Questões de Concurso Público Prefeitura de Goiânia - GO 2016 para PE II/Arte - Música - Educação Musical
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O trecho a seguir corresponde à melodia principal do prelúdio coral Wachet auf, ruft uns die Stimme, de Johann Sebastian Bach, BWV 645.
Nesse trecho,
Um professor de música de uma escola pública planeja incluir atividades de canto coral em suas aulas para o 5º ano, com o objetivo de propiciar aos estudantes o desenvolvimento de competências musicais por meio da voz. Para isso, ele pretende realizar arranjos de canções folclóricas brasileiras. Os trechos musicais 1, 2 e 3 foram analisados pelo professor com o objetivo de serem incluídos no repertório do grupo. Analise-os.
1)
2)
3)
Nesses trechos,
Analise os trechos melódicos abaixo.
1)
2)
3)
4)
Nesses trechos,
O trecho abaixo corresponde ao K. 2, uma das primeiras peças de W. A. Mozart. Utilize-o para responder as questões 44 e 45.
Qual é a forma da peça?
O trecho abaixo corresponde ao K. 2, uma das primeiras peças de W. A. Mozart. Utilize-o para responder as questões 44 e 45.
As cadências assinaladas pelos retângulos 1 e 2 podem ser classificadas, respectivamente, como:
Analise os trechos 1 e 2, apresentados a seguir.
1)
2)
A escala utilizada no trecho 1 e no trecho 2 é, respectivamente:
Analise os trechos 1 e 2, apresentados a seguir.
1)
2)
Quanto à textura, à tonalidade e ao período de cada um, os trechos musicais classificam-se como:
Analise os quatro primeiros compassos da Sonata Patética, op. 13, nº 8 de Ludwig van Beethoven.
Na partitura, os acordes numerados têm as seguintes funções:
Observe o trecho do Coral nº 6, de J. S. Bach.
Nesse trecho,
Analise o trecho a seguir da Bagatela nº 9, op. 119, de Ludwig van Beethoven.
Nesse trecho,
Ao se referir à música colonial, Kiefer questiona a contribuição irrelevante da tradição dos mulatos nesse período, conforme se pode observar: “por que não se nota em suas obras [dos compositores coloniais] a presença da terra? Por que não transparece uma influência, por discreta que fosse, dos ritmos africanos? Já que grande parte dos músicos eram mulatos, não seria o caso de se esperar uma contribuição maior de sua herança musical?” (KIEFER, Bruno. História da música brasileira, dos primórdios ao início do séc. XX. Porto Alegre: Movimento, 1977).
A herança africana não aparece nas músicas coloniais brasileiras porque:
Claude Debussy (1862-1918), já na esteira dos novos rumos que a música de Wagner apontou, ao abandonar a tirania da nota sensível, aproxima-se do universo dos modos eclesiásticos da Idade Média e daqueles do extremo Oriente, como os da música javanesa, por exemplo. Segundo Barraud, ao criar a escala hexafônica, Debussy reduziu “o sistema tonal a mi - galhas”. (BARRAUD, Henry. Para compreender as músicas de hoje. São Paulo: Perspectiva, 1975).
Na perspectiva de Barraud, por que Debussy reduziu o sistema tonal a migalhas?
O concerto grosso, largamente praticado no período barroco, é:
Neves afirma que a produção do nacionalismo musical brasileiro “se coloca entre o estilo da música de salão do fim do império (ainda fortemente italianizado e feita com preocupação de fácil penetração) e o rapsodismo de antologia, cheio de efeitos, que dará lugar, mais tarde, à formação pouco mais estruturada da suíte, na qual as danças típicas brasileiras substituirão as danças antigas europeias”. (NEVES, José Maria. Música contemporânea brasileira. São Paulo: Ricordi, 1981).
O autor refere-se a que compositores nacionalistas?
A Escola de Mannheim, constituída por um grupo de compositores liderados por Johann Stamitz, que estava a serviço do Eleitor Palatino Carl Theodor (reinou em Mannheim de 1742 a 1778), contribuiu de forma decisiva para o desenvolvimento da orquestra e influenciou importantes compositores clássicos, como W. A. Mozart.
Uma das principais contribuições da Escola de Mannheim é:
Schurmann, referindo-se ao mecenato no século XV, salienta que “os músicos, embora continuassem a atuar socialmente a nível da comunicação acional, se converteram, de porta-vozes de uma ampla comunidade urbana da qual eles próprios faziam parte, em uma espécie de funcionários a serviço de uma classe social que os utilizava a fim de atingir objetivos que lhes eram inteiramente estranhos”. (SCHURMANN, Ernst. F. A música como linguagem. São Paulo: Brasiliense, 1990).
Qual seria o objetivo estranho aos músicos a que se refere Schurmann?
Napolitano, tendo em vista a década de 1960, momento em que surgiu a sigla MPB, logo após a eletrizante e emocionada interpretação de Arrastão, no Festival da TV Excelsior, afirmou que “a presença de Elis Regina no panorama musical se tornará o centro das polêmicas, na medida em que sua leitura de bossa nova remetia ao universo musical anterior ao movimento, desqualificado […] de subdesenvolvimento musical”. (NAPOLITANO, Marcos. Seguindo a canção: engajamento político e indústria cultural na trajetória da música popular brasileira. São Paulo: Annablume FAPESP, 2001).
Fazem parte desse universo musical considerado como desqualificado e subdensenvolvido:
O intelectual e poeta modernista Mário de Andrade, em seu grande empreendimento a favor da música brasileira, defendeu que a música nacional deveria passar por três fases distintas. Essas três fases são, pela ordem:
Rosa entende que “Nazareth promove uma ressignificação do maxixe ao chamá-lo de tango brasileiro, dando-lhe uma nova posição social, um novo status, o que possibilitou que sua música fosse tocada nos ambientes refinados que fechavam as portas à pobre dança da Cidade Nova. [...] Sua extrema argúcia permitiu tornar o que era indesejado e motivo de vergonha em objeto de desejo e orgulho”. (ROSA, Robervaldo Linhares. Como é bom poder tocar um instrumento: pioneiros na cena urbana brasileira. Goiânia: Cânone Editorial, 2014).
A ressignificação a que o autor se refere está fundamentada no pressuposto de que:
É notória a divisão da obra de Ludwig Van Beethoven em três fases. As composições dispostas em ordem cronológica, correspondendo, respectivamente, à primeira, à segunda e à terceira fases são: