Concepção científica que “orienta a objetivação de
agroecossistemas produtivos de alimentos saudáveis,
potencializadores da biodiversidade ecológica e da
diversidade sociocultural; que tem como base a práxis
camponesa, dos povos originários e tradicionais [...],
reconectando saberes tradicionais e conhecimentos
científicos. Afirma-se na luta política, dos territórios até o âmbito nacional e internacional, em aliança com os
trabalhadores da cidade, na busca por superar as
contradições impostas pela estrutura capitalista,
patriarcal e racista; por rearticular o metabolismo
socioecológico entre campo e cidade; e pela apreensão
consciente da dimensão ecológica da vida como uma
dimensão fundamental da emancipação humana. Insere-se, assim, na busca por construir uma sociedade de
produtores livremente associados com a sustentação de
toda a vida, em que os seres humanos possam realizar-se enquanto autoprodutores e criativos, e reconhecer-se
como partícipes da teia da vida” (DIAS et. al., 2021, p.
70).
A definição expressa no excerto acima engendra a
categoria conceitual: