Questões de Concurso Público Prefeitura de Rio Branco - AC 2024 para Farmacêutico Clínico

Foram encontradas 60 questões

Q2605690 Farmácia
Dados da literatura apontam que apenas metade dos pacientes que deixam o consultório do médico com uma prescrição toma o fármaco conforme indicado. A contribuição do farmacêutico é muito importante para alterar este quadro. Nesse sentido, por exemplo, o farmacêutico deve perguntar ao paciente com que frequência ele esquece de tomar seus medicamentos. O profissional pode observar que o paciente não solicita reposição ou que a prescrição é reposta muito precocemente. Ele também pode perguntar ao paciente: “Quando foi a última vez que você tomou seu remédio?”. Ao revisar as orientações da prescrição com o paciente, o farmacêutico pode descobrir a interpretação errônea ou os temores do paciente e aliviá-los. Farmacêuticos ou outros profissionais de saúde podem recomendar doses menos complicadas ou menos frequentes ou substituir fármacos seguros, eficazes, mas menos caros. O farmacêutico pode verificar também que o paciente utiliza vários medicamentos e/ou medicamentos que devem ser tomados várias vezes ao dia. Além disso, ainda pode haver negação da doença, pouca capacidade cognitiva. A comunicação, as orientações e os esclarecimentos do farmacêutico, em relação aos fatores mencionados, podem contribuir para ampliar o grau em que o paciente segue o esquema terapêutico, ou seja, melhorar
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Q2605691 Farmácia
Diversos fármacos, entre eles o ambroxol, acetilcisteína, clobutinol, guaifenesina são classificados como de venda livre para o tratamento da tosse e podem ser prescritos pelo farmacêutico para os casos que não exigem encaminhamento ou avaliação médica. O farmacêutico deve orientar o paciente com relação ao uso correto do medicamento e os resultados terapêuticos devem ser monitorados; caso os sintomas persistam, deve haver o encaminhamento ao médico. O medicamento que diminui a viscosidade da secreção pulmonar e facilita a sua remoção pela tosse e que tem sua ação mucolítica decorrente dos grupos sulfidrilas (-SH) livres que atuam na mucoproteína quebrando as ligações dissulfeto diminuindo a viscosidade do muco é
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Q2605692 Farmácia
Estudos têm demonstrado que a utilização local de anti-inflamatórios não esteroidais (AINES) como forma terapêutica no alívio de afecções inflamatórias e dolorosas apresenta inúmeras vantagens em relação ao uso sistêmico, principalmente evitando as reações gastrointestinais. A administração tópica tem como objetivo a penetração do princípio ativo nos tecidos, tais como músculo e articulações, abaixo do sítio de aplicação. Essa via de administração pode ser considerada uma alternativa terapêutica para indivíduos impossibilitados de fazer uso oral de AINES. O AINE derivado do ácido fenilacético que apresenta propriedades analgésica, anti-inflamatória e larga utilização em formulações para uso tópico é
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Q2605693 Farmácia
Infelizmente é relativamente comum a ocorrência de uma cascata de prescrição quando o efeito adverso de determinado fármaco é interpretado de maneira equivocada como um sintoma ou sinal de um novo distúrbio e se prescreve um novo fármaco para seu tratamento. O pior é que o novo e desnecessário fármaco pode causar efeitos adversos adicionais, que podem ainda ser novamente interpretados de maneira equivocada como outro distúrbio e tratado desnecessariamente, e assim por diante. Por exemplo, pode ser encontrada prescrição de diurético em paciente hipertenso com edema periférico causado pelo uso do vasodilatador hipotensor nifedipino. Entretanto, a terapia diurética pode causar hipopotassemia exigindo suplementação de potássio. Nesse caso específico, uma estratégia melhor seria reduzir a dose ou interromper o uso do bloqueador do canal de cálcio em favor de outros fármacos anti-hipertensivos, como inibidores da enzima de conversão da angiotensina ou bloqueadores do receptor da angiotensina. Um diurético que tem a capacidade de jogar água e sal para fora, além do potássio, também acarretando hipopotassemia e diminuição da força muscular é
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Q2605694 Farmácia
Tem sido observado indício de uso indiscriminado, abusivo e não prescrito de medicamentos indicados para o tratamento de Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), por pessoas saudáveis e, particularmente, por acadêmicos. A busca incansável pelo êxito em um mercado de trabalho cada vez mais competitivo, a autoexigência por elevada produtividade, a frenética rotina de provas, o vasto conteúdo e, muitas vezes, a privação de sono e de lazer têm levado às pessoas ao consumo deste tipo de medicamento. Só no Rio de Janeiro, o consumo cresceu 775% entre os anos de 2003 e 2012. Eles podem atuar inibindo a recaptação de dopamina e noradrenalina, e, assim, aumentando a capacidade de concentração ou agindo por meio do bloqueio dos receptores de adenosina no encéfalo e na medula espinhal, de forma a aumentar a atividade do Sistema Nervoso Central (SNC). O uso em pessoas saudáveis que não têm TDAH não acarreta significativa melhora cognitiva, provocando, entretanto, episódios de cefaleia, dores abdominais e irritabilidade até o surgimento de problemas cardiovasculares e de surtos psicóticos. Sem o atendimento próximo e continuado de um médico especialista, medicamentos psicoestimulantes podem prejudicar o desempenho acadêmico de seus usuários, efeito oposto àquele previamente imaginado. Além da Ritalina, também é um fármaco da classe dos psicoestimulantes o
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Respostas
56: A
57: B
58: C
59: D
60: B