Questões de Concurso Público Prefeitura de Rio Quente - GO 2024 para Agente Comunitário de Saúde
Foram encontradas 10 questões
Leia o Texto 1 para responder à questão.
Texto 1
Chega de saudade
Tom Jobim
Vai, minha tristeza
E diz a ela que sem ela não pode ser
Diz-lhe, numa prece, que ela regresse
Porque eu não posso mais sofrer
Chega de saudade
A realidade é que sem ela não há paz
Não há beleza, é só tristeza e a melancolia
Que não sai de mim, não sai de mim, não sai
Disponível em: <https://www.letras.mus.br/tom-jobim/49028/>
Leia o Texto 1 para responder à questão.
Texto 1
Chega de saudade
Tom Jobim
Vai, minha tristeza
E diz a ela que sem ela não pode ser
Diz-lhe, numa prece, que ela regresse
Porque eu não posso mais sofrer
Chega de saudade
A realidade é que sem ela não há paz
Não há beleza, é só tristeza e a melancolia
Que não sai de mim, não sai de mim, não sai
Disponível em: <https://www.letras.mus.br/tom-jobim/49028/>
Leia o Texto 1 para responder à questão.
Texto 1
Chega de saudade
Tom Jobim
Vai, minha tristeza
E diz a ela que sem ela não pode ser
Diz-lhe, numa prece, que ela regresse
Porque eu não posso mais sofrer
Chega de saudade
A realidade é que sem ela não há paz
Não há beleza, é só tristeza e a melancolia
Que não sai de mim, não sai de mim, não sai
Disponível em: <https://www.letras.mus.br/tom-jobim/49028/>
Leia o Texto 2 para responder à questão.
Texto 2
Parônima — diz-se da palavra que tem pronúncia e/ou grafia semelhante à de outra palavra, mas tem significado diferente.
Disponível em: <https://aulete.com.br/par%C3%B4nimo>
Leia o Texto 2 para responder à questão.
Texto 2
Parônima — diz-se da palavra que tem pronúncia e/ou grafia semelhante à de outra palavra, mas tem significado diferente.
Disponível em: <https://aulete.com.br/par%C3%B4nimo>
Leia o Texto 2 para responder à questão.
Texto 2
Parônima — diz-se da palavra que tem pronúncia e/ou grafia semelhante à de outra palavra, mas tem significado diferente.
Disponível em: <https://aulete.com.br/par%C3%B4nimo>
Leia o Texto 3 para responder à questão.
Texto 3
Se as palavras tivessem sempre um sentido óbvio e único, não haveria literatura, não haveria mal-entendido e controvérsia. Se as palavras tivessem sempre o mesmo sentido e se indicassem diretamente as coisas nomeadas, como seria possível a mentira? É por isso que o poeta Fernando Pessoa, em versos famosos, escreveu:
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor,
A dor que deveras sente.
O poeta é um “finge-dor”, e seu fingimento — isto é, sua criação artística — é tão profundo e tão constitutivo de seu ser de porta, que ele finge — isto é, transforma em poema, em obra de arte — a dor que deveras ou de verdade sente.
CHAUI, M. Convite à Filosofia. 12. ed. São Paulo: Ática, 1999, p. 96-97.
Leia o Texto 3 para responder à questão.
Texto 3
Se as palavras tivessem sempre um sentido óbvio e único, não haveria literatura, não haveria mal-entendido e controvérsia. Se as palavras tivessem sempre o mesmo sentido e se indicassem diretamente as coisas nomeadas, como seria possível a mentira? É por isso que o poeta Fernando Pessoa, em versos famosos, escreveu:
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor,
A dor que deveras sente.
O poeta é um “finge-dor”, e seu fingimento — isto é, sua criação artística — é tão profundo e tão constitutivo de seu ser de porta, que ele finge — isto é, transforma em poema, em obra de arte — a dor que deveras ou de verdade sente.
CHAUI, M. Convite à Filosofia. 12. ed. São Paulo: Ática, 1999, p. 96-97.
Leia o Texto 3 para responder à questão.
Texto 3
Se as palavras tivessem sempre um sentido óbvio e único, não haveria literatura, não haveria mal-entendido e controvérsia. Se as palavras tivessem sempre o mesmo sentido e se indicassem diretamente as coisas nomeadas, como seria possível a mentira? É por isso que o poeta Fernando Pessoa, em versos famosos, escreveu:
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor,
A dor que deveras sente.
O poeta é um “finge-dor”, e seu fingimento — isto é, sua criação artística — é tão profundo e tão constitutivo de seu ser de porta, que ele finge — isto é, transforma em poema, em obra de arte — a dor que deveras ou de verdade sente.
CHAUI, M. Convite à Filosofia. 12. ed. São Paulo: Ática, 1999, p. 96-97.
Leia o texto a seguir.
O sonho
Clarice Lispector
Foi um sonho tão forte que acreditei nele por minutos como uma realidade. Sonhei que aquele dia era Ano-Novo. E quando abri os olhos cheguei a dizer: Feliz Ano-Novo! Não entendo de sonhos. Mas este me parece um profundo desejo de mudança de vida. Não precisa ser feliz sequer. Basta ano novo. E é tão difícil mudar. Às vezes escorre sangue.
Disponível em: <https://claricelispectorumjeitodiferentedeser.blogspot.com/2015/02/umsonho.html>. Acesso em: 05 abr. 2024.