No Brasil, a saúde da mulher foi incorporada às
políticas nacionais de saúde nas primeiras décadas do
século XX, sendo limitada, nesse período, às demandas
relativas à gravidez e ao parto. Os programas materno-infantis, elaborados nas décadas de 30, 50 e 70,
traduziam uma visão restrita sobre a mulher, baseada
em sua especificidade biológica e no seu papel social de
mãe e doméstica, responsável pela criação, pela
educação e pelo cuidado com a saúde dos filhos e
demais familiares. Há análises que demonstram que
esses programas preconizavam as ações materno-infantis como estratégia de: