


E eu vos direi: "Amai para entendê-las!

Pois só quem ama pode ter ouvido

Capaz de ouvir e de entender estrelas."

(Ora direis ouvir estrelas: Coleção de Sonetos, Via Láctea. Soneto XIII. Olavo Bilac, 1888)

Considerando os aspectos de pontuação, no meio do texto foram inseridas “aspas” para
Alternativas
Q1319940 Português

ORA DIREIS OUVIR ESTRELAS

Olavo Bilac


"Ora (direis) ouvir estrelas! Certo

Perdeste o senso! ”E eu vos direi, no entanto,

Que, para ouvi-las, muita vez desperto

E abro as janelas, pálido de espanto...


E conversamos toda a noite, enquanto

A Via-Láctea, como um pálio aberto,

Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto

Inda as procuro pelo céu deserto.

Direis agora: "Tresloucado amigo!

Que conversas com elas? Que sentido

Tem o que dizem, quando estão contigo?"


E eu vos direi: "Amai para entendê-las!

Pois só quem ama pode ter ouvido

Capaz de ouvir e de entender estrelas."

(Ora direis ouvir estrelas: Coleção de Sonetos, Via Láctea. Soneto XIII. Olavo Bilac, 1888)

Marque a alternativa que apresenta a melhor explicação para a função de linguagem predominante no poema.
Alternativas
Q1319941 Português
Conforme o sentido contextual das palavras, preencha os espaços vazios e marque a alternativa correta.
Alternativas
Q1319942 Português
Em conformidade com as regras de concordância, marque a alternativa em que a forma verbal está incorreta.
Alternativas
Q1319943 Português
Considerando o contexto, preencha os espaços e marque a alternativa correta. “As professoras ___________ criaram os formulários que enviaram _________ às diretorias, como instrumentos _______ para os objetivos determinados.
Alternativas
Q1319944 Português
Na frase: Os estudantes da segunda série foram visitar o museu da Língua Portuguesa. Eles foram acompanhados pelos coordenadores da escola. Considerando os fragmentos destacados, tem-se uma
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Q1319945 Matemática
Um tanque com formato de paralelepípedo retangular e volume igual a 512.000 litros, possui a seguinte propriedade: o comprimento do retângulo da face que forma o fundo do tanque é igual ao dobro da largura desse retângulo. Sabendo que a altura do tanque é igual a 4m, nessas condições podemos afirmar que as dimensões da base desse tanque são iguais à:
Alternativas
Q1319946 Matemática
Sobre a função F(x) = - 2x2 + 6x -10 podemos considerar como verdadeiras as seguintes afirmações:
Alternativas
Q1319947 Matemática
Em uma escola com 630 alunos, 435 deles estudam Matemática, 319 deles estudam Física e 187 deles estudam as duas matérias (Matemática e Física). Com base no exposto a probabilidade de um aluno escolhido ao acaso não estudar nenhuma das matérias (Matemática e Física) é igual à:
Alternativas
Q1319948 Matemática
Em 10 horas, 30 caminhões transportam 150 m3 de areia. Em 5 horas, quantos caminhões (com mesma capacidade dos primeiros 20 caminhões) são necessários para transportar 125 m3 de areias?
Alternativas
Q1319949 Matemática
A cantina de uma escola selecionou 50 alunos ao acaso, e verificou o número de vezes por semana que eles compraram lanche. Observe a distribuição de frequência absoluta:
Imagem associada para resolução da questão
Com base na coleta de dados podemos afirmar que a frequência relativa ao valor “2” (comprou lanche 2 vezes na semana) é igual à:

Alternativas
Q1319950 Educação Física
As abordagens metodológicas da Educação Física conhecidas como crítico superadora e crítico emancipatória foram introduzidas como objetos de estudos e pesquisas desta disciplina em qual década?
Alternativas
Q1319951 Educação Física
Sobre o sistema cardiovascular, considerando de forma sucinta suas principais funções, é correto afirmar que possui cinco diferentes categorias, a saber:
Alternativas
Q1319952 Educação Física
As ações musculares dependem do grau de estimulação e da força desenvolvida pelo músculo diante da resistência externa a ele imposta. Com relação aos estímulos externos, ou mesmo em ações isoladas que não requerem movimentos durante o exercício, as ações musculares podem ser divididas em três tipos:
Alternativas
Q1319953 Educação Física
A contração e o relaxamento muscular dependem do somatório dos impulsos nervosos recebidos pelas unidades motoras, com origem no estímulo externo. Desse modo, é correto afirmar que: I. Quanto maior for o impulso nervoso produzido por esses estímulos, maior será a quantidade de unidades motoras solicitadas para a contração muscular, de acordo com o tipo de fibras. II. Se todas as unidades motoras de um músculo são ativadas, a força máxima produzida por esse músculo corresponde à soma de unidades motoras múltiplas, podendo apresentar ganhos de força sem a presença de modificações na área de secção transversa da musculatura, como, por exemplo, a hipertrofia do músculo e o aumento do seu tamanho. III. O recrutamento das unidades motoras não depende do exercício que está sendo executado, pois todas as unidades motoras são solicitadas ao mesmo tempo. IV. Geralmente, o recrutamento das unidades motoras é determinado pelo tamanho do seu motoneurônio. Indique a alternativa CORRETA
Alternativas
Q1319954 Educação Física
Na dinâmica curricular, a perspectiva da Educação Física escolar que tem como objeto de estudo o desenvolvimento da aptidão física do homem baseia-se nos seguintes princípios: I. Fundamentos sociológicos, filosóficos, antropológicos, psicológicos e, enfaticamente, nos biológicos para educar o homem forte, ágil, apto, empreendedor, que disputa uma situação social privilegiada na sociedade competitiva de livre concorrência. II. Procura, através da educação, adaptar o homem à sociedade, alienando-o da sua condição de sujeito histórico, capaz de interferir na transformação da mesma. III. Recorre à filosofia liberal para a formação do caráter do indivíduo, valorizando a obediência, o respeito às normas e à hierarquia. IV. Apoia-se na pedagogia tradicional influenciada pela tendência biologicista para adestrá-lo. Essas concepções e fundamentos informam um dado tratamento do conhecimento. Indique a alternativa CORRETA.
Alternativas
Respostas
1: C
2: C
3: B
4: A
5: B
6: A
7: B
8: D
9: D
10: C
11: C
12: A
13: A
14: C
15: B
16: D
17: B
18: C
19: A
20: D